946 resultados para Azul-de-evans
Resumo:
Pseudomonas aeruginosa é um importante agente de pneumonia, particularmente em pacientes submetidos à ventilação mecânica, que pode evoluir para sepse, com elevadas taxas de letalidade. Na sepse, o processo inflamatório sistêmico exacerbado favorece o desequilíbrio entre as vias de coagulação e fibrinólise e a instalação de um estado pró-coagulante, com o aparecimento de trombose microvascular, coagulação intravascular disseminada e falência de múltiplos órgãos. Conhecendo a potente atividade pró-inflamatória da toxina ExoU produzida por P. aeruginosa, decorrente de sua atividade fosfolipásica A2, o objetivo desta tese foi investigar seu potencial de indução de alterações hemostáticas relacionadas à patogênese da sepse. Utilizando modelo de sepse em camundongos inoculados, por via intratraqueal, com suspensões de P. aeruginosa produtora de ExoU (PA103) ou de cepa com deleção do gene exoU, não produtora da toxina, foi mostrado que ExoU determinou maior gravidade da infecção, maior taxa de letalidade, leucopenia, trombocitose, hiperpermeabilidade vascular e transudação plasmática, evidenciadas, respectivamente, pela maior concentração de proteínas nos lavados broncoalveolares (LBAs) e acúmulo do corante Azul de Evans, previamente inoculado nos animais, por via endovenosa, no parênquima renal. ExoU favoreceu, também, a ativação plaquetária, confirmada pela maior concentração de plaquetas expressando P-selectina em sua superfície, maior número de micropartículas derivadas de plaquetas e maior concentração plasmática de tromboxano A2. A histopatologia dos pulmões e rins dos animais infectados com PA103 confirmou a formação de microtrombos, que não foram detectados nos animais controles ou infectados com a cepa mutante. Nos pulmões, a produção de ExoU determinou intensa resposta inflamatória com maior concentração de leucócitos totais e polimorfonucleados, interleucina-6 e fator de necrose tumoral-α nos LBAs. A análise imunohistoquímica mostrou intensa deposição de fibrina nos alvéolos e septos interalveolares. A atividade pró-coagulante dependente do fator tissular detectada nos LBAs dos camundongos infectados com PA103 foi independente da produção do inibidor da via de ativação do fator tissular (TFPI), mas associada ao aumento da produção do inibidor do ativador do plasminogênio-1 (PAI-1). Para investigar a participação do fator de ativação plaquetária (PAF) na liberação de PAI-1, foi pesquisada a atividade da enzima PAF-acetil-hidrolase (PAF-AH) nos LBAs dos camundongos. A atividade de PAF-AH apresentou-se significativamente elevada nos LBA dos camundongos infectados com PA103. O tratamento dos animais com um inibidor do PAF, antes da infecção, resultou na diminuição significativa das concentrações de PAI-1 e de leucócitos totais, bem como da atividade pró-coagulante dos LBAs. In vitro, ExoU induziu maior expressão do RNA mensageiro de PAI-1 e maior liberação da proteína PAI-1 nos sobrenadantes de células epiteliais respiratórias da linhagem A549. O tratamento das células A549 com um anticorpo anti-receptor de PAF, antes da infecção, reduziu significativamente a concentração de PAI-1 nos sobrenadantes de células infectadas com a cepa selvagem. Estes resultados demonstraram um novo mecanismo de virulência de P. aeruginosa através da atividade pró-trombótica de ExoU e a possibilidade de utilização da identificação de ExoU em isolados clínicos de pacientes graves como um marcador prognóstico para estes pacientes.
