982 resultados para Aptidão fisica em crianças
Resumo:
Face ao crescente problema do sedentarismo, a actividade física assume um papel preponderante no combate a este flagelo. Neste sentido, o presente trabalho integra três estudos, em diferentes contextos de participação desportiva, e com os seguintes objectivos: no primeiro estudo, determinar se há diferenças na composição corporal e no somatótipo, em crianças e adolescentes; no segundo estudo, recorrendo à amostra anterior, determinar se há diferenças na aptidão física; e no terceiro estudo, analisar a relação entre os níveis de actividade física habitual, os indicadores de adiposidade e os níveis de aptidão, numa sub-amostra. A amostra foi constituída, nos dois primeiros estudos, por 465 sujeitos, com uma idade média de 13,72±1,64, e no terceiro estudo, por 36 sujeitos, com uma idade média de 15,25±1,03. As características somáticas foram avaliadas segundo o protocolo de Claessens et al. (1990). O índice de massa corporal (IMC) foi obtido pela razão entre o peso (kg) e a altura ao quadrado (m2). No cálculo da percentagem de massa gorda (% MG) recorreu-se às equações de Slaughter et al. (1988). O somatótipo foi avaliado segundo o método antropométrico de Heath-Carter (Carter & Heath, 1990). A aptidão física foi avaliada através das baterias de testes ‘Eurofit’ (Adam et al., 1988) e ‘Prudential Fitnessgram’ (Cooper Institute for Aerobic Research, 1992) e a actividade física por acelerometria (‘Computer Science and Applications’, Inc.). Os resultados do primeiro estudo indicam que não existem diferenças significativas (p > 0,05) na composição corporal e no somatótipo, em função da participação desportiva, enquanto o segundo estudo refere diferenças (p < 0,05), na aptidão física associada à saúde. No terceiro estudo, as crianças e os adolescentes cumprem com as recomendações internacionais de actividade física. De igual forma, a actividade física exibe uma relação negativa com os indicadores de adiposidade e positiva com a aptidão física associada à saúde.
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OBJETIVO: Analisar a concordância entre duas diferentes tabelas de pontos de corte para a classificação da aptidão cardiorrespiratória em escolares de sete a 10 anos de idade, de ambos os sexos. MÉTODOS: Estudo de delineamento transversal do qual participaram 184 escolares (106 meninos e 78 meninas) de sete a 10 anos de idade. A aptidão cardiorrespiratória dos escolares foi obtida por meio do teste de campo de corrida ou caminhada de nove minutos. Para a discriminação do desempenho no teste, foram utilizados dois critérios ajustados por sexo e idade: Fitnessgram (1987) e o de Bergmann et al (2010). A concordância entre os pontos de corte foi verificada pelo teste de McNemar e pelo índice Kappa, com significância estatística de p<0,05. RESULTADOS: As análises demonstraram que não houve diferença no percentual de jovens classificados como aptos fisicamente (Fitnessgram com 58,1% e Bergmann et al, 59,2%; p=0,864). de forma similar, a concordância entre os pontos de corte apresentou-se moderada (Kappa=0,61). CONCLUSÕES: Ambos os pontos de corte para aptidão cardiorrespiratória classificaram de maneira semelhante os escolares, independentemente do sexo.
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Pós-graduação em Ciências da Motricidade - IBRC
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Pesquisas em contextos Africanos nas quais se estuda o desempenho motor de crianças através do método alométrica são escassas. O estudo teve como objetivo averiguar a variabilidade da aptidão funcional de crianças e jovens rurais Moçambicanos por meio do contraste entre expoentes alométricos teóricos e empíricos. Foram medidas a altura e o peso, e avaliada a aptidão funcional com base em testes selecionados das baterias AAHPERD, EUROFIT e Fitnessgram. Foi considerada a equação alométrica fundamental, Y=aXb. Para além das estatísticas descritivas habituais, recorreu-se à ANOVA fatorial para determinar o efeito da idade e do sexo nas variáveis somáticas e funcionais. Aplicou-se uma extensão do modelo alométrico a partir da ANCOVA após transformação logarítmica das variáveis de interesse. Os valores médios de altura e peso aumentam em função da idade, interagindo significativamente com idade e sexo. Constatou-se um efeito da idade nas provas físicas, com maiores médias dos meninos. Os coeficientes alométricos encontrados são distintos dos esperados teoricamente, sendo maiores nas meninas do que nos meninos em quase todas as provas. Pode-se concluir que existe um dimorfismo sexual nas diferenças de médias na aptidão funcional ao longo da idade. Os expoentes empíricos encontrados, em ambos os sexos, são antagônicos aos esperados teoricamente, salientando ausência do pressuposto da similaridade geométrica. Nas meninas, os expoentes alométricos são, em todas as provas, maiores do que dos meninos.
