999 resultados para Carcinoma de canal anal


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O estudo pretende avaliar, sob o ponto de vista dosimétrico, a eficácia da técnica da estrela na redução da dose nos órgãos de risco face à técnica convencional, sem comprometer a dose tumoricida nos volumes alvo, em carcinoma de canal anal.

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OBJETIVO: Reportar os resultados preliminares do tratamento do carcinoma do canal anal com radioterapia e quimioterapia concomitantes. MÉTODOS: De janeiro de 1992 a maio de 1998, foram tratados 24 pacientes com diagnóstico histológico de carcinoma do canal anal, sendo 18 pacientes do sexo feminino e seis do sexo masculino (3:1). A idade dos mesmos variou de 35 a 74 anos e a média foi de 59 anos. A distribuição do número de pacientes por estádio clínico foi: I - 1, II - 13, III - 9 e IV - 1. A radioterapia foi realizada com dose de 45 Gy na pelve no Acelerador Linear de 4 MV, seguida de complementação de dose no canal anal até 55 Gy através de campo direto no cobalto. A quimioterapia foi realizada com 5-FU (1.000mg/m²) em infusão contínua e mitomicina C (10mg/m²) em bólus durante os cinco primeiros e os cinco últimos dias da radioterapia. RESULTADOS: O seguimento médio foi de 34 meses. Resposta completa ao tratamento foi obtida em 23 (95,8%) pacientes. Quatorze (58,3%) estão vivos sem doença, três (12%) vivos com doença, cinco (20,8%) mortos pelo câncer e um (4,2%) morreu sem câncer. Recidivas locais ocorreram em cinco (20,8%) pacientes e metástase a distância em quatro (16,6%). A função esfincteriana foi preservada em 18 (75%) pacientes. Complicações agudas e crônicas foram observadas em 19 (79,2%) e em nove (37,5%) pacientes respectivamente. CONCLUSÕES: O tratamento foi efetivo em termos de controle local e preservação esfincteriana, porém com toxicidade aguda e tardia elevadas. Diminuição da dose de radioterapia em toda pelve representa uma estratégia razoável para diminuir os efeitos colaterais agudos e crônicos. Um maior número de pacientes e seguimento mais longo trarão mais informações sobre esta abordagem terapêutica.

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OBJETIVOS: Avaliar a sobrevida dos pacientes portadores de carcinoma epidermóide do canal anal submetidos a cirurgia de resgate, por recidiva ou falha do tratamento radioquimioterápico inicial. MÉTODO: Análise retrospectiva dos pacientes portadores de carcinoma epídermóide do canal anal submetidos a cirurgia de resgate, de outubro de 1986 a setembro de 2000. RESULTADOS: Foram matriculados 93 pacientes portadores de carcinoma epidermóide do canal anal no período, e 21 (22,5%) foram submetidos a resgate cirúrgico. Em 19 pacientes (91%) foi realizada amputação abdominoperineal do reto (operação de Miles), em um paciente exenteração pélvica total e em um paciente excisão local. Não houve mortalidade operatória. A sobrevida média do grupo após resgate cirúrgico foi de 24 meses. CONCLUSÕES: Após recidiva e/ou falha da radioquimioterapia, a cirurgia de resgate é importante no controle locorregional do carcinoma epidermóide do canal anal.

