995 resultados para Carga proviral do HTLV
Resumo:
Os vírus linfotrópicos de células T humanas, quando integrados ao genoma da célula hospedeira, provírus, têm como marcador de replicação seu DNA proviral. A carga proviral parece ser um importante fator no desenvolvimento de patologias associadas a estes retrovírus. Neste estudo foi desenvolvida uma metodologia para quantificação absoluta da carga proviral dos HTLV-1 e HTLV-2 através da PCR em tempo real. Cinqüenta e três amostras de doadores de sangue com teste de ELISA reagente foram submetidas à metodologia, que utilizou o sistema TaqMan® para três seqüências alvo: HTLV-1, HTLV-2 e albumina. A quantificação proviral absoluta foi determinada através da proporção relativa entre o genoma do HTLV e o genoma da célula hospedeira, levando em consideração o número de leucócitos. O método apresentado é sensível (215 cópias/mL), prático e simples para quantificação proviral, além de eficiente e adequado para confirmação e discriminação da infecção pelos tipos virais.
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Os vírus linfotrópicos de células T humanas, quando integrados ao genoma da célula hospedeira, provírus, têm como marcador de replicação seu DNA proviral. A carga proviral parece ser um importante fator no desenvolvimento de patologias associadas a estes retrovírus. Neste estudo foi desenvolvida uma metodologia para quantificação absoluta da carga proviral dos HTLV-1 e HTLV-2 através da PCR em tempo real. Cinqüenta e três amostras de doadores de sangue com teste de ELISA reagente foram submetidas à metodologia, que utilizou o sistema TaqMan® para três seqüências alvo: HTLV-1, HTLV-2 e albumina. A quantificação proviral absoluta foi determinada através da proporção relativa entre o genoma do HTLV e o genoma da célula hospedeira, levando em consideração o número de leucócitos. O método apresentado é sensível (215 cópias/mL), prático e simples para quantificação proviral, além de eficiente e adequado para confirmação e discriminação da infecção pelos tipos virais.
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O presente estudo teve como objetivos efetuar a caracterização molecular e imunológica da infecção pelo HTLV em 42 portadores assintomáticos da infecção pelo HTLV; e 19 portadores com sintomas neurológicos associados à infecção (16 com PET/MAH e outros três com neuropatia periférica). Outro grupo de 100 indivíduos soronegativos para HTLV procedentes de Belém-PA também foi analisado. As amostras de sangue foram processadas para realização da sorologia para HTLV, para contagem de linfócitos T CD4+ e T CD8+ (incluindo os soronegativos), para as técnicas de quantificação da carga proviral do HTLV e caracterização dos tipos e subtipos de HTLV circulantes nos infectados. Entre os 42 assintomáticos, foi positiva para o HTLV-1 35 amostras (83.3%), e para o HTLV-2 07 amostras (16.7%) (p < 0.0001). Entre os 19 sintomáticos, foi positiva para o HTLV-1 18 amostras (94.7%), e para o HTLV-2 01 amostra (5.3%) (p = 0.0002), onde as 16 amostras que tiveram diagnóstico de PET/MAH foram positivas HTLV-1. As análises filogenéticas das regiões 5’LTR agruparam 34 amostras (60%) de HTLV-1 no Subgrupo Transcontinental do Subtipo Cosmopolita; e 05 amostras (72.2%) de HTLV-2, no subtipo HTLV-2c. As médias de distribuição dos níveis de linfócitos T CD4+ e T CD8+ foi maior entre os sintomáticos, porém não havendo diferenças significantes quando comparados com os assintomáticos e controles soronegativos. Foi observada uma maior média de carga proviral entre os portadores sintomáticos quando comparados aos assintomáticos (p = 0.0123). Os resultados obtidos confirmam a ocorrência de PET/MAH associada à infecção pelo HTLV-1 na região de Belém-PA. A predominância do subtipo A de HTLV-1 corrobora outros resultados que demonstram a presença deste subtipo como o mais prevalente em áreas urbanas do Brasil, assim como a predominância de HTLV-2c entre as infectadas pelo HTLV-2 confirma a maior frequência deste subtipo na Amazônia brasileira, ressaltando que dentre as amostras de HTLV-2 está a de um paciente sintomático (neuropatia periférica). A maior média de carga proviral entre sintomáticos corrobora resultados de achados que associam esta variável ao desenvolvimento de PET/MAH entre os infectados pelo HTLV. Sendo assim, estes resultados indicam ainda a necessidade do monitoramento da descrição de casos de infecção pelo HTLV com diagnóstico clínicolaboratorial adequado.
