36 resultados para Appendiculatus
Resumo:
A identificação de fontes de resistência é uma etapa básica em programas de melhoramento que visam o desenvolvimento de cultivares resistentes a doenças. Neste trabalho, foram inoculadas, sob condições controladas, oito linhagens de feijoeiro-comum (Phaseolus vulgaris) desenvolvidas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, com quatro raças conhecidas de Uromyces appendiculatus coletadas no estado de Minas Gerais, Brasil. A cultivar Ouro Negro foi utilizada como padrão de resistência e US Pinto 111 (suscetível universal) como padrão de suscetibilidade. Foi avaliada a freqüência de infecção (FI) e estimado o tamanho médio das pústulas (TMP). As linhagens BelMiDak-RMR-12 e BelMiDak-RR-3 destacaram-se como as mais resistentes, apresentando, para todas as raças, apenas pústulas (com diâmetro < 300mim) na face abaxial da folha. As linhagens BelDakMi-RMR-10 e BelNeb RR-2 apresentaram baixa FI média e foram resistentes a quatro e três raças, respectivamente. A linhagem BelDak-RR-2, apesar de sua resistência a todas as raças, apresentou uma FI média relativamente alta. As linhagens BelMiNeb-RMR-3 e BelDakMi RR-7 também foram resistentes às quatro raças testadas, porém apresentaram alta FI média e algumas pústulas com diâmetro maior que 300 mim. A linhagem BelDakMi-RMR-11 foi resistente às raças 45, 46 e 49 e moderadamente resistente à raça 52. A cultivar Ouro Negro foi resistente às quatro raças, com um nível de resistência igual às melhores linhagens norte americanas.
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A técnica de folhas destacadas tem sido utilizada para estudos relacionados a doenças de plantas. Neste trabalho foi utilizada a técnica de folhas de feijoeiro (Phaseolus vulgaris) destacadas e cultivadas em vermiculita, visando estudar a resistência de diversas cultivares a diferentes populações de Uromyces appendiculatus, coletadas em diferentes regiões ou épocas. Compararam-se os sintomas da doença na planta com os observados nas folhas destacadas. Os sintomas nas folhas destacadas foram semelhantes aos das folhas nas plantas. As cultivares Novo Jalo, Corrente e Aporé de feijoeiro foram resistentes a todas as populações do patógeno. A técnica de folhas destacadas e cultivadas em vermiculita mostrou-se útil e vantajosa com relação às demais técnicas de avaliação de resistência. Por permitir a inserção de várias folhas num mesmo recipiente, facilita a avaliação de maior número de cultivares em menor espaço, além de proporcionar melhor comodidade durante a execução do trabalho.
Resumo:
Isolinhas de feijoeiro (Phaseolus vulgaris)derivadas da cultivar Rudá, com grãos do tipo "carioca", contendo os genes de resistência à antracnose (Co-4 do cv. TOou Co-6 do cv. AB 136 ou Co-10 do cv. Ouro Negro), ferrugem (gene do cv. Ouro Negro) e mancha-angular (phg-1 da linhagem AND 277) foram desenvolvidas pelo Programa de Melhoramento do Feijoeiro do BIOAGRO/UFV, para serem utilizadas na piramidação desses genes em uma única cultivar. Este trabalho teve como objetivo determinar o espectro de resistência dessas isolinhas a diferentes patótipos de Colletotrichum lindemuthianum, Uromyces appendiculatus e Phaeoisariopsis griseola, visando selecionar as linhagens mais similares aos progenitores doadores quanto à sua resistência. Para isto, foram conduzidas inoculações artificiais com 18 patótipos de C. lindemuthianum, dez patótipos de U. appendiculatus e quatro patótipos de P. griseola. Para resistência à antracnose, foi selecionada uma linhagem do cruzamento Rudá x TO, homozigota resistente a 17 patótipos, uma linhagem do retrocruzamento Rudá x AB 136, homozigota resistente a 15 patótipos e uma linhagem do cruzamento Rudá x Ouro Negro, homozigota resistente a 15 patótipos de C. lindemuthianum. Para resistência à ferrugem, uma linhagem do cruzamento Rudá x Ouro Negro, apresentou-se homozigota resistente aos dez patótipos de U. appendiculatus testados. Para resistência à mancha-angular, uma linhagem do cruzamento Rudá x AND277 apresentou-se homozigota resistente aos quatro patótipos de P. griseola inoculados. As melhores isolinhas estão sendo intercruzadas visando a piramidação de genes de resistência à ferrugem, à antracnose e à mancha-angular e o desenvolvimento de cultivares essencialmente derivadas da cultivar Rudá.
