1000 resultados para C. trachomatis
Resumo:
RESUMO - Enquadramento: A infeção por Chlamydia trachomatis (CT) é considerada um grave problema de Saúde Pública. É causa de infeções sintomáticas tanto no homem como na mulher, bem como, de infeções assintomáticas que podem ter consequências muito graves a longo prazo. A presença de CT sem tratamento aumenta o risco de transmissão do vÃrus da imunodeficiência humana. Existem vários estudos publicados de prevalência da CT por todo o mundo, no entanto, estudos de prevalência da CT em populações assintomáticas, envolvendo homens que fazem sexo com homens (HSH) são raros na Europa. Assim, o presente estudo, ao estimar a prevalência e ao descrever as caraterÃsticas epidemiológicas e de conduta dos HSH, pretende contribuir para o plano de ação contra as IST´s e VIH na Catalunha, através de estratégias concretas para deteção e prevenção da CT. Métodos: Trata-se de um estudo observacional, transversal de prevalência da CT em HSH utentes de um serviço comunitário em Barcelona, com recurso a técnicas de diagnóstico de biologia molecular e a um questionário. Durante Março e Junho de 2015, foram recrutados 200 voluntários de um serviço comunitário em Barcelona que foram testados para CT e NG em três locais anatómicos através de uma PCR em tempo real utilizando o ensaio Anyplexâ„¢ CT/NG Real-time Detection. Resultados: O presente estudo permitiu uma caraterização da situação atual quanto á prevalência e aos fatores de risco associados á infeção por CT em HSH. A prevalência nesta população especÃfica foi de 12,6% e os fatores risco associados foram o facto de serem VIH e praticarem sexo anal insertivo/recetivo com parceiro estável. Conclusões: Os resultados obtidos reforçam a necessidade do desenvolvimento de estratégias adequadas de controlo e prevenção da CT nesta população de risco, tais como: rastreios frequentes e tratamento dos casos positivos para quebrar a cadeia de transmissão, promoção da saúde, educação e notificação dos parceiros sexuais. Também demonstram a importância destes rastreios nos três locais anatómicos: uretra, reto e faringe.
Resumo:
A infecção urogenital causada por Chlamydia trachomatis é a doença bacteriana sexualmente transmissÃvel mais comum na Europa, tanto em homens como em mulheres. Constitui um grave problema de saúde pública devido à elevada percentagem de portadores assintomáticos, à s complicações clÃnicas que daà podem resultar e à possibilidade de transmissão vertical. O presente trabalho teve como principais objectivos: i) avaliar a prevalência da infecção por C. trachomatis e por Neisseria gonorrhoeae num grupo de grávidas de 36 semanas atendidas na consulta externa de ObstetrÃcia do Hospital Amadora Sintra e nos recém-nascidos de mães infectadas, ii) identificar os serovares responsáveis pelas infecções por C. trachomatis, iii) verificar a distribuição da prevalência da infecção por C. trachomatis em função da idade e iv) avaliar a utilidade de uma técnica de PCR multiplex e de PCR multiplex em tempo real no diagnóstico desta infecção. Foram testadas 1201 amostras de urina do primeiro jacto de grávidas e 18 exsudados oculares provenientes de recém-nascidos cujas mães estavam infectadas com C. trachomatis. Cada amostra foi testada pelas técnicas de PCR multiplex e de PCR multiplex em tempo real, tendo como alvos de amplificação um fragmento do plasmÃdio crÃptico e outro do gene omp1. Todos os resultados positivos foram confirmados com uma técnica de nested PCR e posteriormente enviados para sequenciação para identificação dos serovares envolvidos. Em todas as amostras foi ainda pesquisada a presença de ADN de N. gonorrhoeae através de técnicas de PCR e de PCR em tempo real sendo que, na primeira, o alvo a amplificar foi um fragmento do gene ccpB do plasmÃdio pJDI e na segunda o pseudogene porA. Os resultados positivos foram confirmados por RFLP. A prevalência da infecção por C. trachomatis e por N. gonorrhoeae foi de 3,7% (45/1201) e de 0,08% (1/1201), respectivamente. Nos recém-nascidos, a prevalência foi de 0% para ambas as infecções, embora o número de recém-nascidos estudados (18/45) dificilmente seja representativo. O serovar mais prevalente foi o E (31,1%), seguido do G (15,6%), do D/Da (13,3%), do F, I/Ia e do J (11,1%). O serovar K foi identificado em 4,4% das amostras infectadas e o H em apenas 2,2%. A técnica de PCR multiplex em tempo real parece ser mais adequada para o diagnóstico da infecção por C. trachomatis do que a técnica de PCR multiplex, tendo a primeira detectado 100% dos casos de infecção por este microrganismo (45/45), enquanto que a segunda detectou apenas 71% (32/45) dos mesmos.
