887 resultados para Borra de café


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O decréscimo das reservas de petróleo e as consequências ambientais resultantes do recurso a combustíveis fósseis nos motores a diesel têm levado à procura de combustíveis alternativos. Esta pesquisa alicerçada nas fontes de energia renovável tornou-se essencial, face à crescente procura de energia e ao limitado fornecimento de combustíveis fósseis . Resíduos de óleo de cozinha, gordura animal, entre outros resíduos de origem biológica, tais como a borra de café, são exemplos de matérias-primas para a produção de biodiesel. A sua valorização tem interesse quer pela perspetiva ambiental, quer pela económica, pois aumenta não só a flexibilidade e diversificação das matérias-primas, mas também contribui para uma estabilidade de custos e alteração nas políticas agrícolas e de uso do solo. É neste contexto que se enquadra o biodiesel e a borra de café, pretendendo-se aqui efetuar o estudo da produção, à escala laboratorial, de biodiesel a partir da borra de café, por transesterificação enzimática, visando a procura das melhores condições reacionais. Iniciando-se com a caracterização da borra de café, foram avaliados antes e após a extração do óleo da borra de café, diversos parâmetros, de entre os quais se destacam: o teor de humidade (16,97% e 6,79%), teor de cinzas (1,91 e 1,57%), teor de azoto (1,71 e 2,30%), teor de proteínas (10,7 e 14,4%), teor de carbono (70,2 e 71,7%), teor de celulose bruta (14,77 e 18,48%), teor de lenhina (31,03% e 30,97%) e poder calorifico superior (19,5 MJ/kg e 19,9 MJ/kg). Sumariamente, constatou-se que os valores da maioria dos parâmetros não difere substancialmente dos valores encontrados na literatura, tendo sido evidenciado o potencial da utilização desta biomassa, como fonte calorifica para queima e geração de energia. Sendo a caracterização do óleo extraído da borra de café um dos objetivos antecedentes à produção do biodiesel, pretendeu-se avaliar os diferentes parâmetros mais significativos. No que diz respeito à caracterização do óleo extraído, distingue-se a sua viscosidade cinemática (38,04 mm2/s), densidade 0,9032 g/cm3, poder calorífico de 37,9 kcal/kg, índice de iodo igual a 63,0 gI2/ 100 g óleo, o teor de água do óleo foi de 0,15 %, o índice de acidez igual a 44,8 mg KOH/g óleo, ponto de inflamação superior a 120 ºC e teor em ácidos gordos de 82,8%. Inicialmente foram efetuados ensaios preliminares, a fim de selecionar a lipase (Lipase RMIM, TL 100L e CALB L) e álcool (metanol ou etanol puros) mais adequados à produção de biodiesel, pelo que o rendimento de 83,5% foi obtido através da transesterificação mediada pela lipase RMIM, utilizando como álcool o etanol. Sendo outro dos objetivos a otimização do processo de transesterificação enzimática, através de um desenho composto central a três variáveis (razão molar etanol: óleo, concentração de enzima e temperatura), recorrendo ao software JMP 8.0, determinou-se como melhores condições, uma razão molar etanol: óleo 5:1, adição de 4,5% (m/m) de enzima e uma temperatura de 45 ºC, que conduziram a um rendimento experimental equivalente a 96,7 % e teor de ésteres 87,6%. Nestas condições, o rendimento teórico foi de 99,98%. Procurou-se ainda estudar o efeito da adição de água ao etanol, isto é, o efeito da variação da concentração do etanol pela adição de água, para teores de etanol de 92%, 85% e 75%. Verificou-se que até 92% decorreu um aumento da transesterificação (97,2%) para um teor de ésteres de (92,2%), pelo que para teores superiores de água adicionada (75% e 85%) ocorreu um decréscimo no teor final em ésteres (77,2% e 89,9%) e no rendimento da reação (84,3% e 91,9%). Isto indica a ocorrência da reação de hidrólise em maior extensão, que leva ao desvio do equilíbrio no sentido contrário à reação de formação dos produtos, isto é, dos ésteres. Finalmente, relativamente aos custos associados ao processo de produção de biodiesel, foram estimados para o conjunto de 27 ensaios realizados neste trabalho, e que corresponderam a 767,4 g de biodiesel produzido, sendo o custo dos reagentes superior ao custo energético, de 156,16 € e 126,02 €, respetivamente. Naturalmente que não esperamos que, a nível industrial os custos sejam desta ordem de grandeza, tanto mais que há economia de escala e que as enzimas utilizadas no processo deveriam ser reutilizadas diversas vezes.

