921 resultados para AUTOCHTHONOUS CASES
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Visceral leishmaniasis (VL) has been a widespread zoonosis in São Paulo since 1998, when the first autochthonous canine case was identified in Araçatuba. The aim of this study was to determine the occurrence of anti-Leishmania infantum syn chagasi antibodies in serum samples of 584 dogs from São José do Rio Preto, São Paulo, a non endemic area for the disease. Five dogs (0.86%) seroconverted by ELISA and one (0.17%) by immunochromatography. The indirect immunofluorescent reaction, carried out in 138 animals whose optical densities were above or close to ELISA's cutt-off point, evidenced two dogs (1.45%) with titers above 1:40. Only one dog was serum-reactive on the three techniques. Although there was not a history of displacing this animal to endemic areas, the dog had been acquired in a region with canine and human cases of VL. These results suggests that there were no autochthonous cases of canine VL in this population.
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As crianças, assim como os adultos, são susceptíveis em adquirir malária, apresentando manifestações clínicas de intensidade variável na dependência do seu grau de imunidade e da espécie de plasmódio causadora da infecção. Com o objetivo de traçar o perfil epidemiológico, clínico e laboratorial da malária por P. vivax foram avaliadas 100 crianças entre 0 - 14 anos de idade, de ambos os sexos, com diagnóstico positivo para P. vivax (gota espessa), no Ambulatório do Programa de Malária do Instituto Evandro Chagas, Belém - Pará, no período de janeiro de 1995 a novembro de 1996. Em relação à faixa etária, os adolescentes foram os mais acometidos pela doença (37,0%). Os casos autóctones representaram 34,0% da casuística, evidenciando a presença do paludismo nos núcleos urbanos da Região Amazônica. A febre, em 88,0% das crianças se constituiu na principal manifestação clínica inicial da doença. No 1º dia de atendimento (D0), a febre, o calafrio e a cefaléia (tríade malárica) ocorreram respectivamente em 97,0%, 91,0% e 85,0%, enquanto que a hepatomegalia em 29,0% e a esplenomegalia em 46,0% das crianças. Entre palidez e anemia, avaliada pela taxa de hemoglobina, houve uma correlação significativa (p < 0,05), verificando-se que entre as crianças pálidas, 89,2% eram anêmicas. A hemólise parece ter sido a causa básica da anemia, tendo também contribuído para sua instalação o retardo no diagnóstico (média de 12,5 dias) e o parasitismo intestinal por ancilostomídeos. Neste estudo, a desnutrição parece não ter exercido qualquer influencia sobre a anemia. Com a terapêutica, observou-se um declínio tanto no percentual de crianças com tríade malárica como no percentual de crianças com parasitemia assexuada, sendo este declínio de maior intensidade na tríade malárica. Outros sinais e sintomas (palidez, astenia, artralgia, cefaléia, colúria) ocorreram por um período de tempo maior do que o da tríade malárica, em geral, persistindo até 14 dias. As complicações presentes durante ou imediatamente após o tratamento, em 5,0% das crianças, foram pneumonia, broncopneumonia, impetigo generalizado, gastroenterite e exantema de etiologia não definida. Em relação à metodologia empregada para avaliação da hepatoesplenomegalia, a ultrassonografia abdominal mostrou-se mais sensível do que a palpação abdominal. Com o tratamento instituído, as taxas de : hemoglobina, os reticulócitos e o volume corpuscular médio (VCM) tiveram um aumento significativo de D0 (primeiro dia de terapêutica) para D7 (oitavo dia de terapêutica). Entretanto, em relação à concentração da hemoglobina corpuscular média (CHCM) houve uma diminuição significativa nos valores encontrados em D7 quando comparados aos valores de D0, possilvemente às custas de uma menor oferta de ferro para a medula óssea.