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OBJETIVO: Relatar os resultados do tratamento conservador do carcinoma de canal anal com radioterapia e quimioterapia do Centro de Tratamento e Pesquisa Hospital do Câncer A.C. Camargo. MÉTODO: De março de 1993 a dezembro de 2001, 47 pacientes com diagnóstico histológico de carcinoma do canal anal foram tratados de forma conservadora. A dose mediana de radioterapia na pelve e no tumor primário foi respectivamente de 45 e 55 Gy. A quimioterapia foi realizada com 5- Fluorouracil e Mitomicina-C, com doses medianas de 1000 mg/m² por quatro dias e 10 mg/m² por ciclo, respectivamente. Trinta e oito (80,8%) pacientes não receberam radioterapia em região inguinal. O tempo de seguimento mediano foi de 40 meses (oito dias a 116 meses). RESULTADOS: A resposta completa foi alcançada em 40 pacientes (85,1%). O controle local foi obtido em 31 (66%), e a função esfincteriana foi preservada em 38 (80,9%) casos. Metástases à distância foram detectadas em sete (14,9%) pacientes. A sobrevida global e sobrevida livre de doença em cinco anos foram de 61,5% e 50,1%, respectivamente. A sobrevida global e a sobrevida livre de doença em cinco anos para os pacientes que tiveram controle local foram 77,8% (p < 0,001) e 74,4% (p < 0,001). A sobrevida global e livre de doença em cinco anos para os pacientes com linfonodo inguinal clinicamente tumoral foi de 70,7% e 56,7%, respectivamente (p = 0,0085 e p = 0,0207). Doze (25,5%) pacientes necessitaram de interrupção temporária do tratamento. Cinco pacientes tiveram complicações crônicas leves. CONCLUSÃO: O tratamento realizado foi efetivo tanto para preservação do esfíncter anal quanto para controle local de doença. A presença de linfonodo inguinal clinicamente tumoral e a ausência de recidiva foram os principais fatores prognósticos para sobrevida global e sobrevida livre de doença. A taxa relativamente alta de recidiva em região inguinal sugere a necessidade de radioterapia eletiva nessa região.

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BACKGROUND: To evaluate the outcome of patients with carcinoma of anal margin in terms of recurrence, survival, and radiation toxicity. METHODS: A series of 45 consecutive patients, with anal margin carcinoma treated between 1983 and 2006 with curative intent at two institutions, was retrospectively analyzed. A surgical excision (close or positive surgical margin in 22 out of 29 patients) was realized before radiotherapy (RT). RT consisted of definitive external beam RT (EBRT) in 36 patients, brachytherapy (BT) alone in two patients, and both BT and EBRT in seven patients. The median total radiation dose was 59.4 Gy (range, 30-74 Gy). RESULTS: The 5-year locoregional control (LRC) rate was 78% [95% confidence interval (CI), 64-93%]. The 5-year disease-specific survival (DSS) and overall survival (OS) rates were respectively 86% (95% CI, 72-99%) and 55% (95% CI, 44-66%). The overall anal conservation rate was 80% for the whole series. There was no significant association between local recurrence and patient age, histological grade, tumor size, T stage, overall treatment time, RT dose, or chemotherapy. Long-term side effects were observed in 15 patients (33%). Only three patients developed grade 3-4 late toxicity (CTCAE/NCI v3.0). Significant relationship was found between dose, and complication rate (48% for dose >or=59.4 Gy versus 8% for dose < 59.4 Gy; P = 0.03). CONCLUSIONS: We conclude that definitive RT and/or BT yield a good local control and disease-specific survival comparable with published data. This study suggests that radiation dose over 59.4 Gy seems to increase treatment-related morbidity.

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OBJETIVO: A doença causada pelo Papilomavírus Humano (HPV) tem alta incidência na população e é considerada pré-neoplásica. O objetivo deste trabalho é estudar um método que detecte o HPV anorretal na sua forma subclínica e suas alterações neoplásicas, a incidência em pessoas com até três parceiros sexuais por ano e o resultado do tratamento com o uso de podofilina, ácido tricloroacético, eletrocauterização e ressecção local. MÉTODO: Vinte e dois pacientes foram submetidos ao exame de anuscopia de alta resolução. Os pacientes foram divididos em três grupos: o primeiro, formado por dez pacientes com prurido anal persistente mesmo após eliminadas causas como diabetes, doenças orificiais, outras doenças sexualmente transmissíveis, verminoses e submetidos a cuidados locais e dietéticos; o segundo e o terceiro, formados por seis pacientes com condiloma anal e seis pacientes com HPV genital respectivamente, ambos com alta do tratamento há mais de seis meses. Nenhum deles apresentava manifestação clínica da doença no momento do exame. Os casos com resultado positivo foram tratados com podofilina 25% e ácido tricloroacético, e os com carcinoma "in situ" com ressecção local e eletrocauterização da lesão. RESULTADOS: O exame de anuscopia de alta resolução proporcionou a colheita dirigida do material nas áreas positivas, cujo resultado anátomo-patológico foi positivo para HPV em 100% dos pacientes, sendo dois deles com carcinoma "in situ" e oito com lesões intraepiteliais concomitantes. Apenas 9% dos pacientes, tinham mais de três parceiros sexuais por ano. Todos os pacientes tratados com podofilina e ácido tricloroacético mantiveram as atipias coilocitóticas no controle após seis meses do início do tratamento. A ressecção local e eletrocauterização nos pacientes com carcinoma "in situ" possibilitou o desaparecimento da neoplasia em todos, mas manteve as atipias coilocitóticas. CONCLUSÕES: O exame de anuscopia de alta resolução possibilitou o diagnóstico de HPV anorretal na forma subclínica e suas alterações neoplásicas em 100% dos pacientes. O uso de podofilina e ácido tricloroacético não foi eficiente na erradicação das alterações anátomo-patológicas decorrentes do HPV subclínico anal, no controle após seis meses do início do tratamento. A ressecção local e eletrocauterização dos casos de carcinoma "in situ" foi efetiva para erradicar a neoplasia , no entanto, com manutenção das atipias coilocitóticas.

