24 resultados para AgNORs


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A citopatologia bucal é um método de diagnóstico baseado em células obtidas por raspagem. Com a finalidade de constatar quantitativamente as alterações celulares ocasionadas pelo fumo em mucosa bucal clinicamente normal, durante a Campanha de Combate ao Câncer de Novo Hamburgo/RS de 2000, foram selecionados todos os indivíduos homens, fumantes e não-fumantes, acima de 40 anos e sem lesão bucal aparente. O processo de seleção resultou em um total de 13 fumantes e 9 não-fumantes. Os sítios bucais estudados foram: vermelhão do lábio inferior, porção anterior do soalho bucal e borda da língua. De cada sítio estudado foram obtidos dois esfregaços, sendo o primeiro submetido à técnica de impregnação pela prata (AgNORs) para avaliação quantitativa via IMAGELAB® e o segundo ao método de Papanicolaou Modificado para confirmação de normalidade. Através do teste estatístico Mann-Whitney (p=0,05) foram obtidos os seguintes resultados: (1) em soalho, o número de AgNORs por núcleo foi superior em fumantes comparado ao grupo não-fumantes; (2) em língua, a relação núcleo/citoplasma em fumantes é maior em comparação aos não-fumantes; (3) em lábio, o grupo com média acima de 3 AgNORs/núcleo apresentou área nuclear maior. Considerando que cada sítio possui comportamento específico frente às injúrias ocasionadas pelo fumo, concluímos que as referências quantitativas de relação núcleo/citoplasma e número de AgNORs/núcleo são eficazes para o controle de alterações celulares prévias à lesão bucal visível.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade proliferativa das células epiteliais da mucosa lingual de camundongos frente à ação do etanol a 40° GL, baseado na contagem e mensuração das áreas das AgNORs através da técnica de impregnação pela prata. Foram utilizados 32 camundongos com 2 meses de vida, divididos em três grupos. Os grupos controle e aplicação tópica receberam ração padrão e água comum, sendo o último submetido ainda a 2 aplicações tópicas semanais de 1ml de etanol a 40 °GL. No grupo ingestão a água foi substituída por etanol na mesma graduação alcoólica. Os animais foram biopsiados no centro do dorso da língua, no início, aos 6 e 12 meses de experimento, e as peças submetidas ao processamento de rotina para inclusão em parafina. Fizeram-se cortes histológicos de 4 µm submetidos à técnica de impregnação pela prata. Foram avaliadas a contagem e área das AgNORs de 50 células da camada basal e 50 da camada suprabasal. Os resultados foram comparados pelo teste da análise da variância (ANOVA) e teste post-hoc da mínima diferença significativa (LSD). Observou-se um aumento da média do número e da área das AgNORs na camada suprabasal aos 12 meses, no grupo ingestão (p < 0,05). Conclui-se que a ingestão de etanol a 40° GL provoca um aumento da proliferação celular na mucosa bucal.

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Este trabalho, através da técnica de Papanicolaou Modificado, analisou as alterações qualitativas segundo classificação de Papanicolaou e Traut (1947) e do Sistema de Bethesda Adaptado para a Cavidade Bucal, bem como o padrão de maturação celular. Avaliou-se também a atividade de proliferação celular com a técnica da AgNOR. Sessenta pacientes do sexo masculino, acima de 30 anos, sem lesão bucal clinicamente visível, foram selecionados e divididos em três grupos: I (controle), II (fumo) e III (fumo e álcool). Realizaram-se esfregaços citológicos da mucosa do lábio inferior, da borda da língua e do assoalho bucal. A análise estatística da ANOVA (p<0.05) demonstrou os seguintes resultados: (1) os três sítios anatômicos avaliados apresentaram diferentes padrões de maturação celular; (2) a borda da língua apresentou a menor atividade de proliferação celular dentre os sítios anatômicos estudados; (3) a média do número e a da área das AgNORs/núcleo foram maiores na mucosa do lábio inferior, na borda da língua e no assoalho bucal nos grupos II (fumo) e III (fumo e álcool), comparados ao grupo I (controle). Sugere-se que o fumo, associado ou não, ao álcool aumentam a atividade de proliferação celular da mucosa do lábio inferior, da borda da língua e do assoalho bucal.

