914 resultados para Argentina Relações exteriores Brasil
Resumo:
O futebol é um esporte que possui diversas dimensões e que pode ter várias utilidades, usos e implicações tanto na vida dos seres humanos quanto nas relações entre os Estados. Ele pode servir à objetivos polÃticos de um Estado, pode agir como um veÃculo de propagação de ideias e valores, pode servir como uma ferramenta de propaganda e prestÃgio internacionais, pode constituir um instrumento para ganhos econômicos, entre muitas outras utilizações possÃveis. No caso do Brasil, o futebol também constitui um elemento importante da identidade nacional e também, por vezes, influi na percepção que os brasileiros têm de seus vizinhos argentinos. A imagem que o Brasil tem da Argentina é de um paÃs soberbo, arrogante e não confiável, todos estereótipos que são constantemente veiculados pelas mÃdias brasileiras desde muitas décadas atrás. Partindo dessas premissas, a presente dissertação tem como objetivo analisar as percepções sobre a Argentina veiculadas na mÃdia esportiva brasileira, buscando correlacioná-las com as relações exteriores entre Brasil e Argentina. Dessa forma, se buscará averiguar se as mudanças no relacionamento bilateral entre estes, acompanha uma mudança também nas caracterizações e percepções da seleção argentina e de seu paÃs. Para tanto, foram escolhidos quatro perÃodos que representam momentos-chave da relação bilateral entre esses dois paÃses: as Copas Mundiais de Futebol de 1978, 1982, 1986 e 2002. Cada um desses perÃodos escolhidos possui um contexto diferente, de maior amizade ou rivalidade entre esses paÃses vizinhos, propiciando uma análise da relação entre as percepções veiculadas na mÃdia esportiva e a relações exteriores entre Brasil e Argentina em diferentes contextos temporais e polÃticos.
Resumo:
Brasil e Argentina nutriram ao longo de décadas sentimento de rivalidade. Aos poucos, tal sentimento foi substituÃdo pela cooperação e consequentemente integração entre os mesmos. A aproximação entre os paÃses culminou na formulação do Mercado Comum do Sul, um dos blocos mais importantes da região sul-americana. Porém, ao longo da década de 1990, a organização passou por momentos de crises, bem como as próprias economias nacionais. Isto provocou a possibilidade de haver retrocesso ou até mesmo a dissolução do bloco que, em perÃodos anteriores, já tinha proporcionado aumento de fluxo de comércio e de confiança entre seus dois membros maiores. No entanto, a partir de 2003, novos governantes que assumiram o cargo de presidente no Brasil e na Argentina propiciaram uma mudança naquele contexto. Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil, e Néstor Kirchner, presidente da Argentina, subiram ao poder com ideias e objetivos muito semelhantes para a integração regional. Também, havia grande preocupação com o outro em termos de polÃtica externa, considerado como forte parceiro em termos polÃticos, estratégicos e econômicos. A partir da aplicação de literaturas que colocavam o Estado como figura central na elaboração de polÃtica externa e de mudanças na mesma, assim como daquelas que estudam o perÃodo de 2003 a 2010, avalia-se Brasil e Argentina. O segundo mandato de Lula e o mandato de Cristina Fernández de Kirchner também são estudados, porque são considerados governos de continuidade aos anteriores. A partir desta reaproximação de Brasil e Argentina, enquanto Estados, pode-se perceber uma mudança na reconfiguração do Mercosul. Há maior interesse polÃtico para que o bloco seguisse por caminhos que não o meramente comercial. Desde então, há maior quantidade de iniciativas dentro do bloco, e maior disponibilidade e confiança por parte dos governos.
Resumo:
Esta dissertação analisa cinco instituições intergovernamentais na cooperação nuclear e cientÃfica entre Argentina e o Brasil, que em diferentes etapas evolutivas procuram o aprofundamento do diálogo entre os dois paÃses geradores do processo de integração da América do Sul. Tais organizações encontram-se permeadas por condições econômicas, polÃticas e de avanço cientÃfico, de ordem interno e externo, que definimos nos termos da CEPAL, como tÃpicas da periferia. As instituições estudadas abrangem as décadas de 1991-2011 e analisamos como na procura por uma melhor inserção internacional, elas respondem à s potências do centro: por uma parte seguindo as regras impostas e por outra na busca de algum grau de independência. A pesquisa apresenta uma clara preocupação pelo desenvolvimento, que foi entendido pelas lideranças argentinas e brasileiras no âmbito da cooperação e que oferece a possibilidade de formar blocos institucionais que forneçam à região uma maior ação no sistema internacional.