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The Nd:YAG laser is used as the palliative treatment of obstructive and/or hemorrhagic intestinal lesions with an effective but temporary symptomatic relief, with symptoms and signs recurrence after six to eight weeks. This report describes the treatment of a patient bearing a low rectal adenocarcinoma through diode laser ablation and the result after 17 months.

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OBJETIVO: Determinar a prevalência da lesão anal induzida por HPV em mulheres com neoplasia intraepitelial cervical grau 2/3 (NIC2/3).MÉTODOS: Estudo transversal, realizado no período de dezembro de 2008 a junho de 2009, no Estado de Pernambuco, nordeste do Brasil. Foram incluídas no estudo apenas mulheres com diagnóstico de NIC2/3 confirmado por biópsia e excluídas aquelas que não realizaram exame na primeira visita. As amostras para identificação do DNA de HPV anal por PCR e citologia anal foram coletadas com escovinha endocervical. A biópsia anal foi realizada nos casos de citologia anal anormal ou alterações maiores na anuscopia de alta resolução (AAR).RESULTADOS: Das AARs, 32,1% (n=37/115) foram normais e 63,5% (n=73/115) exibiram epitélio acetobranco. Vinte e dois por cento das citologias anais (n=26/115) foram anormais. Dentre elas, 12,2% (14/26) corresponderam à lesão intraepitelial anal de baixo grau e 3,4% (n=4/26), a lesão intraepitelial anal de alto grau. Foram realizadas 22 biópsias, das quais 13,7% (n=3/22) tiveram diagnóstico de neoplasia intraepitelial anal (NIA2) e 9% (n=2/22), NIA 3. Identificou-se 72,1% (n=83/115) de DNA do HPV nas amostras.CONCLUSÃO: Mulheres com NIC2/3 apresentam elevada prevalência de infecção por HPV e lesão HPV induzida em canal anal.

