960 resultados para Assis, Machado de, 1839-1908 Adaptações para televisão


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Bentinho no um personagem completamente inocente em suas memrias autobiogrficas. Apesar de se colocar na posio de vtima, algumas atitudes suas dentro do romance Dom Casmurro, de Machado de Assis, so capazes de acusar o narrador de primeira pessoa de outras coisas alm da imagem que pretende fazer de marido trado. Desta forma, este trabalho vai investigar como o personagem, atravs de sua verso casmurra, sai da posio de acusador para a de ru. Veremos como o personagem, que tem o poder da narrativa nas mos, ironicamente trai a si mesmo, deixando-se mostrar, mesmo que sem claramente perceber, suas caractersticas acusatrias. Assim, encontraremos nele no s um personagem ciumento com toques de loucura, mas tambm uma pessoa to dissimulada e manipuladora quanto Capitu, sua namorada e depois esposa a quem julga e condena ao longo do romance. Ser como ela leva Bento ao mesmo destino da moa: a solido e o exlio que, no caso dele, acontece, em sua prpria terra natal. H ainda um segundo corpus sobre o qual esta anlise se debrua: a microssrie Capitu (2008), exibida pela TV Globo em comemorao ao centenrio de morte de Machado de Assis. Mostraremos como o trabalho audiovisual dirigido por Luiz Fernando Carvalho levou para a televisão as orientaes de Machado de Assis, mantendo o mistrio do Bruxo do Cosme Velho. Alm disso, a microssrie tambm traduz em imagens a ideia de que Bentinho um reflexo, um desdobramento de Capitu.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)

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A presente tese tem como intuito investigar as relaes entre as narrativas de Machado de Assis e de Woody Allen, autores de pocas e culturas bastante distintas. No entanto, atravs da anlise do papel da ironia na obra de ambos tornou-se possvel aproximar Memrias pstumas de Brs Cubas, romance de 1881 de Machado, e Stardust Memories, filme lanado em 1980 pelo diretor Woody Allen. A investigao divide-se em trs etapas. No primeiro captulo, analisa-se a aproximao entre os dois autores atravs de uma mesma viso sobre a fico presente tanto na obra de Machado quanto na de Allen. Esta viso encontra-se fundamentada atravs de uma tradio literria burlesca que rompe com o primado realista na narrativa ficcional. No segundo captulo, procura-se demonstrar como a perspectiva no realista escapa a uma regra moralizante na fico, para valorizar uma postura tica, isto , para se definir o ethos da narrativa. A ironia, assim, ser a morada da fico de ambos os autores, que problematizam o mundo incluindo nele a prpria narrativa. E no terceiro e ltimo captulo, analisa-se a relao ficcional nas duas obras com a memria. A memria, elemento constituinte da identidade humana, revela-se uma linguagem prpria e opressora aos narradores memorialistas, impondo-lhes a inexorabilidade do tempo. Dessa forma, suas fices seriam uma luta incessante do homem contra o seu caminhar para a morte

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Machado de Assis, nas coletneas de contos intituladas Papis avulsos e Vrias histrias, faz repetidas aluses fico e ao fazer ficcional, o que leva a pensar na possibilidade da escolha intencional de um eixo temtico que percorra as narrativas, permitindo que sejam lidas na compreenso dessa intencionalidade, o que confere ao conjunto uma caracterstica autorreferencial. As evocaes de Diderot, Merime e Edgar Allan Poe nessas famlias de contos situam literariamente um entendimento da fico que a distingue do engano e da fraude, ao mesmo tempo em que no nega sua fora e variedade de usos, enquanto supe futuros e por vezes obscuros caminhos para os prazeres da sensao esttica. No decorrer desta Tese procuro provar que o autor escolhe a narrativa curta para discorrer sobre o fazer ficcional, sendo esse tema um a mais dentre outros, apuradamente ordenados em camadas que no apenas se superpem, mas interpenetram e reafirmam variadas vertentes de fios narrativos. Machado conta histrias, enquanto trata do prprio ato de contar, dos efeitos e da necessidade da fico enquanto isso, reafirma-a como instrumento para a intelectualidade, num mundo onde a objetividade cartesiana j no supe os olhos como fiis receptores da realidade, mas precisa de outras maneiras de ver e de sentir

