999 resultados para Agentes antiinflamatórios Teses
Resumo:
Considerando que as doenas cardiovasculares representam a maior causa de mortalidade e morbidade em pases ocidentais, a aterosclerose se destaca pelo fato de predispor os pacientes ao infarto do miocrdio, a acidentes vasculares cerebrais e a doenas vasculares perifricas. Neste contexto, a oxidao de lipoprotenas do plasma, particularmente LDL, um dos fatores de risco para eventos cardiovasculares, pois reconhecida e internalizada por macrfagos, ocasionando a sua diferenciao em foam cells. Diversos fatores participam deste processo de diferenciao, como a expresso de receptores de scavenger CD 36, proporcionando aumento na captao de LDL oxidada, aumento na sntese endgena de colesterol e ativao de fatores nucleares que iniciam a transcrio de protenas especficas e fatores de crescimento que disparam a aterognese. Os fenmenos celulares relacionados apoptose tambm so de especial importncia, tanto no desenvolvimento da leso aterosclertica como na estabilidade da placa e formao de trombos. As prostaglandinas (PGs) ciclopentennicas (CP-PGs), em particular a PGA2 e a 15-desxi-12,14-PGJ2 so uma classe especial de PGs que, em diminutas concentraes, disparam a expresso das protenas de choque trmico (hsp), que so citoprotetoras. Alm disso, CP-PGs bloqueiam a ativao do fator nuclear pr-inflamatrio NF-B tornando-as potentes agentes antiinflamatórios. Embora as PGs das famlias A e J guardem uma srie de caractersticas em comum, a 15-desxi-12,14- PGJ2 o ligante fisiolgico do fator nuclear pr-aterognico PPAR-, enquanto as PGs da famlia A ativam apenas a via citoprotetora das hsp. Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos das CP-PGs sobre a expresso gnica de fatores relacionados diferenciao de macrfagos em foam cells, bem como protenas reguladoras do processo de apoptose, em clulas da linhagem pr-monoctica humana U937. Para tal, as clulas foram tratadas com CPPGs em presena e/ou ausncia de LDL nat e LDL ox, o RNA foi extrado para a realizao de RT-PCR para PPAR-, CD 36, HMG-CoA redutase e protenas de apoptose Caspase 3, p53 e Bcl-xL. O tratamento estatstico utilizado foi anlise de varincia (ANOVA one-way) e teste t de student, com resultados expressos como mdias + desvios-padro da mdia, com P<0,05. Os resultados obtidos demontraram que as CP-PGs PGA2 (20M-24h) e PGJ2 (1,5M-24h) inibiram a expresso gnica do fator nuclear PPAR- (64 % (PGA2), 88 % (15- d-PGJ2)) nas clulas U937, em presena de LDL oxidada, quando comparado ao controle. PGA2 inibiu a expresso de HMG-CoA redutase (33 %), enzima chave da sntese de colesterol intracelular, e o tratamento com as CP-PGs tambm inibiu a apoptose nas clulas tratadas em presena de LDL oxidada. Os dados sugerem que as CP-PGs apresentam grande potencial para o tratamento da aterosclerose, j que, alm de apresentarem efeito antiinflamatrio, inibem a expresso do fator nuclear pr-aterognico PPAR-, do receptor de scavenger CD36 (apenas a 15-desxi-12,14-PGJ2) e da enzima HMG-CoA redutase. O bloqueio da apoptose nas clulas estudadas pode estar relacionado citoproteo oferecida por estas PGs. Embora investigaes in vivo deste laboratrio tenham mostrado a eficcia do tratamento com CP-PGs em camundongos portadores de aterosclerose, estudos adicionais so necessrios para esclarecer-se o efeito antiaterognico das mesmas.
