Indicadores geoespaciais para avalia����o do impacto ambiental da suinocultura no licenciamento em ��mbito municipal

Resumo: O objetivo deste trabalho foi propor e avaliar indicadores geoespaciais para analisar o impacto ambiental da atividade suin��cola no licenciamento em ��mbito municipal. O estudo foi conduzido no Munic��pio de Quinze de Novembro, RS. Foram avaliados indicadores ambientais em glebas agr��colas e bacias hidrogr��ficas. Uma base de dados geoespacial foi criada, com uso de Sistemas de Informa����es Geogr��ficas e de levantamento sistem��tico dos suinocultores e das glebas que recebem dejetos l��quidos de su��nos, o que incluiu propriedades suin��colas, uso atual das terras, tipos de solos, rede de drenagem e modelo digital do terreno. Os indicadores geoespaciais obtidos com as ferramentas de geoprocessamento foram: ��reas da bacia com aplica����o de dejetos su��nos; ��reas de preserva����o permanente existentes e a serem recuperadas; taxa de aplica����o de dejetos; declividade; resist��ncia �� degrada����o; dist��ncia entre glebas com aplica����o de dejetos e curso d'��gua; largura da faixa com potencial de amortecimento para dejetos entre glebas e curso d'��gua; dist��ncia entre instala����o suin��cola e curso d'��gua; conflito de instala����es com ��rea de preserva����o; e ��reas que requerem recupera����o ambiental. A interpreta����o desses indicadores possibilita avaliar os impactos ambientais potenciais da atividade suin��cola nas propriedades rurais e nas bacias em que est��o localizadas, o que permite identificar os locais de maior risco e subsidiar o licenciamento ambiental da atividade.

Emprego de uma metodologia multicrit��rio na avalia����o do estudo de impacto ambiental de hidrel��tricas

Esta pesquisa parte da constata����o expressa na literatura analisada de que os m��todos e t��cnicas utilizados na elabora����o do Estudo de Impacto Ambiental - EIA de empreendimentos hidrel��tricos t��m se mostrado inadequados para apoiar o complexo processo de tomada de decis��o, tanto no ��mbito das empresas de consultoria, que elaboram o Estudo, como no dos ��rg��os ambientais, que analisam o EIA. Para investigar e confirmar esta quest��o, foram analisados a legisla����o vigente, Termos de Refer��ncia para a elabora����o de EIAs e nove EIAs de hidrel��tricas. Dentre eles, foram selecionados dois para estudo de caso. Constatou-se que s��o necess��rios tr��s processos de avalia����o na elabora����o do EIA: dos impactos, das medidas mitigadoras e dos programas. Na avalia����o de impactos, a t��cnica mais utilizada �� a Matriz de Leopold, aplicada de forma correta em apenas um dos EIAs. Tornou-se evidente que os pontos fracos dessa avalia����o podem ser reduzidos e at�� eliminados desde que o ��rg��o ambiental melhore algumas exig��ncias no Termo de Refer��ncia, de tal forma que levem a consultora a utilizar a referida t��cnica de forma correta ou a adotar um m��todo ou t��cnica mais adequada. As avalia����es das medidas mitigadoras e dos programas n��o s��o realizadas, invariavelmente. As raz��es para esta situa����o podem ser atribu��das tanto aos ��rg��os ambientais como ��s empresas de consultoria. Os primeiros, porque nem sempre elaboram o Termo de Refer��ncia integralmente de acordo com a Resolu����o CONAMA n�� 001/86, deixando de especificar que as avalia����es devem ser realizadas com m��todos e t��cnicas v��lidos e confi��veis. Os segundos, porque n��o tomam a iniciativa de atender �� legisla����o vigente, independente das instru����es expressas no Termo de Refer��ncia. Essas avalia����es constituemse nos pontos fracos mais relevantes a serem melhorados por ��rg��os ambientais e consultores. Ao considerar a avalia����o dos programas ambientais como a problem��tica priorit��ria, a pesquisa investiga e reconhece que as metodologias multicrit��rio, em especial as de apoio �� tomada de decis��o, pertencentes ao grupo Multicriteria Decision Aid - MCDA, apresentam grande potencialidade para a solu����o da problem��tica detectada. A escolha recaiu sobre a abordagem proposta por Ensslin, Montibeller Neto e Noronha (2001), que foi adaptada e submetida a um teste para investigar a sua validade e exeq��ibilidade na avalia����o dos programas do EIA de duas hidrel��tricas no rio Iju�� ��� RS. Para isso, foram envolvidos quatro especialistas da empresa consultora que elaborou o EIA, para atuarem como avaliadores. Os resultados foram submetidos �� aprecia����o dos pr��prios avaliadores, de t��cnicos do ��rg��o ambiental estadual e de t��cnicos do ��rg��o ambiental federal, que se manifestaram favor��veis �� metodologia, em sua maioria.

