993 resultados para Campo discursivo


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Pós-graduação em Educação - FCT

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Este trabalho tem como temática as políticas curriculares circunscritas à análise de processos articulatórios no campo disciplinar da História. Defendo que a Teoria do Discurso de Ernesto Laclau é mais potente para a compreensão de como sujeitos atuam na produção de políticas e de como seus significados são discursivamente produzidos e hegemonizados. Articulo os aportes teórico-metodológicos da Teoria do Discurso aos do Ciclo Contínuo de Produção de Políticas de Stephen Ball, retomando sua defesa de currículo como texto, mas questionando o risco de reintrodução de uma centralidade no processo de significação das políticas. De igual modo, articulo à Teoria do Discurso os aportes da História das Disciplinas Escolares de Ivor Goodson, recuperando sua defesa de que significados disciplinares são negociados nos processos de hegemonização, mas questionando o risco de essencialização dos sujeitos bem como sua subjetivação anterior à articulação política. Com essa construção teórica híbrida, defendo a concepção de currículo como política cultural discursiva e a delimitação de um campo discursivo disciplinar da História como campo ressignificador das políticas curriculares. Reforço os argumentos sobre as potencialidades da Teoria do Discurso a partir de analogias com a linguagem, conferindo centralidade aos conceitos imbricados de metonimização e metaforização e de lógica do significante. A partir de uma das ferramentas da Linguística de Corpus, o programa Wordsmith Tools 5, submeto à análise, por um de seus instrumentos o Concord , o material empírico selecionado. Assim, identifico nas edições da Revista Brasileira de História e da Revista História Hoje publicações da Associação Nacional de História (ANPUH); em Pareceres, Diretrizes, Orientações e Parâmetros Curriculares, dentre outros textos chancelados pelo Estado brasileiro no período compreendido entre os anos de 1960 e 2010; e, em seis entrevistas, a forma como nesses textos se significa conhecimento histórico, destacando a superposição de sentidos. Por fim, defendo, como nos processos de significação, sentidos se deslocam e se condensam simultaneamente, tornando hegemônica a concepção embutida na metáfora de História como construção. Identifico processos de subjetivação nos quais atores sociais, defendendo a centralidade do conhecimento histórico, constituem uma identidade da História, antagonizando-se a outros que constituem uma identidade pedagógica na luta pela hegemonização de sentidos nas políticas curriculares.

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Este trabalho tem como temática as políticas curriculares para a formação de professores, buscando compreender os discursos da profissionalização docente em sua tentativa de projeção de identidades para o futuro professor. A Teoria do Discurso de Ernesto Laclau e as incorporações dessa perspectiva ao campo do currículo por Alice Casimiro Lopes e Elizabeth Macedo são os aportes teórico-estratégicos dessa investigação. Defendo o distanciamento de concepções clássicas de política curricular concebidas tanto como um conjunto de regulamentações produzidos por especialistas e implementados por professores, como um guia para a prática. Assumo um conceito de políticas curriculares como práticas discursivas que operam por traduções. Desenvolvo a argumentação a partir da busca por compreensão dos processos de subjetivação/identificação que operam via políticas curriculares para a formação de professores em sua produção de modos de subjetivação docente. Para tal me utilizo de conceitos de processos de identificação incorporados da psicanálise lacaniana que promovem o escape de ideias de completude e objetividade recorrentes na noção de identidade essencialista que se estabilizou nos discursos que circulam nos campos do currículo e da formação de professores. Utilizo-me ainda da metáfora dos espectros, a partir de referências da filosofia derridiana, para operar com os deslocamentos de sentidos, que são traduzidos e tensionam o campo discursivo sem a pretensão de sua superação. Os textos utilizados nessa análise são artigos selecionados no Portal de Periódicos da Capes a partir da palavra-chave profissionalização docente, os documentos finais da ANFOPE nos últimos dez anos e textos/livros citados nas referências bibliográficas dos artigos da CAPES. Entendo que a potência da perspectiva discursiva está em oportunizar a de-sedimentação dos processos hegemônicos com vistas a evidenciar as contingências que atuaram, através de atos de poder, para a cristalização de certos sentidos, nesse caso o da profissionalização docente. Considero que o discurso da profissionalização docente associado à identidade promove processos discursivos que reificam posições dogmáticas refutadas pelas políticas curriculares para formação de professores. Aceno para a possibilidade de associação entre os discursos da profissionalização docente, em sua espectralidade, e processos de identificação docente. Trata-se de uma disputa discursiva que empreendo tentando traduzir-desconstruir sentidos, numa radical contextualização, que escapem à lógica essencialista cuja positividade tende ao fechamento dos processos de significação no campo das políticas curriculares para a formação de professores