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Hormone therapy is an important tool in the treatment of breast cancer and tamoxifen represents one of the most important drugs used in this type of treatment. Recently other drugs based on the inhibition of aromatase had been developed, this enzyme is responsible for the synthesis of estrogenic esteroids from the androgenic ones. The objective of this study would be the development of a quantitative cytological model of murine estral analysis that allowed the characterization of different hormone drugs effect over vaginal epithelium. The technique of monochromatic staining with Evans blue (C.I. 23860) showed to be efficient in the qualitative and quantitative classification of the cycle. It had been observed differences in the cytological standard of animals submitted to the studied drugs; tamoxifen presented a widening of phases of lesser maturation (diestrais), while anastrozole and exemestane increased the duration of the phases of larger maturation (estrais). The data were analysed through a cubical non linear regression (spline) which allowed a better characterization of the drugs, suggesting a proper cytological profile to the antagonism of the estrogen receptor (tamoxifen), aromatase competition (anastrozole) and inhibition of the enzyme (exemestane)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Pós-graduação em Ciência Odontólogica - FOA
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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OBJETIVO: Descrever um modelo experimental de lesão de isquemia/reperfusão hepática com manifestações sistêmicas, representadas pelo envolvimento pulmonar, que possa ser utilizado por aqueles que pretendem compreender esse fenômeno. MÉTODOS: Ratos Wistar machos (200-250g) foram usados. Quatorze foram alocados em dois grupos, sendo G1 com oito submetidos somente à laparotomia e G2, seis à isquemia e reperfusão hepática. As funções hepática (aminotransferases séricas, respiração mitocondrial, histologia) e pulmonar (teste do azul de Evans) foram analisadas. RESULTADOS: houve diferença estatística significativa entre G1 e G2 ao se comparar valores de AST (24,3 ± 108 e 5406 ± 2263), ALT (88,5 ± 28,5 e 5169 ± 2690), razão de controle respiratório (3,41 ± 0,17 e 1,91 ± 0,55) e relação ADP/O (1,93 ± 0,03 e 1,45 ± 0,27), lesões histológicas (necrose, células inflamatórias, hemorragia, microesteatose) e teste do azul de Evans (194,31 ± 53 e 491,8 ± 141). CONCLUSÃO: O modelo mostrou-se útil para o estudo de lesão de isquemia/reperfusão hepática.
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BACKGROUND: There has been some difficulty getting standard laboratory rats to voluntarily consume large amounts of ethanol without the use of initiation procedures. It has previously been shown that standard laboratory rats will voluntarily consume high levels of ethanol if given intermittent-access to 20% ethanol in a 2-bottle-choice setting [Wise, Psychopharmacologia 29 (1973), 203]. In this study, we have further characterized this drinking model. METHODS: Ethanol-naïve Long-Evans rats were given intermittent-access to 20% ethanol (three 24-hour sessions per week). No sucrose fading was needed and water was always available ad libitum. Ethanol consumption, preference, and long-term drinking behaviors were investigated. Furthermore, to pharmacologically validate the intermittent-access 20% ethanol drinking paradigm, the efficacy of acamprosate and naltrexone in decreasing ethanol consumption were compared with those of groups given continuous-access to 10 or 20% ethanol, respectively. Additionally, ethanol consumption was investigated in Wistar and out-bred alcohol preferring (P) rats following intermittent-access to 20% ethanol. RESULTS: The intermittent-access 20% ethanol 2-bottle-choice drinking paradigm led standard laboratory rats to escalate their ethanol intake over the first 5 to 6 drinking sessions, reaching stable baseline consumption of high amounts of ethanol (Long-Evans: 5.1 +/- 0.6; Wistar: 5.8 +/- 0.8 g/kg/24 h, respectively). Furthermore, the cycles of excessive drinking and abstinence led to an increase in ethanol preference and increased efficacy of both acamprosate and naltrexone in Long-Evans rats. P-rats initiate drinking at a higher level than both Long-Evans and Wistar rats using the intermittent-access 20% ethanol paradigm and showed a trend toward a further escalation in ethanol intake over time (mean ethanol intake: 6.3 +/- 0.8 g/kg/24 h). CONCLUSION: Standard laboratory rats will voluntarily consume ethanol using the intermittent-access 20% ethanol drinking paradigm without the use of any initiation procedures. This model promises to be a valuable tool in the alcohol research field.
