842 resultados para Aneurisma abdominal


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Os procedimentos cirúrgicos requeridos no tratamento de diversas patologias podem ser mais simples, baratos e eficientes com o uso das tecnologias de visualização e análise tridimensional de imagens médicas. Além de facilitar o diagnóstico, os modelos virtuais permitem ao cirurgião um planeamento detalhado e simulação de intervenções complexas. Estes modelos virtuais permitem a melhoria da capacidade de visualização, interação e otimização perante a situação clínica, possibilitando a identificação precoce de problemas. O objetivo deste trabalho é a análise do escoamento sanguíneo na aorta abdominal com aneurisma. A primeira etapa do trabalho consistiu na extração de dados anatómicos de um aneurisma, com recurso à imagiologia médica e à reconstrução do biomodelo digital Posteriormente, efetuou-se o estudo numérico do escoamento sanguíneo no biomodelo construído. Nas simulações numéricas, realizadas para escoamento laminar, a reologia do sangue foi descrita por três modelos: modelo Newtoniano, modelo de Carreau e Lei da Potência. Com a utilização destes três modelos foi possível averiguar o impacto das propriedades não-Newtonianas do sangue nos fluxos estudados. Adicionalmente, as simulações realizadas no biomodelo foram efetuadas num domínio geométrico similar ao biomodelo, mas mais simples. Esta análise foi efetuada de modo a averiguar se para as condições estudadas era possível recorrer a um modelo simplificado sem comprometer a análise do escoamento pretendido. Conclui-se que a utilização do modelo simplificado poderá ser vantajoso na análise de determinadas propriedades, uma vez que apresentou resultados compatíveis com os obtidos com o modelo real.

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A migração da endoprótese é complicação do tratamento endovascular definida como deslocamento da ancoragem inicial. Para avaliação da migração, verifica-se a posição da endoprótese em relação a determinada região anatômica. Considerando o aneurisma da aorta abdominal infrarrenal, a área proximal de referência consiste na origem da artéria renal mais baixa e, na região distal, situa-se nas artérias ilíacas internas. Os pacientes deverão ser monitorizados por longos períodos, a fim de serem identificadas migrações, visto que estas ocorrem normalmente após 2 anos de implante. Para evitar migrações, forças mecânicas que propiciam fixação, determinadas por características dos dispositivos e incorporação da endoprótese, devem predominar sobre forças gravitacionais e hemodinâmicas que tendem a arrastar a prótese no sentido caudal. Angulação, extensão e diâmetro do colo, além da medida transversa do saco aneurismático, são importantes aspectos morfológicos do aneurisma relacionados à migração. Com relação à técnica, não se recomenda implante de endopróteses com sobredimensionamento excessivo (> 30%), por provocar dilatação do colo do aneurisma, além de dobras e vazamentos proximais que também contribuem para a migração. Por outro lado, endopróteses com mecanismos adicionais de fixação (ganchos, farpas e fixação suprarrenal) parecem apresentar menos migrações. O processo de incorporação das endopróteses ocorre parcialmente e parece não ser suficiente para impedir migrações tardias. Nesse sentido, estudos experimentais com endopróteses de maior porosidade e uso de substâncias que permitam maior fibroplasia e aderência da prótese à artéria vêm sendo realizados e parecem ser promissores. Esses aspectos serão discutidos nesta revisão.

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Pós-graduação em Bases Gerais da Cirurgia - FMB

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A deficiência do fator XI, também conhecida como hemofilia C, é uma doença hematológica hereditária rara, que se manifesta clinicamente com hemorragia persistente após cirurgias, traumas, menorragias e extrações dentárias. Neste artigo, relatou-se a correção endovascular de um paciente com aneurisma de aorta e de artéria ilíaca comum esquerda em um paciente portador de deficiência major do fator XI (atividade do fator XI inferior a 20%). O procedimento foi realizado com sucesso, com o manuseio do distúrbio da coagulação por meio da infusão de plasma fresco no pré-operatório imediato e no pós-operatório, e controle laboratorial da coagulação do paciente.

