961 resultados para Animais frugivoros


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Neste estudo, investigamos a distribuição altitudinal da composição, riqueza, abundância das espécies de aves consumidoras de frutos em cinco altitudes e avaliamosa influência da estrutura da vegetação nas diversidades de aves. O estudo foi realizado na Reserva Ecológica de Guapiaçu (REGUA) contígua ao Parque Estadual dos Três Picos (PEPT), no município de Cachoeiras de Macacu, RJ. Coletamos os dados das aves em 24 excursões a campo, incluindo seis bimensais (jul./2010 a maio/2011) e 18 mensais (jul./2011 a dez./2012). Para amostragem das aves, utilizamos o método de captura-marcação-recaptura com redes de neblina, expostas durante sete h/dia em cinco altitudesao longo de uma variação altitudinal de 1000 m. O esforço amostral foi de 8400 h-rede. Para amostragem da estrutura da vegetação, sorteamos três parcelas de 100 m2 adjacentes às linhas das redes em cada altitude, nas quais foram analisadas as densidades de diferentes hábitos de vida. Das árvores, arvoretas e arbustos coletamos as medidas de altura total e diâmetro da altura (no caso dos arbustos, o diâmetro foi coletado a 50 cm do solo). Capturamos 448 indivíduos correspondentes a 35 espécies de aves, distribuídas em 16 famílias. Destas, 26% são endêmicas de Mata Atlântica, incluindo quatro espécies categorizadas com algum grau de vulnerabilidade. Dezesseis espécies foram classificadas como frugívoras enquanto 19 como insetívoras-frugívoras. Leptopogon amaurocephalus, Mionectes rufiventris, Lanio melanops, Chiroxiphia caudata foram capturadas nas cinco altitudes, sendo as últimas duas espécies as mais abundantes. Registramos maior riqueza e abundância de aves nas altitudes de 370 e 770 m. A composição de aves diferiu entre as altitudes, sendo 170 e 1000 m as mais dissimilares. As espécies de aves insetívoras-frugívoras predominaram nos sub-bosques das cinco altitudes. Registramos deslocamento altitudinal de cinco espécies de aves, sendo o maior deslocamento realizado por um indivíduo de Attilarufus, capturado a 770 m e, recapturado a 370 m. Encontramos maior densidade de plantas no sub-bosque nas altitudes 170, 370 e 1000 m. Bambus foram registrados apenas a 1000 m, enquanto que as ervas foram limitadas às altitudes de 170 e 370 m. A estrutura da vegetação apresentou baixa similaridade entre as altitudes, principalmente devido a diferentes densidades das formas de vida e altura das plantas. Três altitudes, 170, 370 e 1000 m, apresentaram alta densidade de indivíduos no sub-bosque, sendo que esta última evidenciou uma estrutura da vegetação relativamente mais simples devido ao alto número de árvores de baixa altura, ao maior número de arvoretas e à presença de bambus. A diversidade de aves foi sensível à estrutura da vegetação, em especial à altura das árvores que apresentou um decréscimo da altura com o aumento da altitude. Esta relação entre a diversidade de aves e a estruturada da vegetação destaca a importância da preservação da estrutura da vegetação para a manutenção da diversidade de aves consumidoras de frutos da REGUA e do PETP

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Pós-graduação em Ciências Biológicas (Zoologia) - IBRC