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A ferrugem do feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris), incitada pelo fungo Uromyces appendiculatus, é uma das mais importantes doenças que afetam essa cultura. Trabalhos anteriores demonstraram a ampla variabilidade patogênica de U. appendiculatus no Brasil. No entanto, o uso de distintos grupos de cultivares diferenciadoras em tais trabalhos dificulta a análise comparativa e a identificação de fontes de resistência de amplo espectro. Assim, os objetivos deste trabalho foram: 1) caracterizar sete isolados de U. appendiculatus, coletados em diferentes regiões do estado de Minas Gerais, frente às 19 cultivares diferenciadoras para ferrugem, adotadas no "The Bean Rust Workshop", realizado em 1983, em Porto Rico, e 2) comparar os padrões de resistência/suscetibilidade obtidos, com aqueles apresentados frente a patótipos isolados nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Goiás, visando identificar fontes de resistência de amplo espectro. Os sete isolados coletados em Minas Gerais foram classificados com sete patótipos distintos. As cultivares diferenciadoras com os maiores espectros de resistência foram 'Redlands Pioneer', 'California Small White 643', 'Brown Beauty', 'AxS 37' e 'Compuesto Negro Chimaltenango'. Portanto, apesar da exclusão das cultivares California Small White 643, AxS 37 e Brown Beauty da nova série diferenciadora internacional proposta em 2002, na África do Sul, recomenda-se adicionar estas cultivares nas futuras caracterizações de patótipos a serem realizadas no Brasil, como um modo de monitorar a variabilidade patogênica de populações de U. appendiculatus nas regiões produtoras.
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Twelve single-pustule isolates of Uromyces appendiculatus, the etiological agent of common bean rust, were collected in the state of Minas Gerais, Brazil, and classified according to the new international differential series and the binary nomenclature system proposed during the 3rd Bean Rust Workshop. These isolates have been used to select rust-resistant genotypes in a bean breeding program conducted by our group. The twelve isolates were classified into seven different physiological races: 21-3, 29-3, 53-3, 53-19, 61-3, 63-3 and 63-19. Races 61-3 and 63-3 were the most frequent in the area. They were represented by five and two isolates, respectively. The other races were represented by just one isolate. This is the first time the new international classification procedure has been used for U. appendiculatus physiological races in Brazil. The general adoption of this system will facilitate information exchange, allowing the cooperative use of the results obtained by different research groups throughout the world. The differential cultivars Mexico 309, Mexico 235 and PI 181996 showed resistance to all of the isolates that were characterized. It is suggested that these cultivars should be preferentially used as sources for resistance to rust in breeding programs targeting development lines adapted to the state of Minas Gerais.
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During April 9 to 15, 1949, some parasitic copepods have been caught at the northern seashore region of São Paulo State (Brazil), in the Channel of São Sebastião. All copepods belong to the family Pseudocycnidae and to the species Pseudocycnus appendiculatus Heller. The animals were found in the gills of Gymnosarda alleterata (Rafinesque). This paper deals with the geographical distribution of the species, for the first time captured in brazilian waters.
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It is presented a cladistic analysis of the Dicrepidiina aiming to test the monophyletism of the subtribe and to establish the relationships among the genera. The subtribe is composed by 36 genera and all of them, except Asebis, Lamononia, Neopsephus, Semiotopsis and Spilomorphus were included in the analysis. Fifty two species, especially the type-species of each genus were studied: Achrestus flavocinctus (Candèze, 1859), A. venustus Champion, 1895, Adiaphorus gracilis Schwarz, 1901, A. ponticerianus Candèze, 1859, Anoplischiopsis bivittatus Champion, 1895, Anoplischius bicarinatus Candèze, 1859, A. conicus Candèze, 1900, A. haematopus Candèze, 1859, A. pyronotus Candèze, 1859, Atractosomus flavescens (Germar, 1839), Blauta cribraria (Germar, 1844), Calopsephus apicalis (Schwarz, 1903), Catalamprus angustus (Fleutiaux, 1902), Crepidius flabellifer (Erichson, 1847), C. resectus Candèze, 1859, Cyathodera auripilosus Costa, 1968, C. lanugicollis (Candèze, 1859), C. longicornis Blanchard, 1843, Dayakus angularis Candèze, 1893, Dicrepidius ramicornis (Palisot de Beauvois, 1805), Dipropus brasilianus (Germar, 1824), D. factuellus Candèze, 1859, D. laticollis (Eschscholtz, 1829), D. pinguis (Candèze, 1859), D. schwarzi (Becker, 