1000 resultados para Análise morfológica
Resumo:
OBJETIVO: avaliar os efeitos da administrao da associao zidovudina-lamivudina-ritonavir nos fgados e rins de ratas prenhes e seus conceptos do ponto de vista morfolgico e fisiolgico. MTODOS: 40 ratas albinas prenhes foram aleatoriamente divididas em 4 grupos: 1 controle (Ctrl: controle de veculo) e 3 experimentais (Exp1x, Exp3x e Exp9x). Estes ltimos foram tratados por soluo oral de zidovudina/lamivudina/ritonavir (Exp1x: 10/5/20 mg/kg; Exp3x: 30/15/60 mg/kg; Exp9x: 90/45/180 mg/kg). As drogas e o veculo foram administrados por gavagem, desde o 1 at o 20 dia de prenhez. No ltimo dia do experimento, todos os animais foram anestesiados e sangue foi retirado da cavidade cardaca para avaliao srica das enzimas aspartato aminotransferase (AST) e alanina aminotransferase (ALT), por mtodo calorimtrico, bem como da ureia, determinada por mtodo cintico-enzimtico, e creatinina, por mtodo cintico-colorimtrico. Em seguida, fragmentos dos fgados e rins maternos e fetais foram coletados, fixados em formol a 10% e processados segundo os mtodos histolgicos para incluso em parafina. Cortes com 5 m de espessura foram corados pela hematoxilina-eosina (HE) e analisados por microscopia de luz. Na leitura das lminas, considerou-se o padro de normalidade para fgado e rins, tais como: hepatcitos, espao porta ntegros e veias hepticas bem definidas. Nos rins, a presena de corpsculos renais, tbulos contorcidos e alas de Henle tpicos. Nos fgados fetais considerou-se, ainda, a morfologia das clulas da linhagem eritrocitria nas diferentes fases do desenvolvimento, bem como os megacaricitos. Quando houve alterao da colorao padro estabelecida para as estruturas hepticas e renais, alterao na morfologia de ncleos, rompimento de limites de alguma organela citoplasmtica, presena de congesto vascular, tudo isso foi entendido como provavelmente provocado pelas drogas em sua(s) dose(s) de aplicao. A avaliao estatstica foi realizada por análise de varincia (ANOVA), completada pelo teste de Tukey-Kramer (p<0,05). RESULTADOS: os fgados maternos dos grupos Ctrl, Exp1x e Exp3x mostraram hepatcitos tpicos, espao porta ntegros e veias hepticas com aspecto normal. No fgado materno do grupo Exp9x, foram encontrados hepatcitos com sinais de atrofia e apoptose (eosinofilia citoplasmtica e ncleos picnticos). Alm disso, identificou-se vasodilatao dos capilares sinusoides (congesto). Os rins maternos dos grupos Ctrl e Exp1x apresentaram-se normais, com corpsculos renais, tbulos contorcidos e alas de Henle tpicos. J nos grupos Exp3x e Exp9x, foram encontrados congesto vascular, glomrulos pequenos ricos em clulas contendo ncleos hipercromticos, sendo mais intensos no Exp9x. Com relao aos fgados e rins fetais, no foram observadas alteraes morfológicas ou fisiolgicas nos grupos estudados. Encontrou-se aumento significante nos nveis da AST (305,7055,80; p<0,05) e da creatinina (0,500,09; p<0,05) no grupo Exp9x. CONCLUSES: nossos resultados evidenciam que a administrao da associao zidovudina/lamivudina/ritonavir a ratas prenhes em altas doses causa alteraes morfológicas e funcionais nos fgados e rins maternos. No houve alteraes nem morfológicas nem fisiolgicas nos fgados e rins fetais.