Desenvolvimento de processo de depila����o de pele caprina sem destrui����o do p��lo e avalia����o do seu impacto ambiental

O meio ambiente �� uma grande preocupa����o mundial existindo cada vez mais imposi����es legais no sentido de o proteger. Torna-se assim necess��rio que as ind��strias adoptem e desenvolvam processos alternativos mais limpos. A ind��stria de curtumes transforma a pele animal em couro, material resistente �� putrefac����o e com estabilidade t��rmica suficiente para ser manufacturado nas ind��strias do cal��ado, estofos, vestu��rio e marroquinaria. A transforma����o referida �� efectuada atrav��s duma s��rie de processos entre os quais o caleiro, processo que visa depilar a pele e promover o relaxamento da estrutura fibrilar, tem um papel importante. O processo de caleiro produz um efluente bastante poluente. Tendo em conta esse facto, este trabalho teve como objectivo desenvolver processos de depila����o de pele caprina sem destrui����o do p��lo, com vista �� redu����o da quantidade de sulfureto e sulfidrato de s��dio utilizada e da carga poluente do efluente. Al��m disso, o processo permite a recupera����o do p��lo e este pode ser reaproveitado como fertilizante org��nico, hidrolisado de queratina, compostagem, etc. Todo o trabalho foi realizado tomando por base um processo de caleiro padr��o utilizado industrialmente, alterando-o de forma a obter um processo de caleiro ��ptimo de depila����o sem destrui����o do p��lo com e sem utiliza����o de enzimas. Numa primeira fase, desenvolveu-se um processo de depila����o sem destrui����o do p��lo normalmente utilizado para a pele de bovino que foi adaptado com resultados positivos, designado de processo sem enzimas. Numa segunda fase, desenvolveu-se um processo enzim��tico em que se utilizou uma protease (Erhavit DMC), uma lipase (Defat 50) e uma amilase (Mayzme SD-L); este processo deu bons resultados tal como o anterior. A redu����o da quantidade de sulfureto de s��dio foi de 33% e 53% para o processo sem enzimas e processo com enzimas, respectivamente, em rela����o ao processo padr��o. O efeito dos processos na carga poluente, �� escala piloto, comprova uma redu����o de 37% nos SST, 37% nos SDT, 60% na CQO, 9% no S2- e 73% no Azoto para o processo sem enzimas e uma redu����o de 93% nos SST, 63% nos SDT, 69% na CQO, 69% no S2- e 83% no Azoto para o processo com enzimas, quando comparados com o processo padr��o. . Uma an��lise de custos, com incid��ncia apenas nos agentes qu��micos utilizados, permitiu concluir a exist��ncia de uma redu����o de custos anuais de 30% para o processo com enzimas e de 13% para o processo sem enzimas, quando comparados com o processo padr��o. Como conclus��o, os processos desenvolvidos apresentam um grande potencial para serem explorados industrialmente.

Impacto Ambiental do Processo de Tingimento de uma Ind��stria de Curtumes e Avalia����o do Desempenho da ETAR