1961), Elius birmanicus Candèze, 1893, E. dilatatus Candèze, 1878, Heterocrepidius gilvellus Candèze, 1859, H. ventralis Guérin-Méneville, 1838, Lampropsephus cyaneus (Candèze, 1878), Loboederus appendiculatus (Perty, 1830), Olophoeus gibbus Candèze, 1859, Ovipalpus pubescens Solier, 1851, Pantolamprus ligneus Candèze, 1896, P. mirabilis Candèze, 1896, P. perpulcher Westwood, 1842, Paraloboderus glaber Golbach, 1990, Proloboderus crassipes Fleutiaux, 1912, Propsephus beniensis (Candèze, 1859), P. cavifrons (Erichson, 1843), Pseudolophoeus guineensis (Candèze, 1881), Rhinopsephus apicalis (Schwarz, 1903), Sephilus formosanus Schwarz, 1912, S. frontalis Candèze, 1878, Singhalenus gibbus Candèze, 1892, S. taprobanicus Candèze, 1859, Sphenomerus antennalis Candèze, 1859, S. brunneus Candèze, 1865, Spilus atractomorphus Candèze, 1859, S. nitidus Candèze, 1859, Stenocrepidius simonii Fleutiaux, 1891 and Trielasmus varians Blanchard, 1846. Chalcolepidius zonatus (Hemirhipini, Agrypninae), Ctenicera silvatica (Prosternini, Prosterninae), and species of the other subtribes of Ampedini (Elaterinae): Ampedus sanguineus (Ampedina), Melanotus spernendus (Melanotina) and Anchastus digittatus and Physorhinus xanthocephalus (Physorhinina) were used as outgroups. The results of the phylogenetic analysis demonstrated that Dicrepidiina, as formerly defined, does not form a monophyletic group. One genus, represented by Ovipalpus pubescens, was removed from the subtribe. The subtribe is characterized by presence of lamella under 2nd and 3rd tarsomeres of all legs. Also, it was revealed that the genera Achrestus, Anoplischius, Dipropus and Propsephus are not monophyletic. Due to the scarcity of information, all the studied species are redescribed and illustrated.
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Most populations and some species of ticks of the genera Boophilus (5 spp.) and Rhipicephalus (ca. 75 spp.) cannot be distinguished phenotypically. Moreover, there is doubt about the validity of species in these genera. I studied the entire second internal transcribed spacer (ITS 2) rRNA of 16 populations of rhipicephaline ticks to address these problems: Boophilus,microplus from Australia, Kenya, South Africa and Brazil (4 populations); Boophilus decoloratus from Kenya; Rhipicephalus appendiculatus from Kenya, Zimbabwe and Zambia (7 populations); Rhipicephalus zambesiensis from Zimbabwe (3 populations); and Rhipicephalus evertsi from Kenya. Each of the 16 populations had a unique ITS 2, but most of the nucleotide variation occurred among species and genera. ITS 2 rRNA can be used to distinguish the populations and species of Boophilus and Rhipicephalus studied here. Little support was found for the hypothesis that B. microplus from Australia and South Africa are different species. ITS 2 appears useful for phylogenetic inference in the Rhipicephalinae because in genetic distance, maximum likelihood, and maximum parsimony analyses, most branches leading to species had >95% bootstrap support. Rhipicephalus appendiculatus and R, zambeziensis are closely related, yet their ITS 2 sequences could be distinguished unambiguously. This lends weight to a previous proposal that Rhipicephalus sanguineus and Rhipicephalus turanicus, and Rhipicephalus pumlilio and Rhipicephalus camicasi, respectively, are conspecific, because each of these pairs of species had identical sequences for ca. 250 bp of ITS 2 rRNA.
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We describe the isolation and characterisation of two putatively new acetylcholinesterase genes from the African cattle ticks Boophilus decoloratus and Rhipicephalus appendiculatus. The nucleotide sequences of these genes had 93% homology to each other and 95% and 91% identity, respectively, to the acetylcholinesterase gene from an Australian strain of another cattle tick, Boophilus microplus. Translation of the nucleotide sequences revealed putative amino acids that are essential for acetylcholinesterase activity: the active site serine, and the histidine and glutamate residues that associate with this serine to form the catalytic triad. All known acetylcholinesterases have three sets of cysteines that form disulfide bonds; however, the acetylcholinesterase genes of these three species of ticks encode only two sets of cysteines. Acetylcholinesterases of B. microplus from South Africa, Zimbabwe, Kenya and Mexico had 98-99% identity with acetylcholinesterase from B. microplus from Australia, whereas acetylcholinesterase from B. microplus from Indonesia was identical to that from Australia. Preliminary phylogenetic analyses surprisingly indicate that the acetylcholinesterases of ticks are closer phylogenetically to acetylcholinesterases of vertebrates than they are to those of other arthropods. (C) 1999 Australian Society for Parasitology Inc. Published by Elsevier Science Ltd. All rights reserved.