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A leucoplasia se caracteriza por apresentar, microscopicamente, hiperceratose, acantose ou displasia epitelial. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a velocidade de proliferação celular destes distúrbios de maturação epitelial por meio da Técnica de AgNOR. A amostra foi constituída de 50 blocos de parafina distribuídos em 5 grupos de acordo com seu diagnóstico histopatológico em hiperceratose, hiperceratose com acantose, acantose, displasia epitelial e epitélio normal. Para cada grupo foram avaliadas as células da camada basal e suprabasal e a quantificação das AgNORs foi realizada através da média dos pontos de AgNOR por núcleo, da área média dos pontos de AgNOR por núcleo e do percentual médio de células com 1, 2, 3 e 4 ou mais pontos de AgNOR por núcleo. Verificou-se que a média de pontos de AgNOR por núcleo aumentou gradualmente do epitélio normal, hiperceratose com acantose, hiperceratose, acantose até a displasia epitelial. Na comparação em relação à área média dos pontos de AgNOR por núcleo observou-se diferença significativa entre o epitélio normal e os demais grupos. Verificou-se ainda que em todos os grupos há o predomínio de células com 1 AgNOR, e o epitélio normal apresentou valor superior No entanto, a displasia epitelial apresentou maior percentual de células com 4 ou mais AgNORs por núcleo, demonstrando o maior potencial de transformação maligna, uma vez que este parâmetro pode representar um sinal de malignidade. Todavia, os três métodos de quantificação não foram capazes de distinguir os distúrbios de maturação epitelial entre si. A partir dos resultados encontrados, pode-se concluir que os distúrbios de maturação epitelial estudados apresentam ritmo de proliferação celular semelhante e que, dentre eles, a acantose e displasia epitelial têm comportamento de maior risco. Portanto, uma leucoplasia que apresente qualquer um dos distúrbios de maturação epitelial no diagnóstico histopatológico, a conduta clínica deve ser semelhante.

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AgNORs, e expressão do Epidermal Growth Factor Receptor (EGFR) em células epiteliais de ameloblastomas. Onze casos de ameloblastomas foram submetidos à técnica de hematoxilina e eosina, para análise morfológica; à técnica de impregnação com prata para quantificação das AgNORs e à marcação com anticorpo anti-Epidermal Growth Factor Receptor. Os resultados não revelaram diferenças estatisticamente significativas quanto à quantificação das AgNORs. A expressão do EGFR nas ilhas epiteliais de ameloblastoma não se mostrou uniforme, sendo possível identificar ilhas marcadas e ilhas sem marcação. A localização da marcação também foi variável nas diferentes ilhas epiteliais, sendo a marcação predominante a de citoplasma e raras as de membrana, essas geralmente eram nas ilhas epiteliais de menor tamanho. Concluiu-se que o tumor apresenta um crescimento irregular, com as ilhas de menor tamanho podendo estar associadas a uma maior atividade proliferativa, contribuindo para a infiltração do tumor.

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Ten cases of odontogenic myxoma (OM) and six cases of ameloblastic fibroma (AF) were subjected to comparative analysis by the AgNOR technique, in order to determine a possible difference in cell proliferation index between these lesions. The mean AgNOR number of the mesenchymal component of AF was compared with its epithelial component and the difference was not found to be statistically significant. The mean AgNOR index of the AF group was significantly higher than that of the OM group. Moreover, the mesenchymal component of AF demonstrated increased AgNOR numbers compared with that of OM (P<0.05). These results suggest that the epithelial and mesenchymal components of AF may have similar cell proliferative activity. However, the cell proliferative index of this lesion seems to be higher than that of OM.