Resumo:
INTRODUÇÃO: O vírus linfotrópico para células T humanas (HTLV-1) é o principal agente causador da Paraparesia Espástica Tropical / Mielopatia associada ao HTLV-1 (PET/MAH) e da Leucemia da célula T do Adulto (LTA). A maioria dos indivíduos infectados permanece assintomática, somente 2 a 5% irão desenvolver uma das duas doenças. Fatores da interação HTLV-1/ hospedeiro estão envolvidos no risco de desenvolver doença. A lesão neurológica na PET/MAH parece ser consequência de uma reação inflamatória, desencadeada pelo reconhecimento de células infectadas por linfócitos T citotóxicos, com consequente liberação de citocinas e lesão medular. OBJETIVO: Identificar marcadores genéticos, que possam ajudar no prognóstico e tratamento dos pacientes portadores do HTLV-1. MÉTODOS: Nas amostras de 117 portadores do HTLV-1 assintomáticos e 171 pacientes com acometimento neurológico em acompanhamento na cidade do Rio de Janeiro, foram realizadas as tipificações dos genes do HLA Classe I e II, dos polimorfismos dos genes das citocinas -308TNF-\03B1,-174IL-6, +874IFN-\03B3, códon 10 e 25TGF-\03B21 e -1082 - 819-592IL-10, e a quantificação da carga proviral. Os dados foram organizados em um banco de dados no programa SPSS. As frequências alélicas e genotípicas foram obtidas por contagem direta. O equilíbrio de Hardy-Weinberg foi avaliado para os polimorfismos das citocinas no sitio http://bioinfo.iconcologia.net/ubbweb/SNPStats_web, em relação ao HLA foram utilizadas as ferramentas disponíveis no sítio \201CLos Alamos HIV database tools\201D. As comparações entre os grupos foram realizadas através de tabelas de contingência 2x2 (quiquadrado, exato de Fisher e odds ratios), valores de p\22640,05 foram considerados significantes RESULTADOS E CONCLUSÕES: O alelo A*02 não influencia a condição clínica nem os níveis da carga proviral. Os alelos A*29 e B*44 foram mais frequentes entre os indivíduos assintomáticos e a sua presença influenciou os níveis da carga proviral sugerindo proteção ao desenvolvimento de doença neurológica. O alelo A*68 foi mais frequente entre os pacientes com doença neurológica, porém sua presença não influenciou nos níveis da carga proviral. O alelo C*04 foi mais frequente entre os portadores assintomáticos e não influenciou os níveis de carga proviral, já o alelo DRB1*03 predominou entre os pacientes com doença neurológica e a sua presença entre os indivíduos assintomáticos acarretou níveis mais elevados de carga proviral, sugerindo ser um possível fator de risco para o desenvolvimento de doença neurológica. Na análise do polimorfismo genético das citocinas, o polimorfismo de IL-10, com perfil fenotípico de baixo produtor da citocina foi mais frequente no grupo dos assintomáticos, enquanto que o fenótipo de produtor intermediário predominou entre os sintomáticos. O perfil fenotípico da população estudada foi caracterizado como: baixo produtor da citocina -308TNF-\03B1, intermediário a alto produtor para códon 10 e códon 25 TGF-\03B2, baixo a intermediário produtor para -1082,-819,- 592 IL-10, alto produtor para -174 IL-6 e baixo a intermediário produtor para +874IFN-\03B3
Resumo:
Os vírus linfotrópicos de células T humano do tipo 1 e 2 (HTLV-1 e 2) são retrovírus que causam o Leucemia / Linfoma de células T do adulto (LLTA) e a Paraparesia Espástica Tropical ou Mielopatia associada ao HTLV-1(PET/MAH). Outras manifestações neurológicas também têm sido atribuídas ao vírus, tais como distúrbios sensoriais e reflexos hiperativos. A prevalência da infecção pelo HTLV-1 no Brasil é alta (0,8% a 1,8%); os HTLV 1 e 2 são endêmicos na região Amazônica. A infecção pelo HTLV e suas doenças associadas ainda são pouco conhecidas dos profissionais de saúde. Trata-se de um estudo descritivo transversal, tipo caso-controle com uma amostra de 76 pacientes portadores do HTLV-1/2 assistidos no Núcleo de Medicina Tropical, em Belém-Pará. Foram submetidos a avaliações clínico-funcional (OMDS), neurológica, laboratoriais (contagem de linfócitos T CD4+, quantificação da carga proviral) e exame de imagem de ressonância magnética (RNM). Os pacientes com HTLV-1com avaliação neurológica foram considerados casos (n=19) e os pacientes assintomáticos sem alteração neurológica foram os controles (n=40). O sexo feminino foi mais prevalente (66,1%), a média de idade foi de 50.7 