21 resultados para Abolitionism


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Over the past 40 years, restorative justice (RJ) has slowly emerged as one of the most promising novelties within western contemporary penality, a relentlessly growing field of research able to inspire concrete actions within, outside or against many and diverse criminal justice systems. The Directive 2012/29/EU (i.e. Victims’ Directive) is just the last and most evident effort in this direction, with its emphasis on RJ as a victim service...

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There are four contributors to this review symposium. David Brown's review focuses on the questions of abolitionism that cut across much of Carlen's scholarship on punishment and prisons. Kerry Carrington's review attempts to articulate Pat Carlen's contributions to feminism, critque and crimnology, a selection of which is republished in the third scetion 'A criminological imgination'. Kelly Hannah-Moffat's review provides a succint but broad ranging analysis of Carlen's contributions to knowledge, politics and penal reform. Jo Phoenix takes Carlen's contributions to women, crim and scoial control as her main source of inspiration from this large body of work to review.

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Debates over the legitimacy and legality of prostitution have characterised human trafficking discourse for the last two decades. This article identifies the extent to which competing perspectives concerning the legitimacy of prostitution have influenced anti-trafficking policy in Australia and the United States, and argues that each nation-state’s approach to domestic sex work has influenced trafficking legislation. The legal status of prostitution in each country, and feminist influences on prostitution law reform, have had a significant impact on the nature of the legislation adopted.

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A sociedade demanda a prostituição e a explora desde os tempos mais remotos. Apesar do uso imemorial e intensivo dos serviços sexuais prestados por essas mulheres, o fenômeno social continua sendo tratado como um tabu em pleno século XXI. O mundo se divide entre os países que não toleram a prostituição, e criminalizam as condutas da prostituta, do cliente e de quem explora economicamente a atividade (proibicionismo), os que consideram a atividade degradante para a mulher e querem aboli-la, porém criminalizam apenas a conduta daquele que explora a atividade econômica e/ou a dos clientes, mas não a da prostituta, (abolicionismo) e os que a encaram como uma atividade legítima, com ou sem questionamentos morais, e a regulamentam (regulamentarismo). A presente dissertação envereda-se nas tarefas de diagnosticar o tratamento conferido pelo Estado brasileiro à prostituição, traçar um perfil contemporâneo da atividade, pesquisar os regimes legais existentes na atualidade em diversos países, analisar os resultados práticos decorrentes de cada um desses regimes, comentar a jurisprudência internacional relevante e, finalmente, debater os fundamentos envolvidos na intensa controvérsia que ronda a prostituição, com o objetivo de encontrar respostas para as seguintes perguntas: 1) é possível, numa perspectiva filosófica e constitucional, impedir-se que pessoas adultas e livremente orientadas prostituam-se, demandem prostituição ou desenvolvam atividades econômicas baseadas nos serviços sexuais? 2) é exigível do Estado alguma conduta relativamente à prostituição? Apurou-se neste estudo que, salvo nos países em que a profissão é regulamentada, as prostitutas são tratadas como cidadãs de 2 classe, privadas dos direitos mais elementares, carentes de reconhecimento, empurradas para o submundo social e estigmatizadas. A inexistência de legislação que garanta seus direitos expõe-nas à criminalidade, a riscos de saúde, a ambientes insalubres e, ainda por cima, aumenta o estigma que pesa sobre elas. Os fatores empíricos analisados ― criminalidade, saúde, trabalho e tributação ― apontam todos no sentido da necessidade de regulamentação da atividade, alguns deles, inclusive, por recomendação de organismos internacionais ligados à ONU, como a Organização Internacional do Trabalho OIT e a Comissão Global sobre HIV e o Direito. Por outro lado, no contexto da filosofia política defendida nesta dissertação, o liberalismo igualitário, a intromissão do Estado na opção da mulher de se prostituir e no desempenho dessa atividade é absolutamente vedada, pois implica tratar a prostituta como menos do que um sujeito moral igual. Finalmente, na perspectiva constitucional, apurou-se que a intervenção e a omissão praticadas pelo Estado abolicionista ferem os direitos fundamentais das prostitutas à autonomia pessoal, à igualdade e à dignidade da pessoa humana, bem como, constituindo a opção de se prostituir uma questão moral autorreferente, ela deve ser retirada do jogo político majoritário, sob pena de violar-se o princípio fundamental da democracia. No desenvolvimento do tema, com base nas respostas encontradas para as perguntas acima e nas razões que conduzirem a elas, serão apresentados os fundamentos que sustentam a defesa da regulamentação da prostituição no Brasil.