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Não disponível
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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O estudo apresentado tem como objetivo avaliar os níveis de Aptidão Física de crianças e jovens dos 11 aos 14 anos da Freguesia de Bobadela, estabelecendo uma comparação entre aqueles que praticam Atividade Física somente através da Disciplina de Educação Física e os que para além desta realizam Atividades Físicas Extracurriculares. A amostra é constituída por 321 alunos de ambos os géneros, da Escola Básica Integrada de Bobadela, distrito de Lisboa, com idades compreendidas entre os 11 e os 14 anos. Tendo em conta os objetivos do estudo, a amostra foi dividida em dois grupos distintos, sendo que 148 alunos praticam Atividade Física Extracurricular, 81 do género masculino e 67 do género feminino, com uma média de 12,43 anos de idade, e 173 alunos que só praticam Atividade Física durante as aulas de Educação Física, 90 do género masculino e 83 do género feminino, com uma média de idades de 12,31 anos. Para a realização do estudo foi aplicada a bateria de testes do Fitnessgram de modo a avaliar a Aptidão Física das Crianças na dimensão motora (Flexibilidade – senta e alcança; Força Média – abdominal; Resistência – Vaivém e um questionário de prática desportiva fora do contexto escolar). A recolha de dados teve lugar entre 22 de Setembro e 26 de Maio de 2011. A apresentação dos resultados foi efetuada através do uso da estatística descritiva: media, desvio padrão, amplitude; e o teste T-Student. Concluímos que: 1 - No início do ano letivo não existem diferenças estatisticamente significativas entre géneros, em todas as capacidades motoras consideradas; 2- Em termos de evolução da NZSAF para a ZSAF, verifica-se uma melhoria das capacidades motoras em todas as faixas etárias de ambos os grupos, à exceção das raparigas não praticantes no teste da Força Média. A Flexibilidade dos Membros Inferiores foi mais acentuada nas raparigas de 11 anos, não praticantes (3.6%) e praticantes (4.5%). 3 – A percentagem mais elevada de evolução ocorre ao nível da Capacidade Aeróbia (nos rapazes (3.7%) e raparigas (3%) de 12 anos). 4 - Comparando o grupo de Praticantes e de Não Praticantes (rapazes e raparigas) com os valores de referência do Fitnessgram verificou-se que em relação à Aptidão Física, os Praticantes apresentaram maiores percentagens dentro do intervalo da Zona Saudável para todos os testes realizados.
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Pós-graduação em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem - FC
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Mudanças no índice de massa corporal (IMC), devido a diversos fatores, como o baixo nível de prática de atividade física, são frequentemente associadas ao baixo nível de aptidão física de crianças com provável transtorno do desenvolvimento da coordenação (pTDC). O presente estudo examinou se crianças com pTDC apresentariam desempenhos inferiores em termos de aptidão física quando comparado com seus pares de desenvolvimento típico (DT). Trinta e duas crianças com pTDC e IMC normal e 32 crianças com DT e IMC normal, pareadas por gênero, idade e IMC, realizaram os testes de sentar e alcançar, de salto horizontal, abdominal, puxada na barra 'modificado' e corrida de 9-min. Os resultados mostraram que crianças do grupo pTDC apresentaram menor força explosiva, resistência e força muscular e resistência cardiorrespiratória do que as crianças do grupo TD. Foi concluído que, mesmo com IMC esperado para a idade, crianças com pTDC têm baixo nível de aptidão física.
