978 resultados para Alfred Schütz
Resumo:
O cuidado de enfermagem pode ser considerado uma ação social que tem como cenário o mundo cotidiano, onde são estabelecidas relações intersubjetivas que devem ser valorizadas pelo enfermeiro nos diversos contextos em que atua. Estudo teórico que teve como objetivo destacar as principais concepções da fenomenologia social de Alfred Schütz e sua contribuição para a Enfermagem como área de conhecimento e prática profissional. As seguintes questões nortearam este estudo: qual a compreensão do cuidar em Enfermagem sob a ótica da fenomenologia social de Alfred Schütz? Como aplicar as concepções teóricas de Alfred Schütz na ação de cuidar em Enfermagem? Foram demarcadas tais concepções e a interface destas com a Enfermagem. Ao incorporar à Enfermagem conceitos da teoria da ação social elaborados por Alfred Schütz, este estudo permite ao enfermeiro valorizar e aplicar os aspectos apontados por este referencial teórico no âmbito assistencial, no ensino e na investigação científica.
Resumo:
Alfred Schütz original contribution to the social sciences refers to his analysis of the structure of the "life-world". This article aims to invigorate interest in the work of this author, little known in the field of health psychology. Key concepts of Schütz' approach will be presented in relation to their potential interest to the understanding of the experience of illness. In particular, we develop the main characteristics of the everyday life and its cognitive style, that is, its finite province of meaning. We propose to adopt this notion to define the experience of chronic or serious illness when the individual is confronted to the medical world. By articulating this analysis with literature in health psychology, we argue that Schütz's perspective brings useful insight to the field, namely because of its ability to study meaning constructions by overcoming the trap of solipsism by embracing intersubjectivity. The article concludes by outlining both, the limitations and research perspectives brought by this phenomenological analysis of the experiences of health and illness.
Resumo:
The study was realized among oncological nurses in their daily work routine and aimed to understand these professionals' subjective action, starting from their relation with patients, adopting a phenomenological reference framework based on the ideas of Alfred Schütz. The question: what does working in oncological care mean to you? Please describe, was used to collect statements, which were analyzed and clarified the typical action of a nurse caregiver in this daily routine. The study revealed that oncological care implies dealing with humans in a fragile situation; requires a relationship of affectivity; is care delivery that entails the genesis of professional burnout. Care delivery in oncology is highly complex, requiring a professional competence that goes beyond the technical-scientific sphere. Nursing professionals need to seek strategies which enable them to face the fatigue they are submitted to in their work.
Resumo:
La ponencia presenta un esbozo de los aportes de Schütz a una reflexión sobre la 'creatividad' de la acción. La cuestión no fue planteada en forma sistemática por Schütz pero puede abordarse mediante conceptos claves de su obra, lo que implica también, indirectamente, un aporte a la renovación de su lectura. Se establecen en concreto cuatro campos de interés: la capacidad de los actores para innovar con y en el 'acervo de conocimiento'; la capacidad de 'fantasear' proyectos de acción; la capacidad de simbolizar y de producir mediante símbolos mundos 'imaginarios'; la capacidad de dar nacimiento constante a nuevas 'vivencias'. Se aporta también, al comienzo, una precisión de la palabra 'creatividad', a partir de la cual se organiza la lectura. Y se ofrece como conclusión una lista de aspectos de la obra que exigen investigación fenomenológica complementaria
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La ponencia presenta un esbozo de los aportes de Schütz a una reflexión sobre la 'creatividad' de la acción. La cuestión no fue planteada en forma sistemática por Schütz pero puede abordarse mediante conceptos claves de su obra, lo que implica también, indirectamente, un aporte a la renovación de su lectura. Se establecen en concreto cuatro campos de interés: la capacidad de los actores para innovar con y en el 'acervo de conocimiento'; la capacidad de 'fantasear' proyectos de acción; la capacidad de simbolizar y de producir mediante símbolos mundos 'imaginarios'; la capacidad de dar nacimiento constante a nuevas 'vivencias'. Se aporta también, al comienzo, una precisión de la palabra 'creatividad', a partir de la cual se organiza la lectura. Y se ofrece como conclusión una lista de aspectos de la obra que exigen investigación fenomenológica complementaria