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In the early 19th century the London Missionary Society’s activities in South Africa were the subject of great scandal and a source of disrepute. The behaviour and attitudes of the first wave of LMS missionaries had challenged, and caused outrage, to both the political and moral norms of the colony. The radical attitudes and unconventional private lives of many of the early missionaries had also clearly shocked the Directors in Europe. In these controversies, and in the manner that the Society dealt with them, there can be read a contestation about not only the character, but also the purpose of mission activity. Was the Missionary task to work for political stability, to spread European values and help prepare a compliant and educated workforce? Or was it to save ‘lost souls’ and turn people away from idolatry and sin? Or, again, was it to fight for the oppressed, to liberate slaves and oppose tyranny? These debates were framed in complex and contradictory ways by a larger discussion that was informed by the new ideas and agendas that had emerged in the 18th century, commonly referred to as ‘The Enlightenment’. This paper traces the contours of an engagement between ‘Evangelical’ values and ‘Enlightenment’ principles through an exploration of the issues of the day such as: abolitionism, women’s rights, civilization and savagery. [From the Author]

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This review essay describes the New School of Convict Criminology through an analysis of its main manifesto and some of the more recent articles which have been published on the subject. It suggests that this new brand of criminology is placed on a continuum with the established tradition of critical criminology without arriving at its most radical consequences: abolitionism. The school’s endeavor is that of launching a “realist criminology” able to change prisoners’ conditions and facilitating their re-entry in society, starting from consideration of their personal needs rather than from legislative issues. The School which was led by John Irwin is constituted by former prisoners and embrace ethnographic research as the only way to understand inmates’ conditions.

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Beyond Criminal Justice presents a vision of a future without brutal, authoritarian and repressive penal regimes. Many of the papers brought together here have been unavailable for more than two decades. Their republication indicates not only their continuing theoretical importance to abolitionist studies but also how they provide important insights into the nature and legitimacy of criminal processes in the here and now. Contributors highlight the human consequences of the harms of imprisonment, evidencing the hurt, injury and damage of penal incarceration across a number of different countries in Europe. Focusing on penal power and prisoner contestation to such power, the moral and political crises of imprisonment are laid bare. The contributors to Beyond Criminal Justice explore the urgent need for a coherent, rational and morally and politically sophisticated theoretical basis for penal abolitionism. Advocating a utopian imagination and at the same time practical solutions already implemented in countries around Europe - alongside grappling with controversial debates such as abolitionist responses to rape and sexual violence - the book steps outside of common sense assumptions regarding 'crime', punishment and 'criminal justice'. Beyond Criminal Justice will be of interest to students of criminology, zemiology, sociology, penology and critical legal studies as well as anyone interested in rethinking the problem of 'crime' and challenging the logic of the penal rationale.

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Dans cette thèse, nous partons des grands principes de justice pour démontrer la nécessité d’octroyer aux êtres sensibles nonhumains les droits moraux et légaux les plus fondamentaux. Dans un premier temps, nous nous penchons sur les principes sous-jacents aux droits fondamentaux de la personne : le principe d’égalité voulant que les cas similaires soient traités de manière similaire; la notion de droit fondamental, qui repose sur celle d’intérêt; le principe de l’égale considération des intérêts auquel mène le principe d’égalité; et, enfin, le concept d’intérêt, qui s’applique à tous les êtres sensibles. Cette première partie établit l’exigence d’accorder les droits les plus fondamentaux à tous les êtres possédant les intérêts que ces droits visent à protéger. Cela permet d’étudier trois droits particuliers et les intérêts qui les sous-tendent en examinant d’abord le droit à l'intégrité physique. Nous montrons que de nombreux animaux nonhumains sont des êtres sensibles, que tous les êtres sensibles ont, par définition, intérêt à ne pas souffrir et que, pour cette raison, ils devraient jouir du droit à l’intégrité physique. Le troisième chapitre est consacré au droit à la vie. Nous soutenons qu’il est raisonnable de supposer que tous les êtres sensibles, parce qu’ils peuvent jouir des bonnes choses de la vie, ont un certain intérêt à persévérer dans leur existence, intérêt qui, peu importe son intensité ou sa nature, doit être protégé par l’égal droit de vivre. Notre dernier chapitre se concentre sur le droit à la liberté. Nous montrons que cet intérêt est généralement interprété négativement et ne consiste qu’à pouvoir agir sans subir d’interférence. Nous soutenons que cette acception du concept de liberté nous force à reconnaître l’intérêt à être libre de tous les êtres sensibles et notre devoir de leur accorder un droit à la liberté. Nous ajoutons finalement que l’interprétation républicaine de la liberté nous incite à reconnaître à tous ces animaux un statut égal à celui des humains. Nous terminons cette réflexion en concluant que l'octroi des droits fondamentaux aux animaux sensibles implique que l’exploitation animale institutionalisée soit abandonnée et que les animaux conscients jouissent du statut de personne.

