941 resultados para BEACH RIDGE PLAIN


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During a field campaign in the Austral spring 2012 the sedimentary architecture of a polar gravel-beach system at the southern coast of Potter Peninsula (Area 3) was revealed using ground-penetrating radar (GPR, Geophysical Survey Systems, Inc. SIR-3000). 31 profiles were collected using a mono-static 200 MHz antenna operated in common offset mode. Trace increment was set to 0.05 m. A differential global-positioning system (dGPS, Leica GS09) was used to obtain topographical information along the GPR lines. GPR data are provided in RADAN-Format, dGPS coordinates are provided in ascii format; projection is UTM (WGS 84, zone 21S).

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During two field campaigns (Austral springs 2011 and 2012) the sedimentary architecture of a polar gravel-beach system at the western coast of Potter Peninsula (Area 1) was revealed using ground-penetrating radar (GPR, Geophysical Survey Systems, Inc. SIR-3000). 21 profiles were collected using a mono-static 200 MHz antenna operated in common offset mode. Trace increment was set to 0.05 m. A differential global-positioning system (dGPS, Leica GS09) was used to obtain topographical information along the GPR lines. GPR data are provided in RADAN-Format, dGPS coordinates are provided in ascii format; projection is UTM (WGS 84, zone 21S).

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Barrier development during the Holocene is studied using the example of the Ilha Comprida, Southeastern Brazil. Aerial photos, facies analysis, and optically stimulated luminescence dating are used to define the barrier emergence and evolution. Optically stimulated luminescence ages and facies successions indicate that the Ilha Comprida probably began as a Holocene transgressive barrier island 6000 years ago, just before the last relative sea-level maximum. Since then the barrier has progradated through the addition of curved beach ridges. Based on beach ridge alignments, six units of growth are identified with two growth directions, transverse and longitudinal. Rates of progradation with transverse growth vary from 0.13 to 4.6 m/year. Rates of longitudinal growth to NE range from 5.2 to 30 m/year. Variation in coastal progradation rates and sediment retention during the last 6000 years is compared with climate, physiography and relative sea-level changes. The physiography, represented by pre-Cenozoic hills, is the major control on sediment retention and alternation between longitudinal and transverse growth. Climate variations, such as the Little Ice Age event, apparently control the formation of ridges types: beach ridges, foredunes, and blowouts. These results allow the use of the Ilha Comprida Barrier as an example to analyze the major controls on barriers progradation. (C) 2011 Elsevier B.V. All rights reserved.

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During a field campaign in the Austral spring 2012 the sedimentary architecture of a periglacial flood plain at the northeastern coast of Potter Peninsula (Area 5) was revealed using ground-penetrating radar (GPR, Geophysical Survey Systems, Inc. SIR-3000). 14 profiles were collected using a mono-static 200 MHz antenna operated in common offset mode. Trace increment was set to 0.05 m. A differential global-positioning system (dGPS, Leica GS09) was used to obtain topographical information along the GPR lines. GPR data are provided in RADAN-Format, dGPS coordinates are provided in ascii format; projection is UTM (WGS 84, zone 21S).

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[1] Four well-identified tropical cyclones over the past century have been responsible for depositing distinct units of predominantly quartzose sand and gravel to form the most seaward beach ridge at several locations along the wet tropical coast of northeast Queensland, Australia. These units deposited by tropical cyclones display a key sedimentary signature characterized by a sharp basal erosional contact, a coarser grain size than the underlying facies and a coarse-skewed trend toward the base. Coarse-skewed distributions with minimal change in mean grain size also characterize the upper levels of the high-energy deposited units at locations within the zone of maximum onshore winds during the tropical cyclone. These same coarse skew distributions are not apparent in sediments deposited at locations where predominantly offshore winds occurred during the cyclone, which in the case of northeast Australia is north of the eye-crossing location. These sedimentary signatures, along with the geochemical indicators and the degraded nature of the microfossil assemblages, have proven to be useful proxies to identify storm-deposited units within the study site and can also provide useful proxies in older beach ridges where advanced pedogenesis has obscured visual stratigraphic markers. As a consequence, more detailed long-term histories of storms and tropical cyclones can now be developed.

