172 resultados para CALOPTERYX-MACULATA
Resumo:
In Odonata, many species present sexual size dimorphism (SSD), which can be associated with male territoriality in Zygoptera. We hypothesized that in the territorial damselfly Argia reclusa, male-male competition can favor large males, and consequently, drive selection pressures to generate male-biased SSD. The study was performed at a small stream in southeastern Brazil. Males were marked, and we measured body size and assessed the quality of territories. We tested if larger territorial males (a) defended the best territories (those with more male intrusions and visiting females), (b) won more fights, and (c) mated more. Couples were collected and measured to show the occurrence of sexual size dimorphism. Results indicated that males are larger than females, and that territorial males were larger than non-territorial males. Larger territorial males won more fights and defended the best territories. There was no difference between the mating success of large territorial and small non-territorial males. Although our findings suggest that male territoriality may play a significant role on the evolution of sexual size dimorphism in A. reclusa, we suggest that other factors should also be considered to explain the evolution of SSD in damselflies, since non-territorial males are also capable of acquiring mates.
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Morphological and physiological caste differences were compared from colonies of Dolichovespula maculata in middle and late phases of the colony cycle. The females showed three patterns of ovarian development and only females classified as queens were inseminated. In both phases, queens were larger than workers for most measures. Discriminant analyses showed high distinction of caste in both phases. We also found highly pronounced qualitative differences: workers had hairs covering the entire body whereas queens had no hair and also some colour differences in the gaster. These results indicate that D. maculata presents pre-imaginal differentiation as seen in other Vespinae, and that size variation occurs from colony to colony such that queens of one colony may be comparable to workers of a different colony although the castes are always distinguishable within colonies.
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This is a case report of a Boiruna maculata snake bite in a child admitted to the Hospital Municipal de Pronto Socorro de Porto Alegre, Porto Alegre, RS, Brazil. The patient was bitten on the lower left limb, and exhibited pronounced local manifestations of envenomation. She was treated with Bothrops antivenom and was discharged from the hospital five days later with marked improvement of envenomation.
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Even though Chagas disease is rare in the Brazilian Amazon, the conditions for the establishment of domiciliated cycles prevail in many areas where triatomines are of frequent occurrence. In Roraima, a previous serological and entomological survey in three agricultural settlements showed the existence of all transmission cycle elements, i.e., individuals infected by Trypanosoma cruzi, triatomine species previously found harboring T. cruzi in the broader Amazon region of neighboring countries and, domicile/ peridomicile conditions favorable to triatomine colonization. Triatoma maculata was the most frequent species, found in chicken houses in the peridomicile and sporadically within residences. Aiming to investigate the possibility of T. maculata to possess the potentiality to transmit T. cruzi in the area, bionomic characteristics were studied under laboratory conditions. These were feeding frequency, time for defecation after a blood meal, time elapsed in voluntary fasting pre- and pos-ecdysis, moulting time periods, pre-oviposition and oviposition periods and index of oviposition, incubation period, egg viability, longevity and mortality rate. Results show that the Passarão population of T. maculata should be considered a potential vector of T. cruzi since it shows a capacity to infest artificial ecotopes in the peridomicile, to carry out large number of meals during the nymphal cycle, to have a relatively short developmental cycle capable of producing 2.9 generations/year, to blood source eclecticism, to defecate immediately after the blood meal while still on the host and to the fact that has been previously found naturally infected by T.cruzi.
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O reconhecimento das espécies Triatoma maculata (Erichson, 1848) e Triatoma pseudomaculata (Correia e Espínola, 1964), tem sido e continua sendo objeto de muita controvérsia. Essas espécies foram também confundidas pelo autor durante algum tempo. Possivelmente, a razão dessa confusão está na precária descrição de certas estruturas dessas espécies, de modo que não se pode ter certeza de sua distribuição no Brasil. Um estudo comparativo cuidadoso envolvendo ambas as espécies está aqui relatado e concluiu-se que é o T. pseudomaculata e não o T. maculata que está sendo encontrado nos Estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal - Brasília.
