962 resultados para Caracterização geológica e geotécnica


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Este trabalho pretende contribuir para aprofundar o conhecimento geológico e geotécnico das formações vulcânicas da ilha da Madeira. Por razões de ordem técnica, apenas foi possível proceder à caracterização geológica e geotécnica de três dos cinco afloramentos, inicialmente previstos. As amostras estudadas pertencem aos Complexos Vulcânicos Antigo e Intermédio, definidos pela nova vulcano-estratigrafia da ilha da Madeira, cuja carta geológica se encontra em fase de publicação. Foca-se, inicialmente, a ilha da Madeira, enquadrando-a no espaço e no tempo geológico e apresentando a sua vulcano-estratigrafia. Seguem-se os estudos geológicos e geotécnicos, indispensáveis, para caracterizar as amostras escolhidas. Neste capítulo e numa primeira fase, é efectuada uma caracterização geológica das amostras em estudo, sendo, seguidamente, abordado o acompanhamento realizado durante a execução dos ensaios realizados in situ e em laboratório, bem como, os resultados obtidos, segundo as normas em vigor, com vista a caracterizar geotecnicamente as amostras escolhidas. Na fase de discussão, faz-se uma análise aos resultados obtidos das caracterizações geológicas e geotécnicas, procurando relações existentes e comparando-as a outras já existentes na ilha da Madeira e no arquipélago das Canárias. Por fim apresenta-se a caracterização geológica e geotécnica das três amostras. A ter em consideração que o presente trabalho, representa apenas um pequeno contributo, pretendendo acrescentar os resultados obtidos a alguns já existentes e a outros que advirão, tendo em conta que a este nível existe pouca informação relativa a arquipélago da Madeira.

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Este trabalho permite oferecer uma contribuição para a caracterização geológica-geotécnica dos três complexos vulcânicos da ilha da Madeira, através de sete amostras de material geológico, pertencentes a quatro das sete unidades vulcano-estratigráficas presentes na ilha. São estudados materiais da Unidade do Porto da Cruz (CVI 1), da Unidade da Encumeada (CVM 1), da Unidade dos Lombos (CVS 1) e da Unidade do Funchal (CVS 2), correspondendo a rochas vulcânicas muito alteradas, solos sedimentares, tufos, basaltos e mugearitos, respectivamente. No âmbito da caracterização geológica, é efectuada uma classificação litológica do material amostrado. Também é realizado um estudo das descontinuidades dos maciços onde se efectuaram as amostragens, em função dos parâmetros atitude, espaçamento, abertura, rugosidade, preenchimento, extensão e n.º de famílias de descontinuidades. No âmbito da caracterização geotécnica, é realizada uma campanha de ensaios laboratoriais aos materiais rochosos e terrosos, de forma a determinar uma série de parâmetros geotécnicos. Os ensaios realizados para as amostras de solo são: análise granulométrica; determinação do teor em água; determinação do teor em cinzas e matéria orgânica; determinação da densidade das partículas; determinação do equivalente de areia; e determinação dos limites de consistência (limites de Atterberg). Para as amostras de rochas, são efectuados ensaios para a determinação dos seguintes parâmetros: absorção de água à pressão atmosférica; massa volúmica aparente seca; resistência à compressão uniaxial; módulo de deformabilidade; e resistência à compressão deduzida através da dureza de ressalto de Schmidt. Após a caracterização geológica-geotécnica dos materiais amostrados, é efectuada uma análise de resultados, bem como uma comparação com resultados de outras referências bibliográficas. Este trabalho é um contributo para um banco de dados geológicos e geotécnicos sobre os complexos vulcânicos da ilha da Madeira, deixando em aberto a continuidade de estudos nesta temática.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