Resumo:
A infecção sexualmente transmissÃvel (IST), causada por Chlamydia trachomatis, é considerada mundialmente como um importante problema de saúde pública, porque pode causar infertilidade e morbilidade a longo termo, existindo a possibilidade de transmissão ao recém-nascido de mãe infectada. Os indivÃduos entre os 15 e os 24 anos de idade são os que se encontram em maior risco. Para além das suas consequências, a presença desta infecção sem tratamento pode potenciar até dez vezes a transmissão do vÃrus da imunodeficiência humana adquirida. Contribuindo a consciencialização sobre os vários aspectos da saúde sexual e o conhecimento sobre este agente e suas sequelas para que os jovens em risco se protejam e admitindo o Plano Nacional de Saúde lacunas no conhecimento dos profissionais da área sobre este tema, o presente trabalho teve como objectivos: 1) estudar o conhecimento sobre a infecção por C. trachomatis, sinais, sintomas, sequelas e vias de transmissão das IST; 2) conhecer as atitudes e práticas associadas à transmissão de IST e 3) avaliar a prevalência da infecção por C. trachomatis e Neisseria gonorrhoeae numa população de estudantes universitários das áreas da Saúde. Para tal, utilizou-se um questionário, cuja avaliação sugeriu que estes jovens possuem um baixo conhecimento sobre os sinais, sintomas e sequelas deste agente e das outras IST, sendo preocupante verificar que existem estudantes que não reconhecem os diferentes tipos de relação sexual como vias de transmissão destas infecções. A pesquisa dos microrganismos citados, efectuou-se através da aplicação de uma técnica de biologia molecular em amostras de urina e a presença de anticorpos anti-C. trachomatis efectuou-se através uma técnica de imunofluorescência indirecta no soro. Não foram identificados casos de infecção activa, mas registou-se uma taxa de 14,4% de tÃtulos reactivos de anticorpos anti-C. trachomatis, o que indica uma percentagem considerável desta população já foi infectada por este agente. Estudos futuros semelhantes a este, em diferentes populações, são necessários para avaliar a prevalência global de infecção por C. trachomatis em Portugal, assim como para relacionar as atitudes e práticas com a transmissão das IST e com o conhecimento entre a população portuguesa. Medidas básicas de prevenção como a informação à população parecem ser urgentemente necessárias.
Resumo:
As infecções urogenitais originadas por Chlamydia trachomatis têm aumentado nos últimos anos em todo o mundo, afectando essencialmente jovens adultos com vida sexual activa. O seu rastreio recomenda-se nas mulheres entre os 19-25 anos de idade em alguns paÃses Europeus, desde que seja de custo eficácia, para prevenção das suas complicações (doença inflamatória pélvica e infertilidade). Os testes de amplificação de ácidos nucleicos (NAATs) são cada vez mais utilizados no seu diagnóstico pela sua elevada sensibilidade e especificidade. Este estudo teve como objectivo conhecer a prevalência de infecção urogenital por C. trachomatis em populações de risco, através das técnicas de Multiplex PCR e de PCR em Tempo Real e identificar os genótipos de C. trachomatis. Pretendeu-se também conhecer a prevalência de anticorpos anti-C. trachomatis e verificar a necessidade de execução do rastreio da infecção urogenital por C. trachomatis. C. trachomatis foi identificada em amostras de indivÃduos da consulta de venereologia do Hospital de Santa Maria e da consulta da Unidade de DST do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, com uma prevalência de 25% (10/40) e 6,8% (5/74), respectivamente, tendo sido identificados quatro genótipos diferentes, D, Da, E e F. A técnica de PCR em Tempo Real apresentou melhores resultados na identificação de C. trachomatis do que a de Multiplex PCR. A prevalência de anticorpos anti-C. trachomatis da classe IgG com um tÃtulo de 1:320 foi de 59,4% (57/96) e com um tÃtulo de 1:1.000 foi de 39,6% (38/96). A prevalência de anticorpos da classe IgM, geralmente associada a infecção aguda, foi 35,9% (14/39) dos indivÃduos. No presente estudo verificou-se que, embora a pesquisa de anticorpos não pareça ser eficiente no diagnóstico de C. trachomatis, pode eventualmente ser útil como marcador epidemiológico de infecção. O elevado número de anticorpos presente nos indivÃduos do nosso estudo parece indicar a necessidade do rastreio da infecção urogenital por C. trachomatis neste tipo de populações.