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Utilizando a microscopia ótica (MO) e eletrônica de varredura (MEV) procurou-se fornecer dados a taxionomia através da estrutura dos ovos e morfologia das ninfas, destes vetores da doença de Chagas. Os ovos em MO apresentam a superfície exocorial do opérculo e do corpo dividida em áreas poligonais com ornamentação própria; em T. maculata o exocório do corpo tem áreas indefinidas. Em MEV o exocório dos opérculos apresenta áreas poligonais de superfície estofada com pequena sulcos irregulares e perfurações distribuídas aleatoriamente nas duas espécies. O exocório do corpo apresenta: em T. maculata áreas acolchoadas com perfurações mais numerosas nos bordos, visualizando-se a borda corial, goteira espermática, aerópilas e micrópilas; em T. pseudomaculata as áreas são planas com numerosas perfurações. Nas ninfas o sulco estridulatório e o rostro apresentam diferenças significativas. O sulco estridulatórios em MO possibilitou diferenciar ninfas de 1º, 2º e 3º estádios, os 4º e 5º estádios apresentam-se semelhantes. Em MEV a diferenciação é acentuada. O rostro em MO apresenta pilosidade característica a partir do 3º estádio. T. maculata apresenta pêlos curtos e esparsos no 1º e 2º artículos e longos e numerosos no 3º, em T. pseudo-maculata semelhantes, porém mais curtos no 3º artículo.
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Due to morphological similarities between Triatoma maculata and T. pseudomaculata, which comprise the "maculate complex", both had been regarded as the same species until 1964. Considering that the studies on triatomine hybridization permit hypotheses formulation concerning origin and divergence of species, enabling a quantitative analysis of taxonomic relationships between species, the present investigation was aimed at broadening further understanding related to the capacity of hybrid production by determining the degree of reproductive isolation between T. maculata and T. pseudomaculata. Our results have demonstrated that T. maculata and T. pseudomaculata showed no differences regarding reproduction patterns and they are able to cross, generating infertile hybrids.
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First report of parasitism on pupae of Opsiphanes invirae amplificatus Stichel (Lepidoptera, Nymphalidae) by Conura (Conura) maculata (Fabricius) (Hymenoptera, Chalcididae) in Rio Grande do Sul, Brazil. This scientific note records the parasitism on pupae of Opsiphanes invirae amplificatus Stichel (1904) by Conura (Conura) maculata (Fabricius). This is a report of this interaction in the subtropical region of South America and the first report of the occurrence of this parasitoid in the state of Rio Grande do Sul, Brazil.
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O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito de doses excessivas de Zn no crescimento e nutrição do eucalipto, em casa de vegetação. Mudas de Eucalyptus maculata e Eucalyptus urophylla foram crescidas em vasos contendo 2 L de solução nutritiva de Clark, adicionando-se doses crescentes de Zn: 0, 400, 800, 1.200 e 1.600 miM fornecidas como ZnSO4. Após cinco semanas, as plantas exibiram clorose internerval, escurecimento das raízes e inibição do crescimento, mesmo nas doses mais baixas do metal. A dose crítica de Zn na solução (para redução de 10% na matéria seca da parte aérea) em E. maculata foi de 170,3 miM, e em E. urophylla, 73,0 miM. Os níveis críticos de toxidez de Zn na planta foram de 853 mg kg-1 em E. maculata, e 697,8 mg kg-1 em E. urophylla. Esses resultados indicam que E. maculata é mais tolerante ao Zn do que E. urophylla. Altas doses de Zn reduziram as concentrações de Fe e Ca na matéria seca da parte aérea a níveis considerados deficientes para o crescimento das duas espécies. A translocação de Fe das raízes para a parte aérea foi reduzida, independentemente da espécie, de 21% no controle para apenas 2% em 1.600 miM de Zn, indicando forte relação entre a queda na produção de matéria seca e a ocorrência da deficiência induzida de Fe nas plantas.
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A pesquisa teve o objetivo de avaliar a resistência natural da madeira de Corymbia maculata a fungos e a cupins xilófagos, em condições de laboratório. De peças radiais (tábuas) que continham o cerne e o alburno intactos foram retirados corpos-de-prova de 2,00 x 2,00 x 1,00 cm, com a menor dimensão na direção tangencial (ensaio com fungos), e de 2,54 x 2,00 x 0,64 cm, com a maior dimensão na direção das fibras (ensaio com cupins), em quatro posições na direção medula-casca. As amostras foram submetidas à ação dos fungos Postia placenta, Neolentinus lepideus e Polyporus fumosus por 12 semanas, ou à ação de cupins do gênero Nasutitermes por 30 dias. Constatou-se que a resistência da madeira ao apodrecimento foi dependente da posição na direção medula-casca e dos fungos utilizados. As amostras retiradas nas posições mais externas do tronco foram mais deterioradas que as internas. Dentro de cada posição, os fungos causaram deterioração semelhante à madeira, exceto para a posição mais externa (alburno), em que o fungo P. fumosus causou menos deterioração que os demais. De modo geral, a madeira de C. maculata foi altamente resistente (posições internas) ou resistente (posições externas) aos fungos ensaiados. Somente para o fungo N. lepideus a posição mais externa foi moderadamente resistente. Quanto aos cupins, a resistência da madeira não foi afetada pela posição na direção medula-casca e apresentou uma baixa perda de massa para as posições analisadas. Além disto, os cupins causaram somente desgaste superficial à madeira, e morreram durante o ensaio, o que permitiu classificar a madeira de C.maculata como resistente aos cupins ensaiados.
