213 resultados para Caesalpinia ferrea Martius
Resumo:
As plantas medicinais podem ser usadas como fontes alternativas de nutrientes minerais na dieta alimentar. Elementos como ferro, manganês e zinco apresentam biodisponibilidade variável em função de suas formas químicas (espécies) presentes em um alimento. Este trabalho tem como objetivo avaliar o teor e a biodisponibilidade de ferro, manganês e zinco em extratos da casca do fruto e das folhas de Caesalpinia ferrea Martius por Espectrometria de Absorção Atômica com Chama (FAAS). Os agentes extratores testados foram as soluções de NaOH 0,05 mol. L-1, tampão Tris-HCl 0,05 mol.L-1 (pH= 8), tampão Tris-HCl 0,05 mol.L-1 (pH = 8) em dodecil sulfato de sódio (SDS) 1% (m/v), HCl 0,05 mol.L-1 e água quente (60 ºC). A casca do fruto e as folhas de Caesalpinia ferrea Martius apresentaram níveis altos de ferro e manganês quando comparados aos de outras plantas medicinais. Os elementos estudados mostraram predominante associação com compostos de alta e baixa massa molecular, espécies solúveis e insolúveis em água. Dentre os elementos analisados, o ferro apresentou melhor biodisponibilidade na casca do fruto e nas folhas. Manganês e zinco se mostraram mais biodisponível nas folhas. A casca do fruto e as folhas de Caesalpinia ferrea Martius podem ser uma fonte alternativa de ferro, manganês e zinco na dieta alimentar.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Pós-graduação em Química - IQ
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Caesalpinia ferrea Mart. ex Tul. é uma leguminosa arbórea tropical que ocorre na região amazônica, sendo muito utilizada como planta medicinal e na arborização e paisagismo urbanos. Para viabilizar a produção de mudas, determinaram-se a melhor temperatura e o melhor substrato para a germinação das sementes. Sementes recém-colhidas apresentaram teor médio de água de 7,46%, porcentagem de germinação de 3,33% e baixo ganho de água durante a embebição, mostrando dormência tegumentar. A escarificação mecânica com lixa nº 40 foi um método eficiente para superação da dormência, comprovado pela alta porcentagem de germinação e embebição de água em sementes escarificadas. A porcentagem de germinação dessas sementes foi influenciada pela temperatura, mas não pelo substrato. Com base no tempo médio de germinação, recomenda-se a temperatura de 30 ºC e areia como substrato para germinação mais rápida de sementes escarificadas.
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A produção de mudas de espécies nativas para plantios comerciais e para recuperação de áreas degradadas faz com que haja grande procura por tecnologia que reduza os custos de estabelecimento dessas espécies, como substratos alternativos. Com o objetivo de proporcionar melhor emergência e crescimento inicial das plantas de Caesalpinia ferrea Mart. ex Tul., foram testados diferentes substratos, utilizando-se Latossolo Vermelho Distroférrico, textura argilosa - T, misturado com areia - A (0,5 dm³ de terra/ 0,5 dm³ de areia), acrescentando diferentes proporções de adubo orgânico organosuper® (AO) e adubo químico Yoorin® (AQ), constituindo os seguintes substratos: 1) T+A (testemunha); 2) T+A+AO (9,86 g dm-3 ); 3) T+A+AO (14,69 g dm-3 ); 4) T+A+AO (19,46 g dm-3 ), 5) A+T+AQ (8,4 g dm-3). A composição terra + areia + 19,46 g dm-3 do adubo orgânico proporcionou melhor emergência das plântulas e maior Índice de Velocidade de Emergência de pau-ferro, com valores de 60,4% e 0,330, respectivamente. A adubação química aumentou a produção de massa fresca e seca das plântulas, com valores de 399,9mg e 169,8mg, respectivamente, com médias que não variaram significativamente da maior dose de adubação orgânica. A adição de 19,46 g dm-3 de adubo orgânico Organosuper® proporcionou maior número de plântulas, em menor tempo e com plântulas mais vigorosas.
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The crude aqueous extract of the fruits of Caesalpinia ferrea Mart. (Leguminosae) has been investigated for possible anti-inflammatory and analgesic properties. The carrageenan induced rat hind paw edema was significantly inhibited (P < 0.05) by oral administration of 300 mg/kg of this extract. A centrally mediated analgesic effect was not observed, however, there was a dose dependent reduction in the number of total writhes induced by acetic acid.