Resumo:
Foram examinadas prospectivamente189 amostras cervicais de mulheres sintomáticas e assintomáticas. Foram colhidas 2 amostras do canal endocervical, das quais uma foi examinada pela reação de imunofluorescência direta (IFD) com anticorpo monoclonal (MicroTrak), para verificação da adequação das amostras. A segunda amostra foi inoculada em cultura de células McCoy. Uma terceira amostra foi coletada para pesquisa de anticorpos das classes IgG e IgA. A Chlamydia trachomatis foi isolada de 14/166 (8,4%) das mulheres com sintomas e de 3/23 (13%) daquelas sem sintomas. Observamos que as 152 mulheres do grupo sintomático, com cultura negativa, possuiam sintomas equivalentes. Em relação ao número de células epiteliais, verificou-se que 13 das 17 (76,5%) amostras endocervicais positivas pela cultura e pela IFD, todas apresentavam mais de 5 células. Tomando-se como critério de positividade tÃtulos CE="Symbol">³ 1:8, foram detectados anticorpos das classes IgG e/ou IgA especÃficos para C. trachomatis em 11/189 (64,7%) das 17 mulheres com cultura positiva. Conclusões: a) não existe sintoma que seja especÃfico de infecção por clamÃdia (p > 0,05); b) a quantidade de células epiteliais representariam fator de interferência na positividade da cultura, sendo, portanto, variáveis dependentes (p < 0,001); c) a pesquisa de anticorpos na cérvice não poderia ser utilizada como diagnóstico alternativo, pois a sua detecção depende da fase evolutiva da infecção e da resposta imunitária individual.
Resumo:
INTRODUCTION: The study aimed to assess the prevalence of Neisseria gonorrhoeae and Chlamydia trachomatis infections and identify demographic, behavioral and clinical factors correlated withsuch infections in men attending six sexually transmitted disease clinics in Brazil. METHODS: Multicentric, cross-sectional study performed among men attending STD clinics in Brazil. The study included STD clinics in six cities distributed throughout the five geographic regions of Brazil in 2005. Patients provided 20 ml of first catch urine for testing for NG and CT by DNA-PCR. RESULTS: A total of 767 (92.9%) men were included in the study. The mean age was 26.5 (SD 8.3) years-old. Prevalence of Chlamydia infection was 13.1% (95%CI 10.7%-15.5%) and gonorrhea was 18.4% (95%CI 15.7%-21.1%). Coinfection prevalence was 4.4% (95%CI 2.95%-5.85%) in men who sought attendance in STI clinics. Factors identified as associated with C. trachomatis were younger age (15-24) [OR=1.4 (95%CI 1.01-1.91)], present urethral discharge [OR=4.8 (95%CI 1.52-15.05)], genital warts [OR=3.0 (95%CI 1.49-5.92)] and previous history of urethral discharge [OR=2.4 (95%CI 1.11-5.18)]. Variables associated with gonorrhea were younger age (15 to 24) [OR=1.5 (95%CI 1.09-2.05)], presence of urethral discharge [OR=9.9 (95%CI 5.53-17.79)], genital warts [OR=18.3 (95%CI 8.03-41.60)] and ulcer present upon clinical examination [OR=4.9 (95%CI 1.06-22.73)]. CONCLUSIONS: These findings have important implications for education and prevention actions directed toward men at risk of HIV/STD. A venue-based approach to offer routine screening for young men in STD clinics should be stimulated.