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Resumen tomado de la revista. La publicación recoge resumen en Inglés

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Abordar el problema de la imagen social del maestro. Conocer el impacto que ha producido y que está produciendo la Reforma en las expectativas profesionales de los enseñantes de la zona sur de la corona metropolitana de Madrid.. Profesores de prescolar y EGB en activo de hasta 50 años.. La estructura metodológica comprende: -Datos secundarios; análisis de los trabajos existentes sobre los objetivos del estudio y relectura de las investigaciones producidas por EDE, con el fín de configurar un marco referencial sobre las expectativas profesionales de los enseñantes antes y después de la Reforma. -Trabajo de campo; 1. Cuatro 'reuniones de trabajo', con claustros de profesores, directivos de sindicatos de enseñantes y asesores de CEPs. 2. Tres 'grupos de discusión'.. Técnicas documentales del campo discursivo.. La imagen del maestro, lo que ve cuando se mira al espejo y que le permite vestirse-prepararse-maquillarse antes de ir a la escuela es la siguiente: 1. Imagen objetiva; 1.1. Estrato medio-medio. 1.2. Profesión definida por: una formación (profesional) superior corta; un título académico; la ocupación que desempeña de profesor de EGB o de Infantil en el Sistema Educativo reglado; el salario, que está condicionado por las relaciones entre la oferta y la demanda en el mercado de trabajo, por la formación-titulación superior-media y, sobre todo, por la condición básica de funcionario; las especiales condiciones que rigen esta ocupación. 1.3. Competencia-incompetencia en la actualidad trastornada por el impacto de la Reforma. 2. Distorsión subjetiva provocada por el curriculum oculto: 2.1. Los padres (la sociedad) no valoran al maestro. 2.2. La administración educativa no proporciona ni la formación ni los medios. 2.3. Los alumnos no quieren a los maestros, no se interesan, se aburren, fracasan..

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El presente trabajo está conectado a un conjunto de estudios que buscan comprender los discursos políticos, científico-académicos y pedagógicos por la participación social en las políticas de educación infantil en Brasil, en el periodo comprendido entre 1970 y 2000. Se interroga la producción y distribución discursiva en favor de la participación social a partir de una mirada sobre los lugares institucionales de construcción y constitución de discursos. Se realiza una análisis de simultaneidad y de la dispersión de los enunciados, de su funcionamiento e interconexiones en formaciones discursivas comunes o en disputa por la participación social, presente de forma particular, en las políticas de educación infantil. Del conjunto de estas consideraciones se indaga sobre la coexistencia o convergencia entre los discursos políticos, epistemológicos y pedagógicos a favor de la participación social, producidos, institucionalizados y distribuidos por organismos internacionales y por instituciones públicas en el desempeño de sus funciones de inducción, proposición y regulación de las políticas formuladas para educación infantil, y por instituciones que sustentan el debate académico-científico sobre el tema en el país. La investigación está dividida en dos partes. La primera 'Políticas de Educación Infantil: participación y regulación social', analiza la aportación teórica y metodológica para el análisis de la participación social. La segunda 'Artes y artimañas y la incapacidad de Leviatán para gobernar en solitario', aborda los campos discursivos en las dimensiones transnacional, político-educacional y académico científico. Las prácticas discursivas de la participación social están distribuidas en campos discursivos cuyo análisis requiere un abordaje teórico-metodológico que considere la naturaleza constitutiva del discurso para fomar sujetos y objetos sociales, la naturaleza discursiva del poder, la naturaleza de las transformaciones sociales y las relaciones de producción del discurso. La descripción y la interpretación de los contenidos, objetos y conceptos discursivos, se presentan en forma de episodios, pequeños fragmentos de discurso constituidos por uno o más enunciados que contienen una secuencia temática capaz de permitir la identificación de los objetos y conceptos inscritos en el discurso de las políticas de educación infantil, tratados como categorías de análisis. A partir de la identificación de los discursos por la participación social en el campo discursivo de organismos internacionales, es posible inferir en los arreglos como formas de regulación transnacional, evidenciado en la participación de las oportunidades educativas ofertadas por el Estado y en la administración social de las libertades de la infancia y de las familias. Las construcciones de internalización que emergen de las intrepretaciones ligadas a las nociones universales de educación y de desarrollo individual de la personalidad no son, por tanto enteramente separables de un programa de educación mundial. Se reconoce por lo tanto, que determinantes nacionales y transnacionales coexisten, se combinan y modifican.

