1000 resultados para Aleitamento materno no trabalho
Resumo:
O leite materno é o principal agente na alimentação de um bebê, no entanto o que podemos observar é que essa prática de amamentar exclusivamente é pouco adotada pelas mães. Para mudar esse perfil, o profissional da área de saúde precisa estar bem preparado para atuar junto à comunidade, propiciando orientações e suporte oportunos para as gestantes e lactantes. Dentro de tal realidade, verifica-se que a prática do aleitamento materno no Brasil, embora em ascensão, encontra-se ainda deficitária, o que resulta na diminuição do efeito protetor conferido pelo leite materno e, consequentemente, na maior incidência de doenças diarreicas e infecções comuns à infância. A necessidade de capacitação dos profissionais de saúde que atuam na atenção primária justifica-se por ser tal assistência o principal elo entre as gestantes/lactantes e o Sistema Único de Saúde. A Equipe de Saúde da Família (ESF), atuando em contato domiciliar, torna-se a responsável pela divulgação de informações, incentivo e apoio à prática do aleitamento materno. Este trabalho trata-se de projeto de intervenção educacional sobre AM, inspirado em princípios da educação crítico-reflexiva cujo objetivo principal é oferecer capacitação da Equipe de Saúde da Família da Unidade Básica de Saúde Cajazeiras V, (enfermeiros, auxiliares de enfermagem, médicos e agentes comunitários de saúde) quanto ao aleitamento para a promoção ao aleitamento materno visando a redução do desmame precoce na região atendida.
Resumo:
Este trabalho discorre sobre o aleitamento materno e o desmame precoce. O objetivo é apresentar o histórico do aleitamento materno, as causas e conseqüências do desmame precoce e os programas de incentivo ao aleitamento materno no Brasil. A exclusividade do aleitamento materno até os seis meses de vida, complementado adequadamente a partir desta idade e sua manutenção até os dois anos ou mais, pode ser considerado o hábito mais saudável nessa faixa etária, pois proporciona inúmeros benefícios tanto para a mãe quanto para o bebê. Contudo, as medianas do aleitamento materno e do aleitamento materno exclusivo estão abaixo do que é recomendado. São muitos os fatores que estão associados ao desmame precoce; assim, existe a necessidade de implementar e disseminar iniciativas que ajudem a promover maior sucesso do aleitamento materno. Neste trabalho são descritos os programas de: alojamento conjunto, programa mãe-canguru, iniciativa hospital amigo da criança, projeto carteiro amigo e bombeiro amigo da criança.
Resumo:
O aleitamento materno é a mais sábia estratégia natural de vínculo, afeto, proteção e nutrição para a criança. Sendo assim, o incentivo ao aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade é uma importante ação de promoção da saúde e de prevenção de agravos. Contudo, a realidade vivenciada pela autora aponta para uma prática de abandono precoce do aleitamento materno, cada vez mais adotada pelas mães colocando em risco o desenvolvimento das crianças. Diante deste contexto, o presente estudo propôs demonstrar com base na revisão da literatura que as ações desenvolvidas pelo Programa Saúde da Família podem reduzir os índices de abandono precoce do aleitamento materno exclusivo. A revisão bibliográfica baseou-se em artigos científicos das Bases de Dados SciELo, LILACS, OMS, dentre outros. As informações foram pesquisadas num período aproximado de 82 dias, de 26 de junho a 15 de setembro de 2011. O tema abordado foi o Programa Saúde da Família e as intervenções voltadas para a prática do aleitamento materno exclusivo. Faz-se necessária a detecção de forma precoce dos fatores que causam o desmame, para que com isso se torne possível o direcionamento e a organização das ações desenvolvidas pelos profissionais da equipe de saúde da família, buscando criar alternativas para melhorar a assistência ao binômio mãe/ filho prolongando o período do aleitamento materno exclusivo.
Resumo:
Introdução: Vários estudos têm comprovado os benefícios da amamentação natural na saúde da criança e no fortalecimento do vínculo afetivo entre mãe e filho. O desejo pela amamentação expresso durante a gestação resultou, na maioria das vezes, no início da efetivação da prática. O apoio nesse processo contribui para que a amamentação ocorra livre de dificuldades, porém exige uma ação intersetorial entre o serviço de saúde e a família. Essa ação conjunta engloba informações sobre a amamentação e seus benefícios e o apoio emocional para uma experiência bem-sucedida. Situação problema: Condições desfavoráveis ao aleitamento materno, como dúvidas freqüentes apresentadas pelas mães e inseguranças podem levar a desmotivação à amamentação. Justificativa: As consultas de pré-natal podem ser consideradas como uma oportunidade onde identificamos o desejo das mães sobre a amamentação. Objetivo geral: Identificar o desejo de amamentar nas gestantes e assim, incentivar o aleitamento materno exclusivo. Metodologia: Realizou-se uma conversa dirigida com 8 gestantes de faixa etária entre 15 a 31 anos da comunidade de Conselheiro Josino, Campos dos Goytacazes-RJ, durante as consultas de pré-natal. Resultados esperados: Ao escutarmos e sanarmos as dúvidas sobre o aleitamento materno durante a gestação, incentivamos a promoção a amamentação durante o período gestacional.