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In the industrial production of soluble coffee, huge amounts of extracted coffee residues are generated; onaverage, for eachtonne of green coffee extracted, 480 kg of coffee ground waste is produced. This is a solid residue currently used to generate energy at the steam boilers from the soluble coffee industry. Some is also used or as fertilizer on agriculture fields. Seeking a better end use, the work reported here aimed to study the viability of hydrolyzing the coffee ground residue for the production of carbohydrates. Hydrolysis was undertaken with hydrochloric acid at different temperatures and pressures, using a water bath or autoclave.An enzymatic hydrolysis with Viscozyme Lwas developed using Whatman filter paper No1 and the optimal conditions were determined using a rotational central composite experimental design (DCCR).The best conditions to hydrolyze filter paper cellulose were 50 FBG (Fungal β-glucanase) of Viscozyme L at pH 4.0 for 1.0 h and 45 ºC. The ground coffee was hydrolyzed under the same conditions as described above for filter paper, however this enzymatic hydrolysis was not efficient. A combination of enzymatic hydrolysis as a pre-treatment for the ground coffee followed by acid hydrolysis using HCl conducted in an autoclave (120 C for 2.0 h) resulted in higher production of glucose as analyzed by HPLC. Another end use of the ground coffee evaluated was as source of substrate in the culture medium to grow Botryosphaeria rhodina MAMB-05 to produce the enzymes laccase and cellulase. Highest enzyme titres obtained were with 8% (w/v) coffee grounds to which was added a minimum salts medium(Vogel), under agitation conditions (180 rpm) at 28ºC. The phenolic compounds present in the coffee grounds appear to have induced laccase by Botryosphaeria rhodina.

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O principal resíduo da indústria de café solúvel é a borra de café, gerada após a extração de sólidos solúveis com água, sendo usualmente queimada em caldeiras para geração de energia para a própria indústria. Entretanto, este co-produto pode conter de 15 a 20 % de óleo, componente de grande interesse na indústria alimentícia. Em paralelo, na indústria de produção de óleos vegetais o solvente frequentemente utilizado é o hexano. Contudo, por este ser um derivado de combustíveis fósseis, alternativas para sua substituição por solventes mais amigáveis ao meio ambiente, que podem ser obtidos por via biotecnológica, estão sendo estudadas. Deste modo, o objetivo principal desta dissertação de mestrado foi a viabilização técnica do emprego de solventes alcoólicos no processo de extração de óleo de borra de café proveniente da indústria de processamento de café solúvel. Foram realizadas extrações sólido-líquido em um estágio para estudar a influência das variáveis de processo temperatura (60 a 90 °C), tipo de solvente (etanol, ET ou isopropanol, IPA) e a hidratação do solvente (absoluto ou azeotrópico) nas características das fases extrato e rafinado, em termos de rendimento de extração de óleo, de ácidos clorogênicos (ACG), de carboidratos totais, teor de proteínas e índice de solubilidade de nitrogênio (ISN) da fase rafinado. Pré-tratamento enzimático ao processo de extração também foi realizado para investigar a sua atuação sobre o rendimento de extração de óleo e ACG, além do ISN das fases rafinado obtidas na temperatura de 70 °C. De forma geral, pode-se inferir que a temperatura favorece a extração de compostos lipídicos, mas a hidratação do solvente prejudica a extração destes compostos pelo aumento da polaridade do solvente. Do mesmo modo, como o ET é mais polar que o IPA, o primeiro solvente proporcionou a obtenção de menores rendimentos de extração de óleo. A temperatura de processo também influenciou a extração de ACG, a qual foi beneficiada a temperaturas mais baixas pelo aumento da polaridade dos solventes utilizados. De tal forma, que a 60 °C, nos experimentos utilizando etanol azeotrópico obteve-se os menores rendimentos de extração de óleo, porém maior rendimento de extração de ACG. O pré-tratamento enzimático apresentou diferenças significativas nas características das fases extrato e rafinado. No entanto, somente os experimentos com etanol absoluto resultaram em rendimentos de extração de óleo economicamente viáveis. De fato, será relevante um estudo mais aprofundado das variáveis de pré-tratamento enzimático para obter resultados mais expressivos em relação à extração de compostos lipídicos. Diante dos dados experimentais obtidos, conclui-se que é tecnicamente viável o emprego de solventes alcoólicos no processo de extração de óleo de borra de café. Entretanto, nota-se que as condições de processo devem ser avaliadas minuciosamente com o objetivo de se obter altos rendimentos de extração de óleo com maior teor de ACG.