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Este trabalho tem por objetivo identificar e discutir as unidades de relevo dos municípios de Colares e Santo Antônio do Tauá, Estado do Pará, Brasil. Apresenta como objeto de estudo a compartimentação do relevo. A área de estudada se localiza na parte oriental do Golfão Marajoara, porção nordeste da baía de Marajó, em um trecho tipicamente estuarino da zona costeira. A pesquisa foi realizada com base em revisão de literatura, levantamento cartográfico, tratamento, interpretação e vetorização de imagens orbitais e trabalhos de campo. Duas escalas de análise foram trabalhadas. A primeira escala referiu-se à Zona Costeira Amazônica (ZCA), caracterizada por ser uma costa baixa, predominantemente sedimentar, sujeita a regime de macromarés em sua maior parte e fortemente influenciada pelas descargas fluviais condicionadas pelo clima úmido. A formação regional desta costa deve-se às flutuações do nível relativo do mar, oscilações climáticas e à neotectônica, atuantes ao longo do Cenozóico Superior. A porção oriental do Golfão Marajoara é constituída pelo estuário do rio Pará, que se comporta como um tidal river ou estuário dominado por correntes fluviais, apesar da influência das marés. As descargas fluviais são o fator principal da hidrodinâmica estuarina, constituição sedimentar e organização da biota. Trata-se de um ambiente costeiro mais protegido da ação de ondas e da deriva litorânea, em comparação com o litoral atlântico do Nordeste do Pará. Na segunda escala de trabalho foram identificadas 8 unidades de relevo: leito estuarino arenoso; banco lamoso de intermaré; planície de maré lamosa; praia estuarina; cordão arenoso; planície aluvial sob influência de maré; planície aluvial; tabuleiro. Apenas a unidade do tabuleiro é considerada como relevo erosivo. A seguir, discutiu-se a distribuição espacial das unidades de relevo, que mostrou a presença de dois setores específicos. O setor 1, situado a oeste, é amplamente influenciado por marés, e nele predominam formas de relevo de acumulação, com destaque para as planícies aluviais sob influência de maré, que ocupam maior área, fato que revela um esquema de transição entre o domínio marinho e o flúviocontinental. As várzeas sucedem os mangues para o interior, à medida que diminui a influência da água salgada. O esquema básico de distribuição sedimentar é representado por areias de fundo de canal e lamas depositadas nas margens durante a maré baixa. As praias são reduzidas, o que se explica pela menor atuação de ondas, e pelo papel decisivo das correntes de maré e das vazantes na dinâmica costeira. Cordões arenosos localizados no interior da planície costeira são o testemunho da progradação da linha de costa. Neste setor, os tabuleiros encontramse muito fragmentados, em consequência da erosão e sedimentação por marés, canais e águas das chuvas. O setor 2, a leste, não sofre influência de marés, e apresenta um relevo menos compartimentado, com tabuleiros seccionados pela rede de drenagem. A dissecação fluvial forma vales com estreitas planícies aluviais, fato que revela uma superfície erosiva mais ampla.