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As Regiões Organizadoras de Nucléolo (NORs - nucleolar organizer regions) são utilizadas para descrever regiões de cromatina coradas por Nitrato de Prata e estão relacionados com a atividade de síntese de RNAr e com a agilidade e rapidez na proliferação celular nos tecidos estudados. O objetivo deste trabalho foi relacionar a quantidade de AgNORs, a atividade proliferativa e o estágio da gestação em equinos, utilizando a coloração de Nitrato de Prata. Os anexos embrionários foram coletados, fixados em solução de formaldeído tamponado 10%, emblocadas em paraplast e submetidos à coloração de Nitrato de Prata. Os grupos foram determinados de acordo com a idade gestacional. A quantidade de NORs encontrada no cório no começo da gestação indica início da atividade celular e na medida em que a gestação avança, a quantidade de NORs aumenta, sugerindo maior atividade de síntese e aumento da sua importância na manutenção do feto. Ao contrário do que ocorre no cório, a quantificação das NORs foram maiores no final da gestação do que no inicio, sugerindo a estabilização destas membranas no final da gestação. A cinta coriônica e o saco vitelino foram encontrados no início da gestação e apresentaram grande quantidade de NORs, sugerindo função de síntese e proliferação no inicio da gestação, visto que suas funções é manutenção do embrião até a formação completa da placenta verdadeira (cório-alantoide). Concluímos que as membranas que se desenvolvem de maneira progressiva de acordo com o crescimento embrionário/fetal (cório, alantoide e âmnio) têm aumento no número de NORs e as membranas que involuem após a formação do embrião/feto (saco vitelino e cinta coriônica) têm um decréscimo neste número, sugerindo a diminuição da atividade proliferativa nestas membranas.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a correlação entre parâmetros clínicos (TNM), graduação histopatológica, número de AgNORs por núcleo e expressão de Ki-67 na zona de invasão com o prognóstico de carcinoma espinocelular de língua. Foram selecionados dez casos de carcinoma espinocelular de língua e divididos em dois grupos: bom prognóstico (ausência de metástases á distância e/ou regionais, sobrevida livre de doença) e mau prognóstico (presença de metástases, recidiva, óbito). O material de biópsia foi submetido às técnicas de hematoxilina/eosina, de impregnação pela prata para evidenciação das NORs e de detecção imunohistoquímica do antígeno de proliferação nuclear Ki-67. Concluiu-se que T4 por si só já é um indicador de mau prognóstico e que nos tumores de grau II, a proliferação celular pode refletir o prognóstico do tumor.

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OBJETIVO: Avaliar a velocidade de proliferação celular em mucosa bucal clinicamente normal exposta aos carcinógenos do fumo e do álcool, por meio da citopatologia associada a técnica de AgNOR, em um período de 24 meses. METODOLOGIA: Foram avaliados no exame inicial 60 indivíduos, 17 controles (grupo 1), 25 fumantes (grupo 2) e 18 fumantes e etlistas (grupo 3). Na avaliação longitudinal, realizada 24 meses depois, foram reavaliados 52 individuos, 15 no grupo 1, 23 no grupo 2 e 14 no grupo 3. Os esfregaços citopatológicos foram obtidos da mucosa do lábio inferior, da borda da língua e do assoalho bucal e foram submetidos a coloração pela técnica de AgNOR para avaliação da média do número, da média da área de AgNORs por núcleo e do percentual de núcleos com mais de 3 e mais de 5 AgNORs. Os valores obtidos nas avaliações inicial e final foram comparados pelo teste t de Student com um nível de significância de 5%. RESULTADOS: Houve um percentual de retorno de 86,7%. Foi observado um aumento estastisticamente significativo para os valores de média do número de AgNORs por núcleo nos grupos 2 e 3 nos três sítios anatômicos analisados. Esse aumento foi maior no grupo 3. No grupo 1, observou-se uma tendência ao aumento desses valores. CONCLUSÕES: A avaliação longitudinal das variações da velocidade de proliferação celular em indivíduos expostos aos carcinógenos do fumo e do álcool pode representar uma ferramenta para o monitoramento desses indivíduos, uma vez que em período de 24 meses houve aumento dos valores das variáveis analisadas. Para a realização da avaliação longitudinal foi suficiente a análise da média do número de AgNORs por núcleo.

