9 resultados para Adenomyosis


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Objetivos: avaliar a eficácia do acetato de medroxiprogesterona e do acetato de megestrol nas hiperplasias de endométrio. Métodos: foram incluídas, retrospectivamente 47 pacientes com sangramento uterino anormal, submetidas a curetagem uterina diagnóstica e/ou biópsia de endométrio, cujo achado histopatológico foi de hiperplasia de endométrio. Nas pacientes com hiperplasia sem atipia foi iniciado a terapêutica com acetato de medroxiprogesterona por via oral, na dose de 10 mg/dia durante 10-12 dias por mês. Nas com atipia, era utilizado o acetato de megestrol por via oral, dose de 160 mg/dia, uso contínuo. O período de tratamento variou de 3 a 18 meses. Biópsia de endométrio e/ou curetagem uterina de controle foram realizadas entre três e seis meses do início do tratamento e periodicamente para avaliar a resposta terapêutica. Resultados: foram analisadas 42 pacientes com hiperplasia endometrial sem atipia e cinco com atipia. A média de idade das pacientes foi de 49,5 ± 10,6 anos, sendo 70,2% com idade superior a 45 anos. O acetato de medroxiprogesterona foi eficaz em fazer regredir as hiperplasias sem atipias em 83,2% (35/42) e o acetato de megestrol em 80% (4/5) das hiperplasias com atipia. em 16,8% (7 casos) das hiperplasias sem atipia e em 20% (1 caso) das com atipia, ocorreu persistência das lesões, apesar do tratamento. em nenhum caso ocorreu progressão para câncer de endométrio, durante o período de seguimento que foi de 3 meses a 9 anos. No acompanhamento dessas pacientes, verificamos que 18 (38,3%) apresentaram amenorréia, em 12 (25,5%) ocorreu regularização do ciclo menstrual e 17 (36,2%) permaneceram com sangramento uterino anormal, sendo submetidas a histerectomia total abdominal. O exame anatomopatológico mostrou a persistência da lesão hiperplásica em oito casos, leiomioma em quatro, adenomiose em três, mio-hipertrofia uterina difusa em um caso e útero normal em outro, tendo havido regressão das lesões hiperplásicas nesses últimos nove casos. Conclusões: o tratamento das hiperplasias de endométrio com acetato de medroxiprogesterona e/ou acetato de megestrol, representa uma alternativa satisfatória para mulheres que desejam preservar o útero ou que tenham risco cirúrgico elevado. Entretanto, é necessário monitorização cuidadosa do endométrio, o que deve ser realizado pela avaliação dos sintomas, ultra-sonografia transvaginal e biópsia periódica.

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PURPOSE: to describe hysteroscopy findings in infertile patients. METHODS: this was a retrospective series of 953 patients with diagnosis of infertility evaluated by hysteroscopy. A total of 957 patients investigated for infertility were subjected to hysteroscopy, preferentially during the first phase of the menstrual cycle. When necessary, directed biopsies (under direct visualization during the exam) or guided biopsies were obtained using a Novak curette after defining the site to be biopsied during the hysteroscopic examination. Outcome frequencies were determined as percentages, and the χ2 test was used for the correlations. The statistical software EpiInfo 2000 (CDC) was used for data analysis. RESULTS: a normal uterine cavity was detected in 436 cases (45.8%). This was the most frequent diagnosis for women with primary infertility and for women with one or no abortion (p<0.05). Abnormal findings were obtained in 517 of 953 cases (54.2%), including intrauterine synechiae in 185 patients (19.4%), endometrial polyps in 115 (12.1%), endocervical polyps in 66 (6.0%), submucosal myomas in 47 (4.9%), endometrial hyperplasia in 39 (4.1%), adenomyosis in five (0.5%), endometritis (with histopathological confirmation) in four (0.4%), endometrial bone metaplasia in two (0.4%), and cancer of the endometrium in one case (0.1%). Morphological and functional changes of the uterus were detected in 5.6% of the cases, including uterine malformations in 32 (3.4%) and isthmus-cervical incompetence in 21 (2.2%). CONCLUSIONS: intrauterine synechiae were the most frequent abnormal findings in patients evaluated for infertility. Patients with a history of abortion and infertility should be submitted to hysteroscopy in order to rule out intrauterine synechiae as a possible cause of infertility.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Dicer encodes a riboendonuclease required for microRNA biosynthesis. Dicer was inactivated in Müllerian duct mesenchyme-derived tissues of the reproductive tract of the mouse, using an Amhr2-Cre allele. Although Amhr2-Cre; Dicer conditional mutant males appeared normal and were fertile, mutant females were infertile. In adult mutant females, there was a reduction in the size of the oviducts and uterine horns. The oviducts were less coiled compared to controls and cysts formed at the isthmus near the uterotubal junction. Unfertilized, degenerate oocytes were commonly found within these cysts, indicating a defect in embryo transit. Beads transferred into the mutant oviduct failed to migrate into the uterus. In addition, blastocysts transferred directly into the mutant uterus did not result in pregnancy. Histological analysis demonstrated that the mutant uterus contained less glandular tissue and often the few glands that remained were found within the myometrium, an abnormal condition known as adenomyosis. In adult mutants, there was ectopic expression of Wnt4 and Wnt5a in the luminal epithelium (LE) and glandular epithelium (GE) of the uterus, and Wnt11 was ectopically expressed in GE. These results demonstrate that Dicer is necessary for postnatal differentiation of Müllerian duct mesenchyme-derived tissues of the female reproductive tract, suggesting that microRNAs are important regulators of female reproductive tract development and fertility.

