9 resultados para CTS2
Resumo:
Background Family law reforms in Australia require separated parents in dispute to attempt mandatory family dispute resolution (FDR) in community-based family services before court attendance. However, there are concerns about such services when clients present with a history of high conflict and family violence. This study protocol describes a longitudinal study of couples presenting for family mediation services. The study aims to describe the profile of family mediation clients, including type of family violence, and determine the impact of violence profiles on FDR processes and outcomes, such as the type and durability of shared parenting arrangements and clients’ satisfaction with mediated agreements. Methods A mixed method, naturalistic longitudinal design is used. The sampling frame is clients presenting at nine family mediation centres across metropolitan, outer suburban, and regional/rural sites in Victoria, Australia. Data are collected at pre-test, completion of mediation, and six months later. Self-administered surveys are administered at the three time points, and a telephone interview at the final post-test. The key study variable is family violence. Key outcome measures are changes in the type and level of acrimony and violent behaviours, the relationship between violence and mediated agreements, the durability of agreements over six months, and client satisfaction with mediation. Discussion Family violence is a major risk to the physical and mental health of women and children. This study will inform debates about the role of family violence and how to manage it in the family mediation context. It will also inform decision-making about mediation practices by better understanding how mediation impacts on parenting agreements, and the implications for children, especially in the context of family violence.
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Family mediation is mandated in Australia for couples in dispute over separation and parenting as a first step in dispute resolution, except where there is a history of intimate partner violence. However, validation of effective well-differentiated partner violence screening instruments suitable for mediation settings is at an early phase of development. This study contributes to calls for better violence screening instruments in the mediation context to detect a differentiated range of abusive behaviors by examining the reliability and validity of both established scales, and newly developed scales that measured intimate partner violence by partner and by self. The study also aimed to examine relationships between types of abuse, and between gender and types of abuse. A third aim was to examine associations between types of abuse and other relationship indicators such as acrimony and parenting alliance. The data reported here are part of a larger mixed method, naturalistic longitudinal study of clients attending nine family mediation centers in Victoria, Australia. The current analyses on baseline cross-sectional screening data confirmed the reliability of three subscales of the Conflict Tactics Scale (CTS2), and the reliability and validity of three new scales measuring intimidation, controlling and jealous behavior, and financial control. Most clients disclosed a history of at least one type of violence by partner: 95% reported psychological aggression, 72% controlling and jealous behavior, 50% financial control, and 35% physical assault. Higher rates of abuse perpetration were reported by partner versus by self, and gender differences were identified. There were strong associations between certain patterns of psychologically abusive behavior and both acrimony and parenting alliance. The implications for family mediation services and future research are discussed.
Resumo:
O objetivo principal desta Dissertação foi avaliar as relações entre a Violência Física entre Parceiros Íntimos (VFPI) nos primeiros seis meses após o parto e a utilização de serviços de saúde entre crianças menores de seis meses de idade. Para estudar o construto utilização de serviços de saúde utilizou-se o momento de início do acompanhamento e o número de consultas da criança em Unidades Básicas de Saúde (UBS). Adicionalmente, estimou-se a prevalência de VFPI nos primeiros seis meses após o parto entre mães de crianças desta faixa etária assistidas nas UBS do Rio de Janeiro. As informações que subjazem a pesquisa originaram-se de um estudo transversal realizado em 27 UBS do Município do Rio de Janeiro, entre junho e setembro de 2007. A população de estudo foi selecionada por meio de amostragem por conglomerado em dois estágios. As UBS unidades primárias de amostragem foram amostradas com probabilidade de seleção proporcional ao volume de consultas pediátricas realizadas conduzindo a uma amostra geograficamente representativa do município. As crianças unidades secundárias de amostragem foram selecionadas de forma sistemática, obedecendo à ordem de saída das consultas. A amostra incluiu 927 crianças nos primeiros seis meses de vida cujas mães relataram ter companheiro na ocasião da entrevista dentre aquelas que buscaram consulta pediátrica ou de puericultura. As informações foram obtidas por meio de entrevista com a mãe da criança utilizando-se um questionário estruturado, contendo escalas previamente validadas, como a Revised Conflict Tatics Scales (CTS2) para a mensuração da VFPI. O artigo inicial apresenta a prevalência de VFPI nos primeiros seis meses após o parto na população estudada e em certos subgrupos de acordo com características sociodemográficas e de saúde de mães e bebês. Elevadas frequências de violência conjugal foram evidenciadas, em especial entre mães em situação socioeconômica desfavorável e que apresentavam falhas no cuidado pré-natal, na amamentação e na utilização do serviço de saúde. Os outros dois artigos apontam que a VFPI após o parto apresenta um sério risco ao acompanhamento regular da criança nos serviços de saúde. O segundo artigo revelou que a VFPI é um fator de risco independente para o início tardio do acompanhamento da criança em UBS em mulheres que possuíam emprego informal ou não trabalhavam e entre aquelas que não haviam realizado um adequado acompanhamento pré-natal. Já o terceiro artigo mostrou que a VFPI aumenta o risco de crianças filhas de mães que não exerciam trabalho remunerado após o parto terem um número de consultas aquém do esperado para a idade nos seus primeiros seis meses de vida. Espera-se que a divulgação dos resultados desta Dissertação possa contribuir para aumentar a sensibilização de profissionais de saúde e dos planejadores de políticas públicas do Setor Saúde para a importância de ações de combate à violência e, assim, colaborar para a promoção da saúde no seu sentido mais amplo.