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Estudaram-se os efeitos de doses crescentes de Cd em solução nutritiva no crescimento e absorção mineral de mudas de Eucalyptus maculata e E. urophylla e respectivos sintomas de fitotoxidez em casa de vegetação. Mudas foram mantidas por cinco semanas em vasos contendo 2 L de solução nutritiva de Clark, adicionando-se 0, 45, 90, 135 e 180 miM de Cd fornecido como CdSO4. Após uma semana de exposição aos tratamentos, E. maculata exibiu pontuações avermelhadas nas nervuras, clorose internerval, necrose, murchamento das folhas e escurecimento das raízes. Além desses sintomas, E. urophylla apresentou morte das gemas apicais e acentuada queda de folhas. A dose crítica de Cd para reduzir em 10% a matéria seca da parte aérea foi baixa; 2,4 miM e 1,5 miM de Cd para E. maculata e E. urophylla, respectivamente. Os níveis críticos de toxidez na parte aérea foram de 14,5 mg kg-1 em E. maculata e 10,8 mg kg-1 de Cd em E. urophylla. Esses resultados indicaram que E. maculata é provavelmente menos sensível ao Cd do que E. urophylla. Foi também observado que o Cd reduziu a translocação de Cu em até 24 e 43% em E. maculata e E. urophylla, respectivamente. A translocação de Fe caiu de 36% em média, nas duas espécies no controle para apenas 12% com 180 miM Cd. A elevação nas doses de Cd reduziu os teores de Ca e Mg na parte aérea das espécies, atingindo-se teores de Mg abaixo da faixa considerada adequada em E. urophylla. Ficaram evidenciadas a fitotoxidez de Cd no Eucalyptus e a relação desta com a diminuição da translocação de Cu e Fe e com a diminuição dos teores foliares de Mg.
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A caracterização anatômica, física, mecânica e química da madeira fornece informações importantes para sua melhor utilização. Contudo, para que madeiras se tornem boa opção para o mercado de pisos, adicionalmente é necessária a realização de ensaios que simulem suas reais condições em serviço. Esses ensaios simulam o pisoteio executado pelos sapatos de salto com pequenas áreas de pressão, o arraste e a queda de objetos, a resistência à abrasão da superfície e o atrito oferecido durante o deslocamento de pessoas que caminham sobre ele. Grande dificuldade da seleção de novas madeiras para pisos está na ausência de valores de referência físico-mecânicos. O presente trabalho visou a caracterizar as madeiras de Eucalyptus clöeziana F. Muell, de Eucalyptus microcorys F. Muell e de Corymbia maculata Hook, para as propriedades de densidade básica, retratibilidade, aplicação de carga rolante, de atrito estático e dinâmico, endentação causada por cargas aplicadas em pequenas áreas, impacto da esfera de aço cadente e resistência à abrasão. Foi observado que as madeiras estudadas podem ser utilizadas para a confecção de pisos, de acordo com seus resultados obtidos e por meio de comparações com resultados de literatura.
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The lady beetle Coleomegilla maculata (De Geer) is a natural enemy of several insect pests and feeds on pollen and nectar to survive periods when prey is scarce. The effect of the feeding interval on the development, survival, fecundity, and longevity of C. maculata was determined. Newly hatched larvae of C. maculata were reared individually and fed with eggs of the Mediterranean flour moth Anagasta kuehniella (Zeller) at intervals of one, two, and three days under controlled conditions (23 ± 1ºC; 60 ± 10% RH; 12 h phtophase). The duration of larval instars and the total larval stage was prolonged as the feeding interval increased. The larval period lasted on average 9.2 ± 0.19 days when the larvae were fed daily with prey, and 14.6 ± 0.48 days when food was offered at three-day intervals. There was an inverse relationship between food intervals, survival, and weight of larvae and adults of the coccinellid. Survival rate of larvae fed daily was 76.8%, while the rate was 50.0% and 23.4% for larvae fed every two and three days, respectively. Coleomegilla maculata showed fecundity of 781.1 ± 149.02, 563.4 ± 80.81 and 109.0 ± 103.0 eggs when fed daily and at intervals of two and three days, respectively.