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Este trabalho tem por finalidade analisar a concepo da loucura nos livros Memrias Pstumas de Brs Cubas, Quincas Borba e O Alienista. A anlise destas trs obras pretende mostrar o empenho de Machado de Assis em desmascarar as imposturas arquitetadas pela racionalizao e que foram sancionadas pelo prestgio social da cincia. O trabalho, em resumo, se dividir em trs partes: na primeira, farei uma reconstruo da fortuna crtica do autor, em seguida, discutirei a abordagem machadiana sobre a cincia e a loucura; e finalmente, focalizarei o uso da linguagem irnica nas obras, como forma de evidenciar aspectos da crtica machadiana Cincia. Ao se traarem tais relaes, podemos contribuir para uma viso mais rica e complexa dos saberes psicolgicos no Brasil no fim do sc. XIX e levantar algumas hipteses sobre o posicionamento de Machado frente s idias de seu tempo. Como resultado, destacamos o modo como o escritor desenvolve e articula em sua fico a noo de inconsciente. Alm disso, sua obra mostra-se um terreno privilegiado para uma representao mais complexa e unitria do ser humano, no apenas como ser psicolgico, mas tambm como ser social, histrico, poltico, moral, biolgico, em suma: o homem vivente. A fico, justamente por mostrar as personagens no tempo e no espao, revela como a conscincia e os comportamentos se do na dinmica entre homem e mundo, e entre o homem e os outros homens. Alm disso, Machado de Assis refletiu em sua obra a relao entre linguagem e a conscincia. E foi mais longe ao explorar os limites da linguagem para se descrever a interioridade humana

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Este trabalho uma leitura interpretativa do ltimo livro de contos de Machado de Assis, Relquias de Casa Velha (1905). Em nossa anlise, procuramos observar o olhar do escritor sobre a cidade do Rio de Janeiro do sculo XIX, que serve de cenrio para a obra machadiana, e sobre as transformaes urbanas que ocorreram na cidade no incio do sculo XX. Alm disso h nesse trabalho, uma tentativa de identificar algumas relaes entre a temtica dos contos e as atividades desenvolvidas por Machado de Assis como funcionrio pblico do Governo Federal. Numa leitura histrica, geogrfica e literria, procura-se entender a tica do escritor sobre a Histria do Brasil e analisar sua qualidade contstica.

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Nesta tese, pretendo desenvolver um estudo comparatista com o objetivo de demonstrar o efeito de crtica cultural implcito no uso da ironia e da pardia de discursos no-literrios em contos de Machado de Assis. Este trabalho visa tambm investigar a relao das narrativas desse autor com o gnero stira a partir do manejo das referidas estratgias composicionais e, assim, ressaltar a especificidade do seu realismo e a natureza de sua perspectiva satrica, quando comparada s que se apresentam nas stiras de Voltaire (Cndido) e de Swift (As Viagens de Gulliver).

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O trabalho tem por objetivo verificar de que forma os avanos cientficos e tecnolgicos da humanidade influenciaram a obra de Edgar Allan Poe e de Machado de Assis. A anlise prope revelar o olhar desses escritores acerca das novas possibilidades que eram oferecidas sociedade com o intuito maior de evidenciar o papel da literatura nesse processo, uma vez que o homem capaz de enxergar todo o comportamento de uma poca e, conseqentemente, a si mesmo, atravs da obra literria. Essa atitude de olhar para trs e para dentro de si mesmo, acredita-se, permite que o homem avance ainda mais. Para realizar a anlise proposta, a pesquisa utiliza-se de conceitos como o de intertextualidade e interdisciplinaridade, muito caros Literatura Comparada, com o fim de promover relaes entre as diferentes reas do saber Literatura e Cincia , entre os diferentes escritores e, por fim, entre os diversos gneros literrios que constituem o corpus do presente estudo. Aps um breve panorama da histria do desenvolvimento dos avanos cientficos e tecnolgicos da humanidade, procede-se s anlises dos textos selecionados, procurando apontar e relacionar o pensamento dos escritores, provando que idias sobre os avanos cientficos e tecnolgicos esto presentes na produo literria de cada um. Por fim, aps o confronto estabelecido durante todo o trabalho entre o pensamento e o posicionamento dos escritores, discutese o papel da literatura no desenvolvimento e avano da humanidade.

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Ps-graduao em Artes - IA

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)