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We aimed to evaluate whether nerve fibers are present in the endometrial layer of patients submitted to office hysteroscopy and their potential contribution to the pathogenesis of pain during that procedure. Through a prospective case-control study performed in tertiary centers for women's health, endometrium samples were collected during operative office hysteroscopy from 198 cycling women who previously underwent laparoscopy and/or magnetic resonance imaging investigation for infertility assessment. Samples were classified according to the degree of the pain patients experienced and scored from values ranging from 0 (absence of discomfort/pain) to 10 (intolerable pain) on a 10-cm visual analog scale (VAS). The presence of nerve fiber markers (S100, NSE, SP, VIP, NPY, NKA, NKB, NKR1, NKR2, and NKR3) in the endometrium was also evaluated by morphologic and immunohistochemical analyses. We found that S-100, NSE, NKR1, NK-A, NK-B, VIP, and NPY, were immunolocalized in samples of endometrium, in significantly (P < .01, for all) higher levels in samples collected from patients with VAS score > 5 (group A) than ≤ 5 (group B) and significantly (P < .0001 for all) positively correlated with VAS levels. A statistically significant (P = .018) higher prevalence of endometriosis and/or adenomyosis was depicted in patients of group A than group B. Data from the present study led us to conclude that nerve fibers are expressed at the level of the functional layer of the endometrium and may contribute to pain generation during office hysteroscopy, mainly in women affected by endometriosis and adenomyosis.

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Para o diagnóstico radiológico das patologias ginecológicas é essencial conhecer e compreender as indicações dos vários exames disponíveis e, para cada achado radiológico, integrar a idade, o contexto clínico e a história pregressa da doente. A Ressonância Magnética (RM) tem hoje um papel crucial no diagnóstico das doenças ginecológicas. Contudo, para maximizar o potencial desta técnica é imprescindível adequar o protocolo utilizado a cada caso e a cada doente e ter em conta algumas regras imprescindíveis à interpretação dos exames, que descreveremos neste artigo. A RM ginecológica é principalmente útil no estadiamento do carcinoma do colo do útero e do endométrio, podendo por vezes ser também útil na sua detecção, na avaliação da resposta ao tratamento, detecção da recidiva ou complicações e na avaliação de lesões anexiais de natureza indeterminada na ecografia. Nas doenças benignas é frequentemente usada na avaliação pré-terapêutica de leiomiomas uterinos, bem como na adenomiose e na endometriose. Em muitas destas situações há potenciais erros e pitfalls, para os quais o médico radiologista deve estar alerta, de forma a minimizar eventuais falhas diagnósticas ou erros de estadiamento.

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Introdução: A ecografia é sempre o meio diagnóstico de primeira linha na avaliação das doentes com endometriose. Dada a discrepância de critérios para o diagnóstico desta patologia por esta técnica, o objetivo deste trabalho foi recolher os dados da bibliografia mais recente relativa a este tema e redigir uma compilação sucinta das conclusões dos respectivos autores. Material e Métodos: Foi realizado um estudo retrospetivo dos artigos publicados nas revistas científicas sobre o tema Endometriose, quer sobre endometriomas quer sobre endometriose profunda. Resultados: Estão descritos os resultados de achados ecográficos de endometriomas, endometriose da parede abdominal e endometriose profunda publicados por diferentes autores nos últimos anos. Documentamos com imagens recolhidas no Serviço de Radiologia do IPOLFG. Conclusões: Os estudos demonstram que a ecografia transvaginal é, pelo menos, tão sensível e específica como a RM na detecção de implantes profundos de endometriose, sendo portanto o exame de primeira linha em casos de suspeita de endometriose.

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A dor pélvica crónica (DPC) é um problema comum, que se apresenta como um grande desafio para os clínicos que com ela têm que lidar, pela sua etiologia desconhecida, pela história natural complexa e pela má resposta terapêutica. São muitas e variadas as causas de DPC, devendo esta ser abordada numa perspectiva multidisciplinar. Afecta cerca de 1 em cada 7 mulheres nos EUA, com uma prevalência de cerca de 39% nas mulheres em idade fértil, sendo mais frequente nas mulheres entre os 26-30 anos de idade e nas mulheres de raça negra.As causas mais frequentes de DPC de origem ginecológica são: a endometriose, a adenomiose, os leiomiomas, o síndroma da congestão pélvica e a doença inflamatória pélvica crónica.

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O “Tamoxifeno” (TAM) é a terapêutica anti-estrogénica de escolha nas doentes com cancro da mama. Os efeitos proliferativos do TAM em idade pós-menopausa têm sido associados a hiperplasia, pólipos, carcinoma e sarcoma do endométrio. As doentes tratadas com TAM têm também maior incidência de leiomiomas, adenomiose e endometriose, assim como maior risco de quistos do ovário. O método de primeira linha na vigilância das mulheres sob TAM é a ecografia transvaginal (US-TV). O endométrio apresenta-se frequentemente espessado e com áreas quísticas, aspectos passíveis de melhor caracterização por histerossonografia e ressonância magnética. Nas imagens ponderadas em T2, um endométrio espessado e heterogéneo com captação de aspecto reticulado e a opacificação da interface endométrio-miométrio associam-se a lesões de pior prognóstico (pólipos, hiperplasia atípica e neoplasia). O conhecimento dos efeitos ginecológicos do TAM e da sua tradução radiológica promove o diagnóstico precoce e adequado encaminhamento destas doentes.