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Este projeto de intervenção é uma proposta para estimular o aleitamento materno exclusivo até, no mínimo, os primeiros 6 meses de vida da criança, conforme preconiza a Organização Mundial da Saúde (OMS). Uma vez que através das consultas de puericultura realizadas na Estratégia de Saúde da Família (ESF) III Alvorada da cidade de Cruz Alta-RS, se observou o abandono da amamentação materna exclusiva e a adição precoce de outros tipos de leites e alimentos na dieta da criança.
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OBJETIVO: Investigar os fatores relacionados à decisão das mulheres em amamentar e a duração planejada e, de fato observada, do aleitamento exclusivo entre trabalhadoras que dispõem de creche na empresa. MÉTODOS: Estudo qualitativo no qual se comparou um grupo de 15 trabalhadoras cujos bebês estavam sendo alimentados apenas com leite materno quando começaram a freqüentar a creche da empresa com outro similar que incluía mulheres cujos bebês que, ao ingressar, já estavam recebendo, além do leite materno, outros alimentos. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas e grupos focais. RESULTADOS: Evidenciaram-se como fatores relacionados à decisão de iniciar a amamentação e mantê-la ao retornar ao trabalho: o desejo de amamentar, embasado no valor que as mulheres dos dois grupos atribuíam ao aleitamento materno, bem como seus maridos e outras pessoas significativas (por exemplo: mãe, irmã, amigas). A duração do aleitamento exclusivo relacionou-se principalmente à orientação do pediatra que cuidava do bebê, que foi distinta em cada um dos grupos estudados. CONCLUSÃO: A existência da creche no local de trabalho aparece como elemento relevante para a manutenção do aleitamento após a licença de maternidade, especialmente o materno exclusivo. A decisão sobre quanto tempo amamentar de forma exclusiva esteve relacionada às informações recebidas acerca do assunto antes e durante a gestação, e no pós-parto. A diferença entre os dois grupos estudados foi que as mulheres que mantiveram o aleitamento exclusivo por quase seis meses acreditavam que quanto mais tempo dessem somente o leite materno, mais benefícios o bebê teria, enquanto as mulheres do outro grupo acreditavam que três meses de aleitamento exclusivo eram suficientes.
Resumo:
Apesar das várias iniciativas desenvolvidas no sentido da promoção da amamentação, as taxas de aleitamento materno continuam abaixo das recomendadas, verificando-se um decréscimo acentuado após o regresso das mães ao trabalho (DGS, 2014). Este estudo procurou conhecer as medidas promotoras da amamentação que os enfermeiros dos cuidados de saúde primários, Especialistas em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediatria, desenvolvem no sentido de apoiarem as mães que trabalham a continuarem a amamentar e identificar as intervenções promotoras da amamentação desenvolvidas pelos enfermeiros junto das mães, a nível da comunidade, na família, nos locais de trabalho, nas creches e nos seus próprios locais de trabalho. Desenvolveu-se um estudo descritivo e transversal, seguindo uma metodologia qualitativa, junto de 13 enfermeiros Especialistas em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediatria que trabalham em Centros de Saúde do Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Mondego. Para a colheita de dados utilizou-se uma entrevista semiestruturada, cuja aplicação decorreu entre 2 de junho e 6 de julho de 2015. No tratamento da informação recorreu-se à análise de conteúdo de Laurence Bardin. Os resultados evidenciaram que os enfermeiros estão despertos para a necessidade de promover a manutenção da amamentação após o regresso das mães ao trabalho, sendo que desenvolvem, nesse sentido, várias intervenções, junto das mães, pais, avós e crianças, predominantemente nas consultas de enfermagem. Há contudo, outros locais onde as intervenções de enfermagem deviam chegar, nomeadamente, creches, entidades patronais e sociedade em geral, com vista a reduzir o desmame precoce motivado pelo regresso das mães ao trabalho.
