987 resultados para Azevedo, Arthur, 1855-1908 Crítica e interpretação
Resumo:
Estudo do texto teatral O Mambembe, a partir dos contextos em que foi criado, em 1904, e depois reabilitado, para o pblico e para a crítica, 55 anos depois. A tica da recepo destaca esta pea do conjunto da obra de Artur Azevedo, deixando entrever, principalmente a partir de uma possvel ideologia de um teatro educador dos sentidos, as contradies do texto com o mundo da diverso teatral na entrada do sculo XX carioca, sua tentativa de certa forma de escapar a sua massificao, apelando ao passado e promessa de um futuro mais artstico para o teatro. Na primeira parte se discutem as ideias inaugurais para o teatro de formao na modernidade, e como estas so catalisadas no Brasil em torno de um teatro que civiliza pela formao de almas, at a poca de Artur Azevedo. Depois de explorar alguns aspectos histricos da poca de O Mambembe, expe-se um pequeno painel e algumas consideraes tericas sobre a indstria e a estrutura do teatro ligeiro da entrada para o sculo XX.Na segunda parte do trabalho, ligadas s questes tericas sobre recepo teatral, so discutidas as noes de teatro e cultura de cada poca, atravs de comentrios e críticas de jornais. Depois de uma pequena exposio das mudanas ideolgicas e culturais que se passaram no intervalo dos 55 anos entre uma montagem e outra, o trabalho termina com uma proposta de metaforologia do texto a partir das informaes colhidas e resultados experimentados
Resumo:
Ps-graduao em Estudos Literrios - FCLAR
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Arthur Azevedo viveu uma poca de mudanas. Nascido em So Lus do Maranho, em 7 de julho de 1855, na Corte, como tantos outros jovens provincianos daquela poca. No Rio de Janeiro, foi jornalista, escritor, funcionrio pblico e destacado autor teatral. Testemunhou a passagem do Imprio Repblica, fazendo desse conjunto de acontecimentos, matria e cenrio para suas crnicas, contos e peas teatrais, em especial, em suas Revistas de Ano. Partindo do conceito de cultura poltica, tal como foi formulado por Serge Bernstein, pretende-se analisar a produo de Arthur nos anos subseqentes mudana do regime, luz do contexto social e teatral experimentado pelo autor, articulando suas escolhas polticas e a cultura da poca obra por ele deixada.
Resumo:
Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
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Ps-graduao em Estudos Literrios - FCLAR
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Ps-graduao em Letras - FCLAS
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Mode of access: Internet.
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Considerado pela maioria da crítica como uma literatura ptrida (cf. ULBACH, 1868) ou torpe (cf. VERSSIMO, 1894), acusado de confundir ingenuamente cincia e literatura, bem como de cientizar a linguagem literria, e em particular no Brasil, alm disso, questionado por plgio ou importao de uma moda estrangeira, o naturalismo foi relegado s margens da historiografia literria. Assumindo como ponto de partida esse panorama crtico, a tese prope uma reavaliao crítica e historiogrfica da esttica naturalista, comeando por descrever e analisar sua origem no decurso da histria, a partir do advento do realismo moderno nas obras de Stendhal e de Balzac (cf. AUERBACH, 2004). Enfoca a lenta afirmao dos termos realismo e naturalismo, bem como a importncia da contribuio de diferentes romancistas franceses no processo de consolidao da esttica realista e de seu prolongamento no naturalismo. Discute-se tambm o projeto esttico proposto por Zola, assim como se desconstroem mitos corroborados pela historiografia literria a respeito da teoria e do movimento naturalistas. Por fim, correlacionando a esttica naturalista com o ideal republicano, aborda-se a aclimatao dos princpios naturalistas no Brasil, na obra daquele que foi seu principal representante, Alusio Azevedo. A partir de uma abordagem comparativa entre o naturalismo na Frana e no Brasil, busca-se, em sntese, contribuir para o processo de reviso crítica e historiogrfica de um perodo literrio muito produtivo nos dois pases, no obstante a tendncia para sua desvalorizao em geral observada nas manifestaes da crítica novecentista
