7 resultados para Anyphaenidae


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Com a intenção de conhecer a diversidade da araneofauna relacionada à cultura do arroz, foi realizado um inventário deste agroecossistema ainda pouco estudado em sua biodiversidade. Foram realizadas 17 amostragens na Estação Experimental do Arroz (EEA), do Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA), Cachoeirinha, RS (50º58'21"W; 29º55'30"S) entre outubro de 2004 e junho de 2005, em três períodos: antes do arroz ser semeado, durante o desenvolvimento do arroz e após a colheita. As coletas foram efetuadas no período matinal utilizando rede-de-varredura (35 cm de diâmetro), 50 golpes em cada um dos quatro transectos por amostragem. Coletou-se um total de 918 aranhas distribuídas em 14 famílias, com predomínio de Araneidae, Anyphaenidae, Oxyopidae e Tetragnathidae. Entre os indivíduos adultos, foram determinadas 38 morfoespécies, as mais abundantes Alpaida veniliae (Keyserling, 1865), Tetragnatha nitens (Audouin, 1826), Ashtabula sp.1 e Tetragnatha aff. jaculator, as quatro juntas com mais de 45% dos espécimes adultos coletados. Dos estimadores de riqueza de espécies utilizados, o que mais se aproximou da riqueza observada foi Chao 1; segundo este, 87,4% das espécies potencialmente presentes foram amostradas. Os resultados demonstraram que tanto abundância como riqueza tiveram a tendência ao crescimento, acompanhando o desenvolvimento da lavoura de arroz. Uma constante colonização no hábitat foi constatada dado o alto número de aranhas jovens encontradas em todos os períodos. Não foram encontradas diferenças significativas para a correlação entre dados abióticos (temperatura e pluviosidade) com a abundância e a riqueza, exceto pluviosidade vs. riqueza. Entre os grupos funcionais, houve o predomínio das caçadoras emboscadoras, seguido das construtoras de teias orbiculares. A análise de similaridade (ANOSIM) encontrou diferenças significativas entre a fauna dos três períodos avaliados. Assim, a perturbação na forma como o arroz é semeado e colhido altera a estrutura ambiental brutalmente, conduzindo a uma mudança na diversidade de aranhas em termos de riqueza e composição de espécies. Os resultados sugerem a importância de estudos da biodiversidade nos agroecossistemas.

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Renan B. Pitilin, Marcio S. Araujo, and Maria L.T. Buschini (2012) Individual specialization in the hunting-wasp Trypoxylon (Trypargilum) agamemnon Richards (Hymenoptera: Crabronidae). Zoological Studies 51(5): 655-662. Individuals of a population may differ with respect to resource use. This among-individual variation in resource utilization is called 'individual specialization' and may substantially impact the ecological and evolutionary dynamics of a population. The aim of this study was to evaluate whether females of 1 population of the hunting-wasp Trypoxylon agamemnon differed in their preferences for spider size and/or taxa. To observe the behavior of wasps, trap-nests were installed in an araucaria forest fragment in the Parque Municipal das Araucarias, Guarapuava (PR), southern Brazil. The indices within-individual component (WIC)/total niche width of a population (TNW) and average of values of the proportional similarity index (IS) were used to measure the degree of individual specialization. We found evidence of strong, significant individual specialization in T agamemnon in terms of both prey size (WIC/TNW = 0.43) and taxa (IS = 0.45). We hypothesized that individual specialization in this species resulted from cognitive tradeoffs that limit individuals to exploring a small subset of available resources. http://zoolstud.sinica.edu.tw/Journals/51.5/655.pdf

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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O presente estudo teve como objetivo determinar a diversidade, a composição e a riqueza de espécies de aranhas e suas relações com as diferentes fenofases de Mimosa bimucronata. Visou também comparar a abundância de aranhas entre ramos com inflorescência e com frutos, e investigar se os níveis de infestação de Acanthoscelides schrankiae são reduzidos ou intensificados (alta taxa de predação intraguilda) devido à presença de aranhas. Foram coletadas 777 aranhas, distribuídas em 140 morfoespécies, com uma grande proporção de indivíduos jovens (ninfas). No total, treze famílias de aranhas foram identificadas, sendo que a família Araneidae foi a mais representativa em número de indivíduos coletados e em número de morfoespécies (riqueza). Outras famílias bem representativas foram Anyphaenidae, Thomisidae, Salticidae e Theridiidae. Quando as proporções de aranhas encontradas em ramos com inflorescência e com frutos foram comparadas, não se constatou diferença significativa, mostrando que o tipo de ramo não afetou a abundância das aranhas. No entanto, os estágios fenológicos parecem ter influenciado a riqueza e a diversidade em uma das áreas, uma vez que correlações positivas significativas foram encontradas entre a riqueza e diversidade de morfoespécies e os valores mensais da fenologia reprodutiva. Assim, é possível que o surgimento do conjunto das estruturas reprodutivas, como ramos com botões, flores e frutos, aumentou a complexidade estrutural do habitat, interferindo significativamente na riqueza e diversidade de aranhas. Quando o número médio de orifícios deixados por parasitóides e bruquídeos foi comparado entre áreas, tipos de agregados de frutos (com e sem a presença de teias de aranhas), e considerando a interação entre os fatores, constatou-se diferença significativa apenas entre as áreas, ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)