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Neste trabalho, apresentam-se e discutem-se os resultados da aplicação da técnica de amostragem linear de descontinuidades em faces expostas do maciço rochoso da pedreira granítica de S. Domingos Nº 2 (Fontelo, Armamar; N de Portugal). É, igualmente, utilizada informação sobre a rede de fracturação regional, obtida através da análise morfoestrutural de mapas topográficos e mapas geológicos. São ainda referidos os métodos utilizados no tratamento dos dados de terreno com o objectivo de definir as famílias de descontinuidades e de caracterizar estatísticamente a sua atitude, espaçamento e extensão. Os resultados obtidos são comparados, à mega escala e macro-escala, no sentido de averiguar a presença de um padrão de fracturação com dimensão multiescala. Esta abordagem foi refinada através da aplicação de Sistemas de Informação Geográfica. A aplicação desta técnica para a caracterização da compartimentação do maciço poderá contribuir para aperfeiçoar a gestão sustentável do georrecurso da pedreira de S. Domingos Nº 2 (Fontelo). O controlo geomecânico do desmonte do maciço rochoso é salientado com o intuito de uma abordagem de geo-engenharia integrada dos maciços rochosos.

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Pós-graduação em Geociências e Meio Ambiente - IGCE

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O trabalho teve como escopo a caracterização geológica, em termos estruturais e estratigráficos, do sistema petrolífero responsável pela ocorrência de óleos encontrados na Formação Rio Bonito, na região carbonífera de Santa Catarina. Atualmente, especula-se que a assinatura geoquímica destes óleos relaciona-se à Formação Irati associado a um modelo não convencional de geração, vinculando a maturação térmica à intrusão de diabásio, devido a um soterramento insuficiente da rocha geradora. Como a Formação Irati encontra-se posicionada estratigraficamente acima da Formação Rio Bonito, o sistema está associado a um forte controle estrutural para o modelo de migração. A preparação de um mapa geológico integrado para a área de estudo envolvendo dados geológicos de campo, dados aeromagnetométricos e informações de furos de sondagem permitiu um entendimento mais aprofundado do arcabouço tectônico-estratigráfico da região. Seções geológicas mostraram a presença de falhas de grandes rejeitos que promoveram um sistema de Horsts e Grabens relacionados às NE-SW e secundariamente a falhas E-W, que permitiram a colocação da Formação Irati em contato lateral ou em um posicionamento abaixo da Formação Rio Bonito. A partir das seções cronoestratigráficas elaboradas foi possível reconhecer prováveis selos, trapas estratigráficos e estruturais, associados ao sistema petrolífero Irati-Rio Bonito. A análise geoquímica (isótopos e biomarcadores) dos óleos coletados na Formação Rio Bonito apontaram que os mesmos estão associadas aos folhelhos do Membro Assistência da Formação Irati, por possuírem uma razão pristano/fitano menor que 1, gamacerano, e a presença de isoprenóides pentametileicosano (i-25) e esqualano (i-30). A partir de análises geoquímicas realizadas em extratos orgânicos extraídos de folhelhos da Formação Irati intrudidos por diabásio, obteve-se valores da relação entre biomarcadores correspondentes e valores de Ro que indicam que foi alcançado o pico de geração de óleo. Contudo, não há registro na área de estudo de um soterramento suficiente que favorecesse essa situação, levando-nos, assim, a acreditar em um modelo de geração não convencional, por meio da intrusão de diabásio nas rochas geradoras. O arcabouço estrutural e os óleos estudados na região sugerem um processo migratório de sudoeste para o nordeste, ao longo de um sistema de falhas NE-SW, encontradas na região, que foram geradas anteriormente ou concomitantemente ao derrame basáltico associado à Formação Serra Geral.

