12 resultados para BUNODOSOMA CANGICUM


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In contrast to the many studies on the venoms of scorpions, spiders, snakes and cone snails, tip to now there has been no report of the proteomic analysis of sea anemones venoms. In this work we report for the first time the peptide mass fingerprint and some novel peptides in the neurotoxic fraction (Fr III) of the sea anemone Bunodosoma cangicum venom. Fr III is neurotoxic to crabs and was purified by rp-HPLC in a C-18 column, yielding 41 fractions. By checking their molecular masses by ESI-Q-Tof and MALDI-Tof MS we found 81 components ranging from near 250 amu to approximately 6000 amu. Some of the peptidic molecules were partially sequenced through the automated Edman technique. Three of them are peptides with near 4500 amu belonging to the class of the BcIV, BDS-I, BDS-II, APETx1, APETx2 and Am-II toxins. Another three peptides represent a novel group of toxins (similar to 3200 amu). A further three molecules (similar to similar to 4900 amu) belong to the group of type 1 sodium channel neurotoxins. When assayed over the crab leg nerve compound action potentials, one of the BcIV- and APETx-like peptides exhibits an action similar to the type 1 sodium channel toxins in this preparation, suggesting the same target in this assay. On the other hand one of the novel peptides, with 3176 amu, displayed an action similar to potassium channel blockage in this experiment. In summary, the proteomic analysis and mass fingerprint of fractions from sea anemone venoms through MS are valuable tools, allowing us to rapidly predict the occurrence of different groups of toxins and facilitating the search and characterization of novel molecules without the need of full characterization of individual components by broader assays and bioassay-guided purifications. It also shows that sea anemones employ dozens of components for prey capture and defense. (C) 2008 Elsevier Inc. All rights reserved.

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Sodium channel toxins from sea anemones are employed as tools for dissecting the biophysical properties of inactivation in voltage-gated sodium channels. Cangitoxin (CGTX) is a peptide containing 48 amino acid residues and was formerly purified from Bunodosoma cangicum. Nevertheless, previous works reporting, the isolation procedures for such peptide from B. cangicum secretions are controversial and may lead to incorrect information. In this paper, we report a simple and rapid procedure, consisting of two chromatographic steps, in order to obtain a CGTX analog directly from sea anemone venom. We also report a substitution of N16D in this peptide sample and the co-elution of an inseparable minor isoform presenting the R14H substitution. Peptides are named as CGTX-II and CGTX-III, and their effects over Nav1.1 channels in patch clamp experiments are demonstrated. (c) 2008 Elsevier Ltd. All rights reserved.

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A new acylamino acid, bunodosine 391 (BDS 391), was isolated from the venom of the sea anemone Bunodosoma cangicum. The structure was elucidated by spectroscopic analyses (2D NMR, ESIMS/MS) and verified by its synthesis. Intraplantar injection of BDS 391 into the hind paw of a rat induced a potent analgesic effect. This effect was not altered by naloxone (an opioid receptor antagonist), but was completely reversed by methysergide (a serotonin receptor antagonist), indicating that the effect is mediated by activation of serotonin receptors:

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Bunodosoma cangicum é uma anêmona-do-mar que habita a faixa intermarés nas regiões sul e sudeste do Brasil. Assim como outros animais característicos destes locais, esta espécie de anêmona enfrenta diariamente as mudanças nos parâmetros ambientais decorrentes do ciclo de marés, os quais podem variar conforme a estação do ano. Estas mudanças podem alterar o metabolismo oxidativo dos animais destes habtats, que pode também ser influenciado pelas diferentes estações ao longo do ano. Portanto, a influência de dois períodos distintos durante o ano além da exposição ao ar sobre parâmetros oxidativos (Capacidade antioxidante total contra radicais peroxil - ACAP, atividade da glutamato cisteína ligase - GCL, conteúdo de glutationa reduzida - GSH e nível de perxidação lipídica - LPO) foi avaliada em anêmonas-do-mar coletadas em situação de submersão ou de emersão em um perío do frio e um quente (final de inverno/começo de primavera e início de outono). A resposta destes parâmetros, bem como do conteúdo de espécies reativas de oxigênio (ERO) e de adenosina trifosfato (ATP), também foi avaliada em animais submetidos diariamente à exposição ao ar (3 h) em laboratório por 30 dias. Com relação aos parâmetros oxidativos considerando apenas os diferentes períodos do ano, uma maior atividade da GCL foi observada durante o período mais frio, assim como um maior nível de LPO neste mesmo período. Com relação à exposição ao ar, no que diz respeito às defesas antioxidantes, em animais coletados em emersão foi observado uma maior atividade da GCL durante o período quente, além de uma maior ACAP e um menor conteúdo de GSH em anêmonas-do-mar coletadas, tanto no período frio como quente. Com relação aos danos oxidativos, um maior nível de LPO foi encontrado em anêmonas-do-mar coletadas durante emersão no período mais (outono). De forma geral, não foi observado um padrão de variação dos parâmetros oxidativos em função da hora do dia, evidenciando-se apenas uma diminuição na ACAP e um aumento da GSH, em torno das 13h, em animais coletados durante a estação mais quente. As 7 anêmonas-do-mar expostas ao ar sob condições controladas de laboratório mostraram variações transitórias da ACAP (aumento) e do conteúdo de GSH (redução) após a reoxigenação. Estes resultados indicam que alguns parâmetros oxidativos de B. cangicum apresentam variação sazonal enquanto outros são afetados pela exposição ao ar. No entanto, o padrão de resposta destes parâmetros é diferente em campo e em laboratório, sugerindo que os parâmetros controlados em laboratório, tais como temperatura, fotoperíodo e iluminação, modificam a resposta do metabolismo oxidativo de B. cangicum à exposição ao ar em campo.

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Anêmonas-do-mar são pólipos solitários, bentônicos, de pouca mobilidade, que habitam regiões entre-marés. Devido a estas características, são organismos que podem ser atingidos diretamente pela poluição aquática, no entanto, são pouco utilizados como modelo ecotoxicológico. O cobre é um metal essencial, que em altas concentrações pode ser tóxico, sendo bastante comum em ecossistemas marinhos. Um dos mecanismos de toxicidade do cobre envolve a produção de espécies reativas de oxigênio (ERO), podendo levar as células ao estresse oxidativo, que tem como característica danos celulares, inclusive no DNA. Muitos organismos possuem um mecanismo que bombeia os xenobióticos para fora da célula – multixenobiotic resistance (MXR) – que visa prevenir as células dos danos tóxicos causados pelo contaminante. Com isso, o presente trabalho estudou a capacidade de defesa e dano ao DNA à toxicidade causada pelo cobre em células de anêmonas Bunodosoma cangicum. Para isto, células de anêmonas, mantidas em cultura primária através de explante do disco podal, foram expostas ao cobre a duas concentrações (7,8 µg.L-1 Cu e 15,6 µg.L-1 Cu), além do grupo controle, por 6 e 24 h. Antes e após as exposições as células tiveram sua viabilidade avaliada através do método de exclusão por azul de tripan (0,08%) para analisar a citotoxicidade. Parâmetros como a indução do mecanismo MXR através do método de acúmulo de rodamina-B, espécies reativas de oxigênio e ensaio cometa, também foram avaliados. Os resultados obtidos mostram que o cobre é citotóxico, sendo constatada uma queda na viabilidade e no número de células, principalmente após 24 h de exposição, sendo que na concentração de cobre de 15,6 µg.L-1 , foi possível observar uma diminuição de 40% na viabilidade e uma redução em 36% no número de células (p < 0,05, n = 6). Em relação ao fenótipo MXR, foi observada uma ativação do mecanismo apenas naquelas células expostas ao cobre 7,8 µg.L-1 (53%) no tempo de 24 h (p < 0,05, n = 5). Na análise da geração de ERO foi observado um aumento de 11,5% naquelas células expostas por 6 h na concentração mais alta de cobre 15,6 µg.L-1 . Nas células que foram expostas por 24 h, o aumento de espécies reativas pode ser percebido já na concentração de 7,8 µg.L-1 , elevando-se para cerca de 20% quando exposto a 15,6 µg.L-1 (p < 0,05, n = 4-5). Quanto ao dano de DNA, foram vistas quebras na molécula desde 7,8 µg.L-1 Cu em 6 h, com danos ainda mais salientes naquelas células expostas por 24 h, na concentração de 7,8 µg.L -1 Cu (p < 0,05, n = 3-4), e para 15,6 µg.L-1 Cu a viabilidade celular (número de células) não permitiu a análise. Com base nestes dados, pode-se dizer que o cobre, mesmo em baixas concentrações causa estresse em células de B. cangicum, sendo citotóxico. Este metal causa estresse oxidativo com dano à molécula de DNA mesmo com a ativação do mecanismo de defesa.