Um dos objetivos desta disserta����o de mestrado foi avaliar o impacto ambiental do processo de tingimento usado na ind��stria de curtumes, em termos de volume de efluente produzido e sua carga poluente. Pretendeu-se tamb��m encontrar alternativas ao n��vel do processo de tingimento que levem a uma melhoria na qualidade do efluente produzido. Outro objetivo deste trabalho foi avaliar o funcionamento da ETAR existente na empresa JR Fontes, no que diz respeito aos par��metros em estudo (car��ncia qu��mica de oxig��nio - CQO, pH, cr��mio e teor de s��lidos suspensos totais - SST), propondo altera����es que permitam respeitar os valores de emiss��o exigidos na licen��a de descarga da empresa. Verificou-se que o processo de tingimento aplicado pela empresa JR Fontes �� muito poluente, em termos de carga org��nica e mat��ria em suspens��o. Este facto �� comprovado pelos resultados obtidos para os tr��s processos estudados: Montana, Gal��ctico e Navak. Todos os processos apresentam um efluente com pH ��cido (aproximado a 3) e valores de CQO superiores a 3550 mg O2/L, sendo o processo Navak aquele que apresenta o valor mais alto para o banho composto, 8362 mg O2/L. Relativamente ao teor de cr��mio, o banho de recurtume com concentra����o mais elevada de cr��mio total �� o banho 1 do processo Navak, com 2297 mg/L, sendo que a concentra����o destes banhos �� sempre elevada, igual ou superior a 746 mg/L. No que diz respeito �� mat��ria em suspens��o, o processo Navak �� novamente o mais poluente, com um valor de 3842 mg SST/L, n��o sendo obtidos nos outros processos, valores inferiores a 1205 mg SST/L. Na realiza����o de um processo alternativo de tingimento verificou-se que �� poss��vel diminuir a carga org��nica do efluente originado. A aplica����o de recurtumes sint��ticos deu origem a efluentes menos poluentes. O melhor valor obtido para a CQO foi de 1113 mg O2/L, sendo obtidos valores n��o superiores a 7185 mg O2/L para processos de caracter��sticas semelhantes aos aplicados nesta ind��stria. Relativamente �� ETAR, apesar das restri����es ao funcionamento que esta apresenta, no geral pode ser considerada eficiente, embora n��o consiga atingir o objetivo pretendido de remo����o para a CQO, ou seja o valor de 1100 mg O2/L. Nos restantes par��metros �� cumprido o limite de emiss��o (350 mg SST/L, pH entre 6 e 9 e 2 mg Cr/L para o cr��mio total): os SST apresentam o valor de 98 mg SST/L, o cr��mio total de 1,2 mg Cr/L e o pH encontra-se entre 8 e 9. S��o aqui feitas duas abordagens para solucionar os problemas existentes na ETAR. A primeira considera um ajuste no tratamento e equipamentos existentes, atrav��s da reconstru����o do tanque de equaliza����o, da substitui����o do coagulante por sulfato ferroso e da reconstru����o do sedimentador, assim como a substitui����o das tubagens por umas de maior di��metro, solucionando assim problemas de manuten����o de toda a instala����o e do incumprimento da legisla����o. A outra abordagem implica a substitui����o do sistema de afina����o existente, os filtros de areia e carv��o ativados, por um sistema de membranas de ultrafiltra����o ou por dois filtros de carv��o ativado. Para tratar um efluente com um valor de CQO de 3000 mg O2/L com o carv��o estudado, seriam necess��rios 132 kg de carv��o por coluna, aproveitando-se os equipamentos existentes. No caso das membranas filtrantes, estas s��o eficazes, reduzindo a CQO em cerca de 70%. Ao contr��rio do carv��o, a aplica����o deste sistema implicaria a aquisi����o de novos equipamentos. Futuramente prop��e-se a avalia����o dos v��rios tipos de reagentes usados no tingimento de couro de forma a aplicar no tratamento aqueles que produzam as caracter��sticas desejadas no produto final e a que apresentem um menor resultado de CQO. Prop��e-se tamb��m o estudo de viabilidade da remo����o de cr��mio dos banhos de recurtume e consequente avalia����o da aplicabilidade de um tratamento biol��gico em substitui����o ou como complemento do tratamento existente.