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Papilomatose larngea neoplasia benigna mais freqente nas crianas, causada pelo HPV, principalmente subtipos 6 e 11 e caracteriza-se pela presena de leses proliferativas exofticas e recidivantes sobre a mucosa das vias area, em especial na laringe. Forma de Estudo: Clnico prospectivo. OBJETIVOS: Demonstrar alteraes epiteliais morfológicas (pela microscopia de luz e eletrnica) em leses papilferas casadas pelo HPV-6. MATERIAL E MTODOS: Fragmentos de leses de papilomatose larngea, colhidos durante procedimento cirrgico de quatro crianas (1 masculino, 3 femininas), foram submetidos tipagem do HPV (por mtodo de PCR), análise pela microscopia de luz e microscopia eletrnica (varredura e transmisso). RESULTADOS: Na tipagem, todos os papilomas eram do subtipo 6. A microscopia de varredura identificou projees epiteliais de vrios tamanhos, com clulas superficiais em descamao. A microscopia de luz demonstrou leses exofticas, revestidas por epitlio hiperplsico com coilcitos e binucleaes, caractersticos do HPV. A membrana basal e o crion adjacente estavam ntegros. microscopia eletrnica de transmisso identificou-se vacuolizao perinuclear e alargamento das junes intercelulares. CONCLUSES: As alteraes morfológicas apresentadas pelo HPV-6 demonstram o carter no-invasivo da leso, sendo necessrio estudos morfolgicos adicionais relacionando os outros tipos de HPV, considerados mais agressivos, com os achados ultra-estruturais.
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Os autores, na primeira parte do trabalho, descrevem os principais tipos de ovos de S. mansoni observados em fezes de pacientes originrios de zonas endmicas da esquistossomose e nunca anteriormente submetidos a tratamento. Descrevem a presena de ovos viveis maduros e imaturos, alm de diversos tipos de ovos mortos, inclusive calcificados. Chamam a ateno para a raridade deste ltimo achado, que entretanto, no deve ser desprezado no controle coproscpico aps teraputica antiparasitria. Apresentam fotografias e as dimenses mdias dos ovos observados. Em uma segunda parte, fazem a contagem dos ovos de S. mansoni por cm3 de fezes. Encontram maior nmero de ovos, tanto viveis como mortos, nos pacientes portadores da forma hepatoesplnica da doena, do que nos portadores da forma hepatointestinal. Verificaram, entretanto, que as percentagens dos diversos tipos de ovos no se afastam muito. Supem que, ao lado de outros fatures, um maior nmero de vermes no hospedeiro deva exercer papel importante no desenvolvimento das formas graves da esquistossomose mansoni. Encontram tambm maior nmero de ovos, tanto viveis como mortos, nos indivduos menores de 20 anos do que nos maiores de 20 anos de idade. No entanto. a percentagem dos diversos tipos de ovos eliminados no sofre grandes modificaes nos dois grupos de doentes. Acreditam que alm de fatores imunitrios, c envelhecimento dos vermes com o decorrer da parasitose possa ser responsvel pela diminuio na oviposio. Os dados relativos contagem global de ovos de S. mansoni em fezes de pacientes afastados de zonas endmicas confirmam, de uma maneira geral, os resultados encontrados por outros autores em reas endmicas da esquistossomose mansoni, quando se referem ao maior ou menor nmero de ovos eliminados, em relao forma clnica da parasitose e ao grupo etrio dos pacientes.
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As leguminosas so usadas para compor Sistemas Agroflorestais, cujo sucesso de implantao depende de informaes bsicas sobre as espcies que compem os diferentes extratos. Hymenaea intermedia var. adenotricha uma leguminosa com potencial para aproveitamento agroflorestal na regio. As sementes foram coletadas de matrizes na rea de floresta natural da Provncia Petrolfera de Porto Urucu - Amazonas. O estudo foi realizado em condies de viveiro e laboratrio da Faculdade de Cincias Agrrias (UFAM). A semente de Hymenaea intermedia var. adenotricha eurisprmica, com testa de consistncia ptrea (desidratada) e cartcea (hidratada). O tegumento apresenta quatro estratos celulares com o primeiro formado por clulas finas e longas em paliada, sendo visvel a "linha lcida". O embrio axial, total, de cor amarelo-esverdeado. Os cotildones so carnosos, inteiro com radcula escondida. A plmula rudimentar. A germinao epgea fanerocotiledonar, com emergncia curvada. A plntula apresenta sistema radicular pivotante com raiz primria axial, sub-lenhosa, estriada, glabra. As razes secundrias so curtas, pouco ramificadas, porm entrelaadas, resinosas e sem ndulos. O protfilo composto, com fololos opostos, ssseis. O primeiro metfilo apresenta-se composto, bifoliolado, com fololos assimtricos levemente falcado-oblongo.