Conditioned cues and yohimbine induce reinstatement of beer and near-beer seeking in Long-Evans rats
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Abstract RATIONALE: Previous studies have shown that orexin-1/hypocretin-1 receptors play a role in self-administration and cue-induced reinstatement of food, drug, and ethanol seeking. In the current study, we examined the role of orexin-1/hypocretin-1 receptors in operant self-administration of ethanol and sucrose and in yohimbine-induced reinstatement of ethanol and sucrose seeking. MATERIALS AND METHODS: Rats were trained to self-administer either 10% ethanol or 5% sucrose (30 min/day). The orexin-1 receptor antagonist SB334867 (0, 5, 10, 15, 20 mg/kg, i.p.) was administered 30 min before the operant self-administration sessions. After these experiments, the operant self-administration behaviors were extinguished in both the ethanol and sucrose-trained rats. Upon reaching extinction criteria, SB334867 (0, 5, 10 mg/kg, i.p.) was administered 30 min before yohimbine (0 or 2 mg/kg, i.p.). In a separate experiment, the effect of SB334867 (0, 15, or 20 mg/kg, i.p.) on general locomotor activity was determined using the open-field test. RESULTS: The orexin-1 receptor antagonist, SB334867 (10, 15 and 20 mg/kg) decreased operant self-administration of 10% ethanol but not 5% sucrose self-administration. Furthermore, SB334867 (5 and 10 mg/kg) significantly decreased yohimbine-induced reinstatement of both ethanol and sucrose seeking. SB334867 did not significantly affect locomotor activity measured using the open-field test. CONCLUSIONS: The results suggest that inhibition of OX-1/Hcrt-1 receptors modulates operant ethanol self-administration and also plays a significant role in yohimbine-induced reinstatement of both ethanol and sucrose seeking in rats.
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A major obstacle in the development of new medications for the treatment of alcohol use disorders (AUDs) has been the lack of preclinical, oral ethanol consumption paradigms that elicit high consumption. We have previously shown that rats exposed to 20% ethanol intermittently in a two-bottle choice paradigm will consume two times more ethanol than those given continuous access without the use of water deprivation or sucrose fading (5-6 g/kg every 24 h vs 2-3 g/kg every 24 h, respectively). In this study, we have adapted the model to an operant self-administration paradigm. Long-Evans rats were given access to 20% ethanol in overnight sessions on one of two schedules: (1) intermittent (Monday, Wednesday, and Friday) or (2) daily (Monday through Friday). With the progression of the overnight sessions, both groups showed a steady escalation in drinking (3-6 g/kg every 14 h) without the use of a sucrose-fading procedure. Following the acquisition phase, the 20% ethanol groups consumed significantly more ethanol than did animals trained to consume 10% ethanol with a sucrose fade (1.5 vs 0.7 g/kg every 30 min) and reached significantly higher blood ethanol concentrations. In addition, training history (20% ethanol vs 10% ethanol with sucrose fade) had a significant effect on the subsequent self-administration of higher concentrations of ethanol. Administration of the pharmacological stressor yohimbine following extinction caused a significant reinstatement of ethanol-seeking behavior. Both 20% ethanol models show promise and are amenable to the study of maintenance, motivation, and reinstatement. Furthermore, training animals to lever press for ethanol without the use of sucrose fading removes a potential confound from self-administration studies. © 2010 Nature Publishing Group All rights reserved.
Resumo:
We demonstrate a geometrically inspired technique for computing Evans functions for the linearised operators about travelling waves. Using the examples of the F-KPP equation and a Keller–Segel model of bacterial chemotaxis, we produce an Evans function which is computable through several orders of magnitude in the spectral parameter and show how such a function can naturally be extended into the continuous spectrum. In both examples, we use this function to numerically verify the absence of eigenvalues in a large region of the right half of the spectral plane. We also include a new proof of spectral stability in the appropriate weighted space of travelling waves of speed c≥sqrt(2δ) in the F-KPP equation.