Minimiza����o do impacto ambiental do processo de curtume de pele de bovino

O presente trabalho teve como objectivo a minimiza����o do impacto ambiental do processo de curtume da pele de bovino. A ind��stria de curtumes transforma a pele, material putresc��vel, em couro, material nobre, termicamente est��vel e imputresc��vel. A transforma����o da pele em couro origina uma carga poluente apreci��vel quer quanto a efluentes l��quidos quer quanto a res��duos s��lidos. O fluxo produtivo da ind��stria de curtumes pode dividir-se em quatro sectores: ribeira, curtume, tinturaria e acabamento, sendo que os tr��s primeiros geram efluentes l��quidos com elevada carga poluente. Neste trabalho, foram avaliadas as fases do processo que geram efluentes l��quidos: molho, caleiro, curtume e tinturaria. Na avalia����o do processo do molho testou-se uma protease e uma lipase contra um molhante e um desengordurante tradicional, agentes qu��micos normalmente utilizados no molho mas menos biodegrad��veis que as enzimas testadas. Salienta-se o bom resultado obtido quanto �� efici��ncia do molho Na avalia����o do processo de caleiro testaram-se v��rias alternativas no sentido da redu����o da quantidade de sulfureto de s��dio utilizada e da minimiza����o da carga poluente. Entre as alternativas, depila����o por oxida����o, depila����o enzim��tica com e sem destrui����o do p��lo, elegeu-se a depila����o enzim��tica sem destrui����o do p��lo que conduziu a resultados com menor impacto ambiental, nomeadamente a redu����o da % da quantidade de sulfureto de s��dio, sendo a redu����o da carga poluente de 4,19 % de sulfureto, 32.80% de s��lidos suspensos totais (SST),27.09% de s��lidos totais (ST) e de 76.90% da car��ncia qu��mica de oxig��nio (CQO) no efluente de caleiro. No processo do curtume da pele �� utilizado cr��mio como agente de curtume em cerca de 80% das peles tratadas, sendo este metal problem��tico em termos ambientais. No sentido de reduzir a quantidade de cr��mio utilizada no processo foi realizado um planeamento factorial onde as vari��veis a estudar foram a concentra����o de cr��mio e a temperatura, tendo este como objectivo observar qual a quantidade m��nima de cr��mio necess��ria para termos um produto final nas condi����es desejadas e gerando um menor impacto ambiental. Concluiu-se desenvolvendo um processo que mostra ser poss��vel reduzir a quantidade de sal de cr��mio de 7% para 5%, al��m de ter um impacto ambiental claramente menos agressivo nos efluentes de curtume gerado. Este processo quando comparado com o processo tradicional permite a redu����o de 27% na CQO, 79% nos SST, 11% nos ST e 38% no teor de cr��mio Na avalia����o do processo de tinturaria foi estudado um processo compacto contra o processo tradicional, tendo-se conclu��do pelo menor impacto ambiental do processo estudado, nomeadamente ao n��vel da redu����o do consumo de ��gua e da carga poluente gerada. A compara����o dos dois processos, no que respeita �� carga poluente gerada, permitiu concluir por uma redu����o de 39% da CQO, 50% dos SST, e 12% dos ST quando aplicado o processo compacto Por fim foi feita uma avalia����o do impacto ambiental do efluente global gerado pelos processos considerados com menor impacto ambiental contra o processo tradicional, normalmente aplicado na ind��stria. A aplica����o do conjunto dos processos desenvolvidos, quando comparada com a aplica����o do conjunto dos processos tradicionais, mostra uma redu����o de 1% no sulfureto, 40% na CQO, 60 % nos SST, 42 % no cr��mio e 11% nos ST, mostrando claramente que �� poss��vel reduzir a carga poluente da ind��stria de curtumes atuando no processo. Este trabalho mostrou a import��ncia de atuar no processo para minimizar os custos de tratamento e mesmo de investimento dos efluentes da ind��stria de curtumes. Importa salientar que os processos desenvolvidos necessitam de valida����o a uma escala semi-industrial.

Impacto ambiental de modifica����es ecol��gicas realizadas em uma ��rea subtropical

No per��odo de 1994 a 2000, durante a constru����o e enchimento da represa Yacyret��, foram estudadas em Ituzaing�� e Posadas vari��veis infecciosas (diarr��ias e infec����es respirat��rias), cl��nico-cir��rgicas (doen��as cardiovasculares e politraumatismos) e ambientais (pluviais, temperatura e umidade). As diarr��ias, em Ituzaing��, tiveram um aumento 6,5%, 78,3% e 13%, respectivamente em 1995, 1996 e 1997 e nos anos seguintes os valores foram similares aos de 1994 e em Posadas mostraram uma tend��ncia ascendente. As infec����es respirat��rias, em Ituzaing�� em 1995, aumentaram 143% e nos per��odos subseq��entes voltaram aos limites de 1994 e, em Posadas tiveram valores ascendentes. No Hospital de Ituzaing��, em 1995, as doen��as incrementaram 97,6%, mostraram decr��scimo em 1996 e atingiram 127% em 2000; os politraumatismos aumentaram 107% em 1995, declinaram 38% em 1996 nos anos seguintes apresentaram tend��ncia ascendente atingindo 33% em 2000. O impacto das vari��veis ambientais foi maior em Ituzaing�� do que em Posadas. O aumento das doen��as relacionou-se com a temperatura m��xima, mas n��o com a umidade.

