939 resultados para Amazonas basin
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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On the basis of thin-section studies of cuttings and a core from two wells in the Amapa Formation of the Foz do Amazonas Basin, five main microfacies have been recognized within three stratigraphic sequences deposited during the Late Paleocene to Early Eocene. The facies are: 1) Ranikothalia grainstone to packstone facies; 2) ooidal grainstone to packstone facies; 3) larger foraminiferal and red algal grainstone to packstone facies; 4) Amphistegina and Helicostegina packstone facies; and 5) green algal and small benthic foraminiferal grainstone to packstone facies, divisible locally into a green algal and the miliolid foraminiferal subfacies and a green algal and small rotaliine foraminiferal subfacies. The lowermost sequence (Si) was deposited in the Late Paleocene-Early Eocene (biozone LF1, equivalent to P3-P6?) and includes rudaceous grainstones and packstones with large specimens of Ranikothalia bermudezi representative of the mid- and inner ramp. The intermediate and uppermost sequences (S2 and S3) display well-developed lowstand deposits formed at the end of the Late Paleocene (upper biozone LF1) and beginning of the Early Eocene (biozone LF2) on the inner ramp (larger foraminiferal and red algal grainstone to packstone facies), in lagoons (green algal and small benthic foraminiferal facies) and as shoals (ooidal facies) or banks (Amphistegina and Helicostegina facies). Depth and oceanic influence were the main controls on the distribution of these microfacies. Stratal stacking patterns evident within these sequences may well have been related to sea level changes postulated for the Late Paleocene and Early Eocene. During this time, the Amapa Formation was dominated by cyclic sedimentation on a gently sloping ramp. Environmental and ecological stress brought about by sea level change at the end of the biozone LF1 led to the extinction of the larger foraminifera (Ranikothalia bermudezi). (c) 2009 Elsevier B.V. All rights reserved.
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Palynostratigraphic and sedimentary fades analyses were made on sedimentary deposits from the left bank of the Solimoes River, southwest of Manaus. State of Amazonas, Brazil. These provided the age-elating and subdivision of a post-Cietaceous stratigraphic succession in the Amazonas Basin. The Novo Remanso Formation is subdivided into upper and lower units, and delineated by discontinuous surfaces at its top and bottom. The formation consists primarily of sandstones and minor mudstones and conglomerates, reflecting fluvial channel, point bar and floodplain facies of a fluvial meandering paleosystem. Fairly well-preserved palynoflora was recovered from four palynologically productive samples collected in a local irregular concentration of gray clay deposits, rich in organic material and fossilized wood, at the top of the Nova Remanso Formation upper unit. The palynoflora is dominated by terrestrial spores and pollen grains, an d is characterized by abundant angiosperm pollen grains (Tricolpites, Grimsdalea, Perisyncolporites, Tricolporites and Malvacearumpollis). Trilete spores are almost as abundant as the angiosperm pollen, and are represented mainly by the genera Deltoidospora. Verrutriletes, and Hamulatisporis. Gymnosperm pollen is scarce. The presence of the index species Grimsdalea magnaclavata Germeraad et al. (1968) indicates that these deposits belong to the Middle Miocene homonymous palynozone (Lorente, 1986; Hoorn, 1993; Jaramillo et al., 2011). Sedimentological characteristics (poorly sorted, angular to sub-angular, fine to very-coarse quartz sands facies) are typical of the NOW Remanso Formation upper part. These are associated with a paleoflow to the NE-E and SE-E, and with a a entirely lowland-derived palinofloristic content with no Andean ferns and gymnosperms representatives. All together, this suggests a cratonic origin for this Middle Miocene fluvial paleosystem, which was probably born in the Purus Arch eastern flank and areas surrounding the crystalline. The palynological analysis results presented herein are the first direct and unequivocal evidence of the occurrence of Middle Miocene deposits in the central part of the Amazonas Basin. They also provide new perspectives for intra- and interbasin correlations, as well as paleogeographic and paleoenvironmental interpretations for the later deposition stages in the northern Brazilian sedimentary basins. (C) 2011 Elsevier Ltd. All rights reserved.