Resumo:
presente estudo descreve a prática de aleitamento materno e verifica possíveis fatores de associação com a duração do aleitamento materno exclusivo e aleitamento materno em crianças de escolas particulares do município de São Paulo. Fizeram parte do estudo 566 crianças, com 2 a 6 anos completos de idade. Foi considerada como variável dependente a duração do aleitamento materno (aleitamento materno exclusivo e aleitamento materno), e como independente idade e escolaridade materna, condição de trabalho da mãe e sexo da criança. A caracterização da amostra é apresentada por meio de distribuições de freqüências. A variável aleitamento materno foi descrita em categorias, e para análise foi utilizada como variável contínua. Para a análise da relação entre duração do aleitamento materno e as variáveis independentes utilizou-se a técnica de regressão múltipla de Cox adotando-se critério p < 0,05 para decisão de significância. Não houve associação entre as variáveis estudadas e tempo de duração das duas formas de aleitamento. Cerca de 80% das crianças deixaram de ser amamentadas exclusivamente antes dos seis meses de vida, o que mostra a necessidade de continuar o desenvolvimento de ações para incentivo e apoio à amamentação
Resumo:
OBJETIVO: Em resposta à necessidade sentida por municípios brasileiros de informação referente às práticas de amamentação com vistas ao planejamento em saúde, realizou-se estudo com o objetivo de descrever a situação da amamentação e identificar fatores associados ao desmame nesses municípios. MÉTODOS: De uma convocação aberta a todos os municípios do Estado de São Paulo, 84 aderiram a um treinamento para coleta de dados no Dia Nacional de Vacinação, em 1998. Para cada município, foi desenhada uma amostra compatível com o tamanho de sua população infantil, aplicando-se um questionário padronizado com questões referentes à alimentação da criança nas 24 horas precedentes. Além de estatísticas descritivas sobre a freqüência de amamentação, foram analisados pela regressão logística fatores de risco para interrupção da amamentação exclusiva em menores de quatro meses e para o desmame em menores de um ano. RESULTADOS: O aleitamento exclusivo nos primeiros quatro meses raramente alcançou índices superiores a 30%. Como fatores de risco para essa situação, identificaram-se: baixa escolaridade materna, ausência de programa Hospital Amigo da Criança, primiparidade e maternidade precoce. Com relação aos menores de um ano, a amamentação ficou em torno de 50%. CONCLUSÃO: A ausência do programa Hospital Amigo da Criança, primiparidade, trabalho informal ou desemprego materno foram os fatores de risco para o desmame. As taxas municipais de amamentação diferem amplamente no Estado de São Paulo, o que reforça a importância de diagnósticos locais, rápidos e de fácil apropriação por profissionais de saúde.
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RESUMO: Nas últimas quatro décadas, desenvolveram-se vários estudos, dispersos por todo o mundo, visando analisar a importância da transmissão perinatal do CMV pelo leite materno, nos recém-nascidos prematuros e de baixo peso à nascença. Comparando estes estudos, as taxas de incidência de infecção e doença são extremamente variáveis, não havendo consenso entre os autores. Surgiu, assim, a necessidade de realizar a presente dissertação, pioneira ao nível nacional, com o objectivo de determinar a incidência da infecção perinatal citomegálica, transmitida através do aleitamento materno a recémnascidos prematuros, e identificar as suas consequências clínicas. Para a elaboração deste trabalho foram seleccionados todos os recém-nascidos com idade gestacional inferior a 35 semanas e respectivas mães seropositivas para CMV, internados na Unidade de Cuidados Intensivos de Neonatalogia do Hospital de São Francisco Xavier, entre o período de 1 de Outubro de 2010 e 31 Julho de 2011. Foram analisadas as urinas dos recém-nascidos e o leite materno das mães na primeira, sexta e décima segunda semana pós-parto, utilizando a técnica de Nested-PCR e, posteriormente, a PCR em Tempo Real, para determinar a carga viral do leite materno. Constatou-se que a aquisição da infecção perinatal de CMV no recém-nascido prematuro ocorre com alguma frequência (40,5%), sendo muito provável que a via de transmissão em 38,1% destes casos seja o leite materno infectado, não devendo esta ser desvalorizada. Relativamente às consequências clínicas, não foram observadas alterações clínico-laboratoriais associadas à infecção citomegálica. Analisando os factores que condicionam a transmissão da infecção citomegálica perinatal, estabeleceu-se uma correlação entre a carga viral do leite materno e a transmissão do vírus, permitindo deduzir que quanto maior a carga viral, maior o risco de transmissão. Finalmente, os resultados obtidos sugerem que o risco de transmissão da infecção e suas consequências clínicas não justificam a