Ligantes de baixo impacto ambiental e baixo custo, baseados na ativa����o qu��mica de esc��rias de aciaria

Disserta����o de mestrado integrado em Engenharia Civil

Caracterizaci��n de las interacciones allium cepa - microorganismos beneficiosos y generaci��n de estrategias de bajo impacto ambiental para el manejo sustentable de enfermedades de cebolla causadas por hongos de suelo.

La cebolla es una de las hortalizas m��s importantes a nivel mundial y uno de los principales rubros dentro de las exportaciones de hortalizas frescas de Argentina. Las p��rdidas causadas por enfermedades por hongos de suelo constituyen una limitaci��n en la productividad de este cultivo. El rol de las bacterias promotoras de crecimiento vegetal (Plant Growth Promoting Rhizobacteria, PGPR) en protecci��n biol��gica contra pat��genos ha sido ampliamente descripto en diferentes sistemas vegetales. En la ��ltima d��cada, un particular inter��s ha sido enfocado a la comprensi��n y el estudio de los mecanismos de defensa de las plantas. Sin embargo, los procesos de bioprotecci��n durante la interacci��n entre estos microorganismos ben��ficos y diversos pat��genos a��n son escasamente abordados a niveles moleculares y fisiol��gicos. Las v��as de se��alizaci��n en las plantas han sido propuestas como actores importantes en los mecanismos de control biol��gico de enfermedades. Numerosos estudios han demostrado la complejidad de los cambios transcripcionales que ocurren en una planta durante la colonizaci��n de ra��ces por PGPR, remarcando que un mejor conocimiento de los eventos moleculares desencadenados resultar��a en una profunda comprensi��n del potencial bioprotector de estos microorganismos beneficiosos presentes en el suelo. Por otro lado, la creciente necesidad de disminuir el impacto ambiental que implica el uso masivo de productos qu��micos para el control de plagas en general (pat��genos, artr��podos y malezas) en cultivos ha direccionado los esfuerzos hacia el desarrollo de estrategias capaces de minimizar el efecto nocivo que los compuestos qu��micos pueden tener sobre el ecosistema, contribuyendo de esta manera a la sustentabilidad de la agricultura. Es por lo expuesto que este proyecto nos planteamos el objetivo de general conocimientos ��tiles para desarrollar herramientas que permitan ejecutar estrategias de manejo de hongos de suelo pat��genos para cultivos de cebolla, utilizando el biocontrol como medio de bajo impacto ambiental.

La Evaluaci��n de proyectos con impacto ambiental. Eficiencia y sostenibilidad

Suele darse por sentado que la valoraci��n de los impactos que recaen sobre las generaciones presentes no comporta dificultad alguna. Sin embargo esto no es cierto. Es m��s, no se dispone de una metodolog��a ampliamente aceptada para contabilizar dichos impactos. Algunos de los aspectos m��s controvertidos son: la elecci��n del valor apropiado para la tasa de descuento, las unidades -f��sicas o monetarias- en que deben expresarse los flujos y la valoraci��n de los bienes tangibles e intangibles. Cuando existen impactos a muy largo plazo surge el problema de valorar los costes y beneficios que afectan a las generaciones futuras mediante, por ejemplo, una tasa de descuento intergeneracional. Incluso en este ��ltimo caso estar��a dominando la perspectiva de las generaciones presentes, que actuar��an como si poseyeran la totalidad de los derechos de propiedad sobre todos los recursos. Por lo tanto es necesario incorporar el requisito de sostenibilidad en el an��lisis. En este trabajo se examinan algunos de estos aspectos y se proponen v��as de soluci��n.

