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É estudada a influência do tempo de freqüência dos pré-escolares ao programa CEAPE sobre o desempenho de algumas tarefas cognitivas, perceptivas e de linguagem quando analisadas pelo "Instrumento Adicional de Avaliação do Desenvolvimento de Pré-Escolares" (IADPE-II). Os pré-escolares de 5 a 6 anos de idade, recém ingressados ("R") e com mais de seis meses de freqüência ("A") foram testados e retestados após um intervalo de 6 meses letivos. Os resultados obtidos com os testes iniciais discriminaram significantemente estes dois grupos de pré-escolares. O estudo dos incrementos obtidos quando avaliados pelo "Reteste" indicou que todos os grupos de estudo apresentaram incrementos significantes, embora os grupos recém ingressados "R" tenderam a obter maiores progressos que os respectivos grupos iniciais antigos "A". Os incrementos nos resultados obtidos pelo pré-escolar são maiores nos 6-7 meses letivos iniciais, o que poderá sugerir a necessidade da reestruturação das atividades de Recreação orientada em termos de ordenação crescente de aquisição mais complexa.

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O VVI-Speckle Tracking é um método visual e quantitativo de avaliação dos parâmetros de deformação miocárdica utilizando a imagem bidimensional. Tem com principal vantagem em relação a outras metodologias a sua facilidade de execução. O SGL apresenta-se como o parâmetro de deformação miocárdica que mais precocemente deteta a alteração da função contrátil. Objectivo do estudo: determinar os valores do Strain Global Longitudinal (SGL), numa população de indivíduos normais utilizando a mais recente versão desta tecnologia e compará-los com outos valores já publicados, assim como a sua eventual variação com alguns parâmetros demográficos, como seja o género, idade e IMC.

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OBJETIVO: Avaliar a eficácia terapêutica do verapamil COER-24 180/240 mg, em dose única, ao deitar, como monoterapia para a hipertensão arterial leve a moderada. MÉTODOS: Estudo multicêntrico, aberto, não comparativo com 81 pacientes de ambos os sexos, com idade >20 anos e hipertensão arterial essencial leve e moderada. Medimos a pressão arterial no consultório e com a monitorização ambulatorial (MAPA) durante 24h antes e ao final de 8 semanas do uso da medicação. RESULTADOS: Verificou-se diminuição (p<0,0001) das pressões sistólicas e diastólicas medidas no consultório às semanas 3 e 8. A MAPA demonstrou que tanto a pressão sistólica, diastólica, média e freqüência cardíaca, quando as cargas pressóricas médias de 24h apresentaram reduções após 8 semanas de tratamento, além da redução do duplo-produto, especialmente pela manhã. A tolerabilidade foi boa, 68% dos pacientes não apresentaram eventos adversos. CONCLUSÃO: A monoterapia com o verapamil COER-24 180/240mg em dose única é eficaz para o controle da pressão arterial em hipertensos leves e moderados, com redução tanto na pressão casual quanto na MAPA/24h, além de apresentar boa tolerabilidade.

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O monitoramento da qualidade do solo pelos atributos físicos é importante para a avaliação e manutenção da sustentabilidade dos sistemas agrícolas. Um atributo indicador da qualidade do solo deve ser sensível às variações do manejo ao qual está sendo submetido. Este estudo teve como objetivo avaliar o parâmetro S como indicador da qualidade física do solo e a agregação de um Latossolo Vermelho distrófico, submetido a sistemas de manejo sem ou com a inclusão de plantas de cobertura em pré-safra durante 11 anos. Os tratamentos foram: sistema convencional (SC) e sistemas conservacionistas compostos por plantas de cobertura, crotalária (SDC), milheto (SDM) e lablabe (SDL). O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com quatro tratamentos e seis repetições; as camadas constituíram-se nas parcelas subdivididas. Os sistemas conservacionistas SDC, SDM e SDL apresentaram maior teor de matéria orgânica em relação ao SC nas camadas de 0 a 0,05 m. Maiores valores de diâmetro médio ponderado e geométrico dos agregados foram observados nos sistemas conservacionistas. O solo apresentou boa qualidade física determinada pelo índice S, com valores todos superiores a 0,035.

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Este trabalho teve por objetivo obter informações quanto aos aspectos relacionados aos padrões de respostas apresentados por 30 diferentes genótipos de milho (híbridos, cultivares e populações), avaliados em 14 diferentes ambientes do Brasil, no ano agrícola de 1995/96. Foram obtidas as estimativas dos parâmetros de estabilidade da produção de espigas despalhadas. Os genótipos estudados apresentaram comportamento diferenciado quanto à adaptabilidade da produção. Os híbridos foram mais adaptados que as cultivares e populações. O híbrido triplo P 3041 foi o mais produtivo, porém de baixa previsibilidade e estabilidade nos ambientes estudados. As cultivares CMS 50 e BR 106 apresentaram a primeira e a quinta melhores produções, respectivamente, entre as cultivares estudadas, porém não foram muito resistentes ao baixo nível tecnológico. Foi possível identificar genótipos promissores para utilização de imediato e em programas de melhoramento