Resumo:
The obligate intracellular bacterium Chlamydia trachomatis is a human pathogen of major public health significance. Strains can be classified into 15 main serovars (A to L3) that preferentially cause ocular infections (A-C), genital infections (D-K) or lymphogranuloma venereum (LGV) (L1-L3), but the molecular basis behind their distinct tropism, ecological success and pathogenicity is not welldefined. Most chlamydial research demands culture in eukaryotic cell lines, but it is not known if stains become laboratory adapted. By essentially using genomics and transcriptomics, we aimed to investigate the evolutionary patterns underlying the adaptation of C. trachomatis to the different human tissues, given emphasis to the identification of molecular patterns of genes encoding hypothetical proteins, and to understand the adaptive process behind the C. trachomatis in vivo to in vitro transition. Our results highlight a positive selection-driven evolution of C. trachomatis towards nichespecific adaptation, essentially targeting host-interacting proteins, namely effectors and inclusion membrane proteins, where some of them also displayed niche-specific expression patterns. We also identified potential "ocular-specific" pseudogenes, and pointed out the major gene targets of adaptive mutations associated with LGV infections. We further observed that the in vivo-derived genetic makeup of C. trachomatis is not significantly compromised by its long-term laboratory propagation. In opposition, its introduction in vitro has the potential to affect the phenotype, likely yielding virulence attenuation. In fact, we observed a "genital-specific" rampant inactivation of the virulence gene CT135, which may impact the interpretation of data derived from studies requiring culture. Globally, the findings presented in this Ph.D. thesis contribute for the understanding of C.trachomatis adaptive evolution and provides new insights into the biological role of C. trachomatishypothetical proteins. They also launch research questions for future functional studies aiming toclarify the determinants of tissue tropism, virulence or pathogenic dissimilarities among C. trachomatisstrains.
Resumo:
INTRODUCTION: Chlamydia infection is associated with debilitating human diseases including trachoma, pneumonia, coronary heart disease and urogenital diseases. Serotypes of C. trachomatis show a fair correlation with the group of diseases they cause, and their distribution follows a well-described geographic pattern. Serotype A, a trachoma-associated strain, is known for its limited dissemination in the Middle East and Northern Africa. However, knowledge on the spread of bacteria from the genus Chlamydia as well as the distribution of serotypes in Brazil is quite limited. METHODS: Blood samples of 1,710 individuals from ten human population groups in the Amazon region of Brazil were examined for antibodies to Chlamydia using indirect immunofluorescence and microimmunofluorescence assays. RESULTS: The prevalence of antibodies to Chlamydia ranged from 23.9% (Wayana-Apalai) to 90.7% (Awa-Guaja) with a mean prevalence of 50.2%. Seroreactivity was detected to C. pneumoniae and to all serotypes of C. trachomatis tested; furthermore, we report clear evidence of the as-yet-undescribed occurrence of serotype A of C. trachomatis. CONCLUSIONS: Specific seroreactivity not only accounts for the large extent of dissemination of C. trachomatis in the Amazon region of Brazil but also shows an expanded area of occurrence of serotype A outside the epidemiological settings previously described. Furthermore, these data suggest possible routes of Chlamydia introduction into the Amazon region from the massive human migration that occurred during the 1,700s.