Resumo:
Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)
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Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)
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A Aniba canelilla (H.B.K) Mez, conhecida popularmente como casca-preciosa uma espcie da famlia Lauraceae que apresenta ampla distribuio na regio amaznica. O ch das folhas e das cascas so utilizados na medicina popular como digestivo, carminativo e antiinflamatrio. Neste estudo decidiu-se avaliar se esta atividade devida a um de seus principais constituintes, o 1-nitro-2-feniletano. A amostra obtida por purificao do leo essencial de Aniba canelilla possui 97,5% de 1-nitro-2-feniletano foi fornecida pelo Laboratrio de Engenharia Qumica da UFPA. Nos modelos de nocicepo foram realizados os testes da contoro abdominal, placa quente e formalina. Enquanto que nos modelos de inflamao foram realizados a dermatite induzido pelo leo de croton, edema de pata induzido por dextrana e carragenina e peritonite induzido pela carragenina. No teste de contoro abdominal induzido por cido actico, o 1-nitro-2-feniletano nas doses de 15, 25 e 50 mg/kg reduziu de maneira significativa o nmero de contores abdominais. No teste de placa quente (55 0,5 C), o 1-nitro-2-feniletano nas doses de 50, 100 e 200 mg/kg no induziu alteraes no tempo de latncia quando comparado ao grupo controle. No teste de formalina, o 1-nitro-2-feniletano nas doses de 25 e 50 mg/kg reduziu de maneira significativa o estmulo lgico na 2 fase do teste. Alm disso, a antinocicepo foi revertida pela naloxona na segunda fase. Na dermatite induzida pelo leo de croton, o 1-nitro-2-feniletano nas doses de 25 e 50 mg/kg reduziu de maneira significativa o eritema em relao ao grupo controle (inibio de 73% e 79%, respectivamente). Nos edemas de pata induzido por carragenina e dextrana, o 1-nitro-2-feniletano foi capaz de impedir o desenvolvimento do edema, nas doses de 25 e 50 mg/kg, em comparao com o grupo controle. Na peritonite induzida por carragenina, o 1-nitro-2-feniletano na dose de 25 mg/kg reduziu o nmero de clulas globais e o nmero de neutrfilos quando comparado ao grupo controle (inibio de 22,55% e 38,13%, respectivamente). Nossos resultados sugerem que o 1-nitro-2-feniletano tem atividade antinociceptiva e antiinflamatria, provavelmente, de origem perifrica, alm disso, os resultados sugerem que os receptores opiides esto envolvidos no efeito antinociceptivo do 1-nitro-2-feniletano.
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Hyptis crenata (Pohl) ex Benth. uma planta herbcea, medicinal e aromtica, pertencente famlia lamiaceae, conhecida popularmente como salva-do-maraj, malva-do-maraj e hortel-bravo. Distribui-se no esturio do Rio Amazonas, Pantanal e no estado de Minas-Gerais. Seu leo essencial caracterizado pela presena de monoterpenos e sesquiterpenos. utilizada popularmente como sudorfico, tnico, estimulante, bem como para tratar inflamao de olhos e garganta, constipao e artrite. Baseado nessas informaes, decidiu-se avaliar a atividade antinociceptiva e antiinflamatria do leo essencial desta espcie (OEHc) atravs dos seguintes testes: teste das contores abdominais induzidas por cido actico, placa quente, formalina, dermatite induzida pelo leo de croton, edemas induzidos por dextrana e carragenina e peritonite induzida por carragenina. Para a anlise estatstica utilizou-se ANOVA seguida de um mtodo de mltiplas comparaes (Teste de Student-Newman-Keuls ou teste "t" de Student). O leo foi extrado por hidrodestilao, obtendo um rendimento de 0,6%. composto predominantemente por monoterpenos (94,5%). A dose letal media DL50 foi de 5000 mg/kg. Nas contores abdominais induzidas por cido actico o leo (250, 350 e 500 mg/kg) reduziu de forma significante de maneira dose-dependente estas contores em 22,56%, 60,76% e 75,53%, respectivamente, cujo coeficiente de correlao linear foi de r = 0,9341 e DE50 = 364,22 mg/kg. No teste da placa quente, o leo no foi capaz de aumentar o tempo de latncia de maneira significante. No teste da formalina, o OEHc produziu uma inibio da 1 fase em 26,49% e da 2 fase em 43,39%. Alm disso, a naloxona reverteu o efeito do OEHc neste teste. Na dermatite induzida pelo leo de croton, o OEHc reduziu o edema de maneira significante em 44,26%. No edema induzido por dextrana, o leo foi capaz de impedir o desenvolvimento do edema na dose de 364,22 mg/kg de maneira significante em relao ao grupo controle. Porm, no edema induzido por carragenina esta inibio no foi observada. Na peritonite induzida por carragenina, o OEHc reduziu o nmero de leuccitos e o de neutrfilos em 47,55% e 66,47%, respectivamente. A partir dos resultados obtidos, sugere-se que o OEHc apresenta atividade antinociceptiva provavelmente atravs da ao direta sobre as fibras nociceptivas, alm de sugerir que os receptores opiides possam estar envolvidos neste processo; e atividade antiinflamatria provavelmente de origem perifrica. Pode-se sugerir, tambm, que os possveis componentes responsveis por essas aes sejam os compostos monoterpnicos presentes no OEHc.
