40 resultados para Apendicite epiplóica


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A apendicite epiplóica é uma condição inflamatória incomum, porém cada vez mais freqüentemente diagnosticada pelos métodos de imagem atuais (tomografia computadorizada e ultra-sonografia), os quais possibilitam a adoção de conduta terapêutica não-invasiva e eficiente. Os autores estudaram seis casos de apendicite epiplóica por meio de tomografia computadorizada, que mostraram lesões ovaladas de 1 a 2 cm de diâmetro, de localização paracólica, com atenuação de gordura e pequena lâmina hiperdensa periférica com gordura marginal peritoneal espessada. Dois desses pacientes foram submetidos a ultra-sonografia, que demonstrou formações expansivas hiperecóicas, de aspecto ovóide, não compressíveis, localizadas sob o sítio de maior sensibilidade do abdome.

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Appendices epiploicae can be the site of torsion and appendagitis. Diagnosis is currently being made by ultrasonography and computerized tomography. Expectant treatment is proposed based on the assumption that epiploic appendicitis is a self limited affection. A case of torsion of a sigmoid epiploic appendage is described. The condition was missed by abdominal ultrasonography. Correct diagnosis and immediate definite treatment were performed by videolaparoscopy.

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A tomografia computadorizada sem contraste intravenoso tem sido freqüentemente proposta na avaliação inicial de pacientes com suspeita de abdome agudo, ocupando o espaço de outros métodos diagnósticos. Os autores apresentam uma revisão bibliográfica dos principais aspectos e eficácia da tomografia computadorizada sem contraste intravenoso no diagnóstico de apendicite aguda, cólica nefrética, diverticulite, pancreatite aguda, apendicite epiplóica, pneumoperitônio e obstrução intestinal. Discutem quais as vantagens e limitações desta técnica de exame, bem como seus aspectos práticos.

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Introdução: A apendicite aguda continua a ser um dos principais diagnósticos nos Serviços de Cirurgia Pediátrica. A taxa de apendicectomia negativa (apendicectomia sem evidência histológica de patologia), frequentemente utilizada como índice de qualidade hospitalar, permanece alta, apesar dos esforços para a reduzir, especialmente em crianças com menos de 6 anos. Objectivos: os objectivos primários foram: o cálculo da taxa de apendicectomia negativa, da concordância entre diagnóstico clínico (pós-operatório) e diagnóstico histológico e a caracterização da discordância diagnóstica por tipo de apendicite (fleimonosa, gangrenada, perfurada). A caracterização dos grupos apendicectomia negativa (A) e apendicites perfuradas (B), bem como a relação entre estes dois grupos ao longo dos anos, constituíram objectivos secundários. Material e Método: Estudo retrospectivo dos dados clínicos de 1000 doentes consecutivamente operados com o diagnóstico clínico de apendicite aguda, no Hospital de Dona Estefânia, no período de 1 de Janeiro 2003 – 30 de Setembro 2007, procedendo-se à consulta da folha de requisição de exame histo-patológico enviada para o Serviço de Anatomia Patológica. Foram revistos os dados epidemiológicos, a qualidade da informação da referida folha de requisição e calculada a taxa de apendicectomia negativa nesta amostra. Resultados: O diagnóstico clínico pós-operatório foi concordante com o diagnóstico histológico em cerca de 60% casos, sendo subvalorizado ou sobrevalorizado nos restantes casos. A taxa de apendicectomia negativa observada foi de 5,5%, o que está abaixo dos valores apresentados na literatura. Conclusões: As apendicectomias negativas devem ser um “mal menor” em relação às apendicites perfuradas. A discordância clínico-histológica pode ter implicações médico-legais e tem seguramente implicações clínicas e económicas pelo que urge reavaliar o modelo de abordagem desta patologia tão frequente.

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A Fasceíte Necrotizante (FN) é um processo infeccioso da fascia profunda, de evolução rápida e progressiva com necrose secundária do tecido celular subcutâneo. Os autores apresentam um caso de FN da parede abdominal, como complicação extremamente rara de apendicite aguda. Trata-se de uma criança, apendicectomizada por apendicite aguda gangrenada, que evolui para quadro infeccioso grave, com dor e processo inflamatório da parede abdominal. Após diagnóstico, foi submetido a desbridamento cirúrgico da parede abdominal e drenagem de abcesso intraperitoneal. Realizada terapêutica antibiótica, desbridamentos cirúrgicos e pensos sucessivos da lesão e ao 22º dia efectuou-se enxerto dermo-epidérmico de área cruenta residual da parede abdominal. Porque o prognóstico está intimamente relacionado com o tempo decorrido até ao diagnóstico correcto e início de terapêutica adequada, é de extrema importância que este diagnóstico seja considerado.

