153 resultados para Bergson


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O pensamento de Bergson situa a estética no seio de uma filosofia da natureza, cujo princípio metafísico está longe de qualquer determinismo e do arbítrio do acaso, remetendo-se à irreversibilidade do tempo. Ao invés de disciplina intelectual que busca a natureza da beleza, trata-se, antes, de conduta vital, processo de diferenciação virtual rumo à posição de novidades radicais, podendo ou não desembocar na atividade artística. A arte não é, portanto, um conjunto de atributos atualmente dados ou a prática de habilidades específicas e, sim, um modo de ação que entrelaça os regimes do virtual e do atual sem permitir que a existência se sobreponha à consistência, realizando-se, inclusive, na sua própria abertura. Se o impulso da vida é o que comunica espírito e matéria, inserindo liberdade na necessidade, segue-se que a atividade artística é uma das vias em que desemboca o elã, ao lado dos seres vivos e da expressão mística. A individuação de uma obra implica certos graus de liberdade e níveis de consciência que não se explicam nem pela espécie, nem pelo indivíduo, já que sua contração intuitiva submete a duração do artista a tonalidades não psicológicas e a-subjetivas. Tocado por uma emoção criadora, vai-se realmente do Todo Aberto à colocação de novos mundos. O veículo de ação confunde-se com a própria ação, criatura com criador, de modo que o corpo artístico instaurado é puro transbordamento de vitalidade, consciência de si do tempo.

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In this paper I identify and discuss some themes in the thought of Nietzsche and Bergson respectively as these bear upon the wider project to which the paper contributes – the articulation of a philosophical naturalism which offers a non-reductive account of the origin and nature of religion on the basis that the real is 'religious' in essence. Implicitly, an alternative is thereby proposed to the approaches and presuppositions of the 'theological turn' perspective within contemporary 'continental philosophy of religion'. [PROVIDED BY THE AUTHOR]

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Este trabalho aborda a questão da realidade do tempo na obra Durée et Simultanéité de Henri Bergson. Primeiramente, explicita-se o sentido dos termos necessários para uma compreensão da natureza do tempo: “duração”, “memória”, “virtual”, “real”, “sucessão” e “simultaneidade”. O objectivo desta análise é compreender de que forma se relacionam estes conceitos e em que sentido a consciência do tempo pode tomar-se como raiz da constituição temporal. A abordagem destes conceitos conduz também à problemática da multiplicidade de tempos, que é inicialmente discutida em relação aos termos previamente referidos. Seguidamente, estabelece-se a relação entre o temporal e o intemporal, considerando de que forma surge a ideia de eternidade numa realidade que é essencialmente temporal. Neste ponto, considera-se a visão de duração como privação de eternidade e a questão de se é possível e como é possível uma consciência universal. O último tópico abordado no trabalho diz respeito à unicidade do tempo. O estudo da realidade no tempo partiu da distinção entre o tempo real e o tempo espacializado. Posteriormente, observámos, através da consideração das relações eu-outro, em que sentido se pode falar de um único tempo. Com a pretensão de chegar à hipótese de um único tempo vivido clarificámos o problema da multiplicidade de tempos. Por último, considerámos a possibilidade de um mundo sem consciência.

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Si le rapport entre Derrida et Bergson n’a pas fait l’objet de nombreuses études, les commentaires existants témoignent à peu près tous d’une vision commune : entre les deux philosophes, les divergences peuvent être atténuées, voire dissoutes, par la considération de convergences plus fondamentales. Les pages qui suivent seront l’occasion pour nous de faire contrepoids à cette vulgate interprétative. Sans nier l’existence de points de contact entre Derrida et Bergson, nous voudrions en effet montrer qu’un important désaccord subsiste entre eux au sujet de la possibilité de l’intuition. Alors que Derrida met en cause les doctrines intuitionnistes, Bergson érige l’intuition en méthode philosophique. Le présent mémoire prendra pour fil conducteur les motifs de cette discorde. Réduit à sa plus simple expression, l’objectif que nous y poursuivrons sera de montrer que les pensées bergsonienne et derridienne, lorsque mises en dialogue, révèlent un désaccord partiel qui permet de réfléchir de façon féconde sur la possibilité de l’intuition. Pour être plus exact, nous caresserons ici une triple ambition : i/ cerner étroitement l’objet du litige entre Derrida et Bergson, trop peu souligné par les commentateurs, et dont nous montrons qu’il s’articule à une entente partielle ; ii/ tirer au clair les diverses raisons qui amènent l’un à s’en prendre à l’intuition, l’autre à embrasser la méthode intuitive ; iii/ établir que certains arguments de Bergson, bien qu’ils connaissent un regain d’intérêt depuis quelques années, paraissent lacunaires lorsqu’on les confronte à différentes objections.

