981 resultados para Arte brasileira Historiografia
Resumo:
Partindo do panorama traado pelo crtico carioca Roberto Pontual em Explode Gerao!, livro publicado em 1985, pretende-se analisar em que medida a questo da identidade brasileira na arte realizada no pas encontrou respaldo na cena dos anos 1980, momento em que a produo de uma jovem gerao de artistas foi alinhada tradio do barroco brasileiro, tradio esta que, segundo o crtico, perpassaria e alinhavaria alguns dos trabalhos do perodo, fornecendo-lhes uma espcie de chancela de uma brasilidade insuspeita, a despeito de todo contato que travavam com a arte internacional. Esta "resenha tardia" prope-se to somente indicar caminhos possveis para futuros estudos mais detalhados acerca de tal questo.
Resumo:
A partir da anlise das diversas verses de Malhas da Liberdade (1976-2008), obra de Cildo Meireles, o ensaio Cama de gato traa um percurso rizomtico por entre as transformaes e inflexes das estratgias polticas e de alteridade da produo do artista e, de modo mais amplo, de parte da recente arte brasileira. Atravessando aspectos como a histria da arte, a subjetividade, a economia e a histria, o ensaio faz uma leitura sobre as metaformoses dos modos de participao ativados e propostos pela prtica artstica, atentando para suas implicaes polticas e ideolgicas. Por entre a cama de gato de ideias e interpretaes do ensaio esto, ainda, reflexes sobre a historiografia da arte brasileira e seu processo de internacionalizao, alm de uma preocupao com a relao entre arte, participao, alteridade, topologia, espao social e democracia
Resumo:
Ps-graduao em Artes - IA
Resumo:
Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
Resumo:
Ps-graduao em Artes - IA
Resumo:
Ps-graduao em Letras - IBILCE
Resumo:
Ps-graduao em Artes - IA
Resumo:
Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
Resumo:
Ps-graduao em Artes - IA 33004013063P4
Resumo:
A partir de uma citao do romance Mocidade morta, de Gonzaga-Duque, e da anlise de algumas pinturas brasileiras, produzidas entre a segunda metade do sculo XIX e a primeira do sculo XX, este texto problematiza alguns paradigmas da histria da arte no Brasil. Enfatiza a necessidade de rever a periodizao da arte brasileira, uma vez que as diferenas entre produes "acadmicas" e outras "modernistas" parecem apenas tpicas
Resumo:
A fruio artstica por meio da msica um modo privilegiado de conhecimento e aproximao entre indivduos de culturas distintas. A msica pode enriquecer o trabalho pedaggico, facilitando a compreenso dos fatos histricos e atuando na formao de sujeitos crticos e conscientes, agentes de seu prprio conhecimento, em um plano que vai alm do discurso verbal. A rea de msica tem uma funo importante a cumprir. A msica situa o fazer artstico do homem histrico brasileiro, que conhece suas caractersticas tanto particulares, tal como se mostram na criao de uma arte brasileira, quanto universais, tal como se revelam no ponto de encontro do fazer dos artistas de todos os tempos, que sempre inauguram formas de tornar o presente explicvel. Pode-se concluir da importncia da msica na prtica escolar, que deve ter espao garantido nas polticas educacionais. O objetivo desta pesquisa, nessa perspectiva, verificar as recomendaes dos Parmetros Curriculares Nacionais (PCN-Arte) fazem quanto ao estudo da msica e em que medida tais recomendaes se expressam na prtica educacional de escolas de Ensino Fundamental. Para tanto, explora-se, como referencial terico escolhido, os estudos de Montanari (1988) e Barbosa (1983). uma pesquisa de natureza qualitativa e se desenvolve por meio de estudos bibliogrficos relacionados temtica, incluindo o PCN-Arte, e tambm da coleta de dados entre professores polivalentes. Os dados obtidos so objeto de anlise de contedo, de acordo com as orientaes de Szymanski, Almeida & Prandini (2004), sendo que as categorias examinadas emergiram dos depoimentos dos entrevistados. O estudo enfatiza o quanto preciso avanar nas polticas educacionais em nosso Pas.