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La ponencia presenta un esbozo de los aportes de Schütz a una reflexión sobre la 'creatividad' de la acción. La cuestión no fue planteada en forma sistemática por Schütz pero puede abordarse mediante conceptos claves de su obra, lo que implica también, indirectamente, un aporte a la renovación de su lectura. Se establecen en concreto cuatro campos de interés: la capacidad de los actores para innovar con y en el 'acervo de conocimiento'; la capacidad de 'fantasear' proyectos de acción; la capacidad de simbolizar y de producir mediante símbolos mundos 'imaginarios'; la capacidad de dar nacimiento constante a nuevas 'vivencias'. Se aporta también, al comienzo, una precisión de la palabra 'creatividad', a partir de la cual se organiza la lectura. Y se ofrece como conclusión una lista de aspectos de la obra que exigen investigación fenomenológica complementaria
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Trata-se de estudo sobre a experiência de uma mulher japonesa, com câncer cérvico-uterino, realizado em um hospital da cidade de Osaka-Japão, no qual se utilizou o "estudo de caso" com abordagem da Fenomenologia Social de Alfred Schütz. Objetivou-se conhecer o significado da doença e da hospitalização para essa mulher, buscando compreender os motivos que envolvem a sua ação. Por meio da análise dos dados, foi possível compreender que o processo da hospitalização deve ser visto respeitando, além da característica individual, o mundo cultural que nos remete às ações humanas e que exerce influência importante no comportamento e atitude em relação à doença e hospitalização.
Promoção de vínculo afetivo na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal: um desafio para as enfermeiras
Resumo:
As observações do cotidiano na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIn), as reflexões sobre a dicotomia entre a teoria, o discurso e o modo de atuação de muitos enfermeiros junto aos pais dos recém-nascidos, suscitaram-nos inquietações que nos levaram a desenvolver este estudo, com os objetivos de conhecer a vivência da enfermeira no cuidado ao recém-nascido e aos seus pais na UTIn e compreender como as enfermeiras vivenciam o processo de vínculo afetivo entre recém-nascidos internados em UTIn e seus pais. Realizamos a pesquisa de acordo com a abordagem da fenomenologia social de Alfred Schütz. Os sujeitos do estudo foram oito enfermeiras assistenciais, com experiências em UTIn de hospitais públicos e privados. Dentre as categorias concretas do vivido, que emergiram dos discursos, destacamos o Contato Humano. Os resultados da análise mostraram que as enfermeiras percebem-se como elo de aproximação entre filhos e pais e acreditam que exercem papel importante na formação de vínculo afetivo entre eles.
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O estudo teve o objetivo de apreender o motivo para a permanência materna no hospital durante a internação do filho prematuro em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. A pesquisa foi realizada com doze mães de recém-nascidos prematuros numa maternidade municipal do Rio de Janeiro em 2007. Adotou-se como suporte metodológico a Fenomenologia Sociológica de Alfred Schütz. A entrevista fenomenológica foi utilizada para captar o discurso das mães, cuja ação intencional foi desvelada mediante as seguintes categorias: Cuidar do filho - enfrentando o desafio de ter um pequeno bebê; Ficar perto do filho prematuro - a presença materna contribuindo para a sua recuperação mais rápida; Ajuda recíproca entre as mães - é a esperança reforçada a cada dia. O alojamento de mães destaca-se como iniciativa inovadora e relevante durante a internação dos filhos prematuros, sendo considerado um espaço de convivências, troca de experiências e apoio mútuo, na longa e difícil permanência hospitalar.
Resumo:
O modelo de assistência ao parto e nascimento no Brasil tem sido tema de muitas discussões e estudos sobre a incorporação de práticas obstétricas que considerem a autonomia da mulher no processo de parturição. O modelo proposto pelas Casas de Parto configura-se como um cenário para esses cuidados. Este estudo voltou-se para a compreensão da vivência da mulher parturiente no contexto de uma Casa de Parto situada em São Paulo. Os dados foram coletados no período de março a outubro de 2007 e analisados à luz do referencial da Fenomenologia Social de Alfred Schütz. Sete mulheres participaram da pesquisa. Os resultados evidenciaram que a mulher que escolhe a Casa de Parto para dar à luz busca pelo cuidado humanizado e que nesse contexto ela passa por experiências positivas e negativas. Faz-se necessário discutir as políticas públicas de assistência ao parto, sua implementação e seu impacto sobre os indicadores de saúde perinatal.
