1000 resultados para Acidente cerebrovascular


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O acidente cerebrovascular é uma doença de grande incidência no Brasil e no mundo. As pessoas que sofreram este tipo de acometimento podem apresentar seqüelas variadas, como motoras, cognitivas, sensoriais, sociais, afetivo-emocionais e transtornos psiquiátricos, levando a graus variados de dependência. Sendo assim, um estudo psicológico se faz importante, pois estas pessoas sofrerão mudanças em suas rotinas e no seu mundo interno.O presente trabalho trata-se de uma pesquisa clínico qualitativa, e teve como objetivos investigar as repercussões psicológicas de pacientes adultos que sofreram acidente cerebrovascular; compreender o funcionamento mental, a deterioração neuropsicológica e a adaptação humana desses pacientes, através da Escala de Avaliação Global do Funcionamento, do Desenho da Figura Humana, e da Escala do Diagnóstico Adaptativo Operacionalizado; compreender o sofrimento psicológico em narrativas da entrevista psicológica dessas pessoas e investigar como os indivíduos contam sua própria história numa compreensão psicossomática e psicanalítica. Para isso, utilizou-se o referencial teórico da Psicanálise e as concepções de Neuropsicanálise e Psicossomática. Foram analisados os relatos de cinco pacientes em tratamento num centro de reabilitação. Observou-se que por tratar-se de uma lesão cerebral, as repercussões psicológicas de quem sofreu acidente cerebrovascular devem ser observadas do ponto de vista neuropsicológico e a dinâmica afetivo-emocional. Os dados do Eixo V do DSM-IV, Escala de Avaliação Global do Funcionamento, e da Escala do Diagnóstico Adaptativo Operacionalizado de Ryad Simon apresentaram forte correlação estatística, embora a última seja mais compreensiva do ponto de vista psicanalítico; todos os pacientes apresentaram Adaptação Ineficaz. Quanto ao Desenho da Figura Humana, questionou-se a fidedignidade deste tipo de técnica nessa população, uma vez que os dados de organicidade interferem bastante. A história construída foi um instrumento importante para investigar como o indivíduo que sofreu acidente cerebrovascular contou sua própria história, seus mecanismos de defesa e as fantasias inconscientes, surgindo nesses relatos histórias importantes de depressão. Os mecanismos de defesa predominante no funcionamento mental desses pacientes foram a repressão e a desvalorização, no funcionamento neurótico, e a onipotência no funcionamento psicótico.(AU)

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O acidente cerebrovascular é uma doença de grande incidência no Brasil e no mundo. As pessoas que sofreram este tipo de acometimento podem apresentar seqüelas variadas, como motoras, cognitivas, sensoriais, sociais, afetivo-emocionais e transtornos psiquiátricos, levando a graus variados de dependência. Sendo assim, um estudo psicológico se faz importante, pois estas pessoas sofrerão mudanças em suas rotinas e no seu mundo interno.O presente trabalho trata-se de uma pesquisa clínico qualitativa, e teve como objetivos investigar as repercussões psicológicas de pacientes adultos que sofreram acidente cerebrovascular; compreender o funcionamento mental, a deterioração neuropsicológica e a adaptação humana desses pacientes, através da Escala de Avaliação Global do Funcionamento, do Desenho da Figura Humana, e da Escala do Diagnóstico Adaptativo Operacionalizado; compreender o sofrimento psicológico em narrativas da entrevista psicológica dessas pessoas e investigar como os indivíduos contam sua própria história numa compreensão psicossomática e psicanalítica. Para isso, utilizou-se o referencial teórico da Psicanálise e as concepções de Neuropsicanálise e Psicossomática. Foram analisados os relatos de cinco pacientes em tratamento num centro de reabilitação. Observou-se que por tratar-se de uma lesão cerebral, as repercussões psicológicas de quem sofreu acidente cerebrovascular devem ser observadas do ponto de vista neuropsicológico e a dinâmica afetivo-emocional. Os dados do Eixo V do DSM-IV, Escala de Avaliação Global do Funcionamento, e da Escala do Diagnóstico Adaptativo Operacionalizado de Ryad Simon apresentaram forte correlação estatística, embora a última seja mais compreensiva do ponto de vista psicanalítico; todos os pacientes apresentaram Adaptação Ineficaz. Quanto ao Desenho da Figura Humana, questionou-se a fidedignidade deste tipo de técnica nessa população, uma vez que os dados de organicidade interferem bastante. A história construída foi um instrumento importante para investigar como o indivíduo que sofreu acidente cerebrovascular contou sua própria história, seus mecanismos de defesa e as fantasias inconscientes, surgindo nesses relatos histórias importantes de depressão. Os mecanismos de defesa predominante no funcionamento mental desses pacientes foram a repressão e a desvalorização, no funcionamento neurótico, e a onipotência no funcionamento psicótico.(AU)