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Recaídas que podem ocorrer com o tratamento convencional de longa duração para malária por P. vivax e são em parte devido a parcial adesão do paciente. Portanto a utilização de esquemas terapêuticos de curta duração é capaz de proporcionar melhor acompanhamento do caso e ao mesmo tempo manter a eficácia, ser de boa tolerância e praticamente isento de efeitos adversos. O presente trabalho foi desenvolvido no Programa de Malária do Instituto Evandro Chagas, em Belém do Pará, no período de julho de 1994 a junho de 1995. O estudo caracterizou-se por ser aberto, comparativo, prospectivo e randomizado. Participaram aqueles com idade superior a 12 anos, de ambos os sexos e que pudessem permanecer em Belém até o final do controle. Todos procederam da Amazônia, sendo que o Pará foi o responsável pela maioria dos casos (85,8%) e a área metropolitana de Belém contribuiu com 39,2%, equivalente a autoctonia. A amostra foi composta de 120 pacientes, os quais foram alocados em 3 diferentes esquemas, cada um com 40 participantes, conforme a seguinte distribuição: esquema I - fosfato de cloroquina, comprimidos contendo 150 mg de substância base - 25 mg / Kg como dose total, dividida em 3 dias, sendo 10 mg / Kg de peso corporal no primeiro dia; 7,5 mg / Kg no segundo e terceiro dias, associada ao fosfato de primaquina, comprimidos contendo 15 mg de substância base - 0,25 mg / Kg / dia, por 14 dias; esquema II - fosfato de cloroquina, comprimido contendo 150 mg de substância base - 10 mg / Kg, dose única, associada ao fosfato de primaquina comprimidos contendo 15 mg de substância base - 0,50 mg / KG / dia, por 7 dias; esquema III - fosfato de cloroquina, comprimidos contendo 150 mg de substância base - 10 mg / Kg, dose única, associada ao fosfato de primaquina comprimidos contendo 15 mg de substância base - 0,50 mg / Kg / dia, por 5 dias. A medicação foi administrada por via oral, sob supervisão médica, sendo todos os pacientes tratados em regime ambulatorial. O diagnóstico clínico fundamentou-se na história, epidemiologia e exame físico do paciente, enquanto o encontro do hematozoário, plasmódio, através da gota espessa, confirmou o caso de malária. As respostas terapêuticas aos 3 esquemas foram satisfatórias, com percentual de cura acima dos 80%, sendo que o esquema II, não permitiu recaídas. O desaparecimento da tríade sintomática ocorreu no máximo em até 96 horas, e a negativação da parasitemia assexuada em até 72 horas, para os três diferentes esquemas de tratamento. Os efeitos colaterais foram mínimos e efêmeros. Não se observou toxicidade, mesmo com doses duplicadas de primaquina.
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A esquistossomose mansônica é uma das doenças parasitárias mais difundidas no mundo e tem prevalência maior nos países em desenvolvimento, constituindo atualmente um sério problema de saúde pública no Brasil. Em Belém-PA, no Distrito Administrativo de Mosqueiro (DAMOS), há possibilidades de ocorrência de casos autoctones de esquistosomose mansônica, devido a proximidade geográfica com outras áreas onde há registros deste agravo, bem como, pela presença de outros fatores ambientais de risco, como a presença do Biomphalaria straminea. Com a proposta de determinar a prevalência de esquistosomose mansônica no bairro do Maracajá-DAMOS, foi realizado um estudo transversal prospectivo no período entre março de 2011 a janeiro de 2012, através de inquérito coproscópico pelo método quantitativo de Kato-Katz, associado a inquérito sócio-demográfico e ambiental da localidade. Participaram do universo amostral 407 indivíduos incluídos na atenção da Estratégia Saúde da Família, que aceitaram espontaneamente participar da pesquisa, segundo os preceitos éticos vigentes. O perfil sócio-demográfico populacional mostrou predomínio da faixa etária entre 11 e 40 anos, sem diferenças quanto ao gênero, cuja ocupação de dona de casa e estudante, com ensino fundamental incompleto foram as mais citadas. A maioria dos moradores nasceu e procede do DAMOS, residentes no bairro do Maracajá há mais de 20 anos, sem relatos importantes de deslocamentos para outras localidades. A maioria das residências apresentaram serviço de água encanada, com banheiro interno, presença de sanitário com destino das fezes em fossa séptica. As coleções hídricas peridomiciliares se caracterizaram por valas de baixo fluxo e com pequena vazão de água, alta concentração de produtos orgânicos, presença de vegetação macrófitica e do vetor Biomphalaria straminea. Esta população referiu não ter contato com as coleções hídricas e desconhecer o planorbideo vetor, assim como a própria esquistossomose. O inquérito coproscópico resultou em 100% de lâminas negativas quanto a identificação de ovos do S. mansoni, levando a conclusão que embora o bairro do Maracajá ainda seja indene, possui vários fatores para a instalação de um foco de transmissão ativa de esquistossomose, mas ainda existe um frágil equilíbrio ecológico, sustentado pela reduzida exposição dos indivíduos às coleções hídricas, pouco deslocamento da população para áreas com focos estabelecidos da endemia e razoável cobertura de esgotamento sanitário. Este conjunto de variáveis tem funcionado como fatores limitantes ao processo de endemização da esquistossomose no bairro do Maracajá, entretanto deve ser mantido sob vigilância pelas peculiaridades propicias ao fechamento do ciclo do S. mansoni.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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The aim of the present study was to investigate the occurrence of Leishmania sp. infection in dogs (N = 491) living in the municipality of Florianópolis, Santa Catarina (SC), Brazil, which was considered a disease-free region for visceral leishmaniasis until 2011, when autochthonous cases of canine disease were notified. Seroprevalence in this population was assessed by ELISA (0.4%; 2/491) and IFAT (4.09%; 24/491). Only one dog exhibited seroreactivity in both serological methods, comprising a total of 25 (5.3%) seroreagent animals. Leishmania sp. DNA, obtained from a sample of whole blood of this animal, was amplified by both conventional and Real-Time PCR. Sequencing of the amplified DNA and, thereby, determination of the Leishmania species involved, was not possible. Our results suggest the necessity of a thorough epidemiological investigation in Florianópolis. (AU).