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RESUMO Objetivo Compreender a percepção de gerentes de enfermagem sobre a relação entre a saúde dos trabalhadores de enfermagem e a segurança dos pacientes. Método Trata-se de uma pesquisa qualitativa, com abordagem da fenomenologia social de Alfred Schütz, realizada por meio de entrevistas individuais, com nove gerentes de enfermagem de cinco hospitais universitários distribuídos no Brasil. Resultados A percepção dos gerentes de enfermagem sobre a relação entre a saúde dos trabalhadores de enfermagem e a segurança dos pacientes foi evidenciada nas categorias: “O sofrimento para equilibrar a saúde dos trabalhadores e a segurança dos pacientes” e “Intervenções no cotidiano de trabalho”. Conclusão A vivência dos gerentes evidenciou um cotidiano de trabalho marcado por sofrimento e preocupação, devido aos altos índices de absenteísmo e presenteísmo decorrentes do adoecimento e incapacidade dos trabalhadores, e à necessidade de garantir a segurança dos pacientes por meio de uma assistência de enfermagem qualificada.
Resumo:
Gerade männliche Jugendliche nutzen in ihrer Pubertät und Adoleszenz zu einer gelingenden Gestaltung ihres Alltags und zur Ausbildung ihrer Identität zahlreiche Erscheinungsformen des Fantasy-Rollenspielens. In einem Prozess von Aneignung und Entäußerung integrieren dabei die Jugendlichen das überaus reiche multimediale Angebot, welches die Spiele bieten, in ihre Alltagsgestaltung, indem sie sich daraus spezifische Medien-, Text- und Ereignisarrangements bauen. Diese dienen einerseits der sozialen Integration und Distinktion, andererseits der Präsentation ihrer Identitätsentwürfe sich und anderen. Die Jugendlichen schaffen sich mittels dieser spezifischen Medien-, Text- und Ereignisarrangements eine in weiten Teilen von ihnen selbst bestimmte Welt, in der sie ihre Phantasie wie Kreativität mit großer Intensität, ja Obsession, innerhalb integrativer und solidarischer Interaktionsformen selbststeuernd und professionell ausleben. Diese Medien-, Text- und Ereignisarrangements zeigen Angebots- und Nutzungsformen, die sich nach einem medienkommunikativen Aneignungs- und Entäußerungsmodell in der Tradition der Cultural Studies (Stuart Hall) beschreiben lassen. Die Langzeitbeobachtung der Jugendlichen zeigt, dass sie alltagspragmatische Kulturtechniken zur selbstbestimmten Gestaltung von Alltag entwickeln: zunächst eine Strukturierung ihrer kognitiven, affektiven und pragmatischen Interaktion nach Kriterien erfolgreicher intrinsischer Interaktion, mit dem Ziel derer Perpetuierung im Flow-Erleben (Mihalyi Csikszentmihalyi), dann eine Ästhetisierung von Alltagswirklichkeit mittels kollektiver Fiktionalisierung in der Tradition des Collective Story Telling (Janet H. Murray). Diese Kulturtechniken stellen vor dem Hintergrund der Enkodierung und Dekodierung sozialer Codes spezifische Adaptionen von Prozessen der Bedeutungszuweisung und Subjekt- bzw. Identitätskonstitution dar. Die sie evozierenden und mit ihnen korrespondierenden handlungsleitenden Themen der Jugendlichen sind der Wunsch nach Rekonstitution von Gesamtheit in einer sich fragmentarisierenden Wirklichkeit, die Affirmation von Selbstbestimmung- und Autonomieerfahrungen, das Erleben von Reintegration und Solidarität für das sich dissoziiert erfahrende Individuum. Das Handeln der Jugendlichen basiert damit auf dem momentan dominanten Prozess einer Individualisierung von Lebenswelt unter den Bedingungen von Reflexivität und Erlebnisrationalität in der postmodernen Gesellschaft. Mit ihren Versuchen selbstbestimmter Gestaltung folgen sie dem aktuellen gesellschaftlichen Auftrag einer weitgehend in eigener Regie vorzunehmenden Lokalisierung dieses Prozesses. Zunehmend tritt diese von den Jugendlichen selbstgesteuerte Sozialisation neben die traditionell heteronome Sozialisation von gesellschaftlichen Instituten wie etwa die von Schule. Damit wird das Handeln der Jugendlichen zu einer Herausforderung an Pädagogik und Schule. Schule muss, wenn sie ihrem eigentlichen Auftrag von Förderung gerecht werden will, eine Sensibilität für diese Eigenständigkeit von Jugendlichen entwickeln und in der Beobachtung ihres Handelns didaktische Innovationen für Lehren und Lernen entwickeln. Im Mittelpunkt steht dabei die Wiederentdeckung des pädagogischen Dialogs, besonders aber die Entwicklung einer individualisierten Lernkultur und die Förderung jugendlicher Gestaltungskompetenzen, welche von deren alltagsästhetischen Erfahrungen und Kompetenzen im Umgang mit multimedialen Kulturprodukten ausgeht. Schule kann und muss für diese Prozesse selbstgesteuerten Lernens angemessene pädagogische Räume bereitstellen, in denen die Jugendlichen innerhalb eines geschützten Kontextes in der Auseinandersetzung mit eigenen wie fremden Entwürfen ihre Identität entwickeln können.