anos. A distribuição média da contagem de linfócitos T CD4+ nos dois grupos esteve dentro da faixa da normalidade, a carga proviral mostrou-se mais elevada no grupo de casos, a pesquisa do anticorpo anti-HTLV-1 no LCR foi positiva em 93,3% dos casos. A avaliação neurológica revelou 16 (84.2%) pacientes com PET/MAH (p<0.0001). Em 73.7% (14) dos casos, a duração da doença ficou entre 4 a 9 anos. A pesquisa da força muscular em flexão e extensão dos joelhos mostrou que 63.2% dos casos apresentavam grau 3 e 68.4% grau 4, respectivamente (p<0.0001). Normorreflexia em MMSS, além de hiperreflexia no patelar e no Aquileu, em 78.9% e 73.7%, respectivamente. Sinal de Babinski bilateral foi visto em 73.7% dos casos e o sinal de Hoffman em 26.3%. Clônus bilateral esteve presente em 13 pacientes. Sensibilidade tátil alterada (31.6%), hipertonia de MMII (63.2%) e sintomas urinários foram observados em 89.5% dos casos. Das 17 RNM realizadas, 13 (76.47) tinham alteração de imagem em medula torácica. Não houve associações entre carga proviral, OMDS, duração da doença e RNM. A maioria dos casos de doença neurológica associada ao HTLV-1 era compatível com PET/MAH; a carga proviral elevada perece ser um marcador de desenvolvimento de doença.
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Background: Using enzyme immunoassays and Western blot (Wb) tests, HTLV serodiagnosis yields indeterminate results in a significant number of cases. Objective: To determine the prevalence of HTLV infection among HTLV-seroindeterminate individuals. Study design: We studied peripheral blood mononuclear cells from 65 anti-HTLV Wb-seroindeterminate individuals by attempting to amplify proviral DNA sequences (tax and pot) to identify HTLV-I and HTLV-2 infections. Results: These 65 specimens exhibited predominantly (43%) anti-HTLV antibodies to gag-coded antigens in the absence of anti-p24 on Wb analysis. Tax proviral sequences were detected in 6 (9.2%) samples. According to restricted fragment polymorphism analysis (RFLP), we identified HTLV-1 proviral DNA in 4 samples. HTLV-2 in one and sequences from both in another. Nested PCR for the pot region was positive in 3 (4.6%) specimens, which were also positive for tax sequences. After hybridization HTLV-1 infection was confirmed in 2 samples (3.1%) and HTLV-2 in another (1.5%). Detection of a single HTLV DNA sequence may be due to infection by defective provirus, but its significance remains undefined. In this cohort, no Wb reactivity pattern was predictive of proviral detection. HTLV-I infection was demonstrated in an individual who had Wb reactivity to gag-coded antigens only. Conclusions: This emphasizes the importance of clinical and laboratory follow-up of HTLV-seroindeterminate individuals from endemic areas. (c) 2009 Elsevier B.V. All rights reserved.
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Human T-cell lymphotropic virus type 1 (HTLV-1) is-an RNA virus responsible for diseases such as HTLV-1-associated myelopathy/tropical spastic paraparesis (HAM/TSP) and adult T-cell leukemia/lymphoma (ATL). Cell-to-cell contact and Tax-induced clonal expansion of infected cells are the main modes of virus replication, making virus detection during the viremic stage difficult. Consequently, the proviral load is the current virologic marker for disease monitoring, but the mechanisms of progression have not been established yet. Thus, this study investigated the presence of virus in plasma from asymptomatic HTLV-1 carriers and from HAM/TSP patients. Real-time PCR was performed on DNA from 150 plasma samples; 12(8%) had detectable DNA amplification, including 6(4%) asymptomatic HTLV-1 carriers and 14(26%) HAM/TSP patients (p < 0.005). Of the 33 samples submitted for nested PCR, six (18%, p = 0.02) were positive for HTLV-1 RNA in the plasma. Additionally, 26 plasma samples were treated with DNAse enzyme to eliminate any DNA contamination before RNA extraction. Two of them (8%) showed amplification for HTLV-1 (p = 0.5). Therefore, this study described for the first time the detection of free HTLV-1 RNA in plasma from HTLV-1-infected subjects, regardless of their clinical status. Thus, HTLV-1 viral replication does occur in plasma, and other transmission pathways for HTLV-1 should be investigated further. (C) 2011 Elsevier B.V. All rights reserved.