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OBJETIVO: avaliar os efeitos da administrao crnica de trs diferentes doses de Ritonavir nos fgados e rins de ratas prenhes e seus conceptos do ponto de vista morfolgico. MTODOS: Quarenta ratas albinas EPM-1 Wistar, prenhes, foram aleatoriamente divididas em quatro grupos: Contr (controle do veculo) e trs grupos experimentais, Exp20, Exp60 e Exp180, que receberam, respectivamente, 20, 60 e 180 mg/kg por dia de Ritonavir por via oral. A droga e o veculo (propilenoglicol) foram administrados por gavagem, desde o primeiro at o 20 dia da prenhez. No ltimo dia do experimento, todos os animais foram anestesiados e sacrificados. Em seguida, fragmentos dos fgados e rins maternos e fetais foram coletados e preparados para análise em microscopia de luz. RESULTADOS: no observamos nenhuma alterao morfológica nas vsceras estudadas nos Grupos Contr e Exp20. No Grupo Exp60, encontramos, no fgado materno, hepatcitos com sinais de atrofia e de apoptose (eosinofilia citoplasmtica e ncleos picnticos) e vasodilatao marcante dos capilares sinusides (congesto). No rim materno, encontramos reas eosinoflicas e ncleos hipercromticos na parede dos tbulos contorcidos proximais. O fgado e rins maternos do Grupo Exp180 tiveram alteraes morfológicas mais intensas do que no Grupo Exp60. No observamos alteraes histomorfológicas nos fgados e rins fetais em todos os grupos, o que pode ser decorrente da ao protetora da glicoprotena P. CONCLUSES: nossos resultados mostram que a administrao de Ritonavir a ratas prenhes causou alteraes morfológicas nos fgados e rins maternos em doses mais altas que a convencional. J a ausncia de anormalidades nos rgos fetais pode ser explicada pelo papel protetor da glicoprotena P.
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OBJETIVO: avaliar os efeitos da administrao da associao zidovudina-lamivudina-ritonavir nos fgados e rins de ratas prenhes e seus conceptos do ponto de vista morfolgico e fisiolgico. MTODOS: 40 ratas albinas prenhes foram aleatoriamente divididas em 4 grupos: 1 controle (Ctrl: controle de veculo) e 3 experimentais (Exp1x, Exp3x e Exp9x). Estes ltimos foram tratados por soluo oral de zidovudina/lamivudina/ritonavir (Exp1x: 10/5/20 mg/kg; Exp3x: 30/15/60 mg/kg; Exp9x: 90/45/180 mg/kg). As drogas e o veculo foram administrados por gavagem, desde o 1 at o 20 dia de prenhez. No ltimo dia do experimento, todos os animais foram anestesiados e sangue foi retirado da cavidade cardaca para avaliao srica das enzimas aspartato aminotransferase (AST) e alanina aminotransferase (ALT), por mtodo calorimtrico, bem como da ureia, determinada por mtodo cintico-enzimtico, e creatinina, por mtodo cintico-colorimtrico. Em seguida, fragmentos dos fgados e rins maternos e fetais foram coletados, fixados em formol a 10% e processados segundo os mtodos histolgicos para incluso em parafina. Cortes com 5 m de espessura foram corados pela hematoxilina-eosina (HE) e analisados por microscopia de luz. Na leitura das lminas, considerou-se o padro de normalidade para fgado e rins, tais como: hepatcitos, espao porta ntegros e veias hepticas bem definidas. Nos rins, a presena de corpsculos renais, tbulos contorcidos e alas de Henle tpicos. Nos fgados fetais considerou-se, ainda, a morfologia das clulas da linhagem eritrocitria nas diferentes fases do desenvolvimento, bem como os megacaricitos. Quando houve alterao da colorao padro estabelecida para as estruturas hepticas e renais, alterao na