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RACIONAL: Tem sido demonstrado que a pressão máxima de contração voluntária e a pressão média de repouso não refletem a real situação clínica do paciente portador de incontinência fecal, não traduzem a realidade funcional do canal anal, além de poder estar comprometendo a conduta a ser tomada devido ao não-encaminhamento à terapêutica específica. OBJETIVO: Com a hipótese de que contrair e manter a contração é mais importante que simplesmente contrair, mesmo com pico momentaneamente elevado de pressão, analisou-se a capacidade de sustentação da pressão de contração voluntária do canal anal com o intuito de quantificar a função esfincteriana relativa à continência fecal. MATERIAL E MÉTODOS: Submeteram-se a exame manométrico anorretal 72 pacientes (56 mulheres) portadores de incontinência fecal de vários graus e 15 (9 mulheres) indivíduos continentes (normais), avaliando-se a pressão média de repouso, a pressão máxima de contração voluntária e a capacidade de sustentação da pressão de contração voluntária. RESULTADOS: Os indivíduos continentes apresentaram valores normais de pressão média de repouso e de pressão máxima de contração voluntária, além de adequada capacidade de sustentação da pressão de contração voluntária. Os pacientes incontinentes apresentaram pressão média de repouso e pressão máxima de contração voluntária com valores pressóricos normais ou abaixo do normal e perfil semelhante de capacidade de sustentação da pressão de contração voluntária, ou seja, moderada na fase inicial e ruim nas fases intermediária e final, com queda da mesma superior a 35% em 78% dos pacientes. A pressão máxima de contração voluntária apresenta excelente especificidade (100%) porém, sensibilidade baixa (46%) para incontinência fecal. Comparativamente, a capacidade de sustentação da pressão de contração voluntária apresenta elevadas especificidade (93%) e sensibilidade (78%) para incontinência fecal. Embora a pressão máxima de contração voluntária não indique falso-positivos, apresenta 72% de falso-negativos. A probabilidade deste fato acontecer com a medida de capacidade de sustentação da pressão de contração voluntária é, praticamente, 20% menor, valor estatisticamente significativo. CONCLUSÃO: O indicativo de função esfincteriana é melhor analisado pela capacidade de sustentação. A capacidade de sustentação traduz com mais exatidão, a capacidade funcional do canal anal em relação à continência voluntária, sendo isoladamente, melhor que a pressão máxima de contração voluntária.

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Squamous anal cell carcinoma is a rare malignancy that represents the 1.5% to 2% of all the lower digestive tract cancers. However, an increased incidence of invasive anal carcinoma is observed in HIV-seropositive population since the widespread of highly active antiretroviral therapy. Human papillomavirus is strongly associated with the pathogenesis of anal cancer. Anal intercourse and a high number of sexual partners appear to be risk factors to develop anal cancer in both sexes. Anal pain, bleeding and a palpable lesion in the anal canal are the most common clinical features. Endo-anal ultrasound is the best diagnosis method to evaluate the tumor size, the tumor extension and the infiltration of the sphincter muscle complex. Chemoradiotherapy plus antiretroviral therapy are the recommended treatments for all stages of localized squamous cell carcinoma of the anal canal in HIV-seropositive patients because of its high rate of cure. Here we present an HIV patient who developed a carcinoma of the anal canal after a long time of HIV infection under highly active antiretroviral therapy with a good virological and immunological response.

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Objective: To report a single-center experience treating patients with squamous- cell carcinoma of the anal canal using helical Tomotherapy (HT) and concurrent chemotherapy (CT).Materials/Methods: From October 2007 to February 2011, 55 patients were treated with HT and concurrent CT (5-fluorouracil/capecitabin and mitomycin) for anal squamous-cell carcinoma. All patients underwent computed- tomography-based treatment planning, with pelvic and inguinal nodes receiving 36 Gy in 1.8 Gy/fraction. Following a planned 1-week break, primary tumor site and involved nodes were boosted to a total dose 59.4 Gy in 1.8 Gy/fraction. Dose-volume histograms of several organs at risk (OAR; bladder, small intestine, rectum, femoral heads, penile bulb, external genitalia) were assessed in terms of conformal avoidance. All toxicity was scored according to the CTCAE, v.3.0. HT plans and treatment were implemented using the Tomotherapy, Inc. software and hardware. For dosimetric comparisons, 3D RT and/or IMRT plans were also computed for some of the patients using the CMS planning system, for treatment with 6-18 MV photons and/or electrons with suitable energies from a Siemens Primus linear accelerator equipped with a multileaf collimator.Locoregional control and survival curves were compared with the log-rank test, and multivariate analysis by the Cox model.Results: With 360-degree-of-freedom beam projection, HT has an advantage over other RT techniques (3D or 5-field step-and-shot IMRT). There is significant improvement over 3D or 5-field IMRT plans in terms of dose conformity around the PTV, and dose gradients are steeper outside the target volume, resulting in reduced doses to OARs. Using HT, acute toxicity was acceptable, and seemed to be better than historical standards.Conclusions: Our results suggest that HT combined with concurrent CT for anal cancer is effective and tolerable. Compared to 3D RT or 5-field step-andshot IMRT, there is better conformity around the PTV, and better OAR sparing.