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Sabiás e sanhaços estão entre as aves frugívoras mais comuns em áreas urbanas, sendo os primeiros com ampla distribuição e sanhaços com distribuição neotropical, onde dispersam sementes de uma variedade de espécie de plantas. Analisei o uso do hábitat e aspectos da ecologia, como densidade, abundância, uso do tempo e de hábitats das espécies de sabiás e sanhaços presentes no campus da UNESP de Rio Claro, estado de São Paulo, nas diferentes estações do ano. O estudo foi realizado através da observação das aves ao longo de um transecto onde as variáveis estudadas incluíram o número de indivíduos, hábitat de ocorrência, atividade, distância do transecto, tipo de alimento e estrato de forrageio para os indivíduos de cada espécie. Realizou-se 27 transecções, as quais incluíram áreas abertas (campos), construções (ruas e edificações), e fragmentos florestais, num trajeto de 3,65 km, entre os meses de janeiro e agosto de 2010, em três períodos do dia. Foram registradas cinco espécies de aves, o sanhaço-cinzento, o sanhaço-do-coqueiro, o sabiá-barranco, o sabiá-poca e o sabiá-laranjeira, em um total de 555 indivíduos avistados. Os resultados demonstraram a maior abundancia (283 indivíduos) e densidade (1.47 Indivíduos/ha) para a espécie de sanhaço-cinzento (Thraupis sayaca). Os dados obtidos permitiram inferir um elevado grau de seleção do hábitat utilizado pelas três espécies mais abundantes, ocorrendo preferência por regiões com maior cobertura vegetal arbórea/arbustiva. O forrageamento se apresentou como a principal atividade, entretanto, as espécies de sabiás utilizaram ambos estratos, forrageando invertebrados no solo e frutos na vegetação arbórea, enquanto sanhaços encontraram-se unicamente no estrato arbóreo. Foram encontradas 41 espécies de plantas arbóreas...(Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

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Devido às crescentes pressões antrópicas sobre os ambientes naturais e o decorrente desmatamento, fragmentação florestal e extinções locais, diversos processos ecológicos importantes para a manutenção da biodiversidade estão sumindo. Diante de tal cenário a restauração ecológica vem avançando consideravelmente nas últimas décadas visando à recuperação de ambientes degradados e restituir os processos ecológicos intrínsecos das comunidades. Um dos principais processos intrinsecamente relacionados com a manutenção da integridade do ecossistema é a dispersão de sementes. Neste aspecto as aves oferecem uma enorme gama de serviços, funcionando como elos móveis que ativamente se deslocam na paisagem, conectando habitats no espaço e no tempo, mantendo sua memória e resiliência. Dessa maneira se faz necessário ter conhecimento se está havendo a retomada de interações ecológicas em áreas restauradas. No presente estudo foram estudadas as interações entre aves e plantas ornitocóricas através da frugívoria em três áreas de restauração de diferentes idades e um remanescente de vegetação como controle localizadas no interior do Estado de São Paulo. Foram registradas 25 espécies de aves consumindo frutos de 16 espécies de plantas ornitocóricas nas três áreas de restauração. As espécies de ave mais importantes das áreas de restauração foram Tangara sayaca, Turdus leucomelas, Pitangus sulphuratus, Myiozetetes similis e Elaenia flavogaster, todas de porte médio pequeno e de hábitos generalistas. Já as espécies mais importantes de plantas foram Cecropia pachystachia, Myrsine umbellata, Cytharexylum mirianthum, Trichilia clausenii e Schinus terebinthifolius. Deixando evidente que as principais espécies de aves presentes são de porte médio pequeno e as principais plantas possuem frutos e sementes pequenos... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