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O acidente cerebrovascular é uma doença de grande incidência no Brasil e no mundo. As pessoas que sofreram este tipo de acometimento podem apresentar seqüelas variadas, como motoras, cognitivas, sensoriais, sociais, afetivo-emocionais e transtornos psiquiátricos, levando a graus variados de dependência. Sendo assim, um estudo psicológico se faz importante, pois estas pessoas sofrerão mudanças em suas rotinas e no seu mundo interno.O presente trabalho trata-se de uma pesquisa clínico qualitativa, e teve como objetivos investigar as repercussões psicológicas de pacientes adultos que sofreram acidente cerebrovascular; compreender o funcionamento mental, a deterioração neuropsicológica e a adaptação humana desses pacientes, através da Escala de Avaliação Global do Funcionamento, do Desenho da Figura Humana, e da Escala do Diagnóstico Adaptativo Operacionalizado; compreender o sofrimento psicológico em narrativas da entrevista psicológica dessas pessoas e investigar como os indivíduos contam sua própria história numa compreensão psicossomática e psicanalítica. Para isso, utilizou-se o referencial teórico da Psicanálise e as concepções de Neuropsicanálise e Psicossomática. Foram analisados os relatos de cinco pacientes em tratamento num centro de reabilitação. Observou-se que por tratar-se de uma lesão cerebral, as repercussões psicológicas de quem sofreu acidente cerebrovascular devem ser observadas do ponto de vista neuropsicológico e a dinâmica afetivo-emocional. Os dados do Eixo V do DSM-IV, Escala de Avaliação Global do Funcionamento, e da Escala do Diagnóstico Adaptativo Operacionalizado de Ryad Simon apresentaram forte correlação estatística, embora a última seja mais compreensiva do ponto de vista psicanalítico; todos os pacientes apresentaram Adaptação Ineficaz. Quanto ao Desenho da Figura Humana, questionou-se a fidedignidade deste tipo de técnica nessa população, uma vez que os dados de organicidade interferem bastante. A história construída foi um instrumento importante para investigar como o indivíduo que sofreu acidente cerebrovascular contou sua própria história, seus mecanismos de defesa e as fantasias inconscientes, surgindo nesses relatos histórias importantes de depressão. Os mecanismos de defesa predominante no funcionamento mental desses pacientes foram a repressão e a desvalorização, no funcionamento neurótico, e a onipotência no funcionamento psicótico.(AU)

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O acidente vascular cerebral (AVC) está entre as principais causas de morte no mundo. Diante das incapacidades impostas pelo AVC, surge o cuidador familiar. O objetivo desta pesquisa foi analisar o significado e as implicações de se tornar cuidador de um indivíduo seqüelado de AVC. Trata-se de um estudo qualitativo, realizado com cinco cuidadores, em Londrina-PR, no período de agosto a dezembro de 2005. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semi-estruturadas e submetidos à análise de discurso proposta por Martins e Bicudo. Da análise das entrevistas emergiram sete categorias: voltando-se para o Ser cuidado, descrevendo os cuidados, apresentando as mudanças, o apoio da espiritualidade, compreendendo o significado do cuidado, expressando as necessidades para cuidar e perspectivas para o futuro. Os resultados revelaram que ser cuidador familiar é um fenômeno complexo, que gera nos sujeitos sentimentos de alegria e felicidade concomitantes aos sentimentos de medo, ansiedade e revolta.

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OBJETIVOS: Os objetivos deste estudo foram identificar os instrumentos genéricos e específicos utilizados na avaliação da qualidade de vida (QV) e os seus resultados em sobreviventes de acidente vascular cerebral (AVC). MÉTODOS: Realizou-se revisão da literatura dos últimos dez anos, com população acima de 18 anos, nos bancos de dados MedLine e Lilacs, cujas publicações utilizassem instrumentos padronizados e validados no país de origem. Combinaram-se os descritores quality of life, cerebrovascular accident, stroke, QV e acidente cerebrovascular. RESULTADOS: Consideraram-se relevantes 96 estudos e 31 entram neste trabalho, de acordo com os critérios de inclusão. Foram encontrados cinco tipos diferentes de instrumentos genéricos/perfil, nove genérico/utility e dois específicos. O mais freqüente foi o SF-36, em 45,2% dos estudos. Observou-se que a baixa QV relacionou-se, principalmente, ao déficit da função física, à presença de depressão ou de seus sintomas, ser do sexo feminino e ser mais idoso. De modo geral, os sujeitos no pós-AVC possuíam pior QV do que aqueles que não sofreram o evento. CONCLUSÃO: Foram encontrados 16 instrumentos para avaliação da QV. A baixa QV foi prevalente nos sobreviventes pós-AVC e se correlacionou com a função física, a depressão, o sexo e a idade.