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Ce mémoire s’intéresse aux expériences de femmes en processus de sortie de la prostitution. Il vise à comprendre les obstacles auxquels ces femmes sont confrontées pour pouvoir bénéficier d’interventions sociales accessibles et facilitant leur sortie de la prostitution. Cette recherche qualitative prend appui sur 11 entretiens individuels réalisés auprès de femmes âgées de 26 à 55 ans et habitant Montréal, les Laurentides et l’Abitibi. Bien que nombre de femmes aux prises avec la prostitution souhaitent en sortir, on compte peu d’interventions sociales pour les aider en ce sens. Les services publics sont largement insuffisants à la fois du point de vue de leur accessibilité et de leur réponse aux besoins de ces femmes. Peu d’études s’intéressent aux services d’aide à la sortie de la prostitution, notamment au Québec. Ce mémoire privilégie une perspective féministe abolitionniste et un cadre épistémologique de la théorie standpoint. Les résultats mettent en lumière les obstacles à l’accessibilité des interventions sociales, dont le cloisonnement des services et le refus manifeste d’offrir de l’aide aux femmes. Cette recherche rend compte également de l’expérience de pratiques d’intervention entravant le processus de sortie : 1) les pratiques punitives, 2) celles proposant une aide limitée aux femmes ou 3) leur adaptation à la prostitution. La conclusion de ce mémoire propose la mise en œuvre de pratiques sociales novatrices qui prennent en compte les contraintes sociales qui mènent les femmes à l’industrie du sexe et les y maintiennent ainsi que les conséquences de l’expérience même de la prostitution sur elles.

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Ce projet offre une analyse des traductions en langue française du roman d’Aphra Behn, Oronooko, or The Royal Slave (1688). Dans cette œuvre, la première femme à vivre de sa plume présente une des premières formulations du discours abolitionniste de la littérature anglaise et met au défi des idées reçues sur l’esclavage depuis le XVIIe siècle. Le texte a été traduit vers le français pour la première fois par Pierre-Antoine de La Place (Behn, 1745), dont l’interprétation s’inscrit dans la tradition des belles infidèles. Sa version connaît un succès fulgurant jusqu’à la fin du XVIIIe siècle, avec de nombreuses rééditions parues entre 1745 et 1799. En 1990, Bernard Dhuicq publie une retraduction dans le but de faire connaître Behn aux lecteurs français du XXe siècle. En 2008, il contribue à la préparation d’une nouvelle édition de La Place, et une réédition de sa propre traduction parue en 1990. Pour sa part, Guillaume Villeneuve adapte le texte au lectorat francophone d’aujourd’hui avec une édition critique comprenant un important appareil critique publiée dans la collection « GF » des Éditions Flammarion en 2009. Les traductions de La Place, d’Dhuicq et de Villeneuve affichent chacune des variations par rapport à l’original, variations qui reflètent l’intention de ces traducteurs et de leurs éditeurs ainsi que les pratiques traductives et éditoriales de leur époque.. Cette étude montre notamment comment le récit de Behn a contribué à changer la conception occidentale de l’esclavage. Elle analyse la réception des propos idéologiques d’Oroonoko dans la culture littéraire et philosophique française, depuis le XVIIIe siècle jusqu’à nos jours. À travers le cas Oronooko, le présent mémoire offre aussi une réflexion d’ordre méthodologique sur l’étude des retraductions dans une perspective historique. L’étude des retraductions vise aujourd’hui des objectifs plus vastes sur le plan historique que ne l’indique l’hypothèse du progrès en retraduction, selon laquelle un texte est retraduit pour être corrigé ou amélioré. Notre travail montre qu’en associant à l’étude des traductions celle de leur paratexte, de leur péritexte et des sujets (traducteurs et éditeurs) qui les produisent, et ce afin de resituer chaque retraduction dans son contexte historique propre, on parvient à faire entrer ces retraductions dans un dialogue interculturel et « transhistoriciste » (Nouss, 2007).

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)