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As alterações antropogênicas ao ambiente vêm afetando muitos componentes dos ecossistemas naturais, produzindo frequentemente um padrão não aleatório de extinções, associado a características espécie-específicas. Por sua vez, a extinção local de espécies muitas vezes se traduz na perda de interações. Dessa forma, a perda de frugívoros, pode acarretar mudanças na estrutura das interações mutualísticas, com consequências futuras para espécies de plantas que dependem destes para a dispersão de suas sementes. Uma das espécies potencialmente afetada pela perda de frugívoros, principalmente os de grande porte, é o palmito juçara (Euterpe edulis). Exploramos aqui então se a extinção local de aves frugívoras se dá de uma maneira não aleatória e investigamos as consequências dessas extinções para o processo de remoção e dispersão de sementes de E. edulis. Observamos um padrão aninhado e modular na comunidade de dispersores de sementes de palmito juçara, indicando que as extinções ocorrem de forma não aleatória. Utilizando um índice de diversidade taxonômica observamos também que certos clados taxonômicos são mais propensos à extinção local, assim como previmos no início. Assim, fica então evidente que a extinção local dos frugívoros de E. edulis ocorre de maneira não aleatória, havendo estreita relação taxonômica entre estas espécies primariamente extintas, sendo os grande dispersores os mais afetados. Em áreas não defaunadas, apesar de observarmos uma baixa taxa de visitação, há uma alta taxa de consumo, sendo os grandes e médios dispersores importantes responsáveis pela remoção de sementes nestes locais. Em contrapartida, consequência da própria perda dos grandes frugívoros, áreas defaunadas demostraram baixa visitação de frugívoros aos frutos de E. edulis e baixa taxa de consumo destes, sendo os principais dispersores... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

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A prática da Restauração Ecológica teve um aumento considerável nas ultimas décadas no Brasil, a fim de remanejar a integridade ecológica dos ecossistemas degradados. No entanto, em virtude da prática ser ainda recente faz-se necessário maiores estudos na área para compreender a relação e a importância dos frugívoros nas redes de interações, bem como as mudanças no desenvolvimento da biodiversidade durante o processo de restauração, visando otimizar os resultados de práticas futuras. Desse modo, o presente trabalho teve como finalidade analisar a estrutura da comunidade de aves do sub-bosque, bem como determinar as principais espécies envolvidas no processo de dispersão de sementes realizado por elas em três áreas restauradas do interior de São Paulo (Iracemápolis, Santa Bárbara d’Oeste e Cosmópolis), com diferentes idades de plantio (14, 25, 57 anos respectivamente), tendo uma área nativa como referência. Para isso foram realizadas redes de neblina para capturar as aves do sub-bosque, e coletar amostras de fezes, afim de se analisar possíveis sementes no conteúdo estomacal/intestinal. Constatou-se que a espécie de Turdus leucomelas foi a mais abundante em todas áreas de estudo, e a mais expressiva para a dispersão de sementes. Iracemápolis e Santa Bárbada d’Oeste apresentaram a maior taxa de captura de indivíduos, enquanto que Cosmópolis apresentou a maior similaridade da avifauna com a mata nativa. Em relação à distribuição das guildas alimentares da avifauna nas áreas, predominaram-se espécies insetívoras em detrimento da baixa presença de frugívoros. Em conclusão, há uma importância significativa da restauração em áreas degradadas para recrutar a avifauna, mesmo que a maioria dos indivíduos sejam de espécies menos sensíveis à fragmentação

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Aves podem ter sua distribuição e ocorrência associadas com a estratificação vegetal e a composição florística de cada ambiente. Diversos estudos mostraram que quanto mais estratificado um ambiente e mais diverso em composição florística, maior a densidade de aves ali existente. Espécies frugívoras que se alimentam no sub-bosque podem mostrar preferências por frutos mais vistosos, por serem mais fáceis de localizar em meio à vegetação florestal. Considerando isso, o presente estudo teve como objetivo verificar se existe diferença na composição e densidade de aves que se alimentam de frutos no sub-bosque de duas áreas de restinga (uma com maior estratificação vegetal que a outra), bem como testar se estas aves apresentam preferências por frutos vermelhos ou roxos. Para tanto, modelos de frutos foram confeccionados com massa de modelar e dispostos em uma área de restinga alta (vegetação atingindo até 20m) e outra de restinga baixa (vegetação até 10m). Para avaliar a preferência entre diferentes cores de frutos, os modelos foram dispostos em 2 indivíduos de Rubiaceae, cada qual contendo 5 frutos somente de uma cor, formando blocos pareados. Em cada área, 10 blocos foram dispostos. A quantidade de bicadas por cor por bloco em cada área foi contabilizada ao fim de quatro dias de exposição dos modelos. Um total de 5 horas de observações focais foi feito para verificar a composição das possíveis aves visitantes aos modelos. As diferentes formas de marcas deixadas pelas bicadas foram classificadas em cinco categorias. Não foram encontradas diferenças na quantidade de bicadas entre as diferentes cores para as duas áreas, nem preferências por cores, sem discriminar as áreas. Não foi avistada nenhuma ave bicando os modelos durante o período. Apesar de frutos roxos aparentarem menor conspicuidade em contraste com a vegetação do que frutos vermelhos... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