morfologia de ncleos, rompimento de limites de alguma organela citoplasmtica, presena de congesto vascular, tudo isso foi entendido como provavelmente provocado pelas drogas em sua(s) dose(s) de aplicao. A avaliao estatstica foi realizada por análise de varincia (ANOVA), completada pelo teste de Tukey-Kramer (p<0,05). RESULTADOS: os fgados maternos dos grupos Ctrl, Exp1x e Exp3x mostraram hepatcitos tpicos, espao porta ntegros e veias hepticas com aspecto normal. No fgado materno do grupo Exp9x, foram encontrados hepatcitos com sinais de atrofia e apoptose (eosinofilia citoplasmtica e ncleos picnticos). Alm disso, identificou-se vasodilatao dos capilares sinusoides (congesto). Os rins maternos dos grupos Ctrl e Exp1x apresentaram-se normais, com corpsculos renais, tbulos contorcidos e alas de Henle tpicos. J nos grupos Exp3x e Exp9x, foram encontrados congesto vascular, glomrulos pequenos ricos em clulas contendo ncleos hipercromticos, sendo mais intensos no Exp9x. Com relao aos fgados e rins fetais, no foram observadas alteraes morfológicas ou fisiolgicas nos grupos estudados. Encontrou-se aumento significante nos nveis da AST (305,7055,80; p<0,05) e da creatinina (0,500,09; p<0,05) no grupo Exp9x. CONCLUSES: nossos resultados evidenciam que a administrao da associao zidovudina/lamivudina/ritonavir a ratas prenhes em altas doses causa alteraes morfológicas e funcionais nos fgados e rins maternos. No houve alteraes nem morfológicas nem fisiolgicas nos fgados e rins fetais.
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A preguia pode ser designada, zoologicamente, como um mamfero da classe Eutheria, ordem Edentata, subordem Xenarthra e famlia Bradypodidae. O gnero Bradypus constitudo de trs espcies distintas: a preguia-de-bentinho (B. tridactylus), restrita regio amaznica; a preguia-comum (B. variegatus), de ampla distribuio, ocorrendo nas Amricas Central e do Sul e a preguia-de-coleira (B. torquatus), nica seriamente ameaada de extino. Percebe-se a necessidade de uma investigao mais aprofundada sobre a espcie B. variegatus, a fim de contribuir de forma efetiva com a elaborao de tratados de anatomia da fauna silvestre, alm de buscar mais informaes sobre a anatomia do sistema reprodutor do bicho preguia (Bradypus variegatus Schinz, 1825) e, desta forma, aplicar os novos conhecimentos na sua preservao. Utilizamos quatro indivduos machos e trs fmeas, pertencentes ao banco de espcies da rea de Anatomia do Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da Universidade Federal Rural de Pernambuco (DMFA/UFRPE), as quais foram dissecados e evidenciamos a vascularizao das gnadas, bem como suas localizaes e aspectos morfolgicos e morfomtricos dos testculos e ovrios. Como resultados, observou-se que o macho possui testculos localizados no interior do espao intraabdominal, ligados s glndulas adrenais por um ligamento de peritnio. A vascularizao no feita por um plexo pampiniforme, mas por uma artria e uma veia testicular. Os testculos possuem, em mdia, volume igual a 1,42cm e espessura, largura e comprimento, respectivamente iguais a 0,98, 1,23 e 1,45cm. Os ovrios tambm esto no interior do espao intra-abdominal, no fundo do tero, protegidos por uma bolsa ovariana, composta por mesovrio e mesossalpinge. A vascularizao realizada por um plexo arteriovenoso que irriga e drena o tero, e suas ramificaes na parede uterina atingem os ovrios. Os ovrios possuem, em mdia, espessura, largura e comprimento, respectivamente iguais a 0,37, 0,73 e 0,62 cm.