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La Piana di foce del Garigliano (al confine tra Lazio e Campania) è caratterizzata, fino ad epoche recenti, dalla presenza di aree palustri e umide. Lo studio in corso cerca di ricostruire l’evoluzione dell’ambiente costiero mettendolo in relazione alla presenza dell’uomo, alla gestione del territorio, alle vicende storiche e alle variazioni climatiche utilizzando molteplici metodologie tipiche della geoarcheologia. Si tratta di un approccio multidisciplinare che cerca di mettere insieme analisi tipiche dell’archeologia, della topografia antica, della geomorfologia, della geologia e della paleobotanica. Fino all’età del Ferro l’unica traccia di popolamento viene da Monte d’Argento, uno sperone roccioso isolato lungo la costa, posto al limite occidentale di un ambiente sottostante che sembra una palude chiusa e isolata da apporti sedimentari esterni. Con il passaggio all’età del ferro si verifica un mutamento ambientale con la fine della grande palude e la formazione di una piccola laguna parzialmente comunicante con il mare. L’arrivo dei romani alla fine del III secolo a.C. segna la scomparsa dei grandi centri degli Aurunci e la deduzione di tre colonie (Sessa Aurunca, Sinuessa, Minturno). Le attività di sistemazione territoriale non riguardarono però le aree umide costiere, che non vennero bonificate o utilizzate per scopi agricoli, ma mantennero la loro natura di piccoli laghi costieri. Quest’epoca è dunque caratterizzata da una diffusione capillare di insediamenti, basati su piccole fattorie o installazioni legate allo sfruttamento agricolo. Poche sono le aree archeologiche che hanno restituito materiali successivi al II-III secolo d.C. La città resta comunque abitata fino al VI-VII secolo, quando l’instabilità politica e l’impaludamento dovettero rendere la zona non troppo sicura favorendo uno spostamento verso le zone collinari. Un insediamento medievale è attestato solo a Monte d’Argento e una frequentazione saracena dell’inizio del IX secolo è riportata dalle fonti letterarie, ma non vi è ancora nessuna documentazione archeologica.

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The sedimentary architecture of polar gravel-beach ridges is presented and it is shown that ridge internal geometries reflect past wave-climate conditions. Ground-penetrating radar (GPR) data obtained along the coasts of Potter Peninsula (King George Island) show that beach ridges unconformably overlie the prograding strand plain. Development of individual ridges is seen to result from multiple storms in periods of increased storm-wave impact on the coast. Strand-plain progradation, by contrast, is the result of swash sedimentation at the beach-face under persistent calm conditions. The sedimentary architecture of beach ridges in sheltered parts of the coast is characterized by seaward-dipping prograding beds, being the result of swash deposition under stormy conditions, or aggrading beds formed by wave overtopping. By contrast, ridges exposed to high-energy waves are composed of seaward- as well as landward-dipping strata, bundled by numerous erosional unconformities. These erosional unconformities are the result of sediment starvation or partial reworking of ridge material during exceptional strong storms. The number of individual ridges which are preserved from a given time interval varies along the coast depending on the morphodynamic setting: sheltered coasts are characterized by numerous small ridges, whereas fewer but larger ridges develop on exposed beaches. The frequency of ridge building ranges from decades in the low-energy settings up to 1600 years under high-energy conditions. Beach ridges in the study area cluster at 9.5, 7.5, 5.5, and below 3.5 m above the present-day storm beach. Based on radiocarbon data, this is interpreted to reflect distinct periods of increased storminess and/or shortened annual sea-ice coverage in the area of the South Shetland Islands for the times around 4.3, c. 3.1, 1.9 ka cal BP, and after 0.65 ka cal BP. Ages further indicate that even ridges at higher elevations can be subject to later reactivation and reworking. A careful investigation of the stratigraphic architecture is therefore essential prior to sampling for dating purposes.

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During two field campaigns (Austral springs 2011 and 2012) the sedimentary architecture of a polar gravel-beach system at the southwestern coast of Potter Peninsula (Area 2) was revealed using ground-penetrating radar (GPR, Geophysical Survey Systems, Inc. SIR-3000). 49 profiles were collected using a mono-static 200 MHz antenna operated in common offset mode. Trace increment was set to 0.05 m. A differential global-positioning system (dGPS, Leica GS09) was used to obtain topographical information along the GPR lines. GPR data are provided in RADAN-Format, dGPS coordinates are provided in ascii format; projection is UTM (WGS 84, zone 21S).