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OBJETIVOS: Determinar se há evidências de uma relação causal entre forame oval patente (FOP) e acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI) criptogênico em jovens. Analisar essa relação à luz dos critérios de causalidade. MÉTODOS: Avaliaram-se, retrospectivamente, 168 pacientes jovens com AVCI, divididos em dois grupos: criptogênico e de causa definida. Como parte da rotina, os pacientes foram submetidos a pesquisa de FOP por ecocardiograma transesofágico e/ou Doppler transcraniano, ambos associados ao teste de bolhas. Demonstrada a associação estatística univariada entre FOP e AVCI, procedeu-se a análise multivariada. RESULTADOS: Após análise multivariada, a associação FOP e AVCI criptogênico mostrou-se ainda estatisticamente significante, com razão de chance (RCajustada de 3,3 (IC95% 1,5-7,4). O número total de lesões no encéfalo também apresentou associação significativa com o AVCI criptogênico (RCajustada= 0,4 IC95% 0,2-0,9). A associação FOP e AVCI criptogênico satisfez todos os critérios de causalidade. CONCLUSÃO: A relação causal entre o FOP e o AVCI criptogênico em jovens é altamente provável. Esse fato deve ser considerado na decisão terapêutica.

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FUNDAMENTO: O acidente vascular encefálico (AVE) é uma temida complicação após cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM), com incidência entre 1,3% e 4,3%. OBJETIVO: Identificar fatores preditores de AVE após CRM, na era moderna da cirurgia cardíaca. MÉTODOS: Este é um estudo caso-controle de 65 pares de pacientes, no qual o pareamento foi realizado por sexo, idade (+ 3 anos) e data da CRM (+ 3 meses). Os casos são pacientes submetidos à CRM eletiva com circulação extracorpórea (CEC), que apresentaram AVE (definido como déficit clínico neurológico até 24 horas de pós-operatório e confirmado por exame de imagem), e os controles aqueles submetidos à CRM eletiva com CEC sem AVE. RESULTADOS: A análise univariada revelou que o número de vasos revascularizados foi associado com a ocorrência de AVE após a CRM (3 ± 0,8 vs. 2,76 ± 0,8, p = 0,01). Na análise multivariada por regressão logística condicional, a hipertensão arterial sistêmica [OR: 6,1 (1,5 - 24), p = 0,009] e o diabete melito [OR: 3,1 (1,09 - 11), p= 0,03] foram determinantes de maior chance de AVE após CRM, e o infarto agudo do miocárdio > 1 mês determinante de menor chance [OR: 0,1 (0,03 - 0,36), p = 0,003]. CONCLUSÃO: Hipertensão e diabete melito foram identificados como preditores independentes de AVE nas primeiras 24 horas de pós-operatório de CRM. Em pacientes com tais fatores de risco, é possível que o conhecimento dos mecanismos causadores da injúria cerebral represente uma estratégia capaz de diminuir a incidência de AVE após CRM.

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FUNDAMENTO: O acidente vascular encefálico isquêmico (AVEi) cardioembólico é uma manifestação clínica importante da cardiopatia chagásica crônica, no entanto, ainda não foram definidos sua incidência e os fatores de risco associados a este evento. OBJETIVO: Definir estratégias de prevenção de uma complicação freqüente e incapacitante da doença de Chagas, o AVEi cardioembólico. MÉTODOS: No período de março de 1990 a março de 2002, 1.043 pacientes com doença de Chagas foram recrutados e acompanhados até março de 2003 em um estudo prospectivo e observacional de coorte. Por meio da regressão de Cox foi desenvolvido um escore de risco de AVEi, que se correlacionou com a incidência anual desse evento: 4-5 pontos, > 4%; 3 pontos, 2% a 4%; 2 pontos, 1% a 2 %; e 0-1 ponto, < 1%. Foram avaliadas a eficácia e a segurança de duas coortes de tratamento: grupo 1, 52 pacientes em uso de varfarina por 14 ± 14 meses, mantendo INR 2-3; e grupo 2, 104 pacientes em uso de ácido acetilsalicílico (AAS) 200 mg/dia, por 22 ± 21 meses. RESULTADOS: No grupo 1, a taxa anual de sangramento maior necessitando hemotransfusão foi de 1,9%, sem ocorrência de AVEi. Por meio da regressão de Cox foram identificadas 4 variáveis independentes associadas ao evento (disfunção sistólica, aneurisma apical, alteração primária da repolarização ventricular e idade > 48 anos) sendo desenvolvido um escore de risco de AVEi, que se relacionou com a incidência anual desse evento. No grupo 2, não houve complicações hemorrágicas, e a incidência anual de AVEi foi de 3,2%, todos em pacientes com 4-5 pontos. CONCLUSÃO: Por meio da análise de risco-benefício, varfarina estaria indicada aos pacientes com 4-5 pontos, cuja incidência de evento supera a taxa de sangramento maior. No subgrupo de 3 pontos, as taxas de evento e sangramento com anticoagulante se equivalem, sendo indicados AAS ou varfarina, conforme o risco individual de sangramento ou embolização. Nos pacientes com 2 pontos, com baixa incidência de AVEi, seriam recomendados AAS ou nenhuma profilaxia. Os pacientes com 0-1 ponto, com incidência do evento próxima a zero, não necessitam de profilaxia.