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ABSTRACT: Mikania lindleyana DC., Asteraceae (sucuriju), grows in the Amazon region, where is frequently used to treat pain, inflammatory diseases and scarring. This study was carried out to investigate phytochemical profile accompanied by in vivo antinociceptive and anti-inflammatory screening of n-hexane (HE), dichloromethane (DME) and methanol (ME) extracts obtained from the aerial parts of the plant. The oral administration of ME (0.1, 0.3, 1 g/kg) caused a dose-related reduction (16.2, 42.1 e 70.2%) of acetic acid-induced abdominal writhing while HE and DME (1 g/kg, p.o.) were ineffective. In the hot plate test, ME (300 mg/kg, p.o.) increased the latency of heat stimulus between 30 and 120 min and inhibited the first (45%) and second (60%) phases of nociception in the formalin test. The antinociception induced by ME or positive control fentanyl (150 g/kg, s.c.) in hot plate and formalin tests was prevented by naloxone (3 mg/kg, s.c.). When submitted to the carrageenan-induced peritonitis test, ME (0.5, 1.0, 2.0 g/kg, p.o.) impaired leukocyte migration into the peritoneal cavity by 46.8, 59.4 and 64.8% respectively, while positive control dexamethasone (2 mg/kg, s.c.), inhibited leukocyte migration by 71.1%. These results indicate that the antinociception obtained after oral administration of methanol extract of M. lindleyana involves anti-inflammatory mechanisms accompanied with opioid-like activity which could explain the use of the specie for pain and inflammatory diseases.
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Croton pullei var. glabrior Lanj. (Euphorbiaceae) uma liana, amplamente distribuda na Floresta Amaznica. Na medicina popular, diversas plantas do gnero Croton tm sido utilizadas com fins teraputicos em patologias que envolvem dor e inflamao, o que justifica este trabalho. O objetivo deste estudo foi investigar as atividades antinociceptiva e do extrato metanlico das folhas de C. pullei (MECP). O MECP reduziu, de forma dose-dependente, o nmero de contores abdominais (1,2 %) em camundongos, sugerindo uma atividade antinociceptiva da planta. Por outro lado, o MECP no alterou significativamente a reatividade ao estmulo trmico no teste da placa quente e a reatividade estimulao qumica na primeira fase do teste da formalina, indicando um mecanismo no-opioidrgico. O MECP reduziu a nocicepo na segunda fase do teste da formalina, inibiu o edema de orelha induzido pelo leo de croton e reduziu a migrao leucocitria no teste da peritonite induzida por carragenina, indicando uma atividade antiinflamatria. Apesar dos mecanismos responsveis pelos efeitos da planta ainda no estarem completamente esclarecidos, estes resultados parecem justificar o uso medicinal potencial de Croton pullei var. glabrior Lanj. em patologias que envolvam dor e inflamao.
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Euterpe oleracea Mart. uma tpica palmeira da Amaznia, que cresce espontaneamente nos estados do Par e Amap, apreciada por sua atrativa beleza e valor nutricional. O fruto de Euterpe oleracea, comumente conhecido como aa, tem demonstrado exibir significante capacidade anti-oxidante in vitro, o que pode ter benefcios sade. Estudos qumicos revelaram a presena de cidos graxos, antocianinas e esteroides. O objetivo deste trabalho foi caracterizar fitoquimcamente o leo fixo dos frutos desta espcie (OEO) e avaliar em modelos inflamatrios e hiperalgsicos in vivo, o possvel envolvimento dos compostos nas respostas inflamatria e analgsica. Para tanto, os modelos experimentais usados foram: teste de contoro induzida por cido actico, edema de pata de rato, teste do granuloma em ratos, permeabilidade vascular em ratos, migrao leucocitria em ratos e eritema de orelha induzida por leo de crton em camundongos. Doses orais de 500, 1000 e 1500 mg/kg de OEO inibiu o nmero de contores em 33,67%, 45,88% e 55,58, respectivamente. O OEO produziu efeito dose-dependente, e a dose mdia efetiva encontrada foi de 1226,8mg/kg. Com a administrao oral da dose de 1226,8 mg/kg, o OEO inibiu o processo inflamatrio em 29,18% quando comparado ao grupo controle. A administrao diria de OEO por 6 dias inibiu a formao do tecido granulomatoso em 36,66%. No eritema de orelha por leo de crton, o OEO provocou efeito inibitrio significativo em 37,9%. No teste de permeabilidade vascular, o OEO inibiu a permeabilidade vascular em 54,5%. Na peritonite induzida por carragenina, o OEO reduziu o nmero de neutrfilos quando comparado ao grupo controle (inibio de 80,14%). A partir dos resultados obtidos, sugere-se que o OEO apresenta atividade anti-inflamatria, sobre os processos inflamatrios agudo e crnico, e atividade antinociceptiva, provavelmente de origem perifrica.