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Background: CD4(+)CD25(high) regulatory T (T(Reg)) cells modulate antigen-specific T cell responses, and can suppress anti-viral immunity. In HTLV-1 infection, a selective decrease in the function of T(Reg) cell mediated HTLV-1-tax inhibition of FOXP3 expression has been described. The purpose of this study was to assess the frequency and phenotype of T(Reg) cells in HTLV-1 asymptomatic carriers and in HTLV-1-associated neurological disease (HAM/TSP) patients, and to correlate with measures of T cell activation. Results: We were able to confirm that HTLV-1 drives activation, spontaneous IFN gamma production, and proliferation of CD4+ T cells. We also observed a significantly lower proportion of CTLA-4(+) T(Reg) cells (CD4(+)CD25(high) T cells) in subjects with HAM/TSP patients compared to healthy controls. Ki-67 expression was negatively correlated to the frequency of CTLA-4(+) T(Reg) cells in HAM/TSP only, although Ki-67 expression was inversely correlated with the percentage of CD127(low) T(Reg) cells in healthy control subjects. Finally, the proportion of CD127(low) T(Reg) cells correlated inversely with HTLV-1 proviral load. Conclusion: Taken together, the results suggest that T(Reg) cells may be subverted in HAM/TSP patients, which could explain the marked cellular activation, spontaneous cytokine production, and proliferation of CD4(+) T cells, in particular those expressing the CD25(high)CD127(low) phenotype. T(Reg) cells represent a potential target for therapeutic intervention for patients with HTLV-1-related neurological diseases.
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Although human T-cell lymphotropic virus type 2 (HTLV-2) is considered of low pathogenicity, serological diagnosis is important for counseling and monitoring. The confirmatory tests most used are Western blot (WB) and PCR. However, in high-risk populations, about 50% of the indeterminate WB were HTLV-2 positives by PCR. The insensitivity of the WB might be due to the use of recombinant proteins of strains that do not circulate in our country. Another possibility may be a high level of immunosuppression, which could lead to low production of virus, resulting in low stimulation of antibody. We found one mutation, proline to serine in the envelope region in the position 184, presented at least 1/3 of the samples, independent the indeterminate WB profile. In conclusion, we found no correlation of immune state, HTLV-2 proviral load, or env diversity in the K55 region and WB indeterminate results. We believe that the only WB kit available in the market is probably more accurate to detect HTLV-1 antibodies, and some improvement for HTLV-2 detection should be done in the future, especially among high-risk population. J. Med. Virol. 82:837-842,2010. (C) 2010 Wiley-Liss, Inc.
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Background: HTLV-2 infections are almost always asymptomatic, and diseases associated with the infection are rarely reported. Little information is available on the relationship between HTLV-2 proviral load and gender or expression of disease, especially among patients with HlV-1 co-infection. Methods: We studied 77 HTLV-2-infected subjects followed in our clinic for the last 9 years; 53 (69%) of them were co-infected with HIV-1. HTLV-2 DNA proviral load (PVL) was measured by real time PCR, a test with a sensitivity of 10 in 10(4) PBMCs. Results: Six of 53 HTLV-2/HIV-1 cases had a myelopathy (all of them had undetectable PVL of HTLV-2). Only 3 of 35 women (2 out of 3 co-infected with HIV) had a detectable PVL, whereas 10 of 42 men had a detectable PVL. Regardless of their HIV status women had significantly lower PVL than men (10 vs. 43 CopieS/10(4) PBMCs, p < 0.05). Conclusions: We noticed the occurrence of myelopathy in HTLV-2/HIV-1 co-infected patients, with undetectable HTLV-2 viral load. There was a sex difference in viral load for HTLV-2, what may be the result in mode of transmission or acquisition of the virus. (c) 2008 Elsevier B. V. All rights reserved.
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To evaluate the human T-cell lymphotropic virus type I (HTLV-I) proviral DNA load among asymptomatic HTLV-I-infected carriers and patients with HTLV-I-associated myelopathy/tropical spastic paraparesis (HAM/TSP), real time PCR using TaqMan probes for the pol gene was performed in two million peripheral blood mononuclear cells (PBMC). The albumin gene was the internal genomic control and MT2 cells were used as positive control. The results are reported as copies/10,000 PBMC, and the detection limit was 10 copies. A total of 89 subjects (44 HAM/TSP and 45 healthy HTLV-I-infected carriers) followed up at the Institute of Infectious Diseases "Emilio Ribas" and in the Neurology Division of Hospital of Clínicas were studied. The asymptomatic HTLV-I-infected carriers had a median number of 271 copies (ranging from 5 to 4756 copies), whereas the HAM/TSP cases presented a median of 679 copies (5-5360 copies) in 10,000 PBMC. Thus, HAM/TSP patients presented a significantly higher HTLV-I proviral DNA load than healthy HTLV-I carriers (P = 0.005, one-way Mann-Whitney test). As observed in other persistent infections, proviral DNA load quantification may be an important tool for monotoring HTLV-I-infected subjects. However, long-term follow-up is necessary to validate this assay in the clinical setting.