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A Bacia da Foz do Amazonas localiza-se no extremo noroeste da plataforma continental brasileira, mais precisamente na margem equatorial. Esta margem se distingue da margem leste brasileira, principalmente pela existência de esforços transtensivos que culminaram com a criação de falhas transformantes de direção E-W e, consequente, criação de bacias do tipo pull apart. Esta bacia ainda se difere das demais bacias brasileiras devido à existência de um expressivo pacote sedimentar depositado nos últimos 11 Ma., que pode chegar a mais de 10.000 metros de sedimentos. Tal feição, denominada Cone Amazônico, apresenta ainda um arcabouço estratigráfico pouco compreendido. Neste trabalho, buscou-se trazer novas perspectivas acerca do pacote sedimentar da bacia, com ênfase na análise estratigráfica dos ciclos progradacionais característicos de progradações deltaicas, bem como a distribuição de possíveis reservatórios siliciclásticos. A análise integrada de poços com as interpretações sísmicas possibilitou a confecção de detalhadas correlações estratigráficas para região do Cone Amazônico. Foram também realizadas importantes observações para as formações mais antigas que o Cone Amazônico como, por exemplo, a influência de intrusões ígneas nas formações Caciporé e Calçoene, atingindo até mesmo a Formação Limoeiro (sequência pós-rifte), bem como a presença de falhas normais relacionada à intumescência da feição ígnea, atingindo a plataforma carbonática. Esta bacia constitui uma fronteira exploratória, complexa em seus aspectos estruturais e estratigráficos, onde a interação de fatores como taxa de acomodação e variação do aporte sedimentar ainda não está totalmente compreendido.
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O estudo geoquímico detalhado em dois poços (A e B) na porção oeste da Bacia do Amazonas visou o entendimento da quantidade, fonte e evolução térmica da matéria orgânica presente nas Formações Ererê, Barreirinha e Curiri. Foram efetuadas análises de Carbono Orgânico Total (COT), pirólise Rock-Eval e biomarcadores. Os teores de carbono orgânico total da Formação Barreirinha (Membro Abacaxis) que variam de 1,43% a 8,39%, indicaram que este intervalo possui quantidade de matéria orgânica necessária para ser considerado potencialmente gerador de óleo e gás. As outras unidades litoestratigráficas apresentaram teores de COT pouco significativos. Com base nos dados de pirólise, identificou-se que o intervalo com o melhor potencial gerador corresponde ao Membro Abacaxis. Esta seção no poço A possui índice de hidrogênio (IH) ligeiramente superior a 200 mg HC/gCOT e um potencial gerador (S2)variando de 4 a 17,76 mg de HC/g de rocha, indicando um bom à excelente potencial adequado à geração de gás e condensado. Já no poço B, em decorrência do aumento da evolução térmica, os valores de S2 e IH são mais baixos(variando de 5 a 10 mgHC/g de rocha e com valores entre 50 e 150 mg HC/gCOT, respectivamente), apenas indicando um bom potencial à geração de gás. Segundo diagrama tipo Van Krevlen, a matéria orgânica deste intervalo é heterogênea e se comporta como querogênio tipo II e III no poço A e do tipo III e IV no poço B. As características dos biomarcadores encontrados no Membro Abacaxis indicam uma origem algal e ambiente marinho. O Membro Urariá e a Formação Curiri apresentam indicadores sugestivos de aporte de matéria orgânica de origem terrestre, sendo que o Membro Urariá ainda mostra algumas assinaturas semelhantes com o Membro Abacaxis. Devido a baixa concentração dos biomarcadores cíclicos nas amostras do Poço B, não foi possível realizar uma caracterização da fonte da matéria orgânica da Formação Ererê. A avaliação dos parâmetros utilizados para a interpretação da evolução térmica, como Tmax, taxa de transformação (TT), índice de produção (IP), reflectância da vitrinita calculada (Roc) e razões entre alcanos lineares e ramificados (P/nC17 e F/nC18), indicaram que no intervalo gerador do Poço A houve geração de hidrocarbonetos, mas ainda não correu a migração. No caso do Poço B, os dados mostram que neste intervalo já houve geração e migração de hidrocarbonetos.