contra-indicação da amamentação, pois esta comporta, também, elevados benefícios. ----------------ABSTRACT: In the last four decades, several studies were developed all over the world to analyze the importance of CMV perinatal transmission through mother´s milk in the preterm and low birthweight newborns. Comparing these studies, the infection and disease incidence rates are extremely variable, without agreement between the authors. The aim of this study, the first of the kind made in Portugal, is to define the rate of perinatal cytomegalovirus infection in preterm newborns via breastfeeding and its clinical consequences. All the newborns with gestational age below 35 weeks and their CMV seropositive mothers, admitted between the October 1, 2010 and July 31, 2011 in the Neonatology Intensive Care Unit of the São Francisco Xavier Hospital, were included in this study. Human breast milk and urine specimens were collected from mothers and their preterms infants around the 1st, 6th and 12th week after delivery and analyzed by Nested-PCR. The PCR in Real Time was used to determine the breast milk viral load. It was found that the CMV perinatal infection in preterm infants occurs in 40,5% of the cases and most likely 38,1% of these were infected via breastmilk and therefore this should not be overlooked. Considering the clinical consequences, no clinical and laboratory changes associated with cytomegalovirus infection were observed. Analyzing the factors that determine the perinatal transmission of the cytomegalovirus, it was established a correlation between breast milk viral load and viral transmission, allowing to conclude that the higher the viral load the greater the risk of transmission. Finally, the obtained results suggest that the risk of CMV infection and its clinical consequences don´t justify the breastfeeding contraindication because it also provides high benefits.
Resumo:
O trabalho traz uma análise sobre o aleitamento materno, fazendo reflexões sobre os indicadores determinantes da situação atual, buscando identificar os elementos fins e meios para atingir o cenário idealizado para o futuro da prática do amamentar.
Resumo:
OBJETIVO: Descrever as características maternas e das crianças, bem como avaliar os fatores associados à interrupção do aleitamento materno exclusivo. MÉTODOS: Estudo transversal que incluiu 667 crianças de seis meses que compareceram na Campanha de Multivacinação em Uberlândia, 2008. No delineamento amostral, foram sorteadas as unidades de vacinação e posteriormente as crianças em cada unidade, sistematicamente. Um instrumento semiestruturado foi utilizado para coleta dos dados, formulado com questões sobre alimentação da criança e características sociodemográficas da mãe. Foi utilizado risco relativo e teste do χ² para análise dos dados, aceitando como nível crítico p<0,05, com intervalo de confiança de 95%. RESULTADOS: A prevalência do aleitamento materno para os menores de 120 e 180 dias foi de 89,5 e 85%, respectivamente; e na modalidade de aleitamento materno exclusivo, 50,6 e 39,7% para menores de 120 e 180 dias, respectivamente. Os fatores mais associados ao abandono do aleitamento materno exclusivo em menores de seis meses foram o trabalho materno fora de casa (OR=2,7; IC95%=1,7-4,2) e o uso de chupetas (OR=4,2; IC95%=2,8-6,3). O fato de a mãe ser multípara (OR=0,5; IC95%=0,4 -0,81) e recorrer ao atendimento puerperal na rede pública (OR=0,5; IC95%=0,3-0,7) representaram fatores de proteção contra a prática do desmame precoce. CONCLUSÃO: As prevalências do aleitamento materno e aleitamento materno exclusivo no município de Uberlândia estão entre as maiores do país. Os fatores mais frequentemente associados à prática de desmame precoce foram trabalho materno fora de casa, oferta de bicos ou chupetas às crianças, atendimento puerperal efetuado no serviço privado e primiparidade.
Resumo:
Os autores analisaram diferentes fatores que podem influenciar na decisão das mães de amamentar, na duração da amamentação e as principais razões do desmame. Foram selecionados artigos publicados entre 1990 e 2004 das bases de dados Lilacs, Medline, Scielo, Bireme, utilizando as palavras-chave: desmame e fatores de risco, bem como suas versões em inglês. Alguns fatores, como maternidade precoce, baixo nível educacional e socioeconômico maternos, paridade, atenção do profissional de saúde nas consultas de pré-natal, necessidade de trabalhar fora do lar, são freqüentemente considerados como determinantes do desmame precoce. Contudo, outros, como o apoio familiar, condições adequadas no local de trabalho e uma experiência prévia positiva, parecem ser parâmetros favoráveis à decisão materna pela amamentação. Apesar da relevância dos fatores mencionados acima, os aspectos culturais e a história de vida da mãe foram os mais importantes na decisão materna pelo aleitamento e pelo momento do desmame.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)