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O presente estudo teve como objetivo central conhecer a composição florística, a estrutura e a arquitetura das espécies da formação arbustiva fechada pós-praia e investigar possíveis associações com Formicivora littoralis, considerando tática de forrageamento, construção de ninhos e abundância da ave. F. littoralis é endêmica de restingas, e está ameaçada de extinção devido a perda acelerada de habitat. Entretanto, pouco se sabe sobre a vegetação em que ela ocorre, principalmente sobre as áreas de maior abundância da ave localizadas na formação Arbustiva Fechada Pós-praia (AFP) da Restinga da Massambaba, as quais estão inseridas em um Centro de Diversidade Vegetal (CDV) na Região de Cabo Frio. Diante disto, este estudo foi realizado em dois trechos desta formação na Restinga da Massambaba, nos municípios de Araruama e Arraial do Cabo, RJ, Brasil. Foram efetuadas 60 excursões a campo, com coletas aleatórias realizadas ao longo de toda a formação, geração de 20 parcelas de 2x50 m (0,2ha) perpendiculares ao mar, incluindo na amostragem indivíduos com DAP e DAS ≥2,5, estes, foram ainda categorizados em modelos de arquitetura de ramificação considerando número de ramos em dois patamares de altura (DAP e DAS). O levantamento florístico resultou em 327 coletas de 160 espécies, sendo pelo menos 12 espécies vegetais sob algum estado de ameaça, inclusive redescoberta uma Salicaceae (Casearia sessiliflora). Orchidaceae, Leguminosae e Myrtaceae foram as famílias mais ricas. Foram acrescentados 75% mais espécies na lista preliminar da AFP na Massambaba, além de 14 novos registros para o CDV de Cabo Frio. Na estrutura e arquitetura foram analisados 906 indivíduos de 58 espécies. Sendo os maiores valores de importância de Pilosocereus arrabidae (42,30) e Chrysophyllum lucentifolium (23,45). A diversidade de Shannon foi de 3,46 e equabilidade de 0,85. A arquitetura da maior parte dos indivíduos foi complexa, 58% de indivíduos com múltiplas ramificações, e as espécies apresentando variados padrões de ramificação. A densidade populacional de F. littoralis na AFP foi elevada, sendo estimada em 172 ind/km2. A arquitetura da AFP tem influência na ecologia da ave, pois ela foi generalista quanto à espécie utilizada como suporte na construção de ninhos e também para as táticas de forrageamento, mas houve seleção de ramos finos que formavam na horizontal ângulos de até 90 de abertura para construir ninhos. Ramos finos e mais horizontais também foram utilizados com frequência para as táticas de forrageamento. A abundância de F. littoralis esteve correlacionada positivamente à diversidade vegetal e negativamente à altura da vegetação, características marcantes nesta formação. Além disso, elevada taxa de vegetais com síndrome de dispersão zoocórica indica a importância desta formação na oferta de recursos alimentícios para a fauna e atração de pequenos artrópodes, os quais fazem parte da dieta de F. littoralis.

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The present study addresses to understand the sedimentological properties of the coasts of kodungallur and chellanam, central Kerala to bring out the relationship between the textural, mineralogical and geochemical characters with that of the respective environment. The grain size study of the beach ridge sediments from different pits has been investigated at close intervals, which enables to understand the grain size variations with depth. The sediment samples from various pits of the beach ridges indicate that the sediments range primarily from medium to very fine sand, well to moderately sorted, fine to coarse skewed and leptokurtic to platykurtic. The study area is considered as a prograding coast. Variations in grain size down the pit give three phases of beach building activities i.e.; a coarsening upward sequence in the bottom layers, a fining upward in the middle and coarsening upward in the top. Beach ridges are formed by swash built sediments with cross bedding and setting lag type sediments with seaward dipping/horizontal units. Geochemical signatures in the study area have been brought out through the analysis of major and trace elements. Iron is significantly enriched and its control over many trace elements is evident. Copper, chromium, cobalt, lithium, lead and zinc show decreasing trend with depth, while sodium, potassium,strontium,nickel and organic carbon increases. The association of many trace elements with organic carbon has also been established. Dissolution of trace elements in anoxic environment, at depth and reprecipitation in the oxic layers, at near or subsurface, are the major mechanism that brought out the variation of certain environmentally sensitive elements