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Neste trabalho procura-se estabelecer o valor da ultra-sonografia no diagnóstico de apendicite, com transdutor multifreqüencial de 5 a 10 MHz. Foi realizado estudo transversal de casos consecutivos de 240 pacientes, de abril de 1996 a setembro de 1998, com suspeita de apendicite. Os critérios ecográficos de apendicite foram apêndice não-compressível e com espessura acima de 6,0 mm, com ou sem apendicólito e/ou coleção. O padrão ouro utilizado foram achados cirúrgicos e acompanhamento clínico durante um ano. A prevalência de apendicite foi de 59%. A ultra-sonografia mostrou sensibilidade de 90%, especificidade de 97%, acurácia de 93%, valor preditivo positivo de 98% e valor preditivo negativo de 87%, tendo ocorrido 2,4% de falso-positivos e 13% de falso-negativos. O ultra-som com transdutor multifreqüencial de 5 a 10 MHz mostra-se um método muito eficaz no diagnóstico de apendicite.

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OBJETIVO: Aproximadamente 35% das apendicites agudas têm diagnóstico clínico pré-operatório duvidoso ou incorreto, particularmente grávidas e crianças. A ultra-sonografia, em virtude do seu baixo custo e facilidade de acesso, tem-se mostrado um método diagnóstico importante. Este estudo propôs-se a demonstrar os principais achados de imagem das diversas fases da apendicite, com o objetivo de auxiliar o ultra-sonografista no diagnóstico precoce desta afecção. MATERIAIS E MÉTODOS: São relatados 14 casos de ultra-sonografias abdominais realizadas no período de janeiro a julho de 2001, em pacientes que se apresentavam com quadro de abdome agudo. O exame foi realizado com transdutores de 3,5 MHz e 7,5 MHz. RESULTADOS: O estudo ultra-sonográfico antes da perfuração demonstra apêndice não compressível, com espessamento e perda focal da definição das paredes. Após a perfuração, o apêndice pode não ser visualizado ao exame de ultra-sonografia, sendo evidenciadas alterações secundárias como efeito de massa, formação de plastrão, liquefação e formação de abscesso, além de ar dentro da coleção. CONCLUSÃO: O diagnóstico precoce da apendicite é essencial para minimizar a morbidade, que se mantém elevada se ocorrer perfuração. Apresentações atípicas resultam em confusão diagnóstica e retarde no tratamento. As principais dificuldades e erros são apendicite retrocecal, apendicite focal ou perfurada.

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A apendicite aguda é a causa mais comum de dor abdominal aguda que requer intervenção cirúrgica no mundo ocidental. O diagnóstico precoce é essencial para minimizar a morbidade da doença. O uso dos métodos de imagem significou grande avanço no diagnóstico desta entidade, até então avaliada apenas com base na história clínica, exame físico e dados laboratoriais, haja vista que 20% a 33% dos pacientes apresentam sintomas atípicos. O diagnóstico é mais difícil nas crianças, nos idosos e nas mulheres em idade fértil. Os principais métodos de imagem para sua avaliação são a ultra-sonografia e a tomografia computadorizada. Os objetivos deste trabalho são: descrever a fisiopatologia da doença, comentar os principais aspectos técnicos da tomografia computadorizada, demonstrar e ilustrar os achados tomográficos e citar os principais diagnósticos diferenciais.

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OBJETIVO: Apesar de os achados radiográficos de apendicite aguda serem bem documentados, o valor da radiografia simples ainda não foi completamente determinado. O objetivo do presente estudo foi estabelecer a freqüência da associação de apendicite aguda a um sinal radiográfico caracterizado por imagem de acúmulo fecal ocupando todo o ceco. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram realizadas radiografias simples de abdome de 100 pacientes consecutivos com apendicite aguda, comprovada por operação e exame anatomopatológico. Pesquisou-se, nas radiografias, a presença de imagem de acúmulo fecal no ceco, caracterizada por hipotransparência ocupando todo o ceco e, eventualmente, também o cólon ascendente. RESULTADOS: A imagem de acúmulo fecal no ceco foi encontrada em 97% dos doentes, independentemente de idade, sexo, cor da pele ou estádio da apendicite. CONCLUSÃO: Este estudo sugere que a presença de imagem radiográfica de acúmulo fecal no ceco pode ser um sinal útil no diagnóstico de apendicite aguda.

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O diagnóstico de apendicite aguda na mulher em idade fértil é um desafio para o cirurgião devido ao alto índice de explorações cirúrgicas negativas. O objetivo deste trabalho foi estabelecer um índice de probabilidade diagnóstica e o valor da videolaparoscopia nestes casos. Foram analisadas, prospectivamente, 34 mulheres em idade fértil referendadas para o serviço com diagnóstico de apendicite aguda. As pacientes foram submetidas à videolaparoscopia de urgência, e o tratamento cirúrgico, quando indicado, foi realizado por videolaparoscopia sempre que possível. Entre as 34 pacientes, 17 apresentaram apendicite aguda à videolaparoscopia, sendo que 15 delas foram operadas por esta via. As 17 pacientes que apresentaram outro diagnóstico à videolaparoscopia não necessitaram de qualquer tratamento cirúrgico em 13 casos, sendo que quatro pacientes foram submetidas a operação por via aberta. O quadro clínico foi medido por um índice de probabilidade para apendicite aguda, e os resultados videolaparoscópicos foram relacionados a este índice. A conclusão é que a videolaparoscopia é um instrumento importante na abordagem propedêutica e terapêutica do abdome agudo da mulher em idade fértil, possibilitando uma maior precisão diagnóstica nestes casos e evitando laparotomias não terapêuticas.