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Este estudo descreveu as análises morfológica e funcional do processo espermatognico em cobaios (Cavia porcellus) de cinco (S5); seis (S6); nove (S9) e onze (S11) semanas de idade (N=5/grupo). Os aspectos analisados incluram a contagem das populaes celulares presentes no estdio 1 do ciclo do epitlio seminfero (CES), eficincia das mitoses espermatogoniais (RMi), produo meitica (RMe), rendimento geral da espermatognese (RGE), ndice de clulas de Sertoli (ICS) e capacidade de suporte das clulas de Sertoli (CSCS). Os resultados mostraram que nmero mdio de espermatognias A, espermatcitos primrios em pr-leptteno/leptteno, espermatcitos primrios em paquteno, clulas espermatognicas totais e clulas de Sertoli mostraram variaes numricas em funo da idade, entretanto, no detectadas estatisticamente, enquanto espermtides arredondadas aumentaram significativamente na puberdade e depois se estabilizaram. A produo espermatognica de cobaios de 5 a 11 semanas no atingiu o ponto de estabilizao e o RMi, RMe, RGE, ICS e CSCS mostraram variao numrica significativa em funo da idade. Os resultados demonstraram que Cavia porcellus na ps-puberdade 2 so um modelo experimental vantajoso para estudos de processos de reconhecimento homlogos, alinhamento, e sinapses durante a prfase meitica; o rendimento intrnseco da espermatognese em cobaios semelhante ao relatado para ratos Wistar, pacas e cutias (Dasyprocta sp.) e menor do que em pres, enquanto que a eficincia funcional das clulas de Sertoli superior a de cutias e ratos Wistar e inferior de pacas, rato espinhoso e catetos. Concluiu-se que em cobaios a espermatognese est completamente estabelecida na semana 6 de idade, indicando a fase pbere do desenvolvimento sexual, e at a semana 11 eles no atingiram a produo espermtica diria mxima e, portanto, a maturidade sexual.
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O cultivo de arroz irrigado em sistema pr-germinado tem permitido o desenvolvimento de plantas daninhas aquticas, como as da espcie Sagittaria montevidensis (sagitria), a qual desenvolveu bitipos resistentes a herbicidas inibidores de ALS, no Estado de Santa Catarina. No presente trabalho, objetivou-se examinar as respostas morfológicas de sagitria quanto variao da lmina d'gua, crescendo sob condies ambientais controladas. Os tratamentos foram representados pelas seguintes condies de inundao: solo saturado, 5, 10 e 20 cm de submerso, em delineamento experimental completamente casualizado, com cinco repeties. A presena de lmina d'gua favoreceu a germinao das sementes de sagitria. O aumento da profundidade de submerso incrementou a estatura da planta por meio do alongamento dos pecolos das folhas espatuladas e sagitadas. Variao na profundidade da lmina d'gua no modificou o nmero de plantas, a massa seca, o nmero de folhas e de razes, o tamanho da folha linear, o tamanho da lmina foliar espatulada e sagitada e do escapo floral das plantas de S. montevidensis. As folhas de sagitria de mesmo tipo morfolgico, quando desenvolvidas nas profundidades de gua testadas, no diferiram histologicamente.