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Middle to Late Holocene barriers are conspicuous landforms in southeastern and southern Brazilian regions. The barriers in the coastal zones of northern Santa Catarina, Parana and Sao Paulo states (27 degrees 19`-24 degrees 00`S) are formed mainly by beach ridge alignments and many barriers present foredune and blowout alignments in their seaward portion. The development of these eolian landforms appears to record a regional shift in coastal dynamics and barrier building. In this context, the Ilha Comprida barrier stands out for its well-developed and well-preserved foredunes and blowouts. Based on the presence or not and type of eolian landforms, the Ilha Comprida barrier can be divided seaward into inner, middle and outer units. The inner unit is formed entirely by beach ridges. The middle unit comprises a narrow belt of blowouts (up to 15 m high) aligned alongshore. Blowout lobes pointing NNW are indicative of their generation by southern winds. The outer unit is represented by low (<= 1 m high) active or stabilized foredunes and a small transgressive dunefield (similar to 1 km(2)). Twenty-seven luminescence ages (SAR protocol) obtained for the beach ridges, foredunes, and blowouts of these three units allow definition of a precise chronology of these landforms and calculation of rates of coastal progradation. The inner unit presents ages greater than 1004 +/- 88 years. The blowouts of the middle unit show ages from 575 +/- 47 to 172 +/- 18 years. The ages of the outer unit are less than 108 +/- 10 years. Rates of coastal progradation for the inner and outer units are 0.71-0.82 m/year and 0.86-2.23 m/year, respectively. The main phase of blowout development correlates well with the Little Ice Age (LIA) climatic event. These results indicate that southern winds in subtropical Brazil became increasingly more intense and/or frequent during the LIA. These conditions persist to the present and are responsible for the development of the eolian landforms in the outer unit. Thus, barrier geomorphology can record global climatic events. The sensitivity of barrier systems in subtropical Brazil to Late Holocene climate changes was favored by the relative sea level stillstand during this time. Luminescence dating makes it possible to analyze barrier geomorphology during Late Holocene climate changes operating on timescales of a hundred to thousand years. These results improve our knowledge of barrier building and will help in the evaluation of the impact of future climate changes on coastal settings. (C) 2008 Elsevier Ltd. All rights reserved.

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Investigação pioneira aplicando Radar de Penetração no Solo (GPR) na área da Praia do Atalaia, norte do Brasil, nos permitiu caracterizar, pela primeira vez, fácies e estratigrafia dos depósitos conhecidos informalmente como Sedimentos Pós-Barreiras (Plioceno e mais recente). Esta sucessão sedimentar recobre discordantemente o embasamento miocênico, representado pelas formações Pirabas/Barreiras. Três unidades estratigráficas foram reconhecidas. A Unidade 1, inferior, consiste em um intervalo com 6 m de espessura média dominado por reflexões pobremente definidas e de baixa amplitude, e que intergradam com reflexões de média escala dos tipos tangencial, obliquo e hummocky. A Unidade 2, intermediária, possui cerca de 9 m de espessura e inclui, principalmente, reflexões oblíquas de larga escala, cujas configurações variam de paralela, tangencial, sigmoidal a sigmoidal-complexa. A Unidade 3, superior, corresponde a um intervalo entre 3,5 e 9 m de espessura, sendo dominada por reflexões hummocky, seguidas por reflexões de média escala dos tipos oblíquo, paralelo a sub-paralelo, e em corte-e-preenchimento. A análise da configuração das reflexões internas e geometria das reflexões nos leva a propor que a unidade correspondente aos Sedimentos Pós-Barreiras é mais variável faciologicamente que inicialmente imaginado, incluindo depósitos eólicos (dunas costeiras), bem como depósitos de cordão litorâneo, planície de maré, canal e mangue. Além disto, o mapeamento das três unidades descritas acima é importante para desvendar a complexidade de sedimentação versus erosão durante o Neógeno tardio no norte do Brasil.