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Ten species of Hyla with 2n = 30 from Brazilian fauna were analysed cytogenetically. Hyla minuta is the unique presenting all bi-armed metacentric or submetacentric chromosomes in the karyotype, therefore, with the highest FN = 60. The remaining species have a variable number of uni-armed telocentric or subtelo-centric chromosomes: H. cruzi, H. elianeae, and H. rubicundula with three pairs (FN = 54), H. berthalutzae, H. elegans, H. microps, and H. nana with four pairs (FN = 52), and H. nahdereri and H. sanborni with five pairs (FN = 50). The uni-armed elements are among pairs 5, 6, 7, 11, 14, and 15, which also appeared with metacentric or submetacentric morphology. The remaining chromosome pairs 1, 2, 3, 4, 8, 9,10, 12, and 13 were never found to be telocentric or subtelocentric. AgNOR patterns are species-specific, the majority of the species exhibiting a single pair with AgNORs, with the exception of H. elegans and H. nana with more than one chromosome pair bearing this cytological marker. C banding was obtained in H. berthalutzae, H. cruzi, H. elegans, H. elianeae, H. microps, H. minuta, H. nahdereri, and H. nana, which showed positively stained centromeric heterochromatin. Our analysis confirms the great karyotypic diversity in the species of Hyla with 2n = 30, with no species sharing identical karyotypes.

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OBJECTIVE: To determine the cell proliferation rate and possible effects of cigarette smoking on the oral mucosa lining through analysis of silver-stained nucleolar organizer regions (AgNORs) in exfoliative cytology specimens.STUDY DESIGN: Exfoliative cytology was performed on the left side of the border of the tongue and of the floor of the mouth in 25 smoking patients and 25 nonsmoking patients. The inclusion criterion for smokers was the consumption of more than 20 cigarettes per day for a minimum of 30 years.RESULTS: The slides were stained by histochemical AgNOR method. In the nonsmoking group the mean number of AgNORs per nucleus was 2.732 +/- 0.236 in the tongue border and 2.918 +/- 0.195 in the floor of the mouth. In smoking patients the mean number of AgNORs per nucleus was 3.372 +/- 0.375 in the tongue border and 3.245 +/- 0.237 in the floor of the mouth.CONCLUSION. The results suggest higher cell proliferation quantified by the histochemical AgNOR technique in exfoliative cytology specimens obtained from the oral mucosa lining of smokers presenting no clinical alterations.

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Ten species of Hyla with 2n = 30 from Brazilian fauna were analysed cytogenetically. Hyla minuta is the unique presenting all bi-armed metacentric or submetacentric chromosomes in the karyotype, therefore, with the highest FN = 60. The remaining species have a variable number of uni-armed telocentric or subtelocentric chromosomes: H. cruzi, H. elianeae, and H. rubicundula with three pairs (FN = 54), H. berthalutzae, H. elegans, H. microps, and H. nana with four pairs (FN = 52), and H. nahdereri and H. sanborni with five pairs (FN = 50). The uni-armed elements are among pairs 5, 6, 7, 11, 14, and 15, which also appeared with metacentric or submetacentric morphology. The remaining chromosome pairs 1, 2, 3, 4, 8, 9, 10, 12, and 13 were never found to be telocentric or subtelocentric. AgNOR patterns are species-specific, the majority of the species exhibiting a single pair with AgNORs, with the exception of H. elegans and H. nana with more than one chromosome pair bearing this cytological marker. C banding was obtained in H. berthalutzae, H. cruzi, H. elegans, H. elianeae, H. microps, H. minuta, H. nahdereri, and H. nana, which showed positively stained centromeric heterochromatin. Our analysis confirms the great karyotypic diversity in the species of Hyla with 2n = 30, with no species sharing identical karyotypes.

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Objective To compare exfoliative cytology from the oral mucosa of smokers and nonsmokers, with emphasis on proliferative activity. Methods Exfoliative cytology specimens were obtained from clinical normal mucosa from the lateral border of the tongue in 30 nonsmokers and 30 smokers ranging in age from 40 to 70 years of age, who were seen at the Heart Institute's Patient Center and the Smoking Cessation Program of the University Hospital, University of São Paulo Medical School (InCor-HCFMUSP). The cytologic specimens were evaluated by Papanicolaou staining and AgNOR quantification in order to evaluate the presence of cytological alterations suggestive of inflammation, dysplasia, keratinization, and proliferative activity of epithelial cells. Results Only Papanicolaou Class I and Class II smears were observed. Inflammatory alterations were found in 90% of smokers and in 87% of nonsmokers. The number of AgNORs/nucleus differed significantly between smokers and nonsmokers (3.372 ± 0.375 versus 2.732 ± 0.236). Conclusions Within the limitations of this research, the results indicate higher proliferative activity in smoking patients compared to nonsmoking patients, even in the absence of clinical lesions. © The Author(s) 2008.