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Diversos crticos enfatizaram a vertente de Noite na taverna, de lvares de Azevedo, obra que se consagrou, portanto, como uma narrativa pertencente ao gnero fantstico, apesar de no corresponder plenamente concepo do gnero desenvolvida por Tzvetan Todorov, em Introduo literatura fantstica subsdio fundamental para os estudos da fico inslita. "Fantstica"!, "sobrenatural", "de horror", "ttrica", "sombria", "macabra", "monstruosa", "dantesca", "simbolista avant la lettre", "gtica", "satanista", "byroniana" so alguns dos termos empregados pela crtica nos principais estudos publicados acerca da obra. Trata-se de uma multiplicidade de classificaes que, no entanto, no a caracterizam adequadamente e s demonstram a dificuldade de definir-lhe o gnero. Refletindo sobre tais aspectos e partindo dos principais estudos crticos produzidos sobre a obra desde sua primeira edio, consideramos a pertinncia de a classificarmos como integrante do gnero fantstico. Procura-se ainda, aps minuciosa leitura destes estudos, identificar os momentos da histria e da crtica literria brasileira em que Noite na taverna foi classificada com termos que a associaram a uma forma de literatura incomum no Brasil nacionalista do sculo XIX.
Resumo:
A proposta desta dissertao investigar o trabalho artstico de Tarsila do Amaral, sua obra plstica como tambm sua obra escrita. Esta pesquisa se prope a compreender de que maneira sua pintura, elaborada como um desenho, com cores delimitadas por fios e imagens geometrizadas adquire uma dependncia a uma narrativa de cunho literrio. Tarsila do Amaral, pintora modernista, parece organizar os espaos em suas pinturas ao construir linhas, elaboradas cuidadosamente, imprimindo um aspecto aparentemente cerebral ao seu trabalho. Assim, partindo dessas duas formas de arte, imagem e texto, que dialogam entre si na obra da pintora, surgiu a necessidade de escrever a dissertao em forma de crnica. Ao longo da pesquisa este gnero literrio demonstrou ser a forma mais adequada para lidar com o objeto de estudo, pois, escrever crnicas tendo como ponto de partida os quadros e textos de Tarsila do Amaral permitiu um olhar mais detalhado e demorado sobre sua obra, possibilitando tambm lidar com todos os aspectos de sua vida que tangenciaram sua arte. Parece importante perceber as influncias estrangeiras em sua formao como pintora e sua busca por uma identidade como artista. Ressaltando o aspecto ldico de sua obra, as crnicas a seguir buscam compreender como uma pintura racional pode gerar um resultado prximo a uma imagem infantil, especialmente no perodo Pau-Brasil. J na fase Antropofgica, o foco de estudo se concentrou na tela Abaporu, em sua elaborao, inspirao e desdobramentos como movimento literrio e artstico. Assim, vinte e uma crnicas proporcionam um panorama de aspectos relevantes na obra de Tarsila do Amaral desde o incio de seus estudos de desenho at o perodo em que j recebia o devido reconhecimento por sua obra artstica
Resumo:
A pesquisa refere-se necessidade de se pensar a arte como mecanismo de resistncia crescente institucionalizao do campo artstico que se intensificou a partir do sculo XIX, no Ocidente. Nosso intuito reunir diferentes prticas artsticas que refletem esta tomada de posio contra os preceitos da Instituio Arte e investigar as possveis tenses e abalos da gerados. Na primeira parte, trataremos do conceito de Crtica Institucional tal como pensada por Andrea Fraser, uma das principais tericas do termo, analisando alguns textos de autores como Benjamin Buchloh que nos ajudem a melhor compreender as prticas de artistas que exerceram algum tipo de resistncia ou tenso no mbito institucional da arte. Na tentativa de alargar o conceito e enxergar novas possibilidades de aplicao terica, continuamos o captulo atravs do pensamento de Foucault e Deleuze acerca da possibilidade de atuao fora da instituio. Em seguida, buscaremos relacionar o conceito de Crtica Institucional com as teorias ps-coloniais, analisando, sobretudo, o pensamento de Walter Mignolo e Antonio Negri. Baseados nesta teoria, nossa pesquisa ir investigar prticas de resistncia por meio das obras e aes artsticas. Interessa-nos examinar de que forma o artista formulou visualmente esta crtica ao prprio sistema da arte. Nossa inteno expandir o conceito de Crtica Institucional para que, na segunda parte, possamos melhor compreender as prticas de artistas como Flavio de Carvalho, Nelson Leirner, Cildo Meireles e Paulo Bruscky, em um contexto brasileiro