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Desde da antiguidade que o ser humano se preocupa com a sua aparência externa, em especial com a pele. Para além do desenvolvimento de cosméticos, surgiram também produtos mais complexos, os cosmecêuticos, que diferem dos cosméticos devido a poderem influenciar a função biológica da pele, causando modificações positivas e duráveis. O conceito de sustentabilidade é usado para definir ações e atividades humanas que visam suprir as necessidades atuais dos seres humanos, sem comprometer o futuro das próximas gerações. Ou seja, a sustentabilidade está diretamente relacionada ao desenvolvimento económico e material sem agredir o meio ambiente, utilizando os recursos naturais de forma inteligente para que eles se mantenham no futuro. Seguindo estes parâmetros, a humanidade pode garantir o desenvolvimento sustentável. As borras de café são consideradas como um subproduto alimentar, sem grande reutilização, o que promove danos no impacto ambiental. Por outro lado, as borras de café podem exercer grandes benefícios para a pele, pois são consideradas excelentes exfoliantes naturais com propriedades refirmantes. Os produtos à base de cafeína são aliados no combate à celulite, na estimulação da regeneração celular e da circulação sanguínea, bem como, no rejuvenescimento e revitalização da pele. Este trabalho consistiu no desenvolvimento de um sabonete, contendo borras de café, como forma de reaproveitamento de um subproduto alimentar rico em cafeína, com o intuito de obter produtos com boas propriedades cosméticas e elevada estabilidade física e química. As borras de café foram analisadas em termos da sua estabilidade física e química através de ensaios de estabilidade acelerada por centrifugação, textura, reologia e doseamento do teor de cafeína por HPLC. Os resultados obtidos através do controlo físico-químico dos sabonetes, da determinação do potencial irritante cutâneo e da análise sensorial efectuada em voluntários humanos, demonstraram que é possível preparar sabonetes de borra de café com boa estabilidade físico-química, boa tolerância cutânea e com características sensoriais adequadas, utilizando uma base de sabão constituída pelos ingredientes (INCI): Sodium Palmate, Sodium Palm Kernelate, Aqua (water), Glycerine, Fragância de café, Sodium Chloride, Butyrospermum Parkii Butter (Shea Butter), CI 778911 (Titanium Dioxide), Tetrasodium EDTA, CI 77499, Linalool e à qual foi adicionada 5% de borras de café.

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Mestrado em Engenharia Agronómica - Instituto Superior de Agronomia - UL

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Pós-graduação em Engenharia e Ciência de Alimentos - IBILCE

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El presente trabajo evaluó el efecto de coberturas muertas procedentes de hojas y ramas podadas de las especies: Simarouba glauca D.C., Clusia rosea Jacq y Giricidia sepuim (Jacq) Steud., sobre la reducción de los grupos de malezas de una plantación de café (Coffea arabica L.), manejada bajo sombra. Para ello se estableció un ensayo en la finca La Nacional, Masatepe, Nicaragua; colocando en las parcelas experimentales, material vegetal cortado de cada una de estas especies, en tres diferentes grosores de cubrimiento. Las malezas procedentes de semillas y de retoños se mantuvieron controladas a los 17, 31, 45 y 65 días después de establecido el ensayo. El testigo promedio 385 individuos por m2 y los diferentes tratamientos promediaron 22 individuos por m2 en malezas de semillas. El testigo para malezas de retoños promedio 619 brotes por m2, los diferentes tratamientos promediaron 85.5 brotes por m2. En el muestreo para determinar biomasa fresca de malezas, hubo diferencias significativas en malezas de semillas y retoños, con promedios de 21 g/m2 para el testigo, comparado con 3 g/m2 para los m2 para los tratamientos en malezas de semillas y para malezas de retoños el testigo promedio 233 g/m2 y en los tratamientos promediaron 52 g/m2. En general los grosores dobles y triples alcanzaron a reducir mayormente las malezas.