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A amgdala medial (AMe) um ncleo superficial do complexo amigdali-de, ocupando seu aspecto rostromedial. A AMe modula uma srie de comportamen-tos, alm de modular a memria e o aprendizado associado a estmulos olfativos e visuais. Em ratos, uma estrutura sexualmente dimrfica e est dividida em quatro subncleos: ntero-dorsal (AMeAD), ntero-ventral (AMeAV), pstero-dorsal (AMePD) e pstero-ventral (AMePV). A AMe apresenta clulas com caractersticas morfológicas variadas e receptores para hormnios gonadais amplamente e heterogeneamente distribudos entre todos os seus subncleos. O presente trabalho teve como obje-tivos caracterizar a morfologia dos neurnios dos subncleos AMeAD, AMeAV, AMePD e AMePV de ratas na fase de diestro e verificar a densidade de espinhos dendrticos de neurnios dos subncleos AMeAD, AMePD e AMePV de ratas nas fa-ses de diestro, pr-estro, estro e metaestro. Para tal, foram utilizadas ratas Wistar (N=24) que, aps a identificao da fase do ciclo estral, foram anestesiadas e per-fundidas, tiveram seus encfalos retirados e seccionados (cortes coronais de espes-sura de 100 e 200 m), submetidos tcnica de Golgi. A seguir, os neurnios foram selecionados e desenhados com auxlio de cmara clara acoplada a um fotomicroscpio. Na avaliao da morfologia dos neurnios, observou-se que eles so do tipo multipolar, clulas estreladas e bitufted, sendo encontrados em todos os subncleos da AMe de ratas na fase de diestro alm de clulas com corpos celulares arredondados, fusiformes, piriformes, ovais e com caractersticas piramidais. Para a quanti-ficao da densidade de espinhos dendrticos, foram desenhados os primeiros 40 m de 8 ramos dendrticos de 6 fmeas por fase do ciclo estral e por subregio da AMe. Os resultados da contagem dos espinhos dendrticos foram submetidos a ANOVA de uma via e ao teste de Newman-Keuls. Verificou-se que, em diestro, a densidade de espinhos nas regies AMeAD, AMePD e AMePV, foi maior quando comparada s demais fases do ciclo estral. Alm disso, em diestro, a AMePD apresentou a maior densidade quando comparada com as regies AMeAD e AMePV. O estudo mostrou que os neurnios da AMe de ratas estudadas na fase de diestro apresentaram morfologia variada e a densidade de espinhos dendrticos va-riou na AMeAD, AMePD e AMePV durante o ciclo estral de ratas, especialmente na AMePD. Os resultados obtidos sugerem a plasticidade induzida por esterides se-xuais na morfologia e na fisiologia da AMe de ratas.
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A caracterizao molecular e morfofisiolgica de 28 isolados de Metarhizium ssp. foi avaliada por análises de seqncias do espaador transcrito interno (ITS1 e ITS2), presena de elementos dsRNA e taxa de crescimento e esporulao em diferentes temperaturas e pH. A patogenicidade de 19 isolados do fungo entomopatognico Metarhizium ssp. foi avaliada para fmeas ingurgitadas do carrapato Boophilus microplus. As alteraes cronolgicas durante o processo de infeco Metarhizium anisopliae isolado E6 em B. microplus foi avaliada em detalhe por microscopia ptica e eletrnica de varredura e transmisso. O seqenciamento do espaador transcrito interno confirmou a identidade taxonmica dos isolados avaliados como M. anisopliae var. anisopliae ou M. anisopliae var. majus e mostrou que dois isolados (CG291 e CG423), previamente classificados como Metarhizium flavoviride, so pertencentes a M. anisopliae var. anisopliae. Os testes sobre a influncia da temperatura e pH no desenvolvimento e esporulao dos isolados evidenciaram que a melhor temperatura de crescimento para a maioria desses foi 28oC e que o crescimento foi timo na faixa de pH entre 4 a 9. Os bioensaios mostraram que trs isolados (C14, CG47 e CG97) foram altamente patognicos para fmeas ingurgitadas de B. microplus sendo to virulentos quanto o isolado E6, previamente analisado, causando cerca de 90-100% de mortalidade ao 4o dia de infeco. Outros isolados foram menos virulentos ou no mostraram virulncia para o carrapato. A presena de dsRNA foi avaliada em 28 isolados e detectada em 21 isolados. Vrios padres de dsRNA foram observados baseados no tamanho molecular analisado por eletroforese em gel de agarose. Nenhuma correlao foi observada entre a presena de dsRNA e a virulncia do fungo. As observaes microscpicas evidenciaram que o fungo M. anisopliae isolado E6 invade seu hospedeiro por penetrao direta da cutcula, sendo que este processo envolveu as etapas de adeso e germinao dos condios, formao do apressrio e penetrao do fungo na cutcula do hospedeiro. A adeso e germinao dos condios na superfcie da cutcula se iniciou aps 24 h de infeco. Neste mesmo tempo, ocorreu diferenciao do apressrio, estrutura que exerce a presso mecnica durante o processo de penetrao, sendo que este processo facilitado pela ao de enzimas hidrolticas secretadas pelo fungo. A penetrao de algumas hifas ocorreu at 24 h aps a infeco do fungo, embora, neste mesmo tempo de infeco, a maioria dos condios ainda estivesse em processo de germinao. A penetrao em massa do fungo foi observada 72 h aps a infeco e, aps 96 h, as hifas emergiram na superfcie da cutcula para originarem novos condios e assegurarem a perpetuao do fungo. A intensa invaso das hifas nos tecidos adjacentes confirmou a eficcia do isolado E6 na infeco do carrapato B. microplus.