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O objetivo deste trabalho foi comparar quatro índices de seleção e o método REML/Blup na avaliação de ganhos genéticos preditos das características de interesse ao programa de melhoramento do milho-pipoca UENF 14. Foram avaliadas 200 progênies de irmãos-completos, em uma safra, em dois ambientes (regiões Norte e Noroeste do Estado do Rio de Janeiro), com duas repetições, o que totalizou 800 observações. Avaliaram-se as características altura média de plantas, altura média de inserção da primeira espiga, estande final, tombamento, diâmetro de colmo, prolificidade, rendimento e capacidade de expansão dos grãos. Entre os índices de seleção testados, o de Mulamba & Mock proporcionou os melhores resultados para a seleção das progênies de irmãos-completos. O método REML/Blup mostrou-se muito eficiente, tendo selecionado progênies com desempenhos relativos elevados e com ganhos genéticos preditos melhores que os dos índices de seleção testados. As progênies selecionadas com uso do método REML/Blup, para maior rendimento de grãos, não são as mesmas selecionadas para maior capacidade de expansão. O índice de Mulamba & Mock e o método REML/Blup proporcionam os melhores ganhos preditos para a população UENF 14.

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INTRODUÇÃO: No Brasil, a definição dos parâmetros de pontuação da residência médica fica a critério da coordenação de cada programa. O objetivo deste trabalho foi avaliar os critérios empregados para análise curricular dos editais de residência médica e a distribuição das vagas, por região no Brasil, durante o ano de 2011. MÉTODOS: Foi utilizado como base o Sistema da Comissão Nacional de Residência Médica e foram pesquisados todos os editais abertos em 2011. Os dados foram coletados por meio de uma ficha padronizada pelos autores e utilizou-se o software Epi Info 6.4 para análise. RESULTADOS: Foram selecionadas 362 instituições, com 7.931 vagas distribuídas nas cinco regiões do País. A oferta se concentrou na Região Sudeste, com 42,8% dos editais e 66,7% das vagas. Apenas quatro especialidades concentraram 57,4% das vagas - Clínica Médica (20,0%), Pediatria (13,9%), Cirurgia Geral (13,6%) e Ginecologia/Obstetrícia (10%). As vagas ofertadas à área de saúde da família e comunidade e medicina preventiva e social somaram menos de 6% do total. Publicação de artigos científicos (97,6%), atividades de monitoria (92,3%), apresentação de resumos em congresso (87,9%), estágio em hospitais (80,6%) e conhecimento em línguas estrangeiras (63,7%) foram as atividades mais pontuadas. A participação em capítulos de livros foi bem avaliada em editais da Região Sudeste (51,3%). A participação em ligas acadêmicas foi pontuada em apenas 37,6% dos editais. CONCLUSÕES: Há grande concentração de vagas na Região Sudeste, com poucas vagas para a área de saúde da família, e os critérios utilizados para avaliação do currículo variam bastante de região para região.

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OBJETIVO: analisar a evolução do comprimento cervical uterino, ao longo da gestação, avaliado por meio da ultra-sonografia transvaginal. MÉTODOS: foi realizado estudo prospectivo, longitudinal, no qual 82 gestantes hígidas foram acompanhadas desde o início da gestação, das quais 49 mantiveram o seguimento até o parto sem complicações da gravidez, sendo examinadas a cada quatro semanas, e agrupadas, conforme a paridade, em nulíparas ou com um ou mais partos anteriores. O comprimento do colo uterino foi avaliado em vista sagital pela ultra-sonografia transvaginal, com a medida linear da distância entre os orifícios cervicais interno e externo. RESULTADOS: as médias de comprimento do colo uterino, bem como os percentis 5, 25, 50, 75 e 95, em função da idade gestacional, não diferiram significativamente entre os grupos estudados (p>0.05). No intervalo entre a 20ª e a 24ª semana gestacional o comprimento cervical variou entre 28, 35 e 47,2 mm, com os percentis 5, 50 e 95, respectivamente. O comprimento cervical uterino diminuiu progressivamente ao longo da gestação normal, sendo esse encurtamento significativo após a 20ª semana de gravidez e mais expressivo após a 28ª semana (p<0.05). CONCLUSÕES: o padrão de comportamento do comprimento cervical uterino parece não diferir entre nulíparas e mulheres com um ou mais partos anteriores. Os valores numéricos da curva de normalidade do comprimento cervical uterino, em função da idade gestacional, refletem a variabilidade perante as características peculiares à amostra estudada, devendo, portanto, ser valorizados os parâmetros estabelecidos para a nossa população.

