998 resultados para Acordo ortográfico
Resumo:
A iminente ratificação por Portugal do Acordo Ortográfico de 1990 terá inevitavelmente consequências na norma ortográfica vigente em Portugal (decorrente do acordo de 1945) e no Brasil (decorrente do formulário de 1943). A análise que neste artigo se pretende fazer centra-se na aplicação prática das novas regras ortográficas a programas informáticos, como o FLiP ou o Novo Corretor Aurélio, que incluem correção ortográfica e sintática, e não tanto na polémica relativa aos aspectos positivos ou negativos do referido acordo, nem no seu impacto cultural, social ou económico.
Resumo:
No contexto internacional é de considerar que, no que tange a uma maior interacção entre os povos, é necessário ter em conta que a propagação da língua é factor-chave. A língua faz com que os povos se entendam e construam conhecimentos, pois, no contacto de culturas, o pensar, o agir, o falar e o conviver, ao mesmo tempo que diferenciam, também servem para unir os mais distintos povos, sendo que não se deve recear essas diferenças ou diversidades culturais porque não representam uma ameaça. No que concerne à língua, a utilização de um idioma comum – o português – deve ser encarada como um elo de comunicação entre os vários países e povos lusófonos, a exemplo daquilo que se passa com o inglês e o francês nas respectivas comunidades. A língua portuguesa oferece um vasto leque de possibilidades, ou seja, possui um potencial muito forte e ligado a vários sectores, desde o económico, o social, o cultural e jurídico até ao técnico-científico. Porém, para que a língua portuguesa se venha a universalizar, acredita-se que seja necessária uma maior vontade política por parte dos governantes.
Resumo:
The aim of this paper is to evaluate the Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa within a historic context that continually demands simplification and unification to the orthographic fixations. The theoretical and methodological orientation is based on the metaorthography and the linguistic historiography directed towards the language orthographic issue. With this focus, a review of the Portuguese language orthographic agreements is done, paying attention not to the details of the several changes, but to the directions that governed all these orthographic agreements, concluding with an evaluation of the historical validity of this new measure.
Resumo:
Inclui notas explicativas, bibliográficas e bibliografia.
Resumo:
O presente artigo se propõe a analisar o espaço de enunciação do Acordo Ortográfico de 1990. Olhar para a relação política presente nesse espaço enunciativo é compreender os conflitos causados entre os falantes da língua portuguesa diretamente afetados pelas transformações impostas por meio de um decreto. Nesse contexto, enquanto semanticista podemos verificar como se dá o processo de semantização da expressão “acordo ortográfico” nas relações textuais através do acontecimento da enunciação e, assim, trabalhar com o político e o histórico. E, também, observar como a expressão significa no interior do acontecimento através do litígio de seus sentidos, verificando quais sentidos significam, quais são apagados e como constituem o real. Portanto, o objetivo do presente artigo é examinar os sentidos que circulam no funcionamento textual do decreto referente ao acordo ortográfico, tomado a partir do movimento enunciativo marcado pela história e pelo político. Consideramos fundamental desenvolver essa análise para compreender a formação da discursividade do Estado sobre o acordo ortográfico. Nosso corpus é o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa assinado em 16 de dezembro de 1990 em Lisboa e que passou a vigorar no Brasil através do Decreto nº 6.583 de 29 de setembro de 2008. http://dx.doi.org/10.5935/1981-4755.20170028
Resumo:
Traz as novas regras do Acordo Ortográfico instituído pelo Decreto nº 6.583, de 29 de setembro de 2008.
Resumo:
Nesta última década notamos uma série de políticas que visam ampliar a presença da língua portuguesa no mundo, tais como a inauguração da TV Brasil Internacional (2010), no âmbito do governo brasileiro ou a entrada em vigor do acordo ortográfico de 1990 (2009), no âmbito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), organização internacional formada por todos os países de língua oficial portuguesa. Diante desse panorama, esta pesquisa propõe-se a contribuir para a compreensão do papel de políticas linguísticas na configuração do que seja a expansão do português no mundo contemporâneo. Para isso, partimos das premissas de que todo discurso é polêmico pelo princípio da interincompreensão constitutiva (MAINGUENEAU, 2008 [1984]), e de que todo texto político-jurídico-normativo busca apagar, superar essa polêmica e construir um sentido único. Esse caminho teórico-metodológico, nos leva a questionar sobre que processos discursivos constroem essa busca de univocidade para superar a polêmica nos documentos de políticas linguísticas para a expansão do português? Quais coerções foram enfatizadas? De que maneira o enunciador se apresenta em nome dessa univocidade? Acreditamos que encontrar respostas a essas indagações nos levem a discutir relações de poder que sustentam essas políticas linguísticas de expansão do português nesta última década. Para desenvolver nossa pesquisa, selecionamos como corpora de análise, declarações e resoluções da Conferência de Chefes de Estado e de Governo e do Conselho de Ministros da CPLP sobre a difusão e promoção da língua portuguesa, por causa do poder político e simbólico, que essa organização representa em relação à temática. Assim, pudemos identificar quatro posições/faces de enunciadores, o ufanista, o defensor, o apreensivo e o idealista-apaziguador, que juntos compõem um enunciador, que chamamos de super graças a sua memória e a sua competência interdiscursivas e sua maneira específica de enunciar, que potencializam o poder imperativo de seus enunciados. Nas sequências discursivas analisadas podemos constatar que esse (super)enunciador na busca da adesão do coenunciador, articula alianças (a língua portuguesa comum, a sociedade civil) e oposições (diversidade cultural dos países, a língua inglesa) na construção de uma aparente homogeneidade linguística a fim de superar a heterogeneidade fundante da própria CPLP. Desse modo, as polêmicas são silenciadas e podemos notar um processo de construção de um novo sentido de língua portuguesa, homogeneizante em contraposição a outro já em curso de gramatização e heterogeneização das línguas portuguesas nacionais
Resumo:
Trabalho de Projecto para obtenção do grau de Mestre em Engenharia Civil na Área de Especialização em Estruturas
Resumo:
Dissertação de Mestrado em Auditoria apresentado ao Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto para a obtenção do Grau de Mestre em Auditoria, sob Orientação de: Professora Doutora Alcina Augusta de Sena Portugal Dias