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Resumen basado en el de la publicaci??n

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El presente trabajo se basa en el análisis de las prácticas sonoras y, a partir de ahí, de una apuesta por un nuevo campo de estudios, el de los Estudios Sonoros; cuyo fin último es establecer una perspectiva epistemológica y política de las prácticas experimentales con sonido, en diálogo con proyectos provenientes de los Estudios Culturales, como son el proyecto modernidad/ colonialidad, las teorías poscoloniales y los estudios subalternos. Desde estas posiciones teóricas y políticas, estoy conciente de que el sonido, y sus posibilidades experimentales, articulan un régimen influyente en el mundo contemporáneo. Razón por la cual, sobre todo, esta es una reflexión desde las prácticas sonoras que surgen en dos ciudades andinas: Quito y Bogotá, como una expresión emergente para establecer encuentros Sur-Sur, que puedan generar diálogos epistemológicos sobre el sonido. En otras palabras, en este libro estoy proponiéndo a mis lectoras y lectores, una especie de “juego epistémico”: comprender el sonido como un lugar de conocimiento.Y el sonido es conocimiento precisamente porque el sonido nos permite vernos (y permite verme) como un sujeto históricamente ubicado. En el capítulo primero abordaré la pregunta de cómo se fue articulando el régimen discursivo del sonido como arte, dentro de diálogos y conflictos que se generaron en el contexto de la Guerra Fría que, para el caso de Latinoamérica, constituyó la transferencia de conocimientos articulados desde promesas como el desarrollismo y la modernización. También analizaré el cómo se configuraron, tanto en Quito como en Bogotá, las nuevas subjetividades “artísticas” frente al discurso de las vanguardias europeas del siglo XX y el experimentalismo estadounidense. Como verán mis lectoras y lectores, estos modelos, aparentemente originales e innovadores, fueron influidos por formas de saber y poder moduladas alrededor de la idea de la renovación de las artes a través del sonido, formulación que instaló el sonido como dispositivo/materia desde el cual, en detrimento de lo local, se articuló la fantasía de un universal deseado: las máquinas de sonido y de reproducibilidad técnica. En el segundo capítulo me centraré en algunas prácticas de experimentación sonora para indagar cuestiones como el estilo, procedimiento posmodernista ampliamente diseminado dentro de las instituciones artísticas y de éstas hacia la vida cotidiana. A partir de lo cual intentamos esclarecer el porqué de la confiscación y sometimiento de lo sonoro bajo el cuidadoso encierro del régimen discursivo del arte, que de manera eficiente lo absorbe como un “nuevo” medio para disciplinarlo y nombrarlo como proyecto sonoro, pieza sonora, instalación sonora, performance sonoro, acción sonora, objeto sonoro, paisaje sonoro, composición, loop. En otras palabras, cómo todo lo que genera el posmodernismo es apropiado por las universidades para crear la noción de “pastiche”, en donde todo cabe, bajo la indulgencia del “estilo”, procedimiento desde el cual se va instalando el régimen de verdad de un nuevo universal deseado: El Arte Sonoro. En este mismo capítulo, indagamos sobre las lógicas de producción de estas prácticas, para avanzar hacia las lógicas culturales donde lo sonoro se define y redefine por el posicionamiento y el lugar desde el que actúan los sujetos. Bajo estas consideraciones, queda planteada la propuesta, acuñada por esta investigación, la de un nuevo campo de estudio: Los Estudios Sonoros, propuesta que debe ser entendida como lo que algunos intelectuales latinoamericanos llaman epistemes emergentes11, precisamente porque esta investigación hace un esfuerzo por esclarecer las interdependencias existentes entre prácticas artísticas con sonido, el campo discursivo del arte y otras construcciones discursivas de la modernidad-colonialidad que establecen y regulan la formación del régimen sonoro. En el capítulo tercero analizaré cómo un “medio de creación” se vuelve hegemónico y cómo ciertos artistas que usan el sonido, bajo la pretensión de representar la marginalidad, marginalizan aún más a las personas que han sido históricamente subalternizadas. Seguido de este análisis, en el capítulo cuarto, indagamos sobre las tácticas que marcan nuevas formas de adhesión, de representación y de resistencia cultural, las mismas que son estrategias suplementarias frente, y en contra, de los discursos dominantes de las prácticas artísticas con sonido y las geopolíticas de conocimiento.

