998 resultados para Canal anal


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RACIONAL: Tem sido demonstrado que a pressão máxima de contração voluntária e a pressão média de repouso não refletem a real situação clínica do paciente portador de incontinência fecal, não traduzem a realidade funcional do canal anal, além de poder estar comprometendo a conduta a ser tomada devido ao não-encaminhamento à terapêutica específica. OBJETIVO: Com a hipótese de que contrair e manter a contração é mais importante que simplesmente contrair, mesmo com pico momentaneamente elevado de pressão, analisou-se a capacidade de sustentação da pressão de contração voluntária do canal anal com o intuito de quantificar a função esfincteriana relativa à continência fecal. MATERIAL E MÉTODOS: Submeteram-se a exame manométrico anorretal 72 pacientes (56 mulheres) portadores de incontinência fecal de vários graus e 15 (9 mulheres) indivíduos continentes (normais), avaliando-se a pressão média de repouso, a pressão máxima de contração voluntária e a capacidade de sustentação da pressão de contração voluntária. RESULTADOS: Os indivíduos continentes apresentaram valores normais de pressão média de repouso e de pressão máxima de contração voluntária, além de adequada capacidade de sustentação da pressão de contração voluntária. Os pacientes incontinentes apresentaram pressão média de repouso e pressão máxima de contração voluntária com valores pressóricos normais ou abaixo do normal e perfil semelhante de capacidade de sustentação da pressão de contração voluntária, ou seja, moderada na fase inicial e ruim nas fases intermediária e final, com queda da mesma superior a 35% em 78% dos pacientes. A pressão máxima de contração voluntária apresenta excelente especificidade (100%) porém, sensibilidade baixa (46%) para incontinência fecal. Comparativamente, a capacidade de sustentação da pressão de contração voluntária apresenta elevadas especificidade (93%) e sensibilidade (78%) para incontinência fecal. Embora a pressão máxima de contração voluntária não indique falso-positivos, apresenta 72% de falso-negativos. A probabilidade deste fato acontecer com a medida de capacidade de sustentação da pressão de contração voluntária é, praticamente, 20% menor, valor estatisticamente significativo. CONCLUSÃO: O indicativo de função esfincteriana é melhor analisado pela capacidade de sustentação. A capacidade de sustentação traduz com mais exatidão, a capacidade funcional do canal anal em relação à continência voluntária, sendo isoladamente, melhor que a pressão máxima de contração voluntária.

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A incontinência fecal é a incapacidade de manter o controle da eliminação do conteúdo intestinal em local e tempo socialmente adequados, resultando em escape de gases e fezes. Esta condição acarreta grande prejuízo na vida social dos acometidos. A causa conhecida mais comum é o trauma perineal, porém em uma grande proporcão a incontinência é idiopática. A avaliação da função esfincteriana anal é fundamental para o diagnóstico e para a conduta terapêutica na incontinência fecal. Para o entendimento da fisiopatologia desta condição desenvolveram-se vários exames de investigação. A manometria ano-retal é considerado imprescindível na avaliação. A correlação dos dados da manometria com a gravidade da doença e com estudos eletrofisiológicos ainda não estão bem estabelecidos. O objetivo deste estudo é correlacionar os dados da manometria ano-retal e o estudo do tempo de latência motora terminal do nervo pudendo com a incontinência fecal e comorbidades. Foram estudados prospectivamente todos os pacientes com queixa clínica de incontinência fecal atendidos no ambulatório de Serviço de Coloproctologia do Hospital Nossa Senhora da Conceição, de Porto Alegre (RS), entre março de 1997 e junho de 2000. De todos os pacientes foram coletados dados da anamnese que os classificaram segundo escore de incontinência proposto por JORGE & WEXNER (1993). Todos foram submetidos a manometria ano-retal, estudo do tempo de latência motora terminal do nervo pudendo bilateralmente e exame proctológico. Foram excluídos os pacientes que não concluíram toda a investigação, com cirurgias colo-retais baixas prévias ou neoplasia de reto e canal anal. Para análise estatística, os pacientes foram separados em grupos segundo a manometria normal ou alterada (hipotonia), presença ou não de neuropatia de nervo pudendo, por idade e por sexo. Foram estudados 39 pacientes, 85,6% do sexo feminino com idade média de 60,1 anos (±12,89). A média do escore de incontinência fecal foi de 9,30±4,93. À manometria ano-retal, vinte e três pacientes (59%) apresentaram pressões reduzidas. As pressões foram significativamente mais elevadas nos pacientes do sexo masculino. O tempo de latência motora terminal do nervo pudendo (neuropatia) foi prolongado em 14 doentes (35,9%). A idade e o tempo de latência motora terminal do nervo pudendo correlacionaram-se significativamente, r=0,422, (P=0,007). A demais correlações entre idade, pressões da manometria, tempo de latência motora terminal do nervo pudendo e escore de incontinência não foram estatisticamente significativas.

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Os tumores malignos do canal anal e do anus são muito raros, não ultrapassam 2% de todos os tumores do colo, reto e anus; segundo os principais levantamentos os melanomas não ultrapassam a incidência de 0,1 a 1,2% dos tumores malignos. Os autores descrevem 2 casos de melanoma, discutindo os principais dados da literatura, enfocando os aspectos diagnósticos, tratamento, evolução e prognostico. Os indicies de cura s são baixos e com elevados índices de mortalidade a curto prazo.