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Überblick über die Arbeit: "Die Notwendigkeit deutscher Kinderfernseh- und -filmproduktion ist unbestritten. Sie sind die Voraussetzung dafür, dass Kinder im Fernsehen ihre eigene Lebenswirklichkeit wiederfinden und zur Reflexion dieser Wirklichkeit angeregt werden."(Rosenbaum 2000) Kinderfernsehexperten wie Uwe Rosenbaum (Landessenderdirektor des Südwestrundfunks Rheinland-Pfalz) oder Armin Maiwald (Geschäftsführer der Flash Filmstudio GmbH, Produzent und Regisseur vieler Sachgeschichten der Sendung mit der Maus) vertreten die Meinung, dass in Deutschland mehr Kinderprogramm mit Kindern produziert werden müsse, die in Deutschland wohnen. Sie sind dabei auch der Meinung, Realprogramm sei qualitativ hochwertiger und damit für Kinder besser, als einseitiges, triviales Zeichentrickprogramm. Der Teil 1 greift diesen Diskurs auf und beschreibt ihn. Einen Beitrag zu diesem Diskurs möchte die Frageleisten, welche Darstellungsformen von Welt vom expliziten Kinderfernsehen angeboten werden und welche davon Kinder bevorzugen. Das Material einer systematischen Fernsehprogrammanalyse, die von den Nutzungspräferenzen der Kinder ausgeht, kann dabei helfen. Dabei konzentriere ich mich auf die zwei Aspekte "Animation" und "real", da der Diskurs Realfilm als qualitativ hochwertig ansieht und Animation in dieser Hinsicht das genaue Gegenteil darstellt. Dabei ist ein zentrales Ergebnis der Analyse, dass sich die Nutzungspräferenzen der Jungen und Mädchen in bezug auf realitätsnahes Programm sehr unterscheiden: Jungen sehen eher Zeichentrickprogramm und Mädchen sehen eher Realformate wie z.B. Soap-Operas. Das legt nahe, die Diskussion um Realitätsnähe im Kinderfernsehen aus geschlechterspezifischer Sicht zu betrachten und die Fragestellung der Arbeit dahingehend neu zu formulieren. Der zweite Teil der Arbeit sortiert zunächst die Begriffe "Realitätsnähe", "Realfilm" und "Zeichentrick", die im ersten Teil eingeführt wurden und trennt sie von einander. Die "Jährliche Bestandsaufnahme zum Kinderfernsehen - qualitative und quantitative Fernsehprogrammanalyse in der Sicht der Kinder" dient dazu, im Kinderfernsehen die Spuren des Diskurses wieder zu finden. Die systematische Suche nach solchen Programmen macht es nötig, mit Hilfe operationalisierter Begriffe, Fernsehprogramm zu kodieren. Dabei bieten sich bereits vorhandene Kodes zur Realitätsnähe an. Für die Auswertung sind zudem auch Zugänge über weitere Kodes wie z.B. Information/ Unterhaltung oder Fiction/ Non-Fiction möglich. Die Ansätze in Teil 1 und 2 waren bis dahin umgangssprachliche Formulierungen, deshalb folgt im dritten Teil der Arbeit ein Exkurs in die Theorie, um den Begriff der Realitätsnähe im Fernsehen theoretisch zu begründen und um Realfilm und Animation theoretisch zu beschreiben. Zwei Themenfelder sind hierbei wesentlich: Das erste Themenfeld behandelt die Wirklichkeitskonstruktion im Fernsehen mit den Autoren Alfred Schütz, Thomas Luckmann und Jürgen Fritz. Das Wesentliche in diesem Abschnitt ist der Versuch Realfilm und Zeichentrick als geschlossene Sinngebiete wie "reale Welt" und "Spielwelt" zu