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Introdução: A correção cirúrgica do aneurisma da aorta abdominal (AAA), por Endovascular Aneurysm Repair (EVAR) ou cirurgia convencional (CC), pode agravar a função renal a curto prazo. Esta complicação, mais frequente nos doentes com insuficiência renal crónica (IRC), associa-se a pior prognóstico a longo prazo. O objetivo deste trabalho foi quantificar o agravamento da função renal após reparação do AAA em doentes com IRC prévia e demonstrar o consequente aumento da morbimortalidade. Métodos: Estudo retrospetivo em doentes com IRC estádios Chronic Kidney Disease 3-4 (TFGe 15-59ml/min), submetidos a correção eletiva de AAA entre fevereiro/2011 e fevereiro/2015 numa instituição terciária. Variáveis estudadas: idade, sexo, tipo de intervenção (convencional/EVAR) e estádio CKD. Endpoints: variação da creatinina e taxa de filtração glomerular com a cirurgia, complicações renais pós-operatórias, necessidade de reintervenção cirúrgica e mortalidade. A análise estatística foi realizada em SPSS. Resultados: Foram incluídos 71doentes. Quinze doentes (21%) foram operados por CC e 56 (78%) por EVAR. À data da intervenção, os doentes encontravam-se nos seguintes estádios da DRC: CKD 3 --- 65 (91%) e CKD 4 --- 6 (9%). A variac¸ão da TFG com a cirurgia foi −1,08±18,01mg/dl. Verificou-se IRC agudizada pós-operatória em 22 (31%) doentes e necessidade de diálise em 5 (7%). A mortalidade global foi 8,5%. Os doentes operados por EVAR tinham DRC mais avançada pré-operatoriamente, mas apresentaram menor agravamento da função renal. Variação TFG: EVAR 1,14±16,26ml/min vs. CC 9,40±22,11ml/min (p=0,022); variação creatinina: EVAR 0,17±1,03mg/dl vs. CC 0,81±1,47mg/dl (p=0,02). A agudização da IRC pós-operatória foi superior no grupo CC (53,3 vs. 28,6%; p=0,072), assim como a necessidade de diálise (20 vs. 3,6%, p=0,06). Os 6 doentes que faleceram (EVAR: 3; CC: 3) apresentaram maior agravamento da função renal (variação da creatinina: 1,41±1,63mg/dl vs. 0,20±1,07mg/dl, p=0,001; variação da TFG: −19,0±16,55ml/min; 0,57±17,34ml/min, p=0,007) e necessidade de diálise (50 vs. 3,1%, p=0,003). Conclusão: Os resultados demonstraram uma tendência para uma menor probabilidade de IRA, menor necessidade de diálise pós-operatória e menor mortalidade nos doentes tratados por EVAR. Contudo, o impacto da administração de contraste a médio/longo prazo, decorrente dos programas de vigilância pós-EVAR, deve ser considerado. Julgamos ser possível considerar que a realização de EVAR para o tratamento de doentes com AAA e IRC é um procedimento pelo menos tão seguro como a CC.

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Endovascular aneurysm repair (EVAR) is already considered the first choice treatment for abdominal aortic aneurysms (AAA). Several different strategies have been used to address limitations to arterial access caused by unfavorable iliac artery anatomy. The aim of this report is to illustrate the advantages and limitations of each option and present the results of using the internal endoconduit technique and the difficulties involved.

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INTRODUÇÃO: O tratamento endovascular dos aneurismas da aorta abdominal tem revolucionado o tratamento dessa afecção, em decorrência das baixas taxas de morbidade e mortalidade. Apesar dos avanços tecnológicos ocorridos nas endopróteses, ainda existem limitações anatômicas para o emprego da técnica. Este estudo teve por objetivo avaliar os resultados imediatos do tratamento de pacientes portadores de aneurisma da aorta abdominal com anatomia complexa com uma endoprótese de segunda geração. MÉTODOS: Estudo observacional, prospectivo, não-randomizado, realizado em um único centro, em uma série de pacientes submetidos a tratamento endovascular de aneurismas da aorta abdominal infrarrenais complexos, com prótese com arcabouço metálico disposta em anéis (Anaconda - Vascutek, Terumo, Inchinnan, Escócia). Foram avaliados as características clínicas e angiográficas, o sucesso técnico, o sucesso terapêutico, a morbidade e a mortalidade, e a taxa de reintervenção perioperatória. RESULTADOS: Foram analisados, no período de fevereiro de 2010 a dezembro de 2011, 108 pacientes consecutivos portadores de aneurisma da aorta, dos quais 16 eram portadores de aneurisma da aorta abdominal com anatomia complexa tratados com a prótese Anaconda . A média de idade foi de 76 + 7 anos e 75% eram do sexo masculino. Houve sucesso técnico em 94% e êxito terapêutico em 75% dos casos. Ocorreu um óbito no pós-operatório. As complicações perioperatórias mais prevalentes foram sangramento da ferida operatória (2/16) e embolia periférica (2/16). Foram necessárias reintervenções em 12,5% dos pacientes durante o seguimento. CONCLUSÕES: Neste estudo, a segunda geração da endoprótese Anaconda foi efetiva e apresenta resultados imediatos satisfatórios no tratamento do aneurisma da aorta abdominal infrarrenal de anatomia complexa.