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Estudo exploratório, descritivo e quantitativo que busca identificar e descrever as atividades do familiar que cuida de pessoas incapacitadas por AVC no domicílio. A amostra constituiu-se de 35 cuidadores familiares, predominantemente mulheres, esposas ou filhas. Os cuidados realizados relacionam-se ao grau de incapacidade do familiar. As orientações recebidas denotam falta de compromisso dos profissionais com a continuidade do cuidado. O cuidador aprende a cuidar no cotidiano, com base na observação e auxílio à enfermagem na internação. As dificuldades pautam-se no esforço físico, na desinformação e no medo, no constrangimento e na vergonha em lidar com o corpo do outro. O estudo enfoca a necessidade do preparo para a alta hospitalar, salienta a família como espaço concreto para o cuidado; o aumento da expectativa de vida é uma constatação.

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Stroke represents the first cause of disabilities among adults. Although different professions work together in treatment of stroke patients, all they use different terminologies for the description of the patients problems and it can constitute an impediment in the communication between the staff members. Thus, the multidisciplinary and interdisciplinary work would be facilitated if using a reference common tool, as the new International Classification of Functioning, Disability and Health (ICF). However, the ICF is very extensive and complex and due to its complexity, it has been evidenced the necessity to select its categories to become it more practical. The aim of the study was to investigate which categories of the ICF are more suitable to evaluate and to describe the stroke patient in the view of teachers and municipal public health professionals. It was a descriptive research, which involved 5 professors and 11 professionals of Physiotherapy that have worked at the health public area in Natal / RN. It was used the Delphi Technique in 3 rounds and the Likert Scale to select the categories among the ICF components. As result, from the 362 IFC categories, 94 were selected. The selected categories correspond to rehabilitative characteristics of Stroke patients in the universe of the Physiotherapy performance. The methodology applied was suitable to the studied object emphasizing the necessity of future studies for validation of the chosen categories

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Trata-se de trabalho do tipo bibliográfico com a finalidade de fazer uma análise temática da produção do conhecimento em periódicos, acerca da sobrecarga em cuidadores familiares de pessoas com Acidente Vascular Cerebral (AVC). O corpus de análise reuniu artigos localizados nas décadas de 80 e 90, a partir das bases de dados Medline, Lilacs e Cinahl. A análise de conteúdo foi o referencial metodológico que permitiu organizar todo o conhecimento, em um corpo de categorias e subcategorias, denominadas: Categoria 1 - As seqüelas do AVC gerando sobrecarga; Categoria 2 - Aspectos gerando sobrecarga, congregando as subcategorias: o isolamento social, as mudanças e as insatisfações conjugais, as dificuldades financeiras e os déficits na saúde física e no autocuidado do cuidador; Categoria 3 - Outras análises relacionadas à sobrecarga em cuidadores familiares.

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Relatamos o caso de uma criança de 11 anos, com doença renal crônica e hiperparatireoidismo secundário. Havia sido tratada com diálise, calcitriol, carbonato de cálcio e, na evolução, apresentou dislipidemia e trombos calcificados em vários vasos e órgãos. O exame anatomopatológico revelou necrose cerebral isquêmica, calcificação nas artérias coronárias e infarto do miocárdio.