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During their evolution, animals have developed a set of cysteine-rich peptides capable of binding various extracellular sites of voltage-gated sodium channels (VGSC). Sea anemone toxins that target VGSCs delay their inactivation process, but little is known about their selectivities. Here we report the investigation of three native type 1 toxins (CGTX-II, delta-AITX-Bcg1a and delta-AITX-Bcg1b) purified from the venom of Bunodosoma cangicum. Both delta-AITX-Bcg1a and delta-AITX-Bcg1b toxins were fully sequenced. The three peptides were evaluated by patch-clamp technique among Nav1.1-1.7 isoforms expressed in mammalian cell lines, and their preferential targets are Na(v)1.5 > 1.6 > 1.1. We also evaluated the role of some supposedly critical residues in the toxins which would interact with the channels, and observed that some substitutions are not critical as expected. In addition, CGTX-II and delta-AITX-Bcg1a evoke different shifts in activation/inactivation Boltzmann curves in Nav1.1 and 1.6. Moreover, our results suggest that the interaction region between toxins and VGSCs is not restricted to the supposed site 3 (S3-54 linker of domain IV), and this may be a consequence of distinct surface of contact of each peptide vs. targeted channel. Our data suggest that the contact surfaces of each peptide may be related to their surface charges, as CGTX-II is more positive than delta-AITX-Bcg1a and delta-AITX-Bcg1b. (C) 2011 Elsevier Inc. All rights reserved.

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The present study describes the biofouling composition of the surface of the mangrove oyster Crassostrea rhizophorae (Guilding, 1828), cultivated in an Amazon estuary, located in the state of Pará, northern Brazil. In total, 6.124 macroinvertebrates were sampled in the months of July, August, October and December 2013. Collected epifauna was presented by five taxa (Bivalvia, Gastropoda, Polychaeta, Crustacea and Anthozoa), 20 families and 37 species. Bivalvia was the most abundant class, presenting 5.183 mussels Mytella charruana (d'Orbigny, 1842). Knowledge of biofouling composition associated to the surface cultured bivalves enables the implementation of mitigation measures to the impacts caused by this association.