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Os folhelhos pretos devonianos da Formação Barreirinha caracterizamse pela alta radioatividade na porção basal, grande extensão areal, espessura e profundidade de soterramento variável que vão de exposição na superfície até mais de 3000 m. Eles são as principais rochas geradoras do sistema petrolífero convencional da Bacia do Amazonas, e recentemente foram consideradas como promissores plays de gás não convencional. Folhelhos são geralmente caracterizados por uma matriz fechada, que faz com que sejam relativamente impermeáveis em relação ao fluxo de gás, a menos que ocorram fraturas, e dependendo das suas características geológicas e geoquímicas podem funcionar com um Sistema Petrolífero autossuficiente, atuando tanto como rocha fonte, quanto como reservatório de gás (reservatório Shale Gas). Assim, o gás natural termogênico ou biogênico gerado pode ser armazenado em folhelhos ricos em matéria orgânica na forma livre, adsorvida, ou em estado dissolvido. Em contraste com os sistemas petrolíferos convencionais, reservatórios Shale Gas, possuem mecanismos de aprisionamento e armazenamento únicos, sendo necessária a utilização de técnicas de avaliações específicas. No entanto, folhelhos prolíficos geralmente podem ser reconhecidos a partir de alguns parâmetros básicos: arquitetura geológica e sedimentar, propriedades geoquímicas e petrofísicas e composição mineralógica. Tendo em vista a carência de pesquisas de caráter descritivo, com cunho exploratório dos folhelhos geradores da Formação Barreirinha, esta dissertação tem como objetivo introduzir uma metodologia de identificação de intervalos de folhelho gerador com potencial para reservatório Shale Gas. Começando com uma investigação regional sobre o contexto geológico e sedimentar, seguido de uma avaliação abrangente enfocando as características geoquímicas, petrofísicas e litofácies dos folhelhos a partir da integração de parâmetros obtidos de perfis geofísicos de poço, análises geoquímicas e aplicação dos conceitos de Estratigrafia de Sequencia.
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A new species of Neotropical freshwater stingray, family Potamotrygonidae, is described from the Rio Nanay in the upper Rio Amazonas basin of Peru. Potamotrygon tigrina, n. sp., is easily distinguished from all congeners by its conspicuous dorsal disc coloration, composed of bright yellow to orange vermiculations strongly interwoven with a dark-brown to deep-black background. Additional features that in combination diagnose P. tigrina, n. sp., include the presence of a single angular cartilage, low and not closely grouped dorsal tail spines, and coloration of tail composed of relatively wide and alternating bands of creamy white and dark brown to black. Potamotrygon tigrina is closely related to Potamotrygon schroederi Fernandez-Yepez, 1958, which occurs in the Rio Negro (Brazil) and Rio Orinoco (Venezuela, Colombia). Both species are very similar in proportions and counts, and share features hypothesized to be derived within Potamotrygonidae, related to their specific angular cartilage morphology, distal tail color, dorsal tail-spine pattern, and ventral lateral-line system. To further substantiate the description of P. tigrina, n. sp., we provide a redescription of P. schroederi based on material from the Rio Negro (Brazil) and Rio Orinoco (Venezuela). Specimens from the two basins differ in number of vertebral centra and slightly in size and frequency of rosettes on dorsal disc, distinctions that presently do not warrant their specific separation. Potamotrygon tigrina is frequently commercialized in the international aquarium trade but virtually nothing is known of its biology or conservation status.
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A Formação Itaituba de idade carbonífera representa a sedimentação carbonática de depósitos transgressivos do Grupo Tapajós da Bacia do Amazonas. A sucessão Itaituba é interpretada como depósitos de planície de maré mista, constituídos de calcários fossilíferos, dolomitos finos, arenitos finos a grossos e subordinadamente siltitos avermelhados, evaporitos e folhelhos negros. A análise de fácies e microfácies do testemunho de sondagem da região de Uruará, Estado do Pará, permitiu individualizar dezenove fácies agrupadas em cinco associações: planície de maré (AF1), canal de maré (AF2), laguna (AF3), barra bioclástica (AF4) e plataforma externa (AF5). AF1 é composta