Resumo:
"Manuscript"
Resumo:
El estudio de los epitopes de los antÃgenos permitirá no sólo la diferenciación de cepas sino también la interpretación correcta de la respuesta inmune. Modelo1: Rubeola es una enfermedad infecciosa caracterizada por una erupción localizada, fiebre y adenopatÃas, que por lo general se produce en niños de edad escolar o preescolar. El virus de la rubeola es el único miembro del género ribivirus en la familia de los Togavirus. Se sabe que es una partÃcula esférica que mide 60-90 nm y lleva la información genética en una sola cadena de RNA de polaridad positiva formando una cápside icosahédrica. Estructuralmente está compuesto por tres proteÃnas, una no glicosilada, asociada al RNA en la nucleocápside, llamada C, y dos glicoproteÃnas E1 y E2 que se encuentran en la envoltura del virus donde se presentan formando complejos por dÃmeros E1-E1 y E1-E2. Uno de los motivos por los que se realizan estudios comparativos entre diferentes cepas de virus rubeola radica en la observación de que la respuesta inmune frente a la infección con la cepa salvaje es más eficiente y duradera que la inducida por la cepa vacunal y que no se conocen fehacientemente si la capacidad teratogénica del virus depende de la cepa viral o del tipo de infección que se produce en la placenta y en el feto. La disminución o desaparición de la respuesta inmune especÃfica puede posibilitar la reinfección de una persona vacunada, lo que adquiere particular importancia en el caso de las embarazadas. Es por ello que este estudio se centra en el análisis comparativo de las propiedades biológicas y estructurales de la cepa de virus rubeola de circulación local (cepa Córdoba y sus clones) frente a las cepas Glichrist (prototipo) y RA 27/3 (vacunal). Esta parte del trabajo contribuye al proyecto mundial de obtención de una vacuna sintética o infectiva para controlar la infección por el virus rubeola. Objetivos: 1. Estudiar la cinética de aparición de los epitopes en citoplasma y membrana celular con una técnica de inmunofuorescencia indirecta de células infectadas y bloquear a distintos pasos la vÃa de sÃntesis de proteÃnas en las células infectadas para producir el camino de sÃntesis del complejo E1-E1 hasta su aparición en membrana. 2. Realizar la técnica de mapeo peptÃdico para la proteÃna E2 en diferentes cepas. Modelo 2: Chlamydia trachomatis es una bacteria intracelular obligada de un ciclo de vida dimórfico, con una fase extracelular llamada Cuerpo Elemental (CE), que es la forma infectiva y metabólicamente inactiva y una fase intracelular llamada Cuerpo Reticular que es la forma replicada y metabólicamente activa de la bacteria. Es el agente etiológico de Enfermedades de Transmisión Sexual (ETS) más comunmente aislado en poblaciones de riesgo, además de ser la primera causa de ceguera prevenible a nivel mundial. El resultado de la infección con C. trachomatis puede terminar en inmunidad o enfermedad dependiendo de la interacción del sistema inmune del huésped con los antÃgenos chlamydiales especÃficos. El estudio de los antÃgenos que generan la respuesta inmune humoral como los tipos e isotipos de inmunoglobulinas producidas en esta respuesta, en las poblaciones con diferentes manifestaciones de la infección por C. trachomatis , podrÃan asociarse a un tipo de perfil de respuesta de linfocitos TH y dar un valor pronóstico de la evolución de la infección. Objetivo: 1. Separar y estudiar algunos de los más importantes antÃgenos de la bacteria Chlamydia trachomatis .
Resumo:
To determine the prevalence rates and serovar distribution of Chlamydia trachomatis cervical infections in Cuban women, two different groups were selected. Group I consisted of 60 human immunodeficiency virus (HIV-1) seropositive women from different regions of Cuba and group II of 60 randomly selected women HIV seronegative and apparently healthy. C. trachomatis was detected in cervical scrapes by mean of nested polymerase chain reaction (PCR) specific for major out membrane protein. The overall prevalence rate of C. trachomatis in cervical scrapes determined by nested PCR was 10% in group I and the estimated prevalence was 6.6% for group II; 83.3% of HIV seropositive women with C. trachomatis infection reported history of pelvic inflammatory disease followed by cervicitis (50%). The control group C. trachomatis-infected women referred a history of cervicitis in 75% of cases. Other reports in the latter group included infertility and pelvic inflamatory disease in 50%. The present study is the first report of C. trachomatis prevalence in Cuba. It showed that there was not significantly difference in the prevalence rate of C. trachomatis between both groups.