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Foram estudados os aspectos morfolgicos de nove placentas de paca (Agouti paca, L., 1766) mediante análises em microscopia de luz e eletrnica de transmisso dos fragmentos teciduais correspondentes poro de maior conexo placentria em diferentes fmeas gestantes, nos estgios intermedirio e final da prenhez. Realizamos este estudo, pois, aliada necessidade da procura de novas espcies que atuem como modelos experimentais adequados, havia a disponibilidade deste roedor em nosso meio; por outro lado, o melhor conhecimento dos aspectos reprodutivos destes animais oferece subsdios ao estabelecimento de criatrios racionais desta espcie, uma vez que a preservao deste vertebrado necessria, alm do grande interesse comercial em torno de sua carne. Os resultados mostraram que este roedor possui uma placenta do tipo vitelina e outra do tipo corioalantoidiana, sendo este rgo do tipo hemocorial, labirntico, que se apresenta histologicamente composto por lbulos divididos em trs regies distintas: o centro do lbulo, o labirinto e o interlbulo. Na regio do centro do lbulo, verificou-se a presena de artrias e veias; e em sua regio perifrica estavam presentes dois sistemas tubulares arranjados de forma paralela, onde as lacunas sangneas e os capilares estavam em ntimo contato, formando a regio do labirinto. O interlbulo era composto de artrias e veias. O trofoblasto era o principal componente da placenta, que, independentemente da regio onde se encontrava, mostrava-se de natureza sincicial. Ultra-estruturalmente a barreira placentria da paca foi classificada como hemomonocorial.
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Papilomatose larngea neoplasia benigna mais freqente nas crianas, causada pelo HPV, principalmente subtipos 6 e 11 e caracteriza-se pela presena de leses proliferativas exofticas e recidivantes sobre a mucosa das vias area, em especial na laringe. Forma de Estudo: Clnico prospectivo. OBJETIVOS: Demonstrar alteraes epiteliais morfológicas (pela microscopia de luz e eletrnica) em leses papilferas casadas pelo HPV-6. MATERIAL E MTODOS: Fragmentos de leses de papilomatose larngea, colhidos durante procedimento cirrgico de quatro crianas (1 masculino, 3 femininas), foram submetidos tipagem do HPV (por mtodo de PCR), análise pela microscopia de luz e microscopia eletrnica (varredura e transmisso). RESULTADOS: Na tipagem, todos os papilomas eram do subtipo 6. A microscopia de varredura identificou projees epiteliais de vrios tamanhos, com clulas superficiais em descamao. A microscopia de luz demonstrou leses exofticas, revestidas por epitlio hiperplsico com coilcitos e binucleaes, caractersticos do HPV. A membrana basal e o crion adjacente estavam ntegros. microscopia eletrnica de transmisso identificou-se vacuolizao perinuclear e alargamento das junes intercelulares. CONCLUSES: As alteraes morfológicas apresentadas pelo HPV-6 demonstram o carter no-invasivo da leso, sendo necessrio estudos morfolgicos adicionais relacionando os outros tipos de HPV, considerados mais agressivos, com os achados ultra-estruturais.