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The presentation of acute appendicitis in femoral hernia is rare. The gastrointestinal symptons are overshadowed by the local findings. This may lead to delayed diagnosis and complications such as formation of fistula. The authors report a case of a 76-year-old female patient which presented with stercoral fistula after drainage of a right groin abscess ten months earlier.

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OBJETIVO: A apendicite aguda é a mais comum urgência cirúrgica abdominal. Na tentativa de aumentar a acurácia diagnóstica a ultra-sonografia abdominal tem sido observada como método sensível e específico. O presente estudo tem por objetivo avaliar a ultra-sonografia do abdome no diagnóstico de apendicite aguda. MÉTODO: Um total de 138 pacientes submetidos a tratamento cirúrgico com suspeita diagnóstica admitidos no Hospital Municipal Djalma Marques foi estudado no período de janeiro de 1997 a dezembro de 1998. Todos os exames foram realizados na mesma instituição e havia 87 pacientes do sexo masculino (63,0%) e 51 do sexo feminino (37,0%) com idade variando de 11 a 81 anos (média de 28,4 anos). RESULTADOS: Dos 134 casos com diagnóstico comprovado cirurgicamente, o estudo ultra-sonográfico foi positivo em 114 (sensibilidade de 85,0%). O apêndice foi visualizado como imagem longitudinal ou transversal maior do que 7mm em 75 dos 114 achados positivos (65,8%). CONCLUSÕES: Os autores concluem que a ultra-sonografia abdominal é um instrumento valioso no diagnóstico de apendicite aguda.

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OBJETIVO: Avaliar a isquemia parcial ou total do apêndice vermiforme de coelhos, através da ligadura com fio inabsorvível dos vasos do meso apêndice bem como a obstrução mecânica, através da ligadura com fio inabsorvível da base do apêndice a 1 cm do ceco, na patogênese da apendicite aguda. Avaliar a histologia do apêndice (normal e acometido). Estudar a flora bacteriana residente no apêndice vermiforme (normal e acometido) e do exsudato peritoneal. MÉTODO: Foram utilizados 72 coelhos (Oryctogalus cuniculos), machos, da linhagem Nova Zelândia, com peso médio de 3.000 gramas. Foram divididos em grupos: piloto (A), flora bacteriana (B), controle (H) e experimento (C, D, E, F e G) com períodos de observação de 96 horas e 192 horas. Fez-se a ligadura dos vasos do meso apêndice com fio inabsorvível nos grupos (D, E, F e G) e da base do apêndice vermiforme a 1 cm do ceco, no grupo (C). No grupo experimento (D, E, F e G) foi praticado o modelo isquêmico. No grupo experimento (C) foi realizada a obstrução mecânica e no grupo controle (H) foi feita somente a simulação da cirurgia. RESULTADOS: Ocorreu apendicite aguda no grupo experimento (C,D,E,F, e G). CONCLUSÕES: O método utilizado causa apendicite aguda com alterações anatomopatológicas distintas. A bactéria residente encontrada na flora fisiológica do suco entérico do apêndice vermiforme e no exsudato peritoneal foi Escherichia coli.

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OBJETIVO: Identificar uma possível relação entre o grau evolutivo da apendicite aguda, a idade cronológica e a duração do período de internação. MÉTODO: Análise retrospectiva de 272 pacientes submetidos à apendicectomia quanto ao grau evolutivo da apendicite e seu respectivo período de internação. A evolução do processo inflamatório foi classificada pelo exame histopatológico em quatro graus: catarral, flegmonosa, supurativa e gangrenosa. RESULTADOS: A distribuição quanto ao sexo mostrou maior incidência em homens, com 193 casos (70%) e a média de idade foi de 29 anos. O período médio de internação foi de 4,3 dias. A incidência dos diferentes graus evolutivos foi de 88 casos (32,3%) para o tipo catarral, 79 (29%) flegmonosa, 70 (25,7%) supurativa e 35 (12,8%) gangrenosa. A análise da média de idade e tempo de internação relacionados ao grau evolutivo da apendicite aguda, respectivamente, foi de 27,9 anos e 3,7 dias (catarral), 28,4 anos e 3,9 dias (flegmonosa), 30,1 anos e cinco dias (supurativa) e 35 anos e 5,2 dias (gangrenosa). Ao agruparmos os graus obtivemos as médias de 28,1 anos e 3,8 dias para os tipos catarral/flegmonosa e 30,7 anos e cinco dias para supurativa/gangrenosa. Foi observada uma correlação significativa entre o grau de evolução da apendicite e o tempo de internação (p=0.01) e entre a idade e o grau evolutivo (p=0.01). CONCLUSÕES: Pacientes portadores de graus evolutivos mais avançados de apendicite aguda situam-se em faixa etária mais elevadas e tem tempo de internação mais prolongado.