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Introdução: A oclusão da artéria hipogástrica pode ser necessária na reparação endovascular de aneurismas da aorta abdominal (EVAR). A oclusão intencional da hipogástrica pode ter complicações isquémicas. As endopróteses de bifurcação ilíaca (IBD) surgiram como alternativa endovascular à oclusão da hipogástrica em doentes com elevado risco para isquemia pélvica. Os autores descrevem um caso de oclusão precoce do ramo hipogástrico de IBD com graves consequências clínicas. Caso clínico: Sexo masculino, de 74 anos, com aneurisma da aorta abdominal (diâmetro máximo de 55 mm) com envolvimento de ambas as bifurcações ilíacas e segmentos proximais das hipogástricas (diâmetro máximo de 31 e 32 mm), submetido a EVAR com revascularização hipogástrica esquerda via IBD (Cook Zenith®) e coiling+overstenting da artéria hipogástrica contralateral. O procedimento decorreu sem complicações e a angiografia final mostrava permeabilidade da hipogástrica revascularizada e escassa colateralidade pélvica. O pós-operatório imediato complicou-se de dor lombar e glútea bilateral associada a manifestações cutâneas isquémicas e monoparesia do membro inferior esquerdo. Por agravamento progressivo nas primeiras 24h e angioTC com oclusão do stent da hipogástrica esquerda, procedeu-se novamente a revascularização da hipogástrica, com bom resultado na angiografia final. Apesar da revascularização bem-sucedida, houve agravamento progressivo do estado geral, com isquemia pélvica irreversível e rabdomiólise. Óbito ao 5.◦dia pós-operatório. Conclusão: A isquemia pélvica aguda é uma complicação grave e frequentemente fatal que pode advir da oclusão bilateral das artérias hipogástricas. A falência da revascularização por IBD pode ser fatal, pelo que os autores aconselham um cuidado redobrado no controlo angiográfico final e um baixo limiar para investigação na suspeita de complicações pós-operatórias. Se maior risco de falência técnica, embolização ou escassa colateralidade pélvica, a preservação bilateral de fluxo nas artérias hipogástricas pode estar recomendada.

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The aim of the present study was to examine body concern and satisfactions in 191 female university students and their relationships with measured body composition and circumferences of selected body parts. Body composition and circumference measurements of participants were conducted after obtaining their consent. Body concern and satisfaction were determined using the Body Shape Questionnaire (BSQ) and the Body parts and General subscales from the Body Satisfaction Scales (BSS). Increase in body composition and circumferences were associated with decrease in body concern and satisfaction. Increase in body size, including circumferences did not decrease whole body satisfaction but increased dissatisfaction at the abdominal, arm and thigh regions.