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FUNDAMENTO: Há escassez de dados no Brasil para subsidiar a crescente preocupação sobre o impacto econômico das doenças cardiovasculares (DCV). OBJETIVO: Estimar os custos referentes aos casos de DCV grave no Brasil. MÉTODOS: O número de casos de DCV grave foi estimado a partir das taxas de letalidade e mortalidade dos pacientes hospitalizados. Estudos observacionais e bancos de dados nacionais foram utilizados para estimar os custos referentes à hospitalização, atendimento ambulatorial e benefícios pagos pela previdência. A perda da renda foi estimada com base nos dados do estudo de Carga de Doenças no Brasil. RESULTADOS: Aproximadamente dois milhões de casos de DCV grave foram relatados em 2004 no Brasil, representando 5,2% da população acima de 35 anos de idade. O custo anual foi de, pelo menos, R$ 30,8 bilhões (36,4% para a saúde, 8,4% para o seguro social e reembolso por empregadores e 55,2% como resultado da perda de produtividade), correspondendo a R$ 500,00 per capita (para a população de 35 anos e acima) e R$ 9.640,00 por paciente. Somente nesse subgrupo, os custos diretos em saúde corresponderam por 8% do gasto total do país com saúde e 0,52% do PIB (R$ 1.767 bilhões = 602 bilhões de dólares), o que corresponde a uma média anual de R$ 182,00 para os custos diretos per capita (R$ 87,00 de recursos públicos) e de R$ 3.514,00 por caso de DCV grave. CONCLUSÃO: Os custos anuais totais para cada caso de DCV grave foram significativos. Estima-se que tanto os custos per capita como aqueles correspondentes ao subgrupo de pacientes com DCV grave aumentem significativamente à medida que a população envelhece e a prevalência de casos graves aumente.

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Objetivo: Analisar as características do doador de múltiplos órgãos, incidência e duração da função retardada do enxerto (FRE), e seu impacto na função renal no primeiro ano após o transplante. Métodos: Foi realizado um estudo retrospectivo, unicêntrico, observacional, analisando os transplantes renais com doador falecido realizados em 2010 no nosso serviço. Resultados: A taxa de FRE foi de 68%, com mediana de duração de 12 dias (variação, 1-61 dias). Quarenta e quatro (38%) pacientes apresentaram FRE com 12 ou mais dias de duração (FRE prolongada). A idade média dos doadores foi de 43 ± 13 anos e 37% deles eram hipertensos. Em 59% dos doadores, a causa da morte foi acidente cerebrovascular, e o tempo de isquemia fria (TIF) médio foi de 23 ± 5 horas. Os receptores tinham idade média de 51 ± 15 anos, tempo em diálise de 43 meses (variação, 1-269) e 25% eram sensibilizados (PRA > 0%). No modelo de regressão logística multivariada, a presença de vasculopatia na biópsia de captação foi o único fator de risco independente para o desenvolvimento de FRE prolongada [OR 3,6 IC 95% (1,2-10,2), p = 0,02]. Os pacientes com FRE prolongada apresentaram pior função renal 1 ano após o transplante em comparação com os pacientes sem FRE (SCr 1,7 vs. 1,3 mg/dL, respectivamente, p = 0,03). Conclusão: A presença de vasculopatia na biópsia de captação foi identificada como fator de risco independente para o desenvolvimento de FRE prolongada. A FRE prolongada foi associada com pior função renal no 1º ano após o transplante.

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BACKGROUND: Treadmill training with partial body weight support (BWS) has shown many benefits for patients after a stroke. But their findings are not well known when combined with biofeedback. OBJETIVE: The purpose of this study was to evaluate the immediate effects of biofeedback, visual and auditory, combined with treadmill training with BWS on on walking functions of hemiplegic subjects. METHODS: We conducted a clinical trial, randomized controlled trial with 30 subjects in the chronic stage of stroke, underwent treadmill training with BWS (control), combined with visual biofeedback, given by the monitor of the treadmill through the symbolic appearance of feet as the subject gave the step; or auditory biofeedback, using a metronome with a frequency of 115% of the cadence of the individual. The subjects were evaluated by kinematics, and the data obtained by the Motion Analysis System Qualisys. To assess differences between groups and within each group after training was applied to ANOVA 3 x 2 repeated measures. RESULTS: There were no statistical differences between groups in any variable spatio-temporal and angular motion, but within each group there was an increase in walking speed and stride length after the training. The group of visual biofeedback increased the stance period and reduced the swing period and reason of symmetry, and the group auditory biofeedback reduced the double stance period. The range of motion of the knee and ankle and the plantar flexion increased in the visual biofeedback group. CONCLUSION: There are no differences between the immediate effects of gait training on a treadmill with BWS performed with and without visual or auditory biofeedback. However, the visual biofeedback can promote changes in a larger number of variables spatiotemporal and angular gait