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Introduction: The elderly population has increased, and the aging process is responsible for physical and metabolic changes in the body. For the elderly remain independent, with a better quality of life, preventing and treating diseases responsible for this increased of mortality should remain physically active. Objective: To investigate the influence of two types of exercise intervention on physical fitness and physical activity levels in older practitioners of Rio Claro-SP. Method: The study included 18 older adults with mean age 65.8 years (± 2.88) divided into two groups, Program in Physical Exercises Health Unit (PEFUS, n = 9) and Adapted Volleyball (n = 9). Classes of PEFUS were held twice a week lasting 60 min with strength, aerobic endurance, agility, coordination and balance exercises. Classes of Volleyball Adapted were performed 2 times per week lasting 120 minutes, divided into volleyball fundamental exercises and game. For evaluation of physical skills (strength, agility, coordination and flexibility), was performed the AAHPERD test battery. All participants were assessed at the baseline and after 3 months of interventions. The statistical analysis used was the repeated measures ANOVA, through the SPSS version 17.0 and significance level p <0.05. Result: After the interventions there was an increase of leisure time from 362.2 ± 214.9 min / week and 16.7 ± 28.3 min / week to 541.7 ± 137.2 and 44.4 ± 44.8 min / week to Adapted Volleyball and PEFUS, respectively. The variable coordination showed significant improvements after the interventions, decreasing from 12.1 ± 0.7 to 10.8 ± 0.5 sec for Volleyball Adapted and from 14.8 ± 0.9 to 12.1 ± 0, 9 sec for PEFUS (p <0.05). For the variable strength it was observed a group-moment interaction (p <0.05). Conclusion: The interventions showed positive results... (Complete abstract click electronic access below)
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Este estudo teve como objetivo analisar o efeito de um período de treinamento com uma aula coreografada na resistência de força de membros inferiores e na aptidão aeróbia em mulheres. Participaram do estudo, 11 mulheres ativas (Idade = 31,8 8,04 anos, Massa corporal = 60,5 6,49 kg e Estatura = 160,7 4,35cm). Foram realizados antes e após o período de treinamento os seguintes procedimentos: 1) Teste progressivo de Bruce, para a estimativa do consumo máximo de oxigênio (VO2max); 2) Teste de repetições máximas, para estimar a resistência de força (RF) e; 3) Aula coreografada. O treinamento foi realizado em um período de 6 semanas, com frequência semanal de 2 sessões. Houve um aumento significante na RF (de 30,4 3,98 para 37,2 6,25) e no VO2max (de 28,2 6,25 para 34,3 6,24 ml/kg/min) após o período de treinamento. Portanto, um período de treinamento composto por aulas coreografadas envolvendo saltos e um alto número de repetições proporciona uma melhora na resistência de força de membros inferiores e na aptidão aeróbia e mulheres ativas
Resumo:
O objectivo central do presente estudo consistiu em investigar a associação do meio (urbano, semi-urbano e rural) à actividade física e à aptidão na criança e no adolescente madeirense. A amostra foi constituída por 1498 sujeitos, 758 rapazes e 740 raparigas, que participaram no ‘Estudo de Crescimento da Madeira’. A actividade física e a aptidão foram avaliadas através do questionário de Baecke e da bateria de testes motores Eurofit, respectivamente. As crianças e adolescentes madeirenses do meio urbano apresentaram valores mais elevados de prática regular e sistemática de um ou mais desportos. Os resultados para as componentes da aptidão física não favorecem um único meio sócio-geográfico. Os rapazes do meio urbano e/ou semi-urbano foram mais proficientes na flexibilidade, força e resistência muscular, e potência, enquanto os rapazes rurais apresentaram melhores resultados na resistência aeróbia, força estática, e velocidade/agilidade. As raparigas do meio urbano e/ou semiurbano apresentaram melhores resultados na velocidade/agilidade, enquanto as raparigas do meio rural foram mais proficientes na força estática e na força e resistência muscular. A eliminação dos diferenciais negativos na actividade física e na aptidão associados ao meio sócio-geográfico irá resultar numa melhor saúde das crianças e adolescentes madeirenses.
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O objectivo central do presente estudo consistiu em investigar a associação do meio (urbano, semi-urbano e rural) à actividade física e à aptidão na criança e no adolescente madeirense. A amostra foi constituída por 1498 sujeitos, 758 rapazes e 740 raparigas, que participaram no ‘Estudo de Crescimento da Madeira’. A actividade física e a aptidão foram avaliadas através do questionário de Baecke e da bateria de testes motores Eurofit, respectivamente. As crianças e adolescentes madeirenses do meio urbano apresentaram valores mais elevados de prática regular e sistemática de um ou mais desportos. Os resultados para as componentes da aptidão física não favorecem um único meio sócio-geográfico. Os rapazes do meio urbano e/ou semi-urbano foram mais proficientes na flexibilidade, força e resistência muscular, e potência, enquanto os rapazes rurais apresentaram melhores resultados na resistência aeróbia, força estática, e velocidade/agilidade. As raparigas do meio urbano e/ou semiurbano apresentaram melhores resultados na velocidade/agilidade, enquanto as raparigas do meio rural foram mais proficientes na força estática e na força e resistência muscular. A eliminação dos diferenciais negativos na actividade física e na aptidão associados ao meio sócio-geográfico irá resultar numa melhor saúde das crianças e adolescentes madeirenses.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Pós-graduação em Ciências da Motricidade - IBRC