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The of Serrinha plutonic suite, northeastern portion of the Borborema Province (NE Brazil), is characterized by a voluminous and diversified magmatism of Neoproterozoic age, intrusive in the Archean to Paleoproterozoic gneissic-migmatitic basement of the São José de Campestre massif. Field relations and petrographic and geochemical data allowed us to individualize different lithologic types among this plutonic suite, which is represented by intermediate to mafic enclaves, porphyritic diorites, porphyritic granitoids, porphyritic granodiorites, microporphyritic granites and dykes/sheets of microgranite. The intermediate-to-mafic enclaves occur associated with porphyritic granitoids, showing mixture textures. The porphyrytic diorites occur as isolated bodies, generally associated with intermediate-to-mafic enclaves and locally as enclaves within porphyritic granites. The granodiorites represent mixing between an intermediate to mafic magma with an acidic one. The micropophyritic granites occur as isolated small bodies, generally deformed, while the microgranite dykes/sheets crosscut all the previous granitoids. A U-Pb zircon age of 576 + 3 Ma was obtained for the Serrinha granite. This age is interpreted as age of the peak of the regional ductile deformational event (D3) and of the associated the E-W Rio Jacu shear zone, which control the emplacement of the Neoproterozoic syntectonic plutons. The porphyrytic granitoids show monzogranitic composition, transitional between peraluminous and metaluminous types, typically of the high potassium subalkaline-calc-alkaline series. The intermediate-to-mafic enclaves present vary from quartz diorite to tonalite/granodiorite, with metaluminous, shoshonitic affinity. The diorites are generally quartz-monzodiorite in composition, with metaluminous, subalkaline affinity. They display coarse-grained, inequigranular, porphyrytic texture, with predominance of plagioclase phenocrystals immersed in a matrix composed of biotite and pyroxenes. The microporphyrytic granites are essentially monzogranites of fine- to medium-grained texture, whereas microgranite dikes/sheets varying from monzogranites to syenogranites, with fine to media texture, equigranular. The diversified magmatism occurring at a relatively small surface associated with shear zones, suggests lithospheric dimensions for such structures, with magma extractions from different depths within the lower crust and upper mantle. The geological, geochemical and geochronological characteristics of the Serrinha plutonic suite suggest a pos-collisional geodynamic context for the Neoproterozoic magmatism. Thermobarometric data show emplacement conditions in the range 5-6 kbar (AlTamphibole) and 730-740°C (plagioclase-amphibole) for the porphyrytic granitoids (Serrinha body) and the intermediate-to-mafic enclaves

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This work presents geophysical and geological results obtained in a dunefield located in the east coast of Rio Grande do Norte State, with the aim to recognize the aeolian body depositional geometries to a future geologic modeling of the aeolian petroliferous reservoirs. The research, which was done in blowouts region situated at Nisia Floresta Municipally, included the characterization of external geometries with GPS and internal geometry analysis by GPR. Data was integrated in GoCAD software, where it was possible the three-dimensional characterization and interpretation of the studied deposits. The interpretation of GPR profiling allowed identifying: First-order bounding surfaces that separated the aeolian deposits of the Barreiras Formation rocks; Second-order bounding surfaces, which limit dune generations and Third-order bounding surfaces, a reactivation surface. This classification was based and adapted by the Brookfield (1977) and Kocurek (1996) propose. Four radarfacies was recognized: Radarfacies 1, progradational reflectors correlated to foresets of the dunes, Radarfacies 2, plain parallels reflectors related to sand sheets, Radarfacies 3, plain parallels reflectors associated to reworking of the blowout dune crest and Radarfacies 4, mounded reflectors associated to vegetated mound of sand or objects buried in subsurface. The GPR and GPS methods was also employed to the monitoring of dunefields susceptible to human activities in Buzios Beach, where the constructions along the blowout region and the tourism are changing the natural evolution of the deposits. This fact possibly to cause negative impacts to the coastal zone. Data obtained in Dunas Park, a unit environmental conservation, was compared with information of the Buzios Beach. There is a major tendency of erosion in Buzios, specifically in blowout corridor and blowout dune

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Pós-graduação em Geologia Regional - IGCE