por arenito fino com rip-up clasts e gretas de contração, marga com grãos de quartzo e feldspato, dolomudstone laminado com grãos terrígenos e dolomito fino silicificado, com intercalação de argilito com grãos de quartzo disseminados, dolomitizado e localmente com sílica microcristalina. AF2 consiste em arenito médio a grosso com estratificação cruzada acanalada, recoberta por filmes pelíticos nos foresets, arenito muito fino a fino com acamamento wavy, siltito laminado com falhas sinsedimentares e acamamento convoluto. AF3 é constituída de siltito vermelho maciço, mudstone com fósseis, floatstone com braquiópodes e pirita disseminada e mudstone maciço com frequentes grãos de quartzo. AF4 e AF5 exibem abundantes bioclastos representados por espinhos e fragmentos de equinodermas, conchas, fragmentos e espinhos de braquiópodes, ostracodes, foraminíferos, algas vermelhas e conchas de bivalves. AF4 é formada por grainstone oolítico fossilífero e grainstone com terrígenos principalmente grãos de quartzo monocristalino e AF5 se compõe de wackestone fossilífero, wackestone com terrígenos e mudstone maciço com grãos de quartzo monocristalino. Subarcósios (AF1), arcósios (AF2) e arcósios líticos (AF2) são os tipos de arenitos da sucessão Itaituba e apresentam como principais constituintes grãos de quartzo monocristalino e policristalino, K-feldspato, plagioclásio, pirita, muscovita detrítica, fragmento de rocha pelítica, metamórfica e chert e raros bioclastos. O cimento é de calcita espática não ferrosa, óxido/hidróxido de ferro e sobrecrescimento de sílica. A porosidade é intergranular, móldica e às vezes alongada, sem permeabilidade perfazendo até 11% da rocha. Os processos diagenéticos dos arenitos são compactação física, sobrecrescimento de sílica, cimentação de calcita, formação de matriz diagenética, compactação química, substituição de grãos, autigênese de pirita, formação de óxido/hidróxido de ferro e alteração do plagioclásio. Os processos diagenéticos dos carbonatos são: micritização, neomorfismo, colomitização, fraturamento, compactação química, cimentação de calcita, dissolução secundária e autigênese de minerais. A sucessão da Formação Itaituba representa um sistema de laguna/planície de maré ligada a uma plataforma marinha carbonática. Planícies de maré desenvolveram-se nas margens das lagunas e eram periodicamente supridas por influxos de terrígenos finos (silte) que inibiam a precipitação carbonática. Barras bioclásticas eram cortadas por canais de maré (inlet) que conectavam a laguna com a plataforma rasa rica em organismos bentônicos.
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Rochas de idade neoproterozóica da Formação Prosperança, cobertura sedimentar da porção sul do Escudo das Guianas, são pobremente expostas quando comparadas com o registro paleozóico das bacias do Amazonas e Solimões. A Formação Prosperança consiste em conglomerados, arenitos arcosianos e pelitos que preenchem grábens no embasamento. Esta unidade é sotoposta por rochas carbonáticas da Formação Acarí (Neoproterozóico), observada apenas em subsuperfície, que agrupadas, representam o embasamento sedimentar das bacias paleozóicas produtoras de óleo da Amazônia. A precisa caracterização e reconstrução paleoambiental da Formação Prosperança são essenciais para a distinção entre unidades do embasamento sedimentar e paleozóicas. A análise estratigráfica foi realizada na região do baixo rio Negro, Estado do Amazonas. A Formação Prosperança consiste em quatro associações de fácies que foram interpretadas como produto de um sistema flúvio-deltaico: prodelta/lacustre, frente deltaica, foreshore/shoreface e planície braided distal. Camadas tabulares de pelitos distribuídos por quilômetros sugerem uma bacia sedimentar de provável origem lacustre/mar restrito. Lobos deltaicos complexamente estruturados foram alimentados por distributários braided que migravam para SE. Arenitos gerados sob condições de fluxo oscilatório/combinado são compatíveis com depósitos de face litorânea. Arenitos com estratificação cruzada e planar estão relacionados com a migração de dunas subaquosas associadas a processos fluviais braided. Camadas lenticulares de conglomerados e arenitos com estratificação cruzada e planar, de possível idade paleozóica, sobrepõem a Formação Prosperança erosivamente. Essas camadas são produtos de um sistema fluvial braided proximal que migrava para NW, sentido inverso dos valores de paleocorrentes dos arenitos Prosperança.