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Esta tese trata de questões ligadas à configuração da FD dos trabalhadores brasileiros e da instituição da posição-sujeito em que o discurso de Lula (DL) se inscreve, bem como analisa o processo de identificação e de representação política do sujeito enunciador do referido discurso, no período compreendido entre 1978/1998. A mesma está organizada em seis capítulos: no primeiro, apresento noções teóricas da AD básicas à análise; no segundo, trato da construção do arquivo, do corpus e da metodologia de análise; no terceiro capítulo, examino questões relativas à natureza do campo discursivo – o campo do político, abordando, na primeira seção, a política, o político e a cena de representação do político; na seção II desse capítulo, estabeleço a passagem da cena de representação do político para a cena discursiva; no quarto capítulo, metodologicamente trato da configuração da FD dos trabalhadores brasileiros e apresento o acontecimento histórico e enunciativo que fragmenta a forma-sujeito dessa FD e instaura a posição-sujeito em que se inscreve o discurso de Lula (DL). Nesse capítulo, através de três recortes discursivos, apresento a configuração histórica e discursiva da referida posição-sujeito; no quinto capítulo, também através de três recortes discursivos, trato do processo de identificação política do sujeito enunciador do DL; e, no sexto e último capítulo, analiso diferentes formas de representação do sujeito enunciador do DL, procurando compreender como esse sujeito, ao longo do espaço-tempo delimitado para a análise, se representa no discurso. Para tanto, dedico especial atenção a duas cenas de interlocução discursiva distintas: a primeira delas estabelece-se, quando, a partir do lugar da liderança, referido sujeito enuncia para os inscritos na mesma posição-sujeito e na mesma FD em que ele está inscrito; a segunda, quando, na função enunciativa de porta-voz, enuncia para a exterioridade dessa FD. Nas seções, recortes e blocos discursivos desse capítulo, analiso o funcionamento discursivo do “eu”, do “nós” e de “o Lula”, levando em conta as funções enunciativas que o sujeito enunciador do DL assume em diferentes condições discursivas. Como efeito de conclusão, apresento resultados da análise realizada nos diferentes capítulos, procurando evidenciar aqueles que julgo como os mais relevantes. É com esse objetivo que retomo questões levantadas sobre: a configuração metodológica da FD dos trabalhadores brasileiros; a configuração histórica e discursiva da posição-sujeito em que o DL está inscrito; o processo de identificação política do sujeito enunciador do DL; a representação política do sujeito enunciador do discurso em análise.