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Background: The two-stage Total Laparoscopic Hysterectomy (TLH) versus Total Abdominal Hysterectomy (TAH) for stage I endometrial cancer (LACE) randomised controlled trial was initiated in 2005. The primary objective of stage 1 was to assess whether TLH results in equivalent or improved QoL up to 6 months after surgery compared to TAH. The primary objective of stage 2 was to test the hypothesis that disease-free survival at 4.5 years is equivalent for TLH and TAH. Results addressing the primary objective of stage 1 of the LACE trial are presented here. Methods: The first 361 LACE participants (TAH n= 142, TLH n=190) were enrolled in the QoL substudy at 19 centres across Australia, New Zealand and Hong Kong, and 332 completed the QoL analysis. Randomisation was performed centrally and independently from other study procedures via a computer generated, web-based system (providing concealment of the next assigned treatment) using stratified permuted blocks of 3 and 6, and assigned patients with histologically confirmed stage 1 endometrioid endometrial adenocarcinoma and ECOG performance status <2 to TLH or TAH stratified by histological grade and study centre. No blinding of patients or study personnel was attempted. QoL was measured at baseline, 1 and 4 weeks (early), and 3 and 6 months (late) after surgery using the Functional Assessment of Cancer Therapy-General (FACT-G) questionnaire. The primary endpoint was the difference between the groups in QoL change from baseline at early and late time points (a 5% difference was considered clinically significant). Analysis was performed according to the intention-to-treat principle using generalized estimating equations on differences from baseline for the early and late QoL recovery. The LACE trial is registered with clinicaltrials.gov (NCT00096408) and the Australian New Zealand Clinical Trials Registry (CTRN12606000261516). Patients for both stages of the trial have now been recruited and are being followed up for disease-specific outcomes. Findings: The proportion of missing values at the 5%, 10% 15% and 20% differences in the FACT-G scale was 6% (12/190) in the TLH and 14% (20/142) in the TAH group. There were 8/332 conversions (2.4%, 7 of which were from TLH to TAH). In the early phase of recovery, patients undergoing TLH reported significantly greater improvement of QoL from baseline compared to TAH in all subscales except the emotional and social well-being subscales. Improvements in QoL up to 6 months post-surgery continued to favour TLH except for the emotional and social well-being of the FACT and the visual analogue scale of the EuroQoL five dimensions (EuroQoL-VAS). Length of operating time was significantly longer in the TLH group (138±43 mins), than in the TAH group at (109±34 mins; p=0.001). While the proportion of intraoperative adverse events was similar between the treatment groups (TAH 8/142, 5.6%; TLH 14/190, 7.4%; p=0.55), postoperatively, twice as many patients in the TAH group experienced adverse events of CTC grade 3+ than in the TLH group (33/142, 23.2% and 22/190, 11.6%, respectively; p=0.004). Postoperative serious adverse events occurred more frequently in patients who had a TAH (27/142, 19.0%) than a TLH (15/190, 7.9%) (p=0.002). Interpretation: QoL improvements from baseline during early and later phases of recovery, and the adverse event profile significantly favour TLH compared to TAH for patients treated for Stage I endometrial cancer.

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Obesity has been widely regarded as a public health concern because of its adverse impact on individuals’ health. Systematic reviews have been published in examining the effect of obesity on depression, but with major emphasis on general obesity as measured by the body mass index. Despite a stronger effect of abdominal obesity on individuals’ physical health outcomes, to our best knowledge, no systematic review was undertaken with regard to the relationship between abdominal obesity and depression. This paper reports the results of a systematic review and meta-analysis of cross-sectional studies examining the relationship between abdominal obesity and depression in a general population. Multiple electronic databases were searched until the end of September 2009. 15 articles were systematically reviewed and meta-analyzed. The analysis showed that the odds ratio of having depression for individuals with abdominal obesity was 1.38 (95% CI, 1.22–1.57) as compared to those who are not obese. Furthermore, it was found that this relationship did not vary with potential confounders including gender, age, measurement of depression and abdominal obesity, and study quality.

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Objective Analgesia and early quality of recovery may be improved by epidural analgesia. We aimed to assess the effect of receiving epidural analgesia on surgical adverse events and quality of life after laparotomy for endometrial cancer. Methods Patients were enrolled in an international, multicentre, prospective randomised trial of outcomes for laparoscopic versus open surgical treatment for the management of apparent stage I endometrial cancer (LACE trial). The current analysis focussed on patients who received an open abdominal hysterectomy via vertical midline incision only (n = 257), examining outcomes in patients who did (n = 108) and did not (n = 149) receive epidural analgesia. Results Baseline characteristics were comparable between patients with or without epidural analgesia. More patients without epidural (34%) ceased opioid analgesia 3–5 days after surgery compared to patients who had an epidural (7%; p < 0.01). Postoperative complications (any grade) occurred in 86% of patients with and in 66% of patients without an epidural (p < 0.01) but there was no difference in serious adverse events (p = 0.19). Epidural analgesia was associated with increased length of stay (up to 48 days compared to up to 34 days in the non-epidural group). There was no difference in postoperative quality of life up to six months after surgery. Conclusions Epidural analgesia was associated with an increase in any, but not serious, postoperative complications and length of stay after abdominal hysterectomy. Randomised controlled trials are needed to examine the effect of epidural analgesia on surgical adverse events, especially as the present data do not support a quality of life benefit with epidural analgesia. Keywords Endometrial cancer; Hysterectomy; Epidural; Adverse events