Resumo:
The influence of different infectious agents and their association with human papillomavirus (HPV) in cervical carcinogenesis have not been completely elucidated. This study describes the association between cytological changes in cervical epithelium and the detection of the most relevant aetiological agents of sexually transmitted diseases. Samples collected from 169 patients were evaluated by conventional cytology followed by molecular analysis to detect HPV DNA, Chlamydia trachomatis, herpes simplex virus 1 and 2,Neisseria gonorrhoeae, Mycoplasma genitalium, Trichomonas vaginalis, andTreponema pallidum, besides genotyping for most common high-risk HPV. An association between cytological lesions and different behavioural habits such as smoking and sedentariness was observed. Intraepithelial lesions were also associated with HPV and C. trachomatis detection. An association was also found between both simple and multiple genotype infection and cytological changes. The investigation of HPV and C. trachomatisproved its importance and may be considered in the future for including in screening programs, since these factors are linked to the early diagnosis of patients with precursor lesions of cervical cancer.
Resumo:
The feasibility of opportunistic screening of urogenital infections with Chlamydia trachomatis was assessed in a cross-sectional study in 2012, in two cantons of south-western Switzerland: Vaud and Valais. Sexually active persons younger than 30 years, not tested for C. trachomatis in the last three months, were invited for free C. trachomatis testing by PCR in urine or self-applied vaginal swabs. Of 2,461 consenting participants, 1,899 (77%) were women and all but six (0.3%) submitted a sample. Forty-seven per cent of female and 25% of male participants were younger than 20 years. Overall, 134 (5.5%) of 2,455 tested participants had a positive result and were followed up. Seven per cent of all candidates for screening were not invited, 10% of invited candidates were not eligible, 15% of the eligible candidates declined participation, 5% of tested participants testing positive were not treated, 29% of those treated were not retested after six months and 9% of those retested were positive for C. trachomatis. Opportunistic C. trachomatis testing proved technically feasible and acceptable, at least if free of charge. Men and peripheral rural regions were more difficult to reach. Efforts to increase testing and decrease dropout at all stages of the screening procedure are necessary.
Resumo:
To determine the role of Chlamydia trachomatis in miscarriage, we prospectively collected serum, cervicovaginal swab specimens, and placental samples from 386 women with and without miscarriage. Prevalence of immunoglobulin G against C. trachomatis was higher in the miscarriage group than in the control group (15.2% vs. 7.3%; p = 0.018). Association between C. trachomatis-positive serologic results and miscarriage remained significant after adjustment for age, origin, education, and number of sex partners (odds ratio 2.3, 95% confidence interval 1.1-4.9). C. trachomatis DNA was more frequently amplified from products of conception or placenta from women who had a miscarriage (4%) than from controls (0.7%; p = 0.026). Immunohistochemical analysis confirmed C. trachomatis in placenta from 5 of 7 patients with positive PCR results, whereas results of immunohistochemical analysis were negative in placenta samples from all 8 negative controls tested. Associations between miscarriage and serologic/molecular evidence of C. trachomatis infection support its role in miscarriage.
Resumo:
BACKGROUND: Prevalence and risk factors for Chlamydia trachomatis infection among young men in Switzerland is still unknown. The objective of the present study was to assess prevalence and risk factors for C. trachomatis infection in young Swiss men. METHODS: 517 young Swiss men were enrolled in this cross-sectional study during their compulsory military recruitment. Participants completed a questionnaire and gave urine samples which were screened for C. trachomatis DNA by PCR. Genotyping of positive samples was done by amplification and sequencing the ompA gene. RESULTS: The prevalence of chlamydial infection among young Swiss male was 1.2% (95% confidence interval [95%CI], 0.4-2.5%). C. trachomatis infection was only identified among the 306 men having multiple sexual partner. Although frequent, neither unprotected sex (absence of condom use), nor alcohol and drug abuse were associated with chlamydial infection. Men living in cities were more frequently infected (2.9%, 95%CI 0.8-7.4%) than men living in rural areas (0.5%, 95%CI 0.1-1.9%, p = 0.046). Moreover, naturalised Swiss citizens were more often positive (4.9%, 95%CI 1.3-12.5%) than native-born Swiss men (0.5%, 95%CI 0.1-1.7%, p = 0.003). CONCLUSION: In comparison with other countries, the prevalence of chlamydial infection in men is extremely low in Switzerland, despite a significant prevalence of risky sexual behaviour. C. trachomatis infection was especially prevalent in men with multiple sexual partners. Further research is required (i) to define which subgroup of the general population should be routinely screened, and (ii) to test whether such a targeted screening strategy will be effective to reduce the prevalence of chlamydial infection among this population.