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Salvador (BA, Brazil) is an endemic area for human T-cell lymphotrophic virus type 1 (HTLV-1). The overall prevalence of HTLV-1 infection in the general population has been estimated to be 1.76%. HTLV-1 carriers may develop a variety of diseases such as adult T-cell leukemia/lymphoma, HTLV-1-associated myelopathy/tropical spastic paraparesis (HAM/TSP) and infective dermatitis associated with HTLV-1 (IDH). IDH is a chronic and severe form of childhood exudative and infective dermatitis involving mainly the scalp, neck and ears. It has recently been observed that 30% of patients with IDH develop juvenile HAM/TSP. The replication of HTLV-1 has been reported to be greater in adult HAM/TSP patients than in asymptomatic HTLV-1 carriers. In the current study, the proviral load of 28 children and adolescents with IDH not associated with HAM/TSP was determined and the results were compared to those obtained in 28 HTLV-1 adult carriers and 28 adult patients with HAM/TSP. The proviral load in IDH patients was similar to that of patients with HAM/TSP and much higher than that found in HTLV-1 carriers. The high levels of proviral load in IDH patients were not associated with age, duration of illness, duration of breast-feeding, or activity status of the skin disease. Since proviral load is associated with neurological disability, these data support the view that IDH patients are at high risk of developing HAM/TSP.
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Background: The Interleukin 28B (IL28B) rs12979860 polymorphisms was recently reported to be associated with the human T-cell leukemia virus type 1 (HTLV-1) proviral load (PvL) and the development of the HTLV-1-associated myelopathy/tropical spastic paraparesis (HAM/TSP). Methods: In an attempt to examine this hypothesis, we assessed the association of the rs12979860 genotypes with HTLV-1 PvL levels and clinical status in 112 unrelated Brazilian subjects (81 HTLV-1 asymptomatic carriers, 24 individuals with HAM/TSP and 7 with Adult T cell Leukemia/Lymphoma (ATLL)). Results: All 112 samples were successfully genotyped and their PvLs compared. Neither the homozygote TT nor the heterozygote CT mutations nor the combination genotypes (TT/CT) were associated with a greater PvL. We also observed no significant difference in allele distribution between asymptomatic carriers and patients with HTLV-1 associated HAM/TSP. Conclusions: Our study failed to support the previously reported positive association between the IL28B rs12979860 polymorphisms and an increased risk of developing HAM/TSP in the Brazilian population.
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Human T-lymphotropic virus type 1 (HTLV-1) is associated with adult T-cell leukemia (ATL) and HTLV-1 associated myelopathy/tropical spastic paraparesis (HAM/TSP) and has also been implicated in several disorders, including periodontal disease. The proviral load is an important biological marker for understanding HTLV-1 pathogenesis and elucidating whether or not the virus is related to the clinical manifestation of the disease. This study describes the oral health profile of HTLV-1 carriers and HAM/TSP patients in order to investigate the association between the proviral load in saliva and the severity of the periodontal disease and to examine virus intra-host variations from peripheral blood mononuclear cells and saliva cells. It is a cross-sectional analytical study of 90 individuals carried out from November 2006 to May 2008. Of the patients, 60 were HTLV-1 positive and 30 were negative. Individuals from the HTLV-1 positive and negative groups had similar mean age and social-economic status. Data were analyzed using two available statistical software packages, STATA 8.0 and SPSS 11.0 to conduct frequency analysis. Differences of P?<?0.05 were considered statistically significant. HTLV-1 patients had poorer oral health status when compared to seronegative individuals. A weak positive correlation between blood and saliva proviral loads was observed. The mean values of proviral load in blood and saliva in patients with HAM/TSP was greater than those in HTLV-1 carriers. The HTLV-1 molecular analysis from PBMC and saliva specimens suggests that HTLV-1 in saliva is due to lymphocyte infiltration from peripheral blood. A direct relationship between the proviral load in saliva and oral manifestations was observed. J. Med. Virol. 84:1428-1436, 2012. (c) 2012 Wiley Periodicals, Inc.
Resumo:
Financial support: FUNDHERP, CTC, INCTC, FAPESP, CNPq and CAPES.