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Con el propósito de evaluar la susceptibilidad de especies nobles a diferentes dosis de herbicidas en cafetales, se condujo el presente trabajo que se llevó a cabo en el Centro Experimental de Café del Pacifico "Mauricio López Munguía", ubicado en Municipio de Masatepe, departamento de Masaya y en la Finca "El doble" Municipio del Crucero, departamento de Managua, a partir de Mayo de1991a Enero de 1992. Las especies nobles estudiadas fueron Commelina díffusa, Panicun trichoides y Desmodium ovalifolium sembradas en las calles del cafeto. Commelina diffusa y Oplismenus burmannii, establecidas de forma natural en las calles del cafeto. Se probaron tres herbicidas: Paraquat (Gramoxone), Glifosato (Round up) y 2.4-D evaluándose en cada uno tres dosis que se escogieron partiendo de las dosis comerciales utilizadas por los caficultores. Se usó diseño de bloques completos al azar con arreglo en parcelas subdivididas con 4 repeticiones, 108 tratamientos para el experimento de coberturas sembradas y arreglo en parcelas divididas con 3 repeticiones, 27 tratamientos para Oplismenus burmannii y 3 repeticiones, 18 tratamientos para Commelina diffusa.Se evaluó porcentaje de susceptibilidad a los 8,15,30,45 y 60 días después de aplicación y porcentaje de recuperación a los 45 y 60 días después de aplicación para el experimento de coberturas sembradas. En los otros dos experimentos se tomó porcentaje de susceptibilidad a los 15,30 y 45 días después de aplicación y porcentaje de recuperación a los 45 días después de aplicación. Las diferentes dosis ensayadas no mostraron diferencias significativas. Oplismenus burmannii presentó el menor grado de susceptibilidad y el mayor porcentaje de recuperación a los herbicidas. Commelina diffusa presentó el mayor grado de susceptibilidad a los herbicidas ensayados. 2,4-D no ejerció ningún efecto sobre Oplismenus burmatmii y Panicum trichoides. De forma general en donde se aplicó Paraquat se observó el mayor porcentaje de recuperación de las especies nobles.

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Se estudió el patosistema mancha de hierro-café a diferentes altitudes y bajo condiciones de campo para describir sus epidemias y determinar el periodo critico, su efecto sobre la defoliación y la producción de café cereza y la influencia del clima sobre su desarrollo. Se seleccionaron lotes en fincas a 440 y 650 m.s.n.m., en el Pacifico y 850, 1050 y 1200 m.s.n.m., en el norte. En cada lote, se numeraron y marcaron 150 bandolas, distribuidas en tres estratos y durante 40 semanas se recolectaron datos del nümero de nudos, nudos con frutos, hojas, incidencia (%), severidad (%), nümero de esporas, temperatura, humedad relativa y precipitación. Además, se recolectó información concerniente al nivel tecnológico, manejo agronómico y caracteristicas fisicas del lote. Luego, se describieron y compararon las epidemias, tanto a nivel de estrato, como a nivel de ecosistema, relacionándolas en este ültimo caso con las variables climátícas, el inóculo, la defoliación y ,la producción. Se definió el periodo critico, determinando en qué fase de las epidemias ocurrieron las mayores r (tasas aparentes de infección}. También se calculó un indice de importancia de las epidemias para ampliar las comparaciones. La "mancha de hierro" es más agresiva en el norte que en el Pacifico y se desarrolla más rápidamente cuando comienza tarde. Su mejor desarrollo ocurre en el estrato superior. Su ciclo epidémico va de mayo y junio a marzo y abril y su periodo critico ocurre durante las 2-4 primeras semanas, para la incidencia y los primeros 4-7 meses, para la severidad. Durante este periodo la acumulación semanal de enfermedad fue de 1 - 3% para la incidencia y 0.2 - 0.5% para la severidad. No se pudieron obtener resultados categóricos en cuanto a la relación del desarrollo de la enfermedad y las variables climáticas. Los mayores ataques a los frutos ocurrieron donde habia menos sombra y no necesariamente donde ocurrió la mayor tasa de infección en hojas. Cualquier sistema de manejo de la "mancha de hierro" debe fundamentarse en una fertilización y limpieza adecuadas del cafetal y el control quimico aplicado en base al periodo critico y el estrato de mayor desarrollo de la enfermedad. La severidad y la incidencia describieron de igual manera las epidemias del patosistema, pero es más conveniente utilizar la incidencia como elemento para la toma de decisiones de manejo.