verstehen, da geschlossenen Sinngebieten spezifische, eigene Erlebnis- und Erkenntnisstile zugrunde liegen. Fazit dieser Überlegung ist, dass Realfilm und Zeichentrick einander nicht über- oder untergeordnet sind, sondern formal nebeneinander mit unterschiedlichen Erkenntnis- und Erlebnisstilen in Erscheinung treten, bzw. in ihnen unterschiedliche Erlebnis- und Erkenntnisstile angelegt sind. Das zweite Themenfeld widmet sich der von David Buckingham so genannten "Perceived Reality", die nach der Wahrnehmung der Kinder von Wirklichkeit im Fernsehen fragt. Dabei geht es um die Frage, wie Kinder die Realität des Fernsehens beurteilen. Ein Fazit ist hierbei, dass Kinder an Fernsehsendungen keine allgemeingültige Messlatte anlegen, um die Realitätsnähe zu bestimmen, sondern Kinder handeln die Realitätsnähe von Sendungen und deren Bewertung in sozialen Kontexten mit Peers und Erwachsenen je nach Situation aus. Der vierte Teil der Arbeit wertet die Kodierung aus dem zweiten Teil aus und präsentiert Ergebnisse. In diesem Teil werden verschiedene Auswertungsverfahren ausprobiert, um Muster in der Rezeption und im Ein- und Ausschaltverhalten der Kinder in bezug auf Realitätsnähe zu finden. Nachdem Überblick über das Angebot an realitätsnahem Kinderfernsehprogramm, folgt die Auswertung der Nutzung des Kinderprogramms. Hierbei steht die Frage im Vordergrund, in welchem Ausmaß Kinder realitätsnahe Programme nutzen und welche geschlechterspezifischen Unterschiede es in der Nutzung Formate "Animation" und "real" gibt. Im Groben werden in diesem Kapitel zahlreiche Listen präsentiert, Sendungen beschrieben und vor allem unterschiedliche Altersgruppen sowie Geschlechter berücksichtigt. Eines der auffälligsten Merkmale wird sein, dass Jungen in Bezug auf die eingangs eröffneten Begriffe andere Präferenzen und Fernsehnutzungsmuster zeigen als Mädchen. Im Gegensatz zu Mädchen sehen die Jungen eher weniger Realprogramm und eher mehr Animationsprogramm. Kinder im Fernsehen stehen stellvertretend für Muster und Typen von Kindern der realen Welt. Das legitimiert anhand der Typologie der Kinder nach Freizeitmustern , nach diesen Kindertypen im Fernsehen und bei den Zuschauern zu suchen. Ein Ergebnis bestätigte die Beobchtung, dass Mädchen neben Realprogramm auch Zeichentrick sehen, und Jungen nur Zeichentrick. Anhand der bis dort gewonnenen Ergebnisse und zweier Beispiele aus dem Schulalltag folgt abschließend in Teil 5 ein pädagogisches Fazit. Der Umgang von Jungen mit Medien wird häufig problematisiert und so wie es sich in den Ergebnissen dieser und anderer Arbeiten wie der PISA2000-Studie oder in der Typologie der Freizeitmuster darstellt, könnte man durchaus den Eindruck gewinnen, dass Jungen eine schwierige Beziehung zu Medien haben. Deshalb muss man sich vermutlich zunächst eingestehen, dass Jungen eher Zeichentrick und Mädchen eher Soaps gucken, um danach Jungen emphatisch in Bezug auf ihre Mediennutzungsmuster zu begegnen und ihre Vorlieben nicht zu trivialisieren oder zu verurteilen. Das hat pädagogische Bedeutung für die Schule, wie die beiden Beispiele zeigen.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)