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Esta pesquisa insere-se no debate que considera estarmos vivendo na era da medicalização, dos transtornos ou das patologizações (CONRAD, 1992; ROSE, 2001; VICENTIN, 2010). Com efeito, nas últimas décadas, tem crescido o número de doenças mentais diagnosticadas em crianças, especificamente, que consideraríamos normais pela perspectiva de Canguilhem (2010), mas que o olhar médico-científico as considera portadoras de doenças mentais. Assim, discursos ou dispositivos de poder psiquiátricos são constituídos para transformar comportamentos diferentes em patologias de modo que possam agir sobre os corpos, autorizadamente. Dentre eles, está o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), analisado como objeto empírico nesta pesquisa, que se constitui num campo discursivo mais amplo denominado medicalização (CONRAD, 1992; ROSE, 2001; FOUCAULT, 1988; ILLICH, 1975), composta por diversas instituições como: psiquiatria, indústrias farmacêuticas, escolas, família, leis, associações de portadores do transtorno e mídias não especializadas. Esta constituição ocorre pelo deslocamento analítico de um comportamento do âmbito sociocultural para o campo médico que passa a ser diagnosticado e tratado como se fosse patológico. Para levantar as informações a respeito do TDAH, analisamos as falas de 5 psiquiatras, obtida por meio de entrevistas semiestruturadas, 114 reportagens do jornal Folha de São Paulo, publicadas no período compreendido entre 1997 e 2011, o site da Associação Brasileira de Déficit de Atenção (ABDA) e algumas de suas produções (congressos, materiais informativos e textos de seus membros) e, finalmente, os Projetos de Lei (PL’s) em tramitação nas casas legislativas da cidade e do estado de São Paulo e da Federação. Valendo-nos de importantes conceituações pertinentes à Genealogia do Poder e à Arqueologia do Saber (FOUCAULT, 2007; VEYNE, 2011), bem como à Teoria do Discurso (HOWARTH, 2000), procuramos compreender de que modo o discurso medicalizante produz efeitos de poder sobre os corpos, transformando a falta de atenção e o excesso de atividade da criança em transtorno mental. Percebemos que isto é feito, dentre outras finalidades, para ampliar a performance ou o desempenho dos indivíduos, exigido tanto pelas escolas quanto pela economia de nossa sociedade. Tal exigência constitui-se na sociedade denominada normalizada (FOUCAULT, 2006), de risco (BAUMAN, 2008; BECK, 2010) ou de controle (DELEUZE, 1992), em que os possíveis prejuízos para o indivíduo e para a sociedade devem ser contidos por meio do controle dos corpos. Para tanto, a ciência, baseada nos conhecimentos da genética e da neurologia, disseca o corpo em suas partes doentes, constituindo uma nova forma de sujeição (DELEUZE; GUATTARI, 1996), o anormal. A anormalidade se apresenta na fronteira entre os comportamentos esperados e os desviantes, na medida em que estes últimos surgem como embaraço à sociabilidade e, principalmente, à produtividade. Normalizar seria então a função tanto do poder disciplinar quanto do biopoder, poderes sobre a vida (FOUCAULT, 1988) que agem sobre os corpos e a população, respectivamente, sintetizados nesta pesquisa com o nome crítico de medicalização. Além disso, ao constituirmos este campo discursivo, percebemos que, embora haja resistências, a medicalização da criança por meio do TDAH no Brasil tem triunfado em suas pretensões, tendo, na promulgação das leis e na identificação do transtorno apropriada pelo senso comum, as derradeiras fronteiras do poder sobre os corpos.

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El presente proyecto es la continuación de las investigaciones sobre los discursos de Eva Perón, que estuvieron enfocadas en el análisis de la construcción discursiva de los sujetos sociales que irrumpen en la escena política argentina con el surgimiento del movimiento peronista. El análisis parte de los postulados de Marc Angenot que definen a la actividad discursiva, en particular de los discursos políticos, como una maquinaria de producir identidades sociales. En este marco teórico se abre el debate respecto a la posibilidad que brinda el análisis del discurso político, para revelar la dinámica de los sujetos políticos, en tanto sujetos que se construyen en la interacción discursiva. Este proyecto se propone trabajar sobre un corpus constituido por los discursos de Perón y Evita en los umbrales históricos del peronismo. El período que abarca está comprendido entre los años 1943 – 1955, en los que se conforma el peronismo como movimiento nacional y popular. Algunos historiadores lo denominan el período del peronismo clásico. Allí se instauran como textos fundadores los discursos, mensajes y publicaciones de Perón y Evita. El objetivo, entonces, identificar algunas características específicas, de la irrupción de las grandes masas populares en la escena pública argentina, a quienes Perón y Evita interpelan como sus “queridos descamisados”. En esta identificación se va urdiendo, desde la trama discursiva, el antagonismo entre el pueblo/la Patria y la oligarquía/la Antipatria.