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O objetivo principal desta Dissertação foi avaliar as relações entre a Violência Física entre Parceiros Íntimos (VFPI) e o estado nutricional em mulheres adultas. As informações que subjazem a pesquisa originaram-se de um inquérito domiciliar realizado no Distrito de Campos Elíseos, Município de Duque da Caxias, entre abril e novembro de 2010. A população de estudo foi selecionada por meio de amostragem por conglomerados em três estágios (setor censitário, domicílio, indivíduo) com técnicas de amostragem inversa para a seleção dos domicílios. A amostra incluiu 625 mulheres com idade entre 20 e 59 anos, em que no período da entrevista relataram possuir algum relacionamento amoroso nos últimos 12 meses e apresentaram critérios elegíveis para a realização da antropometria. As informações foram obtidas por meio de entrevista com mulher utilizando-se um questionário estruturado, contendo escalas previamente validadas, como a Revised Conflict Tatics Scales (CTS2) para a mensuração da VFPI e também por meio da aferição do peso e estatura para o cálculo do IMC (kg/m2).Os resultados da dissertação são apresentados no artigo intitulado Violência física entre parceiros íntimos: um fator de risco para o excesso de peso entre mulheres adultas?. As análises sugerem que amostra estudada seja representativa de uma população de baixa/média renda. A prevalência de sobrepeso foi de 36,5% [IC95%: 30,9-42,1%], de obesidade 29,9% [IC95%: 23,3-36,4%] e 27,1% [IC95%: 19,6-34,7%] das mulheres relataram alguma forma de VFPI. Refutando a hipótese central desta dissertação, após o controle das variáveis escolaridade da mulher, idade, cor da pele, estado civil, gravidez anterior, mal uso de álcool pelo companheiro e apoio social, a ocorrência de VFPI reduziu a probabilidade de sobrepeso (OR: 0,54; p-valor 0,093) e obesidade (OR: 0,35; p-valor 0,001), indicando que há uma tendência ao menor peso entre as mulheres que referiram a VFPI nos últimos doze meses. Estes resultados corroboram estudos anteriores que afirmam que tanto a violência entre parceiros íntimos, como o excesso de peso, são importantes problemas de saúde pública no Brasil, merecendo ser prontamente enfrentados. Os achados sobre as repercussões da VFPI no estado nutricional obtidos nesta pesquisa vão na mesma direção de duas pesquisas que estudaram as consequências do abuso físico na Índia, mas divergem dos encontrados no Egito e nos EUA que não encontraram esta associação. Em função da falta de consenso entre os achados e do reduzido número de estudos sobre o tema, sugere-se que novas pesquisas sejam realizadas.