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Este estudo foi realizado na Área de Depósito de Rejeitos Sólidos (ADRS) da ALBRAS (Alumínio Brasileiro S.A.), localizada no município de Barcarena, Estado do Pará. Os resultados alcançados permitiram estabelecer um padrão de caracterização da subsuperfície, a partir de medidas geofísicas, fornecendo informações sobre as camadas geológicas e sobre parâmetros hidrogeológicos, tais como direção e velocidade do fluxo subterrâneo. Na realização do trabalho foram utilizados três métodos geofísicos: os métodos elétricos (Potencial Espontâneo e Eletrorresitividade) e eletromagnético (Slingram). A distribuição dos potenciais medidos através do Método do Potencial Espontâneo indicaram o sentido do fluxo subterrâneo local. Durante o estudo, foi montado um experimento de infiltração de solução salina no solo e seu efeito foi monitorado através de imageamento elétrico. Esse experimento permitiu que se estimasse a velocidade e o sentido do fluxo subterrâneo local ao longo da linha de imageamento. Os modelos interpretativos obtidos através da inversão de dados de resistividade aparente obtidos em sondagens elétricas verticais apresentaram uma boa correlação com perfis de raios gama corridos em poços tubulares da área de estudo. Estas Sondagens Elétricas Verticais permitiram que se detalhasse as unidades litológicas rasas através da estimativa de seus valores de resistividade e espessura. A interpretação dos dados eletromagnéticos através da análise de perfis de medidas, sondagens eletromagnéticas e mapas de contornos permitiu identificar a presença de zonas mais condutivas (material argiloso) e zonas mais resistivas (material arenoso). Além disso, observou-se que o mapa de contornos para a freqüência de 14080 Hz apresentou uma boa correlação com o mapa de contornos do Potencial Espontâneo referente a mesma área.

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O Trondhjemito Mogno, uma das mais expressivas associações TTG do Terreno Granito-Greenstone de Rio Maria (TGGRM), tida como representativa da segunda geração de TTGs daquele terreno, apresenta, em sua principal área de ocorrência, diferenças estruturais, petrográficas, geoquímicas e geocronológicas que levaram à sua separação em duas associações distintas. A designação de Trondhjemito Mogno foi mantida para a associação dominante, com padrão estrutural NW-SE a EW, distribuída nos domínios leste e oeste da área. A nova associação identificada na porção centro-oeste da área mapeada, com foliação dominante NE-SW a N-S foi denominada de Tonalito Mariazinha. Reduziu-se, assim, à área de ocorrência do Trondhjemito Mogno e definiu-se nova unidade estratigráfica na região. Dados geocronológicos inéditos revelam que o Trondhjemito Mogno e o Tonalito Mariazinha possuem idades distintas e não fazem parte da segunda geração de TTGs do TGGRM. As duas associações estudadas são constituídas por epidoto-biotita tonalitos e trondhjemitos, os quais pertencem ao grupo de TTG com alto Al2O3 e possuem características geoquímicas compatíveis com as dos típicos granitóides arqueanos da série trondhjemítica. Comparações com TTGs da região de Xinguara mostram que o Trondhjemito Mogno possui características geoquímicas transicionais entre o Complexo Tonalítico Caracol e o Trondhjemito Água Fria, enquanto que o Tonalito Mariazinha se assemelha com o Complexo Tonalítico Caracol. Os estudos sobre o Trondhjemito Mogno e granitóides arqueanos associados demonstram que as associações TTG do TGGRM são mais diversificadas do que era admitido e contribuíram significativamente para sua melhor compreensão, reduzindo expressivamente as ocorrências da segunda geração de TTGs naquele terreno e levando à identificação de nova associação TTG.

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O Maciço Sararé ocorre no sudoeste de Mato Grosso, intrusivo no Domínio Jauru, e encontra-se controlado por trend tectônico NW-SE ligado a tectônica regional transcorrente e, tardiamente, por feições tectônicas rúpteis NE-SW. É constituído por três fácies petrográficas principais denominadas biotita-monzogranito, muscovita-monzogranito e monzogranito, que apresentam contatos transicionais. São rochas leucocráticas, de cor vermelha a rosada, isotrópicas e eqüi/ineqüigranulares a localmente porfiríticas. Os dados geoquímicos as classificam como rochas do tipo S, peraluminosas, alto K, quimicamente restritas e evoluídas em relação a SiO2 alcançando teores em torno de 75%. Os valores de REE apresentam-se dispostos em três curvas assimétricas, evidenciando fácies distintas e mostrando uma redução destes valores e das anomalias de Eu para a fase final. O maciço representa intrusões diferenciadas, geradas a partir da fusão de material da crosta superior em ambiente de colisão continental no final do evento Aguapeí-Sunsás.