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Actividades que corresponden al período: Seleccionar las fuentes bibliográficas más referenciadas en el campo discursivo del turismo como dominio de saber. Además de la frecuencia, otro criterio para la selección será que dichas fuentes hayan sido aludidas en ese campo en apoyo de miradas antagónicas; Elaborar las matrices de datos que permita clasificar la información relevada; Efectuar el análisis arqueológico de las Formaciones Discursivas que refieren a la sustentabilidad; Proceder al análisis genealógico de las Formaciones Discursivas que refieren a la sustentabilidad; Registrar en la matriz pertinente lo relevado en los dos ítems anteriores; Analizar e interpretar los datos; Explicar las regularidades y rupturas epistémicas a partir de la relación saber-poder; Efectuar el análisis arqueológico de las Formaciones Discursivas que refieren al desarrollo local; Proceder al análisis genealógico de las Formaciones Discursivas que refieren al desarrollo local; Registrar en la matriz pertinente lo relevado en los dos ítems anteriores; Analizar e interpretar los datos; Explicar las regularidades y rupturas epistémicas a partir de la relación saber-poder; Revisar en la Base de datos, producto del proyecto anterior, el tipo de trasposiciones que se registraron en el campo discursivo del turismo en el tratamiento de la temática Turismo y Sustentabilidad; Revisar en la Base de datos, producto del proyecto anterior, el tipo de trasposiciones que se registraron en el campo discursivo del turismo en el tratamiento de la temática Turismo y Desarrollo Local; Establecer relaciones.

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Se realizó un análisis de las perspectivas teóricas que predominan en los encuadres investigativos del turismo y que provienen de otros dominios del saber. En consecuencia, se trató de indagar en esos encuadres desde las mismas disciplinas que los concibieron, procurando identificar en ellos tanto puntos de encuentro como de rupturas epistémicos. Este análisis condujo a visibilizar aquello que al interior del campo discursivo del turismo no aparece como evidente y que, consecuentemente, al transponerlos mediante su aplicación a dicho campo, producen desviaciones, distorsiones y/o resignificaciones respecto de su significación original, las que operan como obstáculos epistemológicos. Estos últimos impiden la emergencia de nuevas formaciones discursivas a través de las cuales puedan producirse nuevos sentidos y significados a los objetos estudiados e investigados. Para tal propósito, su principal anclaje estuvo centrado en el análisis de las fuentes bibliográficas más referenciadas por los productores de conocimiento de este dominio. Se trata de un estudio explicativo, abordado desde el enfoque pragmático de la perspectiva teórico-metodológica foucaultiana. Dicho enfoque se circunscribe a la repercusión del “efecto de verdad” sobre las prácticas que, en este caso, son las realizadas por los sujetos productores de conocimiento.

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Actividades desarrolladas durante el período: el relevamiento bibliográfico estuvo centrado en dos aspectos:el análisis de la bibliografía sobre el contexto socio histórico y las condiciones de producción discursiva del período en que desarrolló su actividad política Evita, como así también la bibliografía y documentos referidos a la vida de Eva Perón; El relevamiento de la bibliografía específica de Análisis crítico del Discurso político; en particular aquellos enfocados al Análisis del discurso peronista.

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La elucidación, parcial y provisoria, de los compromisos ideológicos inconscientemente sostenidos redunda en aportes a la reflexión sobre la intervención de los trabajadores sociales. Articulamos cierta teoría crítica de las ideologías con Trabajo Social y realizamos un análisis crítico del enunciado «El Trabajo Social ante los cambios que implican las nuevas legislaciones… ». Presentamos la clínica transdisciplinaria de la intervención social (Karsz, 2007), propuesta con alta potencialidad, pues analiza las intervenciones concretas en sus múltiples vinculaciones y aporta una voz disruptiva en el campo discursivo del Trabajo Social argentino actual, colaborando en abrir el abanico de las teorías críticas en la profesión.