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The main structural and geomorphological features along the Amazon River are closely associated with Mesozoic and Cenozoic tectonic events. The Mesozoic tectonic setting is characterised by the Amazonas and Marajó Basins, two distinct extensional segments. The Amazonas Basin is formed by NNE-SSW normal faults, which control the emplacement of dolerite dykes and deposition of the sedimentary pile. In the more intense tectonic phase (mid-Late Cretaceous), the depocentres were filled with fluvial sequences associated with axial drainage systems, which diverge from the Lower Tapajós Arch. During the next subsidence phase, probably in the Early Tertiary, and under low rate extension, much of the drainage systems reversed, directing the paleo-Amazon River to flow eastwards. The Marajó Basin encompasses NW-SE normal faults and NE-SW strike-slip faults, with the latter running almost parallel to the extensional axes. The normal faults controlled the deposition of thick rift and post-rift sequences and the emplacement of dolerite dykes. During the evolution of the basin, the shoulder (Gurupá Arch) became distinct, having been modelled by drainage systems strongly controlled by the trend of the strike-slip faults. The Arari Lineament, which marks the northwest boundary of the Marajó Basin, has been working as a linkage corridor between the paleo and modern Amazon River with the Atlantic Ocean. The neotectonic evolution since the Miocene comprises two sets of structural and geomorphological features. The older set (Miocene-Pliocene) encompasses two NE-trending transpressive domains and one NW-trending transtensive domain, which are linked to E-W and NE-SW right-lateral strike-slip systems. The transpressive domains display aligned hills controlled by reverse faults and folds, and are separated by large plains associated with pull-apart basins along clockwise strike-slip systems (e.g. Tupinambarana Lineament). Many changes were introduced in the landscape by the transpressive and transtensive structures, such as the blockage of major rivers, which evolved to river-lakes, transgression of the sea over a large area in the Marajó region, and uplift of long and narrow blocks that are oblique to the trend of the main channel. The younger set (Pliocene-Holocene) refers to two triple-arm systems of rift/rift/strike-slip and strike-slip/strike-slip/rift types, and two large transtensive segments, which have controlled the orientation of the modern drainage patterns. © 2001 Elsevier Science Ltd. All rights reserved.
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The South American freshwater sciaenid genus Plagioscion is reviewed. Five of the 15 nominal species assigned to the genus are considered to be valid: Plagioscion squamosissimus, widely distributed in Atlantic drainages east of the Andes; P. auratus from the Río Orinoco and Río Amazonas basins; P. magdalenae from the Río Magdalena and Río Amazonas basins; P. ternetzi from the lower Río Paraná, Río Paraguay and Rio Uruguay basins; and P. montei from the Río Amazonas basin. Copyright © 2005 Magnolia Press.
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The extension of the Pangaea started in the Upper Triassic and evolved to uplifts, magmatism and development a triple junction during the Mesozoic, and opening the Central Atlantic Ocean. The Brazilian Equatorial Atlantic margin was formed in three Mesozoic extensional events. The first event is recorded by the Calçoene Graben of the Foz do Amazonas Basin. The second event started in the Valangian and is recognized by the enlargement of the Foz do Amazonas Basin, formation of the Marajó and Grajaú basins, and the Gurupi Graben System. The third event commenced in the Albian related to northwestward progression of the rift system, which enlarged the Foz do Amazonas and formed the Potiguar, Ceará, Barreirinhas and Pará-Maranhão basins. At the end of the Lower Cretaceous the movements attenuated in the Marajó Basin and Gurupi Graben System; the extension concentrated in the Foz do Amazonas, Pará-Maranhão and Barreirinhas basins, and evolved to continental rupture of northern South America and western Africa opening of the Equatorial Atlantic Ocean.
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The Equatorial Atlantic Margin evolved from three rift systems recorded by a complex set of sedimentary basins developed since Upper Triassic to the Lower Cretaceous (Albian). The first rift system formed Foz do Amazonas Basin in Upper Triassic; the second phase formed Marajó Basin in Berriasian, a new rift in Foz do Amazonas Basin in Valanginian and Bragança-Viseu, Ilha Nova, São Luís e Barreirinhas basins in Aptian; the third phase formed Barreirinhas and Pará- Maranhão basins and a new rifting in the Foz do Amazonas Basin between the Aptian and Albian and evolved to continental break up. The main paleostress field during rift evolution was NE-SW and after the continental break up took the E-W direction, from the development of transform zones in the oceanic crust. From Miocene, South America was subjected to intraplate tectonics, which resulted in formation of E-W transcurrent faults that generated transtensive and transpressive segments that formed sedimentary basins and hills, resulting in changes in the drainage network. In Quaternary the landscape was modified by the last ice age that changed the sea level; the coastal drainage network was drowning resulting in the formation of the current line coast.