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One hundred twenty-two early-stage anal canal cancer patients (median age: 69 years) were treated with curative radiotherapy with (70 patients) or without (52 patients) concomitant chemotherapy. Median follow-up was 65 months (range: 4-238). At multivariate analysis, concomitant chemotherapy significantly improved local control (p = .007). Local control significantly influenced all considered endpoints, except the metastases free survival. The global rates of G3-G4 acute and late toxicity were 13.1% and 8.2%, respectively, and they were not increased by concomitant chemotherapy. Finally, concomitant chemotherapy is efficacious and safe in the treatment of T1-2N0 anal canal cancer patients and should be prospectively studied.

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INTRODUCTION AND HYPOTHESIS: This study aims to estimate fecal, urinary incontinence, and sexual function 6 years after an obstetrical anal sphincter tear. METHODS: Among 13,213 women who had a vaginal delivery of a cephalic singleton at term, 196 women sustained an anal sphincter tear. They were matched to 588 controls. Validated questionnaires grading fecal and urinary incontinence, and sexual dysfunction were completed by the participants. RESULTS: Severe fecal incontinence was more frequently reported by women who had sustained an anal sphincter tear compared to the controls. Women with an anal sphincter tear had no increased risk of urinary incontinence, but reported significantly more pain, difficulty with vaginal lubrication, and difficulty achieving orgasm compared to the controls. A fetal occiput posterior position during childbirth was an independent risk factor for both severe urinary incontinence and severe sexual dysfunction. CONCLUSIONS: Fecal incontinence is strongly associated with an anal sphincter tear. A fetal occiput posterior position represents a risk factor for urinary incontinence and sexual dysfunction.

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Five dogs with rectovaginal fistula and atresia ani that had been treated by surgical correction of the malformations were studied retrospectively. Ages at presentation varied from 1 to 3 months and weight from 350 g to 7.5 kg. The histories included voiding of feces through the vulva, with or without tenesmus, usually observed after weaning. Artesia ani, presence of feces in the vaginal canal, abdominal distention, and discomfort on abdominal palpation were observed during clinical examination. Also, 3 dogs had partial tail agenesis. In all dogs, the rectovaginal fistula was isolated and transected, the vulvar and rectal defects were closed separately, and the atresia ani was repaired. Normal defecation was restored, but 1 dog had fecal incontinence that subsequently resolved. One dog died 2.5 months postoperatively, and follow-up was done on the others for periods ranging from 1.6 year to 7.7 years. Surgical correction in dogs with rectovaginal fistula and atresia ani may result in a favorable outcome, if it is done early.

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We have read with great interest the retrospective study by Caffaro and Avanzi1 evaluating the relation between narrowing of the spinal canal and neurological deficits in patients with burst-type fractures of the spine. The authors are to be commended for obtaining detailed neurological and radiological data in a large cohort of 227 patients. The authors conclude: “The percentage of narrowing of the spinal canal proved to be a pre-disposing factor for the severity of the neurological status in thoracolumbar and lumbar burst-type fractures according to the classifications of Denis and Magerl.” Although this conclusion is mainly in accordance with previous findings, we would like to comment on the methodological approach applied in the current study.

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The aim of this study is to develop a new intra-canal disinfectant-carrier for infected canal treatment. To achieve this purpose, a new porous Ca-Si (CS)-based nanosphere was synthesized and characterized. Results showed that the nanospheres can infiltrate into dentinal tubules and released the ampicillin over one week time in a sustained manner. The release of ampicillin from spheres has significantly antibacterial property. Extensive and well-organized in vitro mineralization and crystallization of apatite were induced on the surface of dentin slices covered by CS nanospheres. All these features indicate that the porous CS nanospheres may be developed into a new intra-canal disinfectant-carrier for infected canal treatment.

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Background Regenerative endodontics is an innovative treatment concept aiming to regenerate pulp, dentin and root structures. In the diseased or necrotic tooth, the limitation in vascular supply renders successful tissue regeneration/generation in a whole tooth challenging. The aim of this study is to evaluate the ability of vascularized tissue to develop within a pulpless tooth using tissue engineering techniques. Materials and methods A pulpless tooth chamber, filled with collagen I gel containing isolated rat dental pulp cells (DPC) and angiogenic growth factors, was placed into a hole created in the femoral cortex or into its own tooth socket, respectively. The gross, histological and biochemical characteristics of the de novo tissue were evaluated at 4 and 8weeks post-transplantation. Results Tooth revascularization and tissue generation was observed only in the femur group, confirming the important role of vascular supply in tissue regeneration. The addition of cells and growth factors significantly promoted connective tissue production in the tooth chamber. Conclusion Successful revascularization and tissue regeneration in this model demonstrate the importance of a direct vascular supply and the advantages of a stem cell approach. © 2012 John Wiley & Sons A/S.

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A fuzzy logic based centralized control algorithm for irrigation canals is presented. Purpose of the algorithm is to control downstream discharge and water level of pools in the canal, by adjusting discharge release from the upstream end and gates settings. The algorithm is based on the dynamic wave model (Saint-Venant equations) inversion in space, wherein the momentum equation is replaced by a fuzzy rule based model, while retaining the continuity equation in its complete form. The fuzzy rule based model is developed on fuzzification of a new mathematical model for wave velocity, the derivational details of which are given. The advantages of the fuzzy control algorithm, over other conventional control algorithms, are described. It is transparent and intuitive, and no linearizations of the governing equations are involved. Timing of the algorithm and method of computation are explained. It is shown that the tuning is easy and the computations are straightforward. The algorithm provides stable, realistic and robust outputs. The disadvantage of the algorithm is reduced precision in its outputs due to the approximation inherent in the fuzzy logic. Feed back control logic is adopted to eliminate error caused by the system disturbances as well as error caused by the reduced precision in the outputs. The algorithm is tested by applying it to water level control problem in a fictitious canal with a single pool and also in a real canal with a series of pools. It is found that results obtained from the algorithm are comparable to those obtained from conventional control algorithms.