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Esta tese visa a analisar trs perspectivas nacionalistas oferecidas pela obra crítica de Machado de Assis. Buscamos, inicialmente, a feio intelectual do jovem Machado no interior do projeto romntico-nacionalista, com o qual estava alinhado e do qual se afastaria paulatinamente. Para tanto, foi cotejado, inicialmente, com dois militantes daquele nacionalismo defensivo: Santiago Nunes Ribeiro e Joaquim Norberto de Sousa Silva. Esse lugar de onde falava Machado ganha em definio num segundo momento, quando empreendemos a anlise comparativa de seus textos com os de Macedo Soares e Jos de Alencar. Sobretudo entre 1859 e 1872, Machado de Assis construiria sua crítica teatral, tornando-se um paladino da comdia realista francesa. A primeira face nacionalista de sua crítica afirma-se nesse profundo envolvimento de Machado com o projeto de um teatro brasileiro pautado no potencial pedaggico da alta comdia. A segunda perspectiva nacionalista define-se medida que se define o classicismo moderno de Machado, uma articulao muito pessoal de sua viso universalista com a j instaurada modernidade literria. Para a anlise desse vis, usamos o corpus de sua crítica literria construda como gnero autnomo, oferecida convencionalmente ao pblico, por via da qual escritores e leitores se habilitariam a intervir na sociedade, cumprindo, patrioticamente, a misso para a qual a literatura os preparara. A partir de 1883, depois de quase cinco anos afastado da crnica, Machado a retoma, usando-a para exercitar, mais franca e assiduamente, uma particular teoria da cultura brasileira e, paralelamente, uma espcie de busca de nosso carter nacional. Dessa forma, seu nacionalismo, numa terceira angulao, orienta-se para a experincia humana, que, entre incorporar o fundamento externo e resistir a ele, acaba por formar algo irremediavelmente brasileiro; essa crnica, portanto, carrega uma crítica de feio cultural, no sentido de Machado ter-se comprometido com significaes e valores de nossa vida social. Ao examin-lo como escritor que, inicialmente, se postou contra o colonialismo cultural; que, a seguir, se engajou num projeto civilizatrio conduzido pelo teatro e pela literatura e que, por fim, investigou a sensibilidade coletiva brasileira a partir de suas representaes culturais, esta tese faculta uma apreenso mais criteriosa das intersees entre os temas nacionalismo e Machado de Assis
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Ao contrrio do que propaga a maioria da crítica, Alusio Azevedo no foi um escritor exclusivamente naturalista. Em sua diversificada produo literria encontramos peas teatrais, escritas individualmente, em parceria com o irmo Artur Azevedo ou com o amigo Emlio Roude; romances-folhetim, que asseguravam sua sobrevivncia; narrativas que podem inscrever-se no gnero fantstico, como os contos Demnios e O impenitente, bem como o romance A mortalha de Alzira; e ainda uma surpreendente novela policial, Mattos, Malta ou Matta? Toda a sua obra, seja ela dramatrgica ou narrativa, revela-nos um escritor em conflito, dividido entre a necessidade de ganhar dinheiro e o desejo de escrever de acordo com suas prprias convices. Este trabalho busca destacar e discutir algumas vertentes estticas de sua obra literria relegadas pela crítica e em geral pouco conhecidas: a narrativa romntica, a policial, a fantstica e sua criao teatral
Resumo:
Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)
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Half-title: Gefle-Dala jrnvagsaktiebolag. Bandelen Gefle-Falun.
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A presente tese tem como intuito investigar as relaes entre as narrativas de Machado de Assis e de Woody Allen, autores de pocas e culturas bastante distintas. No entanto, atravs da anlise do papel da ironia na obra de ambos tornou-se possvel aproximar Memrias pstumas de Brs Cubas, romance de 1881 de Machado, e Stardust Memories, filme lanado em 1980 pelo diretor Woody Allen. A investigao divide-se em trs etapas. No primeiro captulo, analisa-se a aproximao entre os dois autores atravs de uma mesma viso sobre a fico presente tanto na obra de Machado quanto na de Allen. Esta viso encontra-se fundamentada atravs de uma tradio literria burlesca que rompe com o primado realista na narrativa ficcional. No segundo captulo, procura-se demonstrar como a perspectiva no realista escapa a uma regra moralizante na fico, para valorizar uma postura tica, isto , para se definir o ethos da narrativa. A ironia, assim, ser a morada da fico de ambos os autores, que problematizam o mundo incluindo nele a prpria narrativa. E no terceiro e ltimo captulo, analisa-se a relao ficcional nas duas obras com a memria. A memria, elemento constituinte da identidade humana, revela-se uma linguagem prpria e opressora aos narradores memorialistas, impondo-lhes a inexorabilidade do tempo. Dessa forma, suas fices seriam uma luta incessante do homem contra o seu caminhar para a morte