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The genus Loboederus Guérin-Méneville, 1831 formerly included three species: L. appendiculatus (Perty, 1830), L. fleutiauxi Lesne, 1940 and L. luederwaldti Costa-Andrade, 1935. L. fleutiauxi is considered as a junior synonym of L. luederwaldti. The generic characterization and the morphological analysis and redescriptions of both species are presented. The lectotype and paralectotypes of L. luederwaldti are designated and the geographical distribution of both species is widened.
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It is presented a cladistic analysis of the Dicrepidiina aiming to test the monophyletism of the subtribe and to establish the relationships among the genera. The subtribe is composed by 36 genera and all of them, except Asebis, Lamononia, Neopsephus, Semiotopsis and Spilomorphus were included in the analysis. Fifty two species, especially the type-species of each genus were studied: Achrestus flavocinctus (Candèze, 1859), A. venustus Champion, 1895, Adiaphorus gracilis Schwarz, 1901, A. ponticerianus Candèze, 1859, Anoplischiopsis bivittatus Champion, 1895, Anoplischius bicarinatus Candèze, 1859, A. conicus Candèze, 1900, A. haematopus Candèze, 1859, A. pyronotus Candèze, 1859, Atractosomus flavescens (Germar, 1839), Blauta cribraria (Germar, 1844), Calopsephus apicalis (Schwarz, 1903), Catalamprus angustus (Fleutiaux, 1902), Crepidius flabellifer (Erichson, 1847), C. resectus Candèze, 1859, Cyathodera auripilosus Costa, 1968, C. lanugicollis (Candèze, 1859), C. longicornis Blanchard, 1843, Dayakus angularis Candèze, 1893, Dicrepidius ramicornis (Palisot de Beauvois, 1805), Dipropus brasilianus (Germar, 1824), D. factuellus Candèze, 1859, D. laticollis (Eschscholtz, 1829), D. pinguis (Candèze, 1859), D. schwarzi (Becker, 1961), Elius birmanicus Candèze, 1893, E. dilatatus Candèze, 1878, Heterocrepidius gilvellus Candèze, 1859, H. ventralis Guérin-Méneville, 1838, Lampropsephus cyaneus (Candèze, 1878), Loboederus appendiculatus (Perty, 1830), Olophoeus gibbus Candèze, 1859, Ovipalpus pubescens Solier, 1851, Pantolamprus ligneus Candèze, 1896, P. mirabilis Candèze, 1896, P. perpulcher Westwood, 1842, Paraloboderus glaber Golbach, 1990, Proloboderus crassipes Fleutiaux, 1912, Propsephus beniensis (Candèze, 1859), P. cavifrons (Erichson, 1843), Pseudolophoeus guineensis (Candèze, 1881), Rhinopsephus apicalis (Schwarz, 1903), Sephilus formosanus Schwarz, 1912, S. frontalis Candèze, 1878, Singhalenus gibbus Candèze, 1892, S. taprobanicus Candèze, 1859, Sphenomerus antennalis Candèze, 1859, S. brunneus Candèze, 1865, Spilus atractomorphus Candèze, 1859, S. nitidus Candèze, 1859, Stenocrepidius simonii Fleutiaux, 1891 and Trielasmus varians Blanchard, 1846. Chalcolepidius zonatus (Hemirhipini, Agrypninae), Ctenicera silvatica (Prosternini, Prosterninae), and species of the other subtribes of Ampedini (Elaterinae): Ampedus sanguineus (Ampedina), Melanotus spernendus (Melanotina) and Anchastus digittatus and Physorhinus xanthocephalus (Physorhinina) were used as outgroups. The results of the phylogenetic analysis demonstrated that Dicrepidiina, as formerly defined, does not form a monophyletic group. One genus, represented by Ovipalpus pubescens, was removed from the subtribe. The subtribe is characterized by presence of lamella under 2nd and 3rd tarsomeres of all legs. Also, it was revealed that the genera Achrestus, Anoplischius, Dipropus and Propsephus are not monophyletic. Due to the scarcity of information, all the studied species are redescribed and illustrated.