A cooperação entre Argentina e Brasil no setor de defesa: visão e ação da Argentina (1983-2008)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Pós-graduação em História - FCHS
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Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e Tecnológico (CNPq)
Questão territorial com a Republica Argentina : limites do Brazil com as Guyanas Franceza e Ingleza
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Referência: Diccionario Bibliographico Brazileiro / Sacramento Blake, 1898, v. 4, p. 199.
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O objetivo geral da pesquisa é compreender por qual motivo e de que forma Brasil e Argentina optaram pela cooperação na área nuclear ainda durante seus governos militares. Segundo a literatura tradicional da área de Relações Internacionais, os ganhos relativos deveriam estar em evidência e, por conseguinte, impediriam a coordenação de posições em uma área tão importante para as estratégias de desenvolvimento e de inserção internacional dos dois paÃses o que não se verificou na prática. Minha dissertação tem como meta entender o porquê. Da finalidade principal, decorrem objetivos especÃficos. São eles: lançar uma nova percepção acerca das relações Brasil-Argentina, ainda hoje encaradas primordialmente de acordo com padrões de inimizade e de desconfiança; compreender até que ponto as motivações dos paÃses para o domÃnio da tecnologia nuclear estão relacionados a questões de segurança ou de desenvolvimento nacional; compreender quais foram as bases materiais e ideacionais que permitiram aos dois paÃses integrar-se e, portanto, compartilhar soberania em um tema de high politics; demonstrar que a cooperação não é exclusividade de regimes democráticos; analisar a influência de grupos não polÃticos na formulação de polÃticas e do processo decisório; comprovar que não houve corrida armamentista na região ou a intenção de utilizar o aparato nuclear contra o vizinho. O recorte temporal deste trabalho partirá do final dos anos 1964, quando houve coincidência de regimes militares nos dois paÃses, até o ano de 1985, quando a democracia é restaurada no Brasil. O marco temporal não é hermético, já que há referências anteriores a 1964, mormente no tocante à cooperação cientÃfica, e após 1985, quando a coordenação nuclear brasileiro-argentina é elevada a um nÃvel superior, com o estabelecimento da ABACC. Na tentativa de responder à s perguntas propostas, minha dissertação se baseia na análise de dois atores primordiais: o Estado e as comunidades epistêmicas.
Resumo:
El presente trabajo tiene como objetivo examinar la dinámica de la relación entre Argentina y Brasil para el control de la proliferación nuclear, realizando una lectura desde los abordajes teóricos del realismo defensivo y contingente de las Relaciones Internacionales. De esta manera, se pretende estudiar las raÃces de la cooperación bilateral en la primera mitad de la década de los ochenta con tal de medir el alcance de la teorÃa mencionada para explicar en qué medida unos modificadores estructurales influyeron en el dilema de seguridad que se configuró entre Argentina y Brasil, y la forma en que éstos pudieron impulsar la cooperación bilateral en la materia.
Resumo:
Tomando como pressuposto a caracterização da Federação entre as forma de Estado originais, busca-se analisar o MunicÃpio, no modelo adotado pelo Brasil e pela Argentina, ao longo da história. Parte-se, então, do federalismo clássico ou de competição, com sua repartição horizontal de competências, para se chegar ao federalismo de cooperação ou de participação, no qual se constata a repartição vertical e aplica-se o princÃpio da subsidiariedade. Comparam-se, pois, evolução, organização atual, competências normativas e polÃtico-administrativas dos MunicÃpios nos dois paÃses, a fim de verificar a efetividade ou a viabilidade do federalismo de colaboração e do princÃpio da subsidiariedade, sob o aspecto jurÃdico, nos paÃses vizinhos. Ressalta-se a importância de uma entidade local forte para a harmonização das relações desde as comunidades locais à s internacionais.
Resumo:
Aula ministrada por Luiz Felipe Lampreia através do Centro de Estudos sobre Relações Internacionais CPDOC/FGV. Lampreia, ministro das Relações Exteriores de 1995 a 2000, serviu anteriormente como embaixador no Suriname, perante organismos internacionais em Genebra, e foi secretário-geral do Itamaraty.
Resumo:
Pós-graduação em História - FCLAS
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de NÃvel Superior (CAPES)
Resumo:
Pós-graduação em Relações Internacionais (UNESP - UNICAMP - PUC-SP) - FFC
Resumo:
Pós-graduação em Ciências Sociais - FFC