Resumo:
A Violência entre Parceiros Íntimos (VPI) tem sido reconhecida como um importante problema de saúde pública e um fator de risco para agravos a saúde de mulheres e crianças. Os serviços de saúde desempenham importante papel na detecção precoce da VPI, especialmente em momentos da vida nos quais se preconiza o atendimento sistematizado, como na gestação e primeira infância. Esta dissertação tem como objetivo principal estimar a probabilidade de ocorrência de Violência Física entre Parceiros Íntimos (VFPI) durante a gestação e/ou pós-parto em população atendida em Unidades Básicas de Saúde (UBS), segundo diferentes características sócio-econômicas e demográficas da clientela. Trata-se de um estudo transversal, realizado com usuárias de 5 UBS da cidade do Rio de Janeiro no ano de 2007. Foram entrevistadas 811 mães de crianças de até cinco meses de idade, que não possuíam nenhuma contra-indicação formal para a amamentação e que relataram ter tido pelo menos uma relação amorosa um mês ou mais durante a gestação ou no período do pós-parto. Condições socioeconômicas e demográficas e relativas aos hábitos de vida do casal foram consideradas como potenciais preditores de violência. Utilizou-se a versão em português da CTS2 para identificar as situações de VPI. A variável de desfecho foi analisada em três níveis: ausência de VFPI, presença de VFPI no período da gestação ou do pós-parto e presença de VFPI em ambos os períodos. Utilizou-se um modelo logito-multinomial para as projeções de prevalências segundo os descritores selecionados. Os fatores que mais aumentaram a probabilidade de ocorrência de violência durante a gestação e/ou nos primeiros cinco meses de vida da criança foram: idade materna < 20 anos, escolaridade materna inferior ao 2 grau completo, ter 2 ou mais filhos menores de cinco anos, tabagismo materno, uso inadequado de álcool pela mãe e/ou companheiro, uso de drogas pela mãe e/ou companheiro e percepção materna sobre a saúde do bebê aquém da esperada. Entre mães com todas estas características, a estimativa de prevalência projetada de VFPI na gestação e/ou no pós-parto chegou a 96,4%, sendo 59,4% a estimativa de ocorrência em apenas um dos dois períodos e 37% em ambos. Por outro lado, a probabilidade de ocorrência de VFPI cai a 3,6% em famílias sem estas características. Os resultados indicam que a presença de certas características da criança e de sua família aumenta enormemente a probabilidade de ocorrência de VFPI, devendo ser levadas em consideração ao se estabelecer estratégias de intervenção que visem à detecção precoce e uma efetiva intervenção.
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O primeiro objetivo da Tese consistiu na identificação e caracterização dos instrumentos de aferição epidemiológicos que vêm sendo propostos para a abordagem de IA domiciliar, bem como na síntese de suas propriedades psicométricas. Para tal, realizou-se busca sistemática em três bases de dados eletrônicas: MEDLINE, LILACS e SciELO. Não houve delimitação do período de publicação. Os resultados são apresentados no artigo intitulado Household food insecurity: a systematic review of the measuring instruments used in epidemiological studies. Foram identificados 24 instrumentos, todos breves e de fácil aplicação. A maioria foi desenvolvida nos Estados Unidos. O instrumento HFSSM apresentou o maior número de estudos de utilização e psicométricos, podendo ser recomendado sem hesitação. O segundo e principal objetivo desta Tese foi avaliar se a ocorrência de violência psicológica e física entre parceiros íntimos pode ser considerada um fator de risco para a ocorrência de Insegurança Alimentar (IA) domiciliar. As informações que subjazem a pesquisa originaram-se de um inquérito domiciliar realizado no Distrito de Campos Elíseos, Município de Duque de Caxias, entre abril a novembro de 2010. A população de estudo foi selecionada por meio de amostragem por conglomerados em três estágios (setor censitário, domicílio, indivíduo) com técnicas de amostragem inversa para a seleção dos domicílios. A amostra do estudo incluiu 849 mulheres que no período da entrevista relataram possuir algum relacionamento amoroso nos 12 meses anteriores. As informações foram obtidas por meio de entrevista utilizando-se um questionário estruturado, contendo instrumentos previamente validados, como a Revised Conflict Tatics Scales (CTS2) para a mensuração das violências e a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA) para a IA domiciliar. Utilizou-se a análise de caminhos (Path Analysis) na análise de dados o que permitiu explorar as relações entre as violências, entre estas e o Transtorno Mental Comum (TMC), este último e a IA, bem como as relações mais distais do modelo teórico. Os resultados são apresentados no artigo intitulado Violência entre parceiros íntimos, transtornos mentais comuns e insegurança alimentar: modelagem de equações estruturais. A hipótese central deste estudo foi corroborada, na medida em que tanto a violência psicológica, como a violência física se mostraram importantes fatores de risco para a IA, via a ocorrência de TMC. Contrariamente ao esperado, notou-se um maior efeito da violência psicológica do que da violência física na ocorrência do desfecho. Espera-se que a divulgação dos resultados desta Tese auxilie os profissionais e gestores na área de segurança alimentar e nutricional, bem como pesquisadores da área na tomada de decisões em relação ao instrumento de aferição a ser utilizado para a caracterização das situações e ampliem o olhar sobre o problema, incorporando outros fatores de risco, tais como as violências entre parceiros íntimos, aqueles estritamente econômicos, habitualmente considerados no debate sobre os determinantes e estratégias de enfrentamento da IA.