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The oil of the fruits of Euterpe oleracea Mart., Arecaceae (OEO), was evaluated in models of inflammation and hyperalgesia in vivo to study its effects on these conditions. The experimental models contained the writhing test in mice, rat paw edema, granuloma test in rats, vascular permeability in rats, cell migration to the peritoneal cavity in rats and ear erythema induced by croton oil in mice. Doses of 500, 1000 and 1500 mg/kg of OEO were administered orally. The observed number of writhes was inhibited by 33.67, 45.88 and 55.58%, respectively. OEO produced a dose-dependent effect, with linear correlation coefficient R=0.99 (y=0.0219x+23.133), and the median effective dose found was 1226.8 mg/kg. The oral administration of 1226.8 mg/kg of OEO inhibited carrageenan-induced edema by 29.18% (p<0.05) when compared to the control group. The daily administration of OEO for six days inhibited the formation of granulomatous tissue by 36.66% (p<0.01). In ear erythema induced by croton oil, OEO presented a significant inhibition (37.9%). In the vascular permeability test, treatment with OEO decreased the response to histamine, inhibiting vascular permeability by 54.16%. In carrageenan-induced peritonitis, OEO reduced the number of neutrophils migrating compared to the control group by 80.14%. These results suggested that OEO has anti-inflammatory and antinociceptive activities, probably of peripheral origin and linked to prostaglandin biosynthesis inhibition.
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As atividades antiinflamatria e antinociceptiva do extrato padronizado de Hypericum brasiliense (HBSE) (Guttiferae) foi avaliada em modelos animais. Ratos Wistar machos foram tratados com extrato de H. brasiliense (50, 250 e 500 mg/kg, v.o.) em soluo 3% Tween 80 0,9% NaCl. O tratamento com HBSE (500 mg/kg) mostrou inibio significativa sobre o edema induzido por carragenina comparado ao grupo controle. Nessa dose, o edema foi reduzido em 31,25% na terceira hora (pico do edema) aps o tratamento, mas na dose de 50 mg/kg, o edema apresentou reduo de 53,13% (p < 0,05). Ainda com a dose de 50 mg/kg, a diminuio do edema induzido por dextrana foi similar ao controle positivo, ciproeptadina. Houve diminuio na formao do tecido granulomatoso (6,6%) comparvel ao grupo controle. O HBSE tambm inibiu o nmero de contores abdominais em 46,4%, estatisticamente igual ao controle positivo, tratado com indometacina (42,9%). Na dose de 250 mg/kg, houve inibio do nmero de contores em 70,7% quando comparado ao grupo controle (p < 0,001). No teste da placa-quente, foi verificado aumento no tempo de latncia com a dose de 50 mg/kg. Os resultados demonstram que o HBSE possui atividade antiinflamatria sobre processos agudos, principalmente quando sua gnese est relacionada sntese dos derivados do cido araquidnico, e seu efeito analgsico provavelmente envolve ao sobre o Sistema Nervoso Central.
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Foram avaliados a toxicidade aguda (DL<sub>50</sub>) do Extrato Bruto Aquoso Liofilizado das folhas de Bryophillum calycinum Salisb. (EBALBc) e seu efeito antiinflamatrio sobre o edema de pata de rato induzido por carragenina e dextrana. Com a dose de 500 mg/kg (p.o) inibiu o edema de pata induzido por dextrana de maneira significativa (p < 0.05, ANOVA, Teste de Student Newman-Keuls) nos tempos de 60 e 90 minutos, enquanto que somente a dose oral de 1 g/kg de EBALBc inibiu o edema de pata induzido por carragenina. Os resultados indicaram efeito anti-edematognico do extrato quando testado sobre o edema de pata induzido por dextrana e carragenina, sugerindo, entretanto, maior especificidade de ao sobre o edema induzido por dextrana. Por via oral, com as doses de 0,1 a 8 g/kg o EBALBc, no desencadeou bito, no sendo possvel determinar a DL<sub>50</sub>.