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Objective: To study the antibody prevalence against dengue in the municipality of Jundiai, Sao Paulo, Brazil, due to the low number of official confirmed autochthonous cases. Methods: A serological study on dengue infection was conducted during January 2010 and previous reports on dengue and entomological surveillance during that period were reviewed. Results: A prevalence of 7.8% IgG positive (68:876) was found. Furthermore, based on the detection of IgM antibodies in five samples, it was observed that the incidence of dengue in the city at the time of the survey contrasts with the absence of notifications by local health authorities over the same period of time. Conclusion: These results highlight the discrepancies between the actual and the detected number of dengue infections, possibly due to significant numbers of asymptomatic infections aggravated by difficulties with dengue clinical diagnosis.
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The first autochthonous case of American cutaneous leishmaniasis was reported in the Federal District in 1980, and the species involved in this type of leishmaniasis was unknown. This study aimed to identify the species that causes the disease in the Federal District and to investigate its clinical and epidemiological aspects. Between 2000 and 2007, 71 autochthonous cases of leishmaniasis were reported in the Federal District. Leishmania species were identified by means of direct immunofluorescence reactions using monoclonal antibodies and restriction fragment length polymorphism. The species of 40 (56.33%) out of 71 samples were identified. Thirty-six (90%) were identified as Leishmania (Viannia) braziliensis and four (10%) were identified as Leishmania (Leishmania) amazonensis. In this area, the disease had clinical and epidemiological characteristics similar to those found in other Brazilian regions.
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Abstract Background Chikungunya virus (CHIKV) is responsible for major epidemics worldwide. Autochthonous cases were recently reported in several European countries. Acute infection is thought to be monophasic. However reports on chronic pain related to CHIKV infection have been made. In particular, the fact that many of these patients do not respond well to usual analgesics suggests that the nature of chronic pain may be not only nociceptive but also neuropathic. Neuropathic pain syndromes require specific treatment and the identification of neuropathic characteristics (NC) in a pain syndrome is a major step towards pain control. Methods We carried out a cross-sectional study at the end of the major two-wave outbreak lasting 17 months in Réunion Island. We assessed pain in 106 patients seeking general practitioners with confirmed infection with the CHIK virus, and evaluated its impact on quality of life (QoL). Results The mean intensity of pain on the visual-analogical scale (VAS) was 5.8 ± 2.1, and its mean duration was 89 ± 2 days. Fifty-six patients fulfilled the definition of chronic pain. Pain had NC in 18.9% according to the DN4 questionnaire. Conversely, about two thirds (65%) of patients with NC had chronic pain. The average pain intensity was similar between patients with or without NC (6.0 ± 1.7 vs 6.1 ± 2.0). However, the total score of the Short Form-McGill Pain Questionnaire (SF-MPQ)(15.5 ± 5.2 vs 11.6 ± 5.2; p < 0.01) and both the affective (18.8 ± 6.2 vs 13.4 ± 6.7; p < 0.01) and sensory subscores (34.3 ± 10.7 vs 25.0 ± 9.9; p < 0.01) were significantly higher in patients with NC. The mean pain interference in life activities calculated from the Brief Pain Inventory (BPI) was significantly higher in patients with chronic pain than in patients without it (6.8 ± 1.9 vs 5.9 ± 1.9, p < 0.05). This score was also significantly higher in patients with NC than in those without such a feature (7.2 ± 1.5 vs 6.1 ± 1.9, p < 0.05). Conclusions There exists a specific chronic pain condition associated to CHIKV. Pain with NC seems to be associated with more aggressive clinical picture, more intense impact in QoL and more challenging pharmacological treatment.
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Abstract Background The Atlantic rainforest ecosystem, where bromeliads are abundant, provides an excellent environment for Kerteszia species, because these anophelines use the axils of those plants as larval habitat. Anopheles (K.) cruzii and Anopheles (K.) bellator are considered the primary vectors of malaria in the Atlantic forest. Although the incidence of malaria has declined in some areas of the Atlantic forest, autochthonous cases are still registered every year, with Anopheles cruzii being considered to be a primary vector of both human and simian Plasmodium. Methods Recent publications that addressed ecological aspects that are important for understanding the involvement of Kerteszia species in the epidemiology of malaria in the Atlantic rainforest in the Neotropical Region were analysed. Conclusion The current state of knowledge about Kerteszia species in relation to the Atlantic rainforest ecosystem was discussed. Emphasis was placed on ecological characteristics related to epidemiological aspects of this group of mosquitoes. The main objective was to investigate biological aspects of the species that should be given priority in future studies.
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OBJECTIVE: To study the antibody prevalence against dengue in the municipality of Jundiaí, São Paulo, Brazil, due to the low number of official confirmed autochthonous cases. METHODS: A serological study on dengue infection was conducted during January 2010 and previous reports on dengue and entomological surveillance during that period were reviewed. RESULTS: A prevalence of 7.8% IgG positive (68:876) was found. Furthermore, based on the detection of IgM antibodies in five samples, it was observed that the incidence of dengue in the city at the time of the survey contrasts with the absence of notifications by local health authorities over the same period of time. CONCLUSION: These results highlight the discrepancies between the actual and the detected number of dengue infections, possibly due to significant numbers of asymptomatic infections aggravated by difficulties with dengue clinical diagnosis.