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A anta brasileira Tapirus terrestris é o maior mamífero terrestre neotropical, sendo encontrada em todos os biomas brasileiros, com exceção da Caatinga, onde foi extinta. É capaz de carregar sementes de tamanhos variados por longas distâncias e em grandes quantidades, e depositá-las em locais distantes da plantamãe. Porém, seu potencial como dispersora é questionado, uma vez que o transporte para latrinas pode dificultar o estabelecimento pela grande quantidade de sementes. Os objetivos desse projeto foram (1) investigar a dieta da anta em um ambiente de Cerrado e (2) verificar, através de testes de germinação, se a passagem pelo seu trato digestivo modifica a taxa de germinação de araçá-docampo (Psidium guineense) e mutambo (Guazuma ulmifolia). O estudo foi realizado na fazenda Barra do Moeda, Três Lagoas/MS, onde a matriz é composta por talhões de eucalipto e cerrado em diversos estágios sucessionais. Os bolos fecais foram coletados em viagens trimestrais e, na triagem, tiveram as sementes separadas e contabilizadas. Foram utilizados os testes qui-quadrado e o de Mann-Whitney para as análises estatísticas. A triagem dos bolos fecais registrou 53 espécies vegetais, sendo 31 identificadas. As famílias com maior proporção foram Myrtaceae, Poaceae, Malvaceae e Rubiaceae, sendo verificada diferença significativa na dieta entre as duas estações. O fruto de Araçá-do-Campo (Psidium guineense) foi o mais consumido nos dois períodos, o que indica a importância desse item alimentar para a anta. Além disso, foi verificada uma redução significativa no sucesso germinativo do araçá-do-campo após a passagem pelo trato digestivo desse mamífero, sugerindo que apesar da grande quantidade de sementes, parte é inviabilizada. Foram também registradas sete espécies e dois gêneros novos, o que indica a importância da realização de novas pesquisas, com o intuito... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

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Nas regiões tropicais muitas espécies de vertebrados são frugívoras e entre 50-90% das espécies de plantas arbóreas e herbáceas dependem destes animais para dispersar suas sementes. A alta diversidade de frugívoros nesses ecossistemas sugere que possa haver mecanismos entre as espécies para evitar competição inter-específica. Uma das estratégias que as espécies de frugívoros podem ter para reduzir ou evitar a competição por recursos é não sobrepor suas dietas ou diferir no horário de forrageamento. Esses mecanismos podem ser afetados pela introdução de espécies exóticas. Nesse trabalho comparamos, por meio de amostragem por armadilhas fotográficas, a sobreposição na dieta entre frugívoros e testarmos se os padrões de atividade de forrageamento dos frugívoros é um dos mecanismos para evitar sobreposição no nicho alimentar. Nossas principais hipóteses foram (1) Espécies de mamíferos frugívoros solitários e pequenos forrageiam em horários distintos de espécies de mamíferos gregárias e grandes, (2) Espécies solitárias forrageiam em horários distintos dos seus predadores, (3) Espécies filogeneticamente aparentadas diferem no período de forrageamento. Os dados foram coletados de 2002 a 2010 em duas áreas no Pantanal sendo que as câmeras foram dispostas embaixo de 35 espécies arbóreas com frutos carnosos. As análises foram realizadas com estatística circular para detectar os períodos de maior atividade de cada espécie de frugívoros em cada espécie de planta. Nossos resultados indicam que frugívoros solitários e pequenos não diferem em seu período de forrageamento com animais de grande porte, espécies solitárias forrageiam em horários distintos de seus predadores e espécies aparentadas diferem seus horários de atividades quando coexistem