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Este estudio realizado en el Centro Experimental de Café del Pacffico, Masatepe, Nicaragua, enfoca el papel de las hojas y ramas podadas y su efecto como cobertura muerta en el control de malezas. Las hojas frescas y pequeñas ramas de Gliricidia sepíum (Jacq) steud, lnga paterno Harms, Simarouba glauca D.C y Clusia rosea Jacq, fueron colocados en parcelas de 1.5 x 1.5 m dentro de un cafetal en producción en dos grosores antes de las primeras lluvias en mayo de 1991. Cada uno de los cuatro bloques también tenía un testigo sin una cobertura de hojas. Durante los dos meses del ensayo la cobertura de Madero Negro se descompuso más rápido, perdiendo 63-66% de su peso, mientras las tres otras especies perdieron 12-18% de su peso inicial. las coberturas redujeron el número de individuos de malezas a las 2, 4 y 9 semanas en comparación con el testigo (F=22**, 23** y 36**). Referente a biomasa de las malezas a las 5 semanas no hubo diferencia significativa entre el testigo y las coberturas, ya que cada maleza individual era más grande en la cobertura. A las 2, 4 y 9 semanas las coberturas de descomposición lenta tuvieron menos malezas que la cobertura de rápida descomposición (F = 15**, 17* * y 67* *). Coberturas dobles lograron disminuir el número de individuos pero no en todas las fechas. En conclusión, los árboles de sombra según la especie tienen un posible papel en el manejo de malezas en café.

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El presente trabajo tuvo como objetivo buscar nuevas alternativas de manejo para el control de la roya del café (Hemileia vastatrix B & BR.) con el uso de Bacillus thuringiensis Berliner (Bt) y oxicloruro de cobre, como complemento al manejo de la sombra, para buscar como disminuir la incidencia de la roya y determinar el mejor momento para la aplicación tomando en cuenta los porcentajes de ésta enfermedad. Para ello se escogió la finca Santa Ana ubicada en el cerro Mombacho (Nicaragua) a 750 metros sobre el nivel del mar. De junio de 1994 a febrero de 1995 se realizaron quincenalmente muestreos aleatorios por conglomerados para roya, mancha de hierro (Cercospora coffeicola B & CK.) y antracnosis (Colletotrichum sp), así como se registraron todas las labores de manejo que realizó el productor. Se establecieron 4 opciones: 2 con cobre: una en forma calendarizado y otra con 10 por ciento de incidencia acumulada, una tercera opc1on usando Bt y por último una parcela testigo. Con los datos obtenidos se elaboraron curvas de incidencia simple y acumulada. Las proporciones de incidencia fueron transformadas a monolitos y lógitos para la realización de regresión simple y poder calcular la velocidad de crecimiento de la epidemia, se calculó el área bajo la curva de la epidemia y las X máximas alcanzadas, se realizaron análisis de varianza para establecer diferencias estadísticas entre los tratamientos y las repeticiones. De manera general la epidemia de roya se hace evidente en agosto y septiembre manteniéndose siempre en aumento, alcanzando los máximos valores en enero y febrero. De los tratamientos en estudio podemos decir que las aplicaciones de cobre calendarizado y con 10 por ciento de incidencia acumulada, presentaron la menor incidencia para la epidemia de roya, sin embargo en el cobre de aplicación calendarizada el efecto de cobre se observa mejor por lo que presenta el mejor comportamiento. En el caso de Bt no se logró determinar su efecto a nivel de campo, a la dosis empleada y en el momento aplicado, su comportamiento fue similar al testigo, quien presentó los mayores porcentajes de acumulados. Para el caso de mancha de hierro se observó una menor incidencia bajo el efecto de aplicaciones calendarizadas. La epidemia de antracnosis no se consideró un problema grave, debido a que los acumulados finales no sobre pasaron el nivel considerado riesgoso (15 por ciento).