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The family Callichthyidae, divided into the subfamilies Corydoradinae and Callichthyinae, contains more than 200 species of armoured catfishes distributed throughout the Neotropics, as well as fossil species dating from the Palaeocene. Both subfamilies are very widely distributed throughout the continent, with some species ranges extending across multiple hypothesized biogeographical barriers. Species with such vast geographical ranges could be made up of multiple cryptic populations that are genetically distinct and have diverged over time. Although relationships among Callichthyinae genera have been thoroughly investigated, the historical biogeography of the Callichthyinae and the presence of species complexes have yet to be examined. Furthermore, there is a lack of fossil-calibrated molecular phylogenies providing a time frame for the evolution of the Callichthyinae. Here, we present a novel molecular data set for all Callichthyinae genera composed of partial sequences of mitochondrial and nuclear markers. These data were used to construct a fossil-calibrated tree for the Callichthyinae and to reconstruct patterns of spatiotemporal evolution. All phylogenetic analyses [Bayesian, maximum likelihood and maximum parsimony (MP)] resulted in a single fully resolved and well-supported hypothesis for the Callichthyinae, where Dianema is the sister group of all the remaining genera. Results suggest that the ancestry of most Callichthyinae genera originated in the Amazonas basin, with a number of subsequent ancestral dispersal events between adjacent basins. High divergences in sequences and time were observed for several samples of Hoplosternum littorale, Megalechis picta and Callichthys callichthys, suggesting that these species may contain cryptic diversity. The results highlight the need for a taxonomic revision of species complexes within the Callichthyinae, which may reveal more diversity within this relatively species-poor lineage. © 2013 Blackwell Verlag GmbH.
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A maioria das bacias paleozóicas brasileiras apresenta matéria orgânica termicamente pouco evoluída nos intervalos correspondentes ao Devoniano. O modelo mais adequado para se entender a geração, migração e acumulação de HC estaria relacionado às fases de intrusão de diabásio. No caso da Bacia do Amazonas, embora tenha havido condições de soterramento suficientes para a geração de hidrocarbonetos, não se deve descartar o modelo não convencional de geração como uma das formas possíveis de dar origem as acumulações comerciais de óleo e gás. Acredita-se que o intervalo mais apropriado para a geração de hidrocarbonetos (HC) inclua apenas as rochas depositadas no intervalo Frasniano, embora as rochas associadas ao intervalo Llandoveriano, também, devam ser observadas com atenção. Com o intuito de compreender melhor o papel da atividade magmática na evolução da Bacia do Amazonas, foi realizado o mapeamento sísmico de soleiras de diabásio e análise de dados geoquímicos de pirólise Rock-Eval e COT. Assim, foi possível avaliar a geração/migração de hidrocarbonetos e a variação dos parâmetros geotérmicos na Bacia do Amazonas, causados pela intrusão das soleiras de diabásio. A análise sismoestratigráfica baseou-se na interpretação de 20 linhas sísmicas 2D pós-stack, na qual foram reconhecidos e mapeados horizontes sísmicos (topos de formações e corpos ígneos intrusivos), utilizando dados de poços e dados da literatura para correlação. As intrusões de soleiras estão presentes nas sucessões de folhelhos/siltitos e anidritas das formações Andirá e Nova Olinda, respectivamente. Observou-se que as soleiras de diabásio podem estar intimamente relacionadas a diques sistematicamente orientados, tendo estes diques a função de alimentadores das soleiras. Extensas soleiras planares com segmentos transgressivos ocorrem nos níveis estratigráficos mais rasos da Bacia do Amazonas, e em maiores volumes nas formações Andirá e Nova Olinda. Em algumas regiões as soleiras desenvolvem morfologias marcantes em forma de pires. Esses corpos possuem espessuras que podem chegar a 500m. Comumente, a geometria em lençol denotada pelo paralelismo dos refletores está presente em toda extensão do mapeamento da bacia. Também foram observadas estruturas em domo. O efeito térmico imposto pelas intrusões dos corpos ígneos, diques e soleiras foi de grande importância, pois sem ele não haveria calor para a transformação da matéria orgânica. Através da análise de pirólise Rock-Eval e teor de carbono orgânico, foi possível avaliar e correlacionar os parâmetros como S2 (potencial de geração), IH (índice de hidrogênio), S1 (hidrocarbonetos livres) e Tmax (evolução térmica) com a profundidade. Foram utilizados dados de 04 poços na qual dois deles foram compilados a partir de artigos e teses publicados. As rochas potencialmente geradoras de petróleo são aquelas que apresentam COT igual ou superior a 1%. Dos quatro poços analisados, dois deles apresentam COT > 1% para a Formação Barreirinhas, mostrando que as rochas sedimentares são potencialmente geradoras de HC. Altos valores Tmax podem ser justificados pelo efeito térmico causado por intrusões de diabásio. Os resultados de índice de hidrogênio (IH) apresentaram valores abaixo de 200mgHC/g COT, indicando o potencial gerador desta bacia para gás.