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Diversos estudos têm evidenciado os efeitos da defaunação e fragmentação sobre processos mutualísticos chaves, como polinização e dispersão de sementes. Áreas fragmentadas ou defaunadas possuem um desequilíbrio nas populações resilientes, sendo que algumas populações aumentam drasticamente sua abundância, um fenômeno chamado de “density compensation”. Se por um lado é bem conhecido esse fenômeno, por outro lado, existe uma lacuna em nosso conhecimento sobre as mudanças comportamentais dos dispersores de sementes em áreas com baixa competição intra-específica e alta específica. Na Mata Atlântica, o palmito juçara (Euterpe edulis) produz frutos carnosos consumidos por diversas aves e mamíferos. Nesse projeto, pretendemos entender como a defaunação (perda de grandes dispersores de sementes como Ramphastídeos) pode alterar a efetividade de dispersão de sementes. Para o registro de frugivoria, foi utilizado o método de observação focal que se consiste da observação direta da planta com frutificação madura, no caso o indivíduo palmito-juçara (Euterpe edulis), identificando as espécies visitantes e anotando seus comportamentos pertinentes. Nossa hipótese a ser testada, é que áreas com baixa riqueza de frugívoros e alta abundância de algumas espécies como sabiás (Turdus spp.) acarretará maior competição e menor efetividade de dispersão dessa palmeira

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A Hipóxia-Isquêmica (HI) pré-natal é caracterizada por uma redução no aporte de oxigênio e nutrientes para o feto durante o período gestacional, que pode acarretar, a longo prazo, em dificuldade de concentração e aprendizagem, hiperatividade e déficit de memória. Esses prejuízos podem persistir ou se agravar até a idade adulta, levando ainda ao aparecimento de doenças como epilepsia e paralisia cerebral (PC). A privação de oxigênio e nutrientes, assim como o estresse materno, anemia, eclâmpsia e uso de drogas durante a gestação, podem causar estresse oxidativo durante os períodos críticos do desenvolvimento, e pode ser a principal razão para as mudanças que levam a programação fetal. O objetivo deste estudo foi relacionar a geração de espécies reativas e a consequente formação de estresse oxidativo nos animais adultos, com as alterações da biodisponibilidade do óxido nítrico de forma sistêmica, além de mudanças nos comportamentos motor e de ansiedade, manutenção da memória e aprendizado. Para a hipóxia, foi utilizado o modelo de clampeamento das artérias uterinas das ratas no 18 dia gestacional por 45 min, analisando os filhotes após 90 dias de nascidos. Foram utilizados os testes Open Field e labirinto em cruz elevada para a análise comportamental, e análises das enzimas glutationa peroxidase (GPx), superóxido desmutase (SOD) e catalase, além de quantificação de nitritos, TBARs e carbonilação de proteínas para avaliação de mecanismos oxidantes e antioxidantes. Os resultados demonstraram que o insulto durante a gestação pode acarretar em redução na formação da enzima GPx, além de maior concentração de nitritos analisados nos soros dos animais hipoxiados quando comparados aos controles, contribuindo para o dano oxidativo. Também foi observada redução na memória de habituação e comportamento motor, além de elevado comportamento ansioso em animais hipoxiados, diferentemente de controles. Concluímos assim que a hipóxia isquêmica pré-natal pode alterar permanentemente o estado oxidativo dos animais, além de atuar na formação do comportamento motor, memória de habituação e ansiedade. As descobertas aqui apresentadas contribuem para ampliar o entendimento acerca do evento de hipóxia isquêmica pré-natal, além de prover ferramentas para o desenvolvimento de mecanismos protetores e preventivos aos possíveis danos por ela causados.