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El trabajo fue realizado en el centro experimental del café del pacifico (C.E.C.P.), Jardín Botánico, Masatepe, durante las dos épocas de siembra para el frijol común (Phaseolus vulgaris L) y la cosecha anual del cate (Coffea arábica L) Enero . Diciembre 1993. Este ensayo se realizó con las variedades Dor- 364 para el frijol y Catuaí arnarillo para el café, éste con una edad de 6 años se estableció bajo un bloque completamente al azar (B.C.A) con Cuatro repeticiones. El trabajo se llevó a cabo con el objetivo de determinar el efecto del asocio del frijol sobre el comportamiento de las poblaciones de malezas, el comportamiento poblacional de los nematodos y sobre el rendimiento del café. La abundancia y dominancia de malezas. Se redujo en los tratamientos donde se sembró frijol. En ambas épocas se encontró Cynodon dactylon L; Cyperus rotundus L; Digitaria Sanguinalis L. :Melampodium diviracatum L y Pamcum Sp; Las poblaciones de los nematodos fueron variables en su comportamiento. En cuanto al crecimiento, el diámetro demostró diferencia. significativa, el mayor diámetro correspondió al tratamiento donde se sembró frijol en ambas épocas con 3.66 y al tratamiento de frijol en primera con 3.17. El rendimiento del café no presentó diferencias significativas los resultados obtenidos en grano uva ( grano maduro de café), fue mayor en el tratamiento de frijol en ambas épocas con 6 624.25 kg/ha. en grano oro el mayor rendimiento fue en los tratamientos donde siempre hubo frijol con 1 124.25 kg/ha, lo cual demuestra que el frijol no ejerce influencia negativa sobre el rendimiento del café.

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Se estudió el comportamiento de las epidemias de roya en el ciclo 1992-93 en la zona norte de Nicaragua, así como sus diferencias respecto al ciclo 1991-92; el efecto de las precipitaciones sobre el desarrollo de las epidemias; la relación entre la enfermedad y la defoliación, y el efecto de la enfermedad sobre la producción en un ciclo de estudio, comparando métodos para la estimación de la relación roya-café. Se seleccionaron lotes colindantes en tres fincas ubicadas en la zona norte. En uno de los lotes se realizó un muestreo aleatorio por conglomerados, utilizando 15 plantas en un periodo de muestreo que duró 7 meses (un muestreo cada 2 semanas). Se registró cada dos semanas el número de nudos, nudos con frutos, hojas presentes, incidencia y severidad; además se registró la precipitación acumulada cada dos semanas, y el manejo agronómico realizado durante el periodo de muestreo. Este lote fue utilizado para la descripción de las epidemias y la comparación con los datos del ciclo 1991-92. Un segundo lote, colindante al anterior, se sometió a un diseño experimental de Parcelas Apareadas, donde se registraron las mismas variables, pero en lugar del número de nudos con frutos se registraron el número de frutos por bandola. Este último lote fue utilizado exclusivamente para la comparación con el lote del muestreo aleatorio por conglomerados. La epidemia comenzó a desarrollarse entre octubre y noviembre, alcanzando niveles bajos durante todo el muestreo, sus valores máximos se registraron en febrero. El inóculo residual tuvo un efecto importante en el desarrollo de la epidemia en el presente ciclo. Las precipitaciones moderadas determinaron el periodo adecuado para el desarrollo de la epidemia. La incidencia resultó ser un parámetro adecuado para la descripción de la epidemia. El desarrollo de la epidemia coincidió con el periodo de defoliación natural del café; la incidencia de la enfermedad influye considerablemente en la intensidad de ese fenómeno. La comparación entre ciclos demostró que la importancia de la enfermedad varía de un ciclo a otro, ya que los niveles de la incidencia y defoliación disminuyeron considerablemente. Los métodos estudiados mostraron que no hay un efecto negativo tangible de la roya sobre la producción del mismo ciclo de estudio de la incidencia. El muestreo aleatorio por conglomerados resultó ser un método práctico y sencillo, por lo tanto más adecuado para este tipo de estudio.