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OBJETIVO: avaliar o volume uterino de mulheres entre 10 e 40 anos, verificando-se se o volume uterino de adolescentes é menor que o volume uterino de mulheres entre 20 e 40 anos. Procuram-se enfatizar as diferenças entre o volume uterino de adolescentes e mulheres adultas correlacionando-as com a imaturidade do trato genital de adolescentes para a gravidez e o parto. MÉTODOS: estudo transversal, no qual 828 pacientes entre 10 e 40 anos foram divididas em dois grupos e avaliadas por meio da ultra-sonografia transabdominal para aferição do volume uterino. O primeiro grupo (Ad) foi formado por 477 (57,7%) adolescentes e o segundo grupo (Ma) por 351 (42,3%) mulheres adultas entre 20 e 40 anos. No grupo Ad, os exames ultra-sonográficos foram realizados por um único observador e no grupo Ma, por um grupo de médicos que seguiram a mesma metodologia utilizada no grupo Ad. Os aparelhos ultra-sonográficos utilizados foram Image Point HX (Hewlett Packard) e Hitachi 525, com transdutor convexo multifreqüencial. O cálculo do volume uterino foi obtido pelos diâmetros longitudinal (DL), ântero-posterior (DAP) e transverso (DT), multiplicados pela constante 0,45. RESULTADOS: o volume uterino de adolescentes entre 10 e 17 anos foi menor que o volume uterino de mulheres entre 20 e 40 anos (p<0,05). Adolescentes secundíparas apresentaram volume uterino semelhante ao volume uterino de mulheres secundíparas entre 20 e 40 anos (62,6±20,6 e 69,0±22,9) (p>0,05). CONCLUSÃO: o volume uterino de adolescentes com menos de 18 anos ou primíparas é menor que o volume uterino de mulheres entre 20 e 40 anos. Entretanto, adolescentes com 18 anos ou mais, ou secundíparas, têm volume uterino similar ao volume uterino de mulheres entre 20 e 40 anos.

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OBJETIVO: avaliar o comprimento do colo uterino, por meio da ultra-sonografia transvaginal, em gestantes com rotura prematura pré-termo de membranas. PACIENTES E MÉTODOS: o grupo de estudo (Ge) foi constituído por 26 grávidas entre a 24ª e a 36ª semana de gestação e o grupo controle (Gc) por 49 pacientes clinicamente normais, na mesma idade gestacional. As pacientes foram avaliadas entre a 24ª e 28ª, 28ª e 32ª, 32ª e 36ª semana de gestação, sendo subdivididas nos subgrupos Ge24-28, Ge28-32, Ge32-36 e Gc24-28, Gc28-32, Gc32-36, conforme pertencessem ao grupo de estudo e controle, respectivamente. O comprimento do colo uterino foi obtido por meio da ultra-sonografia transvaginal, em vista sagital, realizando-se a medida linear da distância entre os orifícios cervicais interno e externo. RESULTADOS: observamos diferenças significantes das medidas do comprimento do colo uterino entre Ge24-28 e Gc24-28, cujos valores foram 24,3 e 33,0 mm, respectivamente (p=0,04), como também entre Ge32-36 e Gc32-36, cujos valores foram, respectivamente, 20,1 e 28,0 mm (p=0,005). Os períodos de latência dos grupos Ge24-28, Ge28-32 e Ge32-36 foram, respectivamente, sete, cinco e três dias, apresentando correlação positiva com o comprimento do colo uterino (r=0,66) e negativa com a idade gestacional (r=-0,27). CONCLUSÃO: o comprimento do colo uterino variou de acordo com a idade gestacional em que a rotura prematura pré-termo das membranas foi detectada, sendo menor no grupo de estudo que no grupo controle entre a 24ª e a 28ª e entre a 32ª e a 36ª semana. Além disso, demonstrou-se que quanto menor o comprimento do colo, menor é o tempo de latência, e que houve diminuição no período de latência à medida que aumentou a idade gestacional em que se deu a rotura.

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Objetivo: Avaliar os efeitos de um programa de exercício aeróbio sobre o condicionamento cardiorrespiratório em gestantes hígidas, de baixo risco, com sobrepeso. Métodos: 92 mulheres gestantes com sobrepeso (índice de massa corporal 26-31kg/m2), idade ≥ 20 anos, idade gestacional ≤ 20 semanas, com ausência de diabetes e hipertensão, foram alocadas aleatoriamente para realizar exercício aeróbio três vezes por semana com uma hora de duração ou para realizar sessões de relaxamento no grupo controle. Foram realizados dois testes de exercício submáximo em esteira, utilizando protocolo de rampa na entrada do estudo e outro teste após 12 semanas. Resultados: Em teste de exercício submáximo 12 semanas após randomização, o consumo de oxigênio (VO2) no limiar anaeróbio aumentou 17% (± 3) no grupo intervenção enquanto reduziu 16% (± 3) no grupo controle, de modo que após 12 semanas de exercício ajustado através da análise de covariância pelo o VO2 no limiar na linha de base, idade gestacional e idade materna foi de 2,68ml/kg/min (IC 95% 1,32-4,03) maior, P = 0,002. Conclusão: Exercício aeróbio realizado em gestantes com sobrepeso produz um aumento no limiar anaeróbio, sobrepondo os efeitos negativos da gestação sobre o condicionamento cardiorrespiratório em mulheres com estilo de vida sedentário.