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Caesalpinia ferrea is a species used a lot as a medicinal plant, for urban arborization and landscape design in the state of Amapa. Yet there is not much ecophysiological information available on it. Light is an important environment factor that controls processes associates with the accumulation of dry matter, contributing thus for plant growth. The object of this research was to study the effect of different luminosity levels on the growth of seedlings of this species. The seedlings were transplanted to plastics bags containing a mixture of soil and sand (2:1), which were maintained in the full sun, under artificial shade with reduction of 50% and 70% of the luminosity and under natural shade of a closed canopy of forest. The experimental design was completely randomized with five replicates. Seedlings submitted to natural shade showed strong growth inhibition. In the full sun, the seedlings presented higher net assimilatory rate (NAR), lower shoot/root ratio (SRR) and lower leaf area ratio (LAR). The results showed little difference in the growth and biomass allocation between seedlings kept in 50 and 70% shade; the seedlings submitted to this treatment presented higher values of SRR and LAR. This indicates plasticity which influences a possible increase in light capture and is important, therefore, to keep the seedling growth and survival under low light levels. The results as a whole showed morphological and physiological adjustment to different light levels in Caesalpinia ferrea.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Libidibia ferrea pertence à familia Fabaceae, nativa da Mata Atlântica. Suas propriedades medicinais compreendem tratamento de feridas, contusões, antidiarréicos, anticatarrais e cicatrizantes. Os estudos sobre a fenologia oferecem meios de conhecimento para o entendimento sobre seu ciclo. O objetivo deste trabalho foi avaliar o período de frutificação e floração do jucá, e sua interação com a precipitação pluviométrica, com o intuito de identificar a época mais indicada para a coleta e utilização das folhas. Para as observações fenológicas, foram selecionados 7 indivíduos de jucá. As avaliações foram realizadas diariamente, pela manhã, durante o período de janeiro de 2012 a dezembro de 2015. As maiores médias de números de dias de floração ocorreram nos meses de janeiro, abril, maio e junho, respectivamente com 10,5; 10,8; 12,5 e 12,5 coincidindo com o período chuvoso. Quanto à frutificação, a maior média de números de dias ocorreu no mês de setembro, com 13,5 dias, coincidindo com o período de menor precipitação pluviométrica. As menores médias de números de dias de frutificação foram registradas nos meses de abril e junho, com 0,8 e 3 dias, respectivamente. Os meses indicados para coleta e uso das folhas são os que apresentaram as menores médias de dias das fenofases.
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the leopard tree Caesalpinia ferrea (Leguminosae) a native of eastern Brazil-some of the leader branches connect to and fuse with neighbouring branches of the same tree. The bridge initials project out as pegs or protuberances and apparently extend in a coordinated manner, connecting branches up to 4 ft apart. The fusion of two branches of the same tree implies intra-plant communication involving signaling factor(s). The bridges resemble fusions between hyphae in a fungal colony. Whereas hyphal fusions are common and the process is apparently completed in <1 h, branch fusions in C. ferrea tree are limited and a slow process, apparently requiring several months to years to complete. Branch fusions in C. ferrea are in accord with Claus Mattheck's analysis that tree branches actually seek contact rather than avoid contacts.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Em várias partes do mundo existem relatos etnoveterinários sobre a utilização de plantas em protocolos terapêuticos, entretanto não existem informações disponíveis sobre a etnoveterinária praticada na Amazônia brasileira. Desta forma, objetivou-se documentar o conhecimento etnoveterinário de habitantes da Ilha do Marajó, Amazônia Oriental. Foram realizadas 50 entrevistas individuais com aplicação de questionários semi-estruturados que foram analisados quantitativamente através de estatística descritiva utilizando freqüência de distribuição. O valor de uso foi calculado para determinar as espécies mais importantes. Amostras de plantas com relatos de uso medicinal foram coletadas e identificadas botanicamente. Cinqüenta plantas, distribuídas em 48 gêneros e 34 famílias, foram indicadas para 21 diferentes usos medicinais. A família Asteraceae foi a que teve maior número de espécies citadas e Carapa guianensis Aubl, Crescentia cujete L., Copaifera martii Hayne, Caesalpinia ferrea Mart., Chenopodium ambrosioides L., Jatropha curcas L. e Momordica charantia L. foram as espécies com maiores valor de uso. As partes das plantas mais utilizadas para preparo dos medicamentos etnoveterinários foram folhas (56%), cascas (18%), raizes (14%), sementes (14%) e frutos (8%). Quanto à forma de uso o chá foi citado por 56% dos entrevistados e a maioria das preparações (90,9%) utiliza uma só planta. Além das plantas medicinais, os entrevistados relataram o uso de produtos de origem animal e mineral. Esse trabalho contribui para realização de um inventário das plantas utilizadas na etnoveterinária marajoara que pode servir de base de dados para futuros estudos de validação científica.
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Styrax camporum Pohl, known in Brazil as estoraque do campo or cuia de brejo, has been used in the treatment of gastrointestinal diseases. The therapeutic action of S. camporum has been attributed to the ethyl acetate fraction, although the chemical composition of this fraction has not yet been analyzed. In this study, a high-performance liquid chromatography photodiode array detection (HPLC-PAD) method for analysis of Brazilian Styrax species has been developed. The compounds egonol (1) and homoegonol (2) were found to be present in all the samples investigated by HPLC. These compounds were isolated by open column chromatography followed by preparative TLC, and were identified by 1H NMR. Compounds 1 and 2 were thus proposed as phytochemical markers for Styrax, owing to their biological properties and presence in other Styrax species. The developed method has been validated and successfully applied for quantification of 1 and 2 in S. camporum dried leaves and crude ethanolic extracts from S. ferrugineus and S. pohlii aerial parts. Copyright (c) 2011 John Wiley & Sons, Ltd.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)