Comportamento e impacto ambiental de antibi��ticos usados na produ����o animal brasileira

Antibi��ticos t��m sido utilizados em grandes quantidades nas cria����es animais. Muitas dessas mol��culas n��o s��o totalmente metabolizadas no organismo animal e seus res��duos t��m sido detectados em amostras de solo, ��gua superficial e subterr��nea. A ocorr��ncia desses res��duos no ambiente pode favorecer a resist��ncia de microrganismos aos agentes antibi��ticos, al��m de causar problemas de ordem toxicol��gica a determinados organismos vivos. Os antibi��ticos de uso veterin��rio s��o, no geral, representados por mol��culas anf��teras, com v��rios grupos funcionais ioniz��veis (diferentes valores de pKa), massas molares bastante vari��veis (172 a 916 g mol-1) e baixos potenciais de volatiliza����o (press��o de vapor < 1,1 x 10-11 mm Hg). Em rela����o aos pesticidas, esses compostos apresentam maiores valores de solubilidade em ��gua e menores valores de coeficiente de parti����o n-octanol-��gua (log Kow), provavelmente devido �� presen��a de muitos grupos funcionais ioniz��veis, o que sugere menor potencial de bioacumula����o e maior mobilidade no solo. No presente trabalho avaliam-se o uso de antibi��ticos e a import��ncia da produ����o animal no Brasil, aspectos do seu comportamento ambiental em condi����es de clima temperado e, por fim, enfatiza-se a necessidade de conduzir investiga����es sobre sua ocorr��ncia e comportamento em solos muito intemperizados, predominantes nos ambientes tropicais.

Cronologia e impacto ambiental do uso da terra na Microbacia Hidrogr��fica do Ceveiro, em Piracicaba, SP

Este trabalho objetivou avaliar a cronologia e o impacto ambiental do uso da terra na Microbacia Hidrogr��fica do Ceveiro (MHC), nos anos de 1962, 1965, 1978 e 1995. Utilizou-se a fotointerpreta����o e geoprocessamento, o que permitiu uma r��pida e eficiente integra����o entre os dados levantados. Os solos da ��rea s��o basicamente Litossolos e Podz��licos Vermelho-Amarelos. A cultura anual, que em 1965 chegou a ocupar 42% da ��rea da microbacia, em 1995 ocupava 0,15%. Nesse mesmo per��odo, o plantio da cana-de-a����car passou de 16% para 66%, sendo esta cultura a principal causa da diminui����o das culturas anuais na microbacia. O maior aumento do plantio da cana-de-a����car ocorreu de 1978 a 1995, caracterizando, assim, a influ��ncia dos incentivos governamentais para o seu cultivo. As pastagens e os reflorestamentos tamb��m contribu��ram para a expans��o do plantio da cana-de-a����car, com uma diminui����o em ��rea de 48% das pastagens e 42% do reflorestamento. As ��reas de mata nativa e urbana apresentaram um aumento de 1962 a 1995. O impacto ambiental na MHC tem como indicador a represa da Vila de Artemis, que, de 1978 a 1995, diminuiu sua ��rea em 50%, em decorr��ncia do assoreamento.

Sistema integrado de avalia����o de impacto ambiental aplicado a atividades do Novo Rural

O objetivo deste trabalho foi apresentar o sistema de Avalia����o Ponderada de Impacto Ambiental de Atividades do Novo Rural (APOIA-NovoRural), que consiste de um conjunto de planilhas eletr��nicas (plataforma MS-Excel) que integram 62 indicadores da performance ambiental de uma atividade econ��mica em um estabelecimento rural. Cinco dimens��es de avalia����o foram consideradas: ecologia da paisagem, qualidade ambiental (atmosfera, ��gua e solo), valores socioculturais, valores econ��micos e gest��o e administra����o. Os indicadores foram constru��dos em matrizes de pondera����o, nas quais dados quantitativos, obtidos em campo e laborat��rio, foram automaticamente transformados em ��ndices de impacto, expressos graficamente. O ��ndice de impacto de cada indicador foi traduzido a um valor de utilidade, empregando-se fun����es e coeficientes especificamente derivados para cada indicador. Os valores de utilidade foram agregados para compor o ��ndice de Impacto Ambiental da atividade avaliada. Os resultados da avalia����o permitem ao produtor/administrador averiguar quais atributos da atividade podem estar desconformes com seus objetivos de sustentabilidade e ao tomador de decis��es a indica����o de medidas de fomento ou controle das atividades, segundo planos de desenvolvimento local; proporcionam, ainda, uma unidade de medida objetiva de impacto para auxiliar na qualifica����o e certifica����o de atividades agropecu��rias.