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A citologia anal vem sendo usada para rastreamento do carcinoma anal e suas lesões precursoras nas populações de risco. Quando o raspado do canal anal mostra alterações citológicas está indicada o exame com colposcópio e ácido acético para identificar e realizar biópsia para confirmar o achado. Poucos estudos mostram o seguimento dos doentes tratados de condilomas acuminados perianais. Temos usado os métodos em associação e encontrado lesões subclínicas em metade dos doentes, cujo exame proctológico não revelava doença HPV induzida. Essas lesões são tratadas com tópicos. Entretanto, algumas citologias estavam alteradas e a colposcopia anal não revelou doença HPV induzida. O objetivo deste estudo foi observar o comportamento dessas lesões no seguimento semestral, durante 12 meses, e avaliar se a periodicidade da reavaliação foi suficiente para evitar o aparecimento das lesões de alto grau ou superior. Encontramos 58 (21%) entre 273 doentes nessas condições. As reavaliações de 22 deles após um ano mostraram que as colposcopias permaneceram normais em 17 (74%), sendo que em cinco (22%) a citologia voltou aos padrões normais e 12 (52%) persistiram com alterações. Os outros seis (26%) desenvolveram lesões clínicas ou subclínicas provocadas pelo HPV. As contagens de linfócitos T CD4 dos doentes HIV-positivos foram inferiores nos doentes cujas lesões progrediram. Os resultados permitiram concluir que as alterações podem progredir ou regredir neste grupo distinto de doentes, sendo relacionada à imunidade, e que o intervalo de seis meses é suficiente para cada reavaliação.

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Background: To assess the early clinical outcomes and toxicities in patients treated with high precision radiation therapy (RT) consisting of helical tomotherapy (HT) or intensity-modulated radiation therapy (IMRT) for anal cancer. Materials and Methods: Since March 2006, 30 patients with stage I-IIIB anal squamous-cell carcinoma were treated curatively by IMRT or HT alone (n = 2) or by concomitant chemotherapy and IMRT or HT (n = 28). Median age was 59 years (range, 36−83 years) and the female/male ratio was 2.3 (21/9). Primary tumor site was anal canal, anal margin, or both in 26, 1, and 3 patients, respectively. Anal tumor, pelvic and inguinal nodes were irradiated with a median dose of 36 Gy using HT, or 5- or 7-field IMRT in 18 and 12 patients, respectively; After a planned gap of 1−2 weeks (median 1 week), a median boost dose of 23.4 Gwas delivered to the tumor and/or involved nodes using 3DRT (n = 24) or HT/IMRT (n = 6). The total delivered dose ranged between 59.4 and 64.8 Gy (median, 59.4 Gy). Concomitant chemotherapy consisted of mitomycin C alone (n = 1), mitomycin C and 5-fluorouracil (n = 17) or capecitabin (n = 10) in 28 patients. Common Terminology Criteria for Adverse Events v3.0 scale was used to score acute and late toxicities. Results: All but one patient, who developed progressive local and distant disease at the end of RT, achieved a complete response. Twelve months following RT, one patient had a recurrence at the primary tumor site, salvaged with brachytherapy. After a median follow-up of 7.5 months (range, 1−35 months), no deaths were observed. The 2-year actuarial locoregional control and probability of disease control without colostomy rates were 82% and 79%, respectively. RT was well tolerated without any unplanned treatment interruptions. Grade 1 or 2 acute adverse events consisted of skin toxicity in 8 and 22 patients, diarrhea in 18 and 3 patients, and cystitis in 9 and 2 patients; respectively. Only one patient developed grade 3 mucosal necrosis at the end of the treatment, requiring diverting colostomy. No difference in terms of acute toxicity was observed between patients treated with HT or IMRT. None of the 22 patients with a follow-up of more than 3 months developed grade 3 or more late toxicity. Conclusions: Our preliminary results suggest that HT or IMRT combined with concomitant chemotherapy for anal cancer is effective, and associated with favorable rates of toxicity compared with historical series. Further follow-up is warranted to assess late toxicity.