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Sea anemones contain a variety of biologically active substances. Bunodosoma caissarum is a sea anemone from the Cnidaria phylum, found only in Brazilian coastal waters. The aim of the present work was to study the biological effects of PLA(2) isolated from the sea anemone B. caissarum on the isolated perfused kidney, the arteriolar mesenteric bed and on insulin secretion. Specimens of B. caissarum were collected from the Sao Vicente Channel on the southern coast of the State of São Paulo, Brazil. Reverse phase HPLC analysis of the crude extract of B. caissarum detected three PLA(2) proteins (named BcPLA(2)1, BCPLA(2)2 and BcPLA(2)3) found to be active in B. caissarum extracts. MALDI-TOF mass spectrometry of BcPLA(2)1 showed one main peak at 14.7 kDa. The N-terminal amino acid sequence of BcPLA(2)1 showed high amino acid sequence identity with PLA(2) group III protein isolated from the Mexican lizard (PA23 HELSU, HELSU, PA22 HELSU) and with the honey bee Apis mellifera (PLA(2) and 1POC_A). In addition, BcPLA(2)1 also showed significant overall homology to bee PLA(2). The enzymatic activity induced by native BCPLA(2)1 (20 mu g/well) was reduced by chemical treatment with p-bromophenacyl bromide (p-BPB) and with morin. BcPLA(2)1 strongly induced insulin secretion in presence of high glucose concentration. In isolated kidney, the PLA(2) from B. caissarum increased the perfusion pressure, renal vascular resistance, urinary flow, glomerular filtration rate, and sodium, potassium and chloride levels of excretion. BcPLA(2)1, however, did not increase the perfusion pressure on the mesenteric vascular bed. In conclusion, PLA(2), a group III phospholipase isolated from the sea anemone B. caissarum, exerted effects on renal function and induced insulin secretion in conditions of high glucose concentration. (C) 2009 Elsevier Ltd. All rights reserved.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Sea anemones are known to contain a wide diversity of biologically active peptides, mostly unexplored according to recent peptidomic and transcriptomic studies. In the present work, the neurotoxic fractions from the exudates of Stichodactyla helianthus and Bunodosoma granulifera were analyzed by reversed-phase chromatography and mass spectrometry. The first peptide fingerprints of these sea anemones were assessed, revealing the largest number of peptide components (156) so far found in sea anemone species, as well as the richer peptide diversity of B. granulifera in relation to S. helianthus. The transcriptomic analysis of B. granulifera, performed by massive cDNA sequencing with 454 pyrosequencing approach allowed the discovery of five new APETx-like peptides (U-AITX-Bg1a-e - including the full sequences of their precursors for four of them), which together with type 1 sea anemone sodium channel toxins constitute a very distinguishable feature of studied sea anemone species belonging to genus Bunodosoma. The molecular modeling of these new APETx-like peptides showed a distribution of positively charged and aromatic residues in putative contact surfaces as observed in other animal toxins. On the other hand, they also showed variable electrostatic potentials, thus suggesting a docking onto their targeted channels in different spatial orientations. Moreover several crab paralyzing toxins (other than U-AITX-Bg1a-e), which induce a variety of symptoms in crabs, were isolated. Some of them presumably belong to new classes of crab-paralyzing peptide toxins, especially those with molecular masses below 2 kDa, which represent the smallest peptide toxins found in sea anemones. (C) 2011 Elsevier Inc. All rights reserved.

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Sea anemones contain a variety of biologically active substances. Bunodosoma caissarum is a sea anemone from the Cnidaria phylum, found only in Brazilian coastal waters. The aim of the present work was to study the biological effects of PLA(2) isolated from the sea anemone B. caissarum on the isolated perfused kidney, the arteriolar mesenteric bed and on insulin secretion. Specimens of B. caissarum were collected from the Sao Vicente Channel on the southern coast of the State of São Paulo, Brazil. Reverse phase HPLC analysis of the crude extract of B. caissarum detected three PLA(2) proteins (named BcPLA(2)1, BCPLA(2)2 and BcPLA(2)3) found to be active in B. caissarum extracts. MALDI-TOF mass spectrometry of BcPLA(2)1 showed one main peak at 14.7 kDa. The N-terminal amino acid sequence of BcPLA(2)1 showed high amino acid sequence identity with PLA(2) group III protein isolated from the Mexican lizard (PA23 HELSU, HELSU, PA22 HELSU) and with the honey bee Apis mellifera (PLA(2) and 1POC_A). In addition, BcPLA(2)1 also showed significant overall homology to bee PLA(2). The enzymatic activity induced by native BCPLA(2)1 (20 mu g/well) was reduced by chemical treatment with p-bromophenacyl bromide (p-BPB) and with morin. BcPLA(2)1 strongly induced insulin secretion in presence of high glucose concentration. In isolated kidney, the PLA(2) from B. caissarum increased the perfusion pressure, renal vascular resistance, urinary flow, glomerular filtration rate, and sodium, potassium and chloride levels of excretion. BcPLA(2)1, however, did not increase the perfusion pressure on the mesenteric vascular bed. In conclusion, PLA(2), a group III phospholipase isolated from the sea anemone B. caissarum, exerted effects on renal function and induced insulin secretion in conditions of high glucose concentration. (C) 2009 Elsevier Ltd. All rights reserved.