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Oral route of administration is considered to be the most comfortable, safe and greater adaptation for patients. But, oral route presents some disadvantages such as drugs bioavailability and side effects on the stomach. Some technologies are studied to soften and/or resolve these problems, such as coating with polymeric films, which are able to protect the pharmaceutical form of the acid stomachic environment and to act in the drug release, and mucoadhesive systems, which allow the pharmaceutical form remains a greater time interval in the intestine, increasing the effectiveness of the drug. Cellulose triacetate (CTA) films were produced from cellulose extracted from sugar cane bagasse. The films were prepared with different morphologies (with and without water, acting as non-solvent) and concentrations (3, 6.5 and 10%) of CTA and characterized using scanning electron microscopy (SEM), water vapor permeability (WVP), puncture resistance (PR), enzymatic digestion (DE), and mucoadhesive force evaluation (MF). Microscopy showed the formation of symmetric and asymmetric morphologies. WVP data showed that more concentrated films have higher values for WVP; moreover, asymmetric films had higher values than symmetric films. PR measurements showed that symmetric membranes are more resistant than asymmetric ones. More concentrated films were also more puncture resistant, except for symmetric membranes with CTA concentrations of 6.5 and 10% that did not show significant differences. All of the films presented large mucoadhesive capacities independent of their morphology and CTA concentration. From the results of WVP and RP, a symmetric filme with 6.5% CTA showed better ability and mechanical resistance, therefore, was selected to serve as coating of gellan gum (GG) particles incorporating ketoprofen (KET), which was confirmed by SEM. The selected film presented low values in measurements of the swelling index (SI) and in a dissolution test (DT). TGA analysis showed that the CTA coating does not influence the thermal stability of the particles and there is no incompatibility evidence between CTA, GG and KET. Coated particles released 100% of the ketoprofen in 24 h, while uncoated particles released the same amount in 4 h. The results of this study highlight the potential of CTA in the development of new controlled oral delivery systems.
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Os radicais livres so espcies altamente reativas geradas nos organismos vivos com a finalidade de proteo. Porm, em algumas circunstncias, estes so responsveis pela ocorrncia ou o agravo de danos teciduais. Muitos antiinflamatórios apresentam ao direta sobre radicais livres e espcies reativas no radicalares, o que contribui para suas aes contra a inflamao. O cetoprofeno um antiinflamatrio no esteroidal que gera radicais livres ao sofrer fotoirradiao e tem com isso um efeito hemoltico importante. A complexao de metais a diferentes frmacos tem sido utilizada como estratgia para melhorar a ao farmacolgica de diferentes molculas e reduzir seus efeitos colaterais. Neste trabalho so apresentados resultados do estudo de ao do cetoprofeno e seus complexos de crio e cobre sobre radicais livres e sobre eritrcitos. Observou-se que o crio intensifica as propriedades scavenger do cetoprofeno sobre radicais livres enquanto o cobre intensifica as aes sobre oxidantes no radicalares. O cobre ainda reduziu o efeito hemoltico apresentado pelo cetoprofeno e mantido pelo seu derivado de crio.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)
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A interpretao padro da filosofia de Hume o apresenta como um ctico radical acerca das pretenses da razo em fundamentar adequadamente nosso sistema de crenas e, ao mesmo tempo, como um naturalista que procurou sustentar que nossas crenas, embora racionalmente infundadas, no podem ser abandonadas na vida comum, em funo da ao de sentimentos e impulsos naturais. Este trabalho pretende mostrar que o naturalismo de Hume pode e deve ser interpretado como uma metodologia de abordagem de conceitos filosficos (ideias e crenas, no vocabulrio de Hume) que incorpora elementos irrefletidos da vida comum (como sentimentos e impulsos naturais) e atribui a tais elementos o mesmo estatuto terico que processos abstratos como raciocnios e argumentos. Uma filosofia que legitima mecanismos no-reflexivos no tratamento de problemas filosficos chamada por Hume de "filosofia verdadeira". Tal espcie de filosofia incompatvel com formas radicais de ceticismo, pois mecanismos irrefletidos que originam ideias so imunes dvida. Para exemplificar as teses aqui defendidas e tornar minha caracterizao do naturalismo mais convincente, fao uma rpida descrio, ao final do artigo, da abordagem abrangente dos agentes morais por Hume.