Resumo:
The antioxidant potency of different molecular weight (DMW) chitosan and sulfated chitosan derivatives was investigated employing various established in vitro systems, such as superoxide (O-2(.-))/hydroxyl ((OH)-O-.) radicals scavenging, reducing power, iron ion chelating. As expected, we obtained several satisfying results, as follows: Firstly, low molecular weight chitosan had stronger scavenging effect on O-2(.-) and (OH)-O-. than high molecular weight chitosan. For example the O-2(.-) scavenging activity of low molecular weight chitosan (9 kDa) and high molecular weight chitosan (760 kDa) were 85.86 % and 35.50 % at 1.6 mg/mL, respectively. Secondly, comparing with DMW chitosan, DMW sulfated chitosans had the stronger inhibition effect on 0(2)(.-). At 0.05 mg/mL, the scavenging activity on O-2(.-) reached 86.26 %, for low molecular weight chitosan sulfate (9 kDa), but that of low molecular weight chitosan (9 kDa) was 85.86 % at 1.6 mg/mL. As concerning chitosan and sulfated chitosan of the same molecular weight, scavenging activities of sulfated chitosan on superoxide and hydroxyl radicals were more pronounced than that of chitosan. Thirdly, low molecular weight chitosan sulfate had more effective scavenging activity on 02 and (OH)-O-. than that of high molecular weight chitosan sulfate. Fourthly, DMW chitosans and sulfated chitosans were efficient in the reducing power, especially LCTS. Their orders were found to be LCTS > CTS4 > HCTS > CTS3 > CTS2 > CTS1 > CTS. Fifthly, CTS4 showed more considerable ferrous ion-chelating potency than others. Finally, the scavenging rate and reducing power of DMW chitosan and sulfated derivatives increased with their increasing concentration. Moreover, change of DMW sulfated chitosans was the most pronounced within the experimental concentration. However, chelating effect of DMW chitosans were not concentration dependent except for CTS4 and CTS1. (C) 2004 Elsevier Ltd. All rights reserved.
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Intimate partner violence (IPV) is recognized as a serious, growing problem on college campuses. IPV rates among college students exceed estimates reported for the general population. Few studies have examined the impact of IPV among the Hispanic college student (HCS) population or explored how HCSs perceive and experience IPV. Focusing on young adults (ages 18 to 25 years), this mixed methods study was designed to explore the perceptions and experiences of IPV focusing on levels of victimization and perpetration in relation to gender role attitudes and beliefs, exposure to parental IPV, acculturation, and religiosity. A sample of 120 HCSs was recruited from two south Florida universities. A subsample of 20 participants was randomly selected to provide qualitative responses. All participants completed a series of questionnaires including a demographic survey, the FPB, CTS2-CA, SASH, ERS and CTS2. Bivariate correlational techniques and multiple regressions were used to analyze data. Marked discrepancy between participants' perceived experience of IPV (N = 120) and their CTS2 responses (n = 116, 96.7%). Only 5% of the participants saw themselves as victims or perpetrators of IPV, yet 66% were victims or 67% were perpetrators of verbal aggression; and 31% were victims or 32.5% were perpetrators of sexual coercion based on their CTS2 scores. Qualitative responses elicited from the subsample of 20 students provided some insight regarding this disparity. There was rejection of traditional stratified gender roles. Few participants indicated that they were religious (20.8%, n = 25). Evidence for the theory of intergenerational transmission of violence was noted. Recall of parental IPV was a significant predictor of level of IPV victimization (β = 0.177, SE = 0.85, p = 0.041). Nursing and social service providers must be cognizant that contributing factors to either victimization and/or perpetration of IPV among college students must be addressed first (i.e., perceptions of IPV), both in acute (i.e., emergency department) and community (i.e., college and university) settings for optimum intervention outcome.