Resumo:
Este trabalho objetivou avaliar os fungicidas bitertanol, mancozeb, benomyl e iprodione nas doses de 175, 1.600, 350 e 750 g i.a./ha, respectivamente, aplicados via irrigação, no controle da ferrugem (Uromyces appendiculatus) do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.). Em parcelas de 12 x 12 m, foram realizadas quatro aplicações de cada fungicida, por meio de aplicador portátil de produtos químicos, a intervalos de seis a dez dias, lâmina de água de 3,4 mm, e seis minutos de aplicação. A produção de grãos (kg/ha) e a porcentagem de infecção foram de 1.550,0 e 6,6; 1.238,0 e 20,5; 1.358,0 e 26,9; 1.014,0 e 42,0; e 1.088,0 e 52,2 com bitertanol, mancozeb, benomyl, iprodione e testemunha, respectivamente. Os resultados mostraram a viabilidade da fungigação e a eficácia do bitertanol no controle da ferrugem-do- feijoeiro.
Resumo:
A mancha-angular (Phaeoisariopsis griseola) e a ferrugem (Uromyces appendiculatus) são algumas das mais prejudiciais doenças do feijoeiro na região do Triângulo Mineiro, Minas Gerais. O objetivo deste estudo foi determinar a influência das semeaduras sucessivas na severidade da mancha-angular e da ferrugem, bem como as perdas na produção em decorrência dessas doenças. Os experimentos foram conduzidos em condições de campo, nas safras outono-inverno (1994) e das águas (1994/95), cada uma com três semeaduras sucessivas de feijão. A severidade da mancha-angular e da ferrugem aumentou significativamente da primeira para a terceira semeadura, atingindo nível mais elevado na última. As semeaduras anteriores foram a fonte de inóculo para os cultivos subseqüentes. Aplicações de fungicida foram eficientes no controle das doenças, permitindo um aumento significativo da produção de grãos, quando comparado com o controle. A mancha-angular apresentou maior incidência no outono-inverno e nas águas, e a ferrugem, apenas no outono-inverno. Nessas safras as condições climáticas (temperatura e umidade relativa) favoreceram a evolução das doenças, resultando num aumento da severidade. Houve uma correlação negativa e altamente significativa entre a severidade da mancha-angular e da ferrugem com a produção de grãos nas duas safras.
Linhagens de feijão do cruzamento 'Ouro Negro' x 'Pérola' com características agronômicas favoráveis
Resumo:
O objetivo desse trabalho foi avaliar e caracterizar, em casa de vegetação e campo, linhagens do cruzamento entre as cultivares Ouro Negro e Pérola, quanto à reação às principais raças de Colletotrichum lindemuthianum e Uromyces appendiculatus. Quatrocentas progênies F7:8, de 40 famílias F3:7 previamente selecionadas na população 'Ouro Negro' x 'Pérola', foram pulverizadas com uma suspensão contendo a raça 89 de C. lindemuthianum. Linhagens resistentes à raça 89 receberam inóculo com as raças 73 e 81 de C. lindemuthianum e com mistura de seis raças de U. appendiculatus. Nas avaliações em campo, realizadas em Viçosa e Coimbra, MG, um látice quadrado triplo 9x9 foi utilizado e foram avaliados produtividade de grãos, severidade de mancha-angular e aspecto do grão. Foram identificadas 42 linhagens resistentes às raças de C. lindemuthianum e U. appendiculatus. Foram selecionadas dez linhagens de grãos tipo 'Carioca', com produtividade igual à da cultivar Pérola e resistentes à antracnose, ferrugem e mancha-angular.
Resumo:
O objetivo deste estudo foi a caracterização fenotípica e molecular de 31 genótipos de feijão do tipo carioca, quanto à resistência aos patógenos da antracnose, ferrugem e mancha-angular. Foram realizadas inoculações com 13 patótipos de Colletotrichum lindemuthianum, dois de Uromyces appendiculatus e sete de Pseudocercospora griseola. Na caracterização molecular, foram utilizados cinco marcadores moleculares previamente identificados, ligados a diferentes alelos de resistência aos patógenos. Sete genótipos apresentaram resistência a 12 patótipos de C. lindemuthianum. Nove genótipos apresentaram resistência a cinco patótipos de P. griseola. Dez genótipos foram resistentes aos patótipos de U. appendiculatus. As linhagens VC 2, VC 3 e VC 5, além da Rudá-R (linhagem piramidada com cinco genes que conferem resistência a alguns patótipos de antracnose, ferrugem e mancha-angular), foram as que se destacaram quanto à resistência múltipla aos patógenos acima citados. Foi detectado polimorfismo molecular entre a maioria dos genótipos com a Rudá-R, o que indica a possibilidade de uso dos marcadores moleculares SCARF10, SCARY20, SCARAZ20, SCARH13 e OPX11.