1000 resultados para Brasil - Forças Armadas - Oficiais
Resumo:
Este relatório é resultado de uma pesquisa efetuada em novembro de 1998 junto a 94 oficiais da Marinha que estavam cursando os seguintes cursos da Escola de Guerra Naval (EGN): Curso de Política e Estratégia Marítimas (CPEM), Curso de Estado Maior para Oficiais (C-EMOS) e Curso Superior (CSup). 1 A EGN, situada na Praia Vermelha, Rio de Janeiro, é o estabelecimento de ensino de mais alto nível da Marinha. Os três cursos mencionados têm as seguintes características: o C-PEM, criado em 1984, é destinado a complementar a qualificação dos oficiais, para o exercício de cargos da alta administração naval;2 o C-EMOS tem por finalidade o exercício de funções de estado-maior e de assessoria de alto nível, com ênfase em planejamento estratégico e operações navais, e o C-Sup visa ao exercício de funções de assessoria de alto nível, com ênfase em administração. O C-EMOS e o C-Sup são cursados por oficiais com a patente de capitão-de-corveta,3 e o C-PEM pelos capitães-de-mar-e-guerra, os comandantes.
Resumo:
A partir da redemocratização, as Forças Armadas passaram a assumir de forma cada vez mais frequente atividades estranhas à sua função precípua de defesa externa. Esse estudo pretendeu analisar o caso da Marinha do Brasil, e avaliar o impacto, para a Força, da assunção de funções subsidiárias. Para isso, foram coletados dados sobre a parcela de recursos provisionados à Marinha, para o financiamento de tais atividades, e sobre o quantitativo de pessoal e meios da Força Naval reservados ao cumprimento dessas missões. Os dados orçamentários foram levantados através de consulta ao Sistema do Plano Diretor, sistema informatizado específico da Marinha do Brasil. Os dados estatísticos foram extraídos do Anuário Estatístico da Marinha 2013/2014; do Memento nº 68 do Ministério da Defesa; junto às Organizações Militares da Marinha; em pesquisas realizadas nos sites da intranet e em publicações da Força Naval. Os resultados evidenciam que houve um crescimento considerável dos recursos destinados ao financiamento das atividades subsidiárias, ao longo do período 2001-2014, mais evidente a partir do governo Luís Inácio Lula da Silva e perpassando o mandato de Dilma Rousseff. Apesar disso, eles somam apenas 2% dos valores destinados à Força Naval em 2014, fatia que revela-se modesta diante da mobilização de pessoal e meios operativos necessários ao cumprimento dessas funções. Concluiu-se que o exercício de funções domésticas gera impactos negativos no aprestamento da Força, além de comprometer a qualidade da democracia, ao incentivar a ampliação da atuação militar no universo civil.
Resumo:
A presente dissertação tem como objetivo refletir sobre a percepção dosvalores nas F orças Almadas Brasileiras por segmentos da sociedade civil organizada. Utilizando como base os estudos de diversos autores, procura desenvolver a fundamentação teórica sobre os valores e as organizações. Neste sentido, busca a construção das nuances explicativas, com base na conceituação e na importância dos valores, tanto para o ser humano como para as mais diversas organizações. A pesquisa de campo se desenvolve por meio de questionários semi-estruturados, suscitando aspectos valiosos em relação aos indivíduos, às organizações militares e à sociedade com os valores de um modo geral.
Resumo:
o estudo que ora apresentamos nesta dissertação tem corno objetivo principal compreender a interferência dos militares brasileiros, pela ação dos seus quadros, na política nacional durante o período estudado. Embora certos que nao esgotamos este assunto, ternos convicção, entretanto, que o método por nós perseguido pode, no entanto, esclarecer alguns elos de relação entre a prática e a ideologia, a ideologia e a pratica, desses agentes fundamentais na história nacional. Em virtude da existência de livros que documentam, embora com outros métodos de análise, a prática política dos quadros militares, bem corno explicitam as suas ideologias,utilizamos o método de pesquisa bibliográfica e documental. Não nos foi necessário o uso de entrevistas, pois vários dos principais quadros caracterizadores de posturas políticas e ideológicas deixaram livros ou documentos escritos. Corno os militares estão inseridos na sociedade, na economia e na política geral, tivemos de analisar algumas teorias e práticas globais no âmbito de disciplinas que, de certa forma, refletem as posturas ideológicas globais no âmbito das quais os quadros militares se identificaram. o resultado de nosso estudo levou-nos a conclusão de que não havia coerência política e ideológica no núcleo definidor das táticas políticas de ação do núcleo contestador às forças defensoras do imperialismo norte-americano no pos segunda guerra mundial, pois há muito tempo a burguesia nacio IV na1 havia sido diluída no jogo de interesse onde os capitais internacionais, os grandes monopólios a absorveram e o Brasil internacionalizou sua economia, tornando-se dependente nao só como país mas também por sua burguesia que passara a ,ser só cia menor, no entanto bem aquinhoada, do capital externo. Ficou claro, então, que a forma atual e viável de enfrentamento com o imperialismo, principalmente o norte americano, é a preparação, pelos quadros revolucionários, da revolução socialista. o golpe civil e militar de 1964 instituiu um poder militar mantenedor da nova ordem no Brasil: o Capitalismo Monopo1ista de Estado.
Resumo:
Discurso proferido pelo presidente por ocasião do almoço com oficiais-generais do Exército, Marinha e Aeronáutica.
Resumo:
O presente trabalho de investigação define um Modelo de Gestão de Competências de Liderança para o Sistema de Ensino Militar das Forças Armadas Angolanas, que permite: (1) Gerir os programas educativos e formação; (2) Identificar as necessidades de educação e formação; (3) Desenvolver competências de liderança aos Recursos Humanos para obter desempenhos superiores, quer ao nível da sociedade, quer ao nível da organização; (4) Apoiar linhas de investigação nas áreas do comportamento organizacional. Para identificar o Modelo de Competências de Liderança, foi utilizado o método quantitativo através da aplicação dos Questionários de Competências de Liderança (Rouco, 2012) e Fatores Critério (esforço extraordinário, eficácia e satisfação) (Rouco, 2012) adaptado de (Avolio e Bass, 2004). A amostra foi de 99 Oficiais dos três Ramos das Forças Armadas Angolanas, divididos em três categorias, a saber, Oficiais Subalternos, Capitães e Oficiais Superiores. O Modelo de Competências de Liderança para as Forças Armadas Angolanas, em que os Oficiais consideram como mais importantes para obter desempenhos superiores, são as seguintes dimensões e competências: (1) Competências pessoais/cognitivas - autoconfiança e aberta a experiência; (2) Competências sociais - coesão e trabalho de equipa, comunicação assertiva, influencia os outros, liderança participativa, multiculturalidade, orientação para as pessoas e, reconhecimento e valorização; (3) Competências funcionais - tomada de decisão, aptidão técnico-profissional e características militares; (4) Competências organizacionais - orientação para a tarefa, gestão de conflito e visão. As competências que caracterizam o Modelo de Competências de Liderança estão todas correlacionadas positiva e fortemente com o esforço extraordinário, eficácia e satisfação.