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Quel est le statut ontologique du « possible » et du « réel » ? Sous l’angle de la substance, de la notion et du temps, l’un prend-il le pas sur l’autre, l’un est-il prioritaire ? Alors qu’Aristote et Hegel ont défendu l’idée que le réel jouit d’une primauté sur le possible, Heidegger et Bergson ont avancé la thèse inverse : ils ont laissé entendre que le possible a préséance sur le réel. Le dessein que nous poursuivrons ici possède deux volets : d’une part, nous chercherons à souligner la distance qui sépare le couple Aristote/Hegel de la pensée heideggérienne sur la question du possible ; d’autre part, et en particulier, nous tâcherons de montrer que si la thèse que soutient Bergson s’éloigne en apparence largement de la conception classique, elle la rejoint malgré tout à bien des égards.

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Dentro del conocimiento intelectual el conocimiento más claro es el que se realiza pro medio de los conceptos, es decir, a través de la lógica de la identidad intemporal, pero el conocimiento que tiene más valor, al permitirnos conocer la vida misma en su fluir, es el intuitivo, el conocimiento que podemos adquirir por la lógica temporal cualificadora. Pero es esta lógica se nos exige el acoplamiento de las intuiciones y de los conceptos. En efecto el intuicionismo de Antonio Machado es intelectualista, estando más cerca de Platón que de Kant y de Bergson, ya que por una parte no acepta el reduccionismo que Kant hace de la intuición a lo sensible porque la intuición que Machado afirma es una intuición intelectual y metafísica. Por este carácter intelectual se opone también al intuicionismo antiintelectualista de Bergson, pues si, tal intuicionismo tiene el mérito de constituir una gran síntesis final de la filosofía del siglo XIX, también reduce la inteligencia ala mera función de captar la materia inerte, mientras que la captación de lo real, de la vida, tiene que hacerse para Bergson por una vía irracional, que derivaría del instinto. Mientras que la intuición machadiana es una intuición inteligente cuyo objeto es la visión de unas ideas concebidas como objetos metafísicos, intuición que le lleva a una fe o creencia racionalista de tipo metafísico. Pero si por irracionalismo entendemos la posición filosófica que niega a la razón la posibilidad de explorar lo real, hay que cambiar el término porque Machado no puede catalogarse como un pensador irracionalista.

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Con motivo del fallecimiento del filósofo Henri Bergson, se le ofrece un homenaje recordando su vida y obra. Destacó como pensador y transmisor de la filosofía siendo profesor de esta disciplina durante muchos años en el Collège de France, donde se daban cita lo más granado de la intelectualidad francesa para disfrutar de sus lecciones. La filosofía de Bergson era una reacción contra el positivismo. Algunas de sus obras más importantes fueron: 'El esfuerzo intelectual', 'Introducción a la Metafísica' y 'El alma y el cuerpo'. Ganó el Premio Nobel de Literatura en 1927.

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Propomo-nos a mostrar que a intuição tal como aparece no pensamento de Bergson é tanto uma faculdade de conhecimento que se opõe à inteligência quanto um método filosófico constituído por procedimentos racionais, os quais a propiciam e enriquecem. Nesse sentido, ambos os aspectos da intuição estão intimamente ligados, sendo cada um imprescindível à compreensão do outro.

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Tomamos como objeto de análise a obra precoce de Bergson, os Extraits de Lucrèce, procurando mostrar que ao privilegiar as implicações existenciais negativas do determinismo, prefigura e justifica o fato de dedicar grande parte de seu pensamento filosófico posterior à crítica ao determinismo e à defesa da liberdade.

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O artigo apresenta a concepção bergsoniana de duração. Pretende-se mostrar que, segundo Bergson, o tempo dos filósofos e cientistas é um tempo fictício, um esquema espacial que oculta a natureza do tempo real, o qual não pode ser separado dos acontecimentos físicos e psicológicos. Para Bergson, o tempo real é sucessão, continuidade, mudança, memória e criação.

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This paper aims to explore the relation between psychology, metaphysics and literature, through an examination of Bergon's Time and Free Will: An Essay on the Immediate Data of Consciousness, or, more precisely, through the description of deep feelings, which represent in the Essay a privileged moment for understanding the temporal structure of consciousness. However, this study will not be restricted only to Bergson's text and its descriptions of deep feelings (such as aesthetic and moral emotions), which would probably be repetitive. Instead, we shall use a work of literature (Guimarães Rosa's novel, Grande sertão: veredas) to exemplify the possibility of a qualitative description of stream of consciousness, revealing its temporal structure. We hope in this way to clarify the interaction between psychology, metaphysics and literature in the philosophy of Bergson.

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Este livro remete a três complexas questões filosóficas as quais abordaremos a partir do pensamento de Bergson: a natureza da consciência, a natureza da matéria e a relação entre consciência e matéria. Tendo em vista os objetivos do presente estudo apresentaremos essa temática, cuja história é longa e tortuosa, a partir daquela que pode ser considerada como a sua formulação paradigmática, a de Descartes, referência teórica fundamental com a qual a tradição filosófica posterior, inclusive contemporânea, dialoga e da qual não consegue se desvencilhar, em que pesem os grandes desenvolvimentos das ciências físicas e biológicas. É por meio de um exercício de aproximação e de distanciamento em relação ao pensamento de Descartes que buscaremos compreender os principais aspectos da filosofia de Bergson e refletir criticamente sobre os seus fundamentos.