13 resultados para ANTICLERICALISMO


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A pesquisa visa estudar as três versões de O Crime do Padre Amaro (1875, 1876, 1880) pelo viés da religiosidade, do anticlericalismo, da política. Ao abrir a dissertação, apresentar-se-á um quadro sucinto do momento histórico em que a obra foi escrita. A obra de José Maria Eça de Queirós costuma ser dividida em três fases: o primeiro momento, dito romântico, das Prosas Bárbaras (1866-1867) e da primeira versão de O Crime do Padre Amaro (1875); o segundo momento, quando, atraído pelas teorias do realismo/naturalismo, escreve a segunda e a terceira versões do Crime do Padre Amaro (1876 e 1880) e o Primo Basílio (1878); e o terceiro, desligado de normas específicas, de O Mandarim (1880), A Relíquia (1887), Os Maias (1888), A ilustre casa de Ramires (Póstumo, 1900) e A cidade e as serras (Póstumo, 1901). A história literária de O Crime do Padre Amaro inicia-se em 1875, e continua em duas outras edições, de 1876 e 1880. O objetivo do nosso estudo, ao revisitar as três versões de O Crime do Padre Amaro, é sobretudo analisar o processo de criação queirosiano na obra em tela, para, deste modo, identificar os pontos vitais que levaram o nosso autor a reescrevê-la duas vezes. Nossa hipótese maior de discussão para o problema levantado tem a ver com as teorias do realismo-naturalismo e com o anticlericalismo de Eça

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Se hace un análisis de distintos aspectos relacionados con la religión en Egipto para llegar a la conclusión de que, si bien no se puede hablar de clericalismo o anticlericalismo en Egipto ya que son términos que aparecen en los siglos XIX y XX y asociados a la cultura occidental, sí existieron en algunos períodos resentimientos y oposición al clero por su poder, dominio y preponderancia.

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Aimagem da mulher como «presa fácil» e como «sexo frágil» difundida pela propaganda anticlerical, e particularmente pela propaganda específica contra a influência da Companhia de Jesus, é um dos temas fortes do processo de construção de uma ideologia antijesuítica que marcou as sucessivas leituras decadentistas e alarmistas da história da cultura portuguesa e europeia. O nosso breve estudo pretende analisar as incidências anticlericais e, particularmente, antijesuíticas do tema da mulher e da questão da manipulação das consciências àquele associado, no quadro das polémicas em torno da demanda de poder e do exercício de domínio pelo jesuitismo. Exploraremos a simbólica psicológica da ideia da mulher-alter ego do padre e extensão da influência clerical em espaços normalmente inacessíveis à sua presença.

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Esta dissertação, inserida na linha de pesquisa de Política e Cultura, trata da visão crítica de Eça de Queiroz sobre a Igreja Católica, sobre o catolicismo popular e a relação Igreja-Estado em Portugal do século XIX. O trabalho aprofunda as idéias do autor estabelecidas no momento histórico do chamado movimento da Regeneração, na segunda metade do século, marcado por propostas de denúncias da decadência da sociedade e de mudanças e reformas modernizantes nas estruturas econômicas, sociais, políticas educacionais e culturais do país. Analisa questões relevantes ligadas à política da época como o liberalismo monárquico, a política do estado constitucional português, a política ultramontana do Vaticano e seus desdobramentos em Portugal, além do catolicismo institucionalizado nas práticas políticas e culturais. A partir de fontes primárias como os trabalhos jornalísticos do autor, publicados no Brasil e em Portugal, assim como cartas para seus amigos intelectuais da chamada Geração 70, aborda questões como o anticlericalismo, antijesuitismo, Padroado, regalismo e o projeto cultural português de secularização. Observando o extremo espírito perspicaz e sarcástico do autor, o trabalho conclui por entender o escritor como forte defensor de reformas nas práticas, discursos e preocupações da Igreja Católica de seu tempo, assim como voz exigente e consonante a outros intelectuais da época em prol de novo comprometimento e atuação dessa mesma Igreja. Por fim, estabelece o autor como um expoente entre a intelectualidade por ser protagonista de um movimento de renovação política e cultural, como catalisador da opinião pública de seu tempo, e acima de tudo, autor de uma obra de relevância literária e jornalística, capaz de impor-se como efetiva proposta inovadora para a modernidade portuguesa da época.

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Evidenciar la constante preocupaci??n que manifiestan los l??deres, partidos y corrientes obreristas del siglo XIX por la Educaci??n en Catalu??a y Espa??a. Aspectos educativos de los movimientos obreros en Catalu??a desde 1868 hasta 1901. Investigaci??n de tipo hist??rico sobre el pedagogismo obrero y librepensador. Describe, en base a diversas fuentes bibliogr??ficas y en un orden cronol??gico, los antecedentes y hechos hist??ricos, pol??ticos, sociales, culturales e ideol??gicos relacionados con las doctrinas laicistas y librepensadoras del siglo XIX, as?? como el desarrollo de sus aspectos educativos. Fuentes bibliogr??ficas: libros y art??culos, folletos, hojas sueltas, peri??dicos y obras in??ditas. Se pone de manifiesto el ??xito de las doctrinas licistas y librepensadoras del siglo XIX en las sociedades obreras catalanas y espa??olas. Lo m??s destacado es que se establece una dial??ctica ense??anza confesional/ense??anza laica, que no es m??s que una manifestaci??n pedag??gica de la contradicci??n integrismo/anticlericalismo que s??lo se supera con la iniciativa privada y con el vistobueno del poder pol??tico. La aparici??n de la escuela nueva se inserta en estos intentos de b??squeda de una nueva ense??anza al margen de lo pol??tico y religioso.

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Se defiende la enseñanza de la religión como un componente básico de una educación integral de la persona. Las creencias religiosas implican un sentido de la vida, comportan una ética individual y social, llevan consigo un proyecto de articulación de la convivencia. Además de la importancia de la religión como realidad socio-cultural, las creencias integran una idea del mundo, del hombre y de la sociead. La enseñanza de la religión se debate entre enfrentamientos y posturas demasiado radicalizadas que dificultan el consenso, dándose un nuevo anticlericalismo, tanto de izquierdas como de derechas que deberían ser superados. Se hace una propuesta, por último, de revisar y recuperar los aspectos de un laicismo bien entendido.

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Este trabalho analisa os jornais O Baurú (publicado entre 1906 e 1924), da cidade de Bauru, e O Operário (publicado entre 1909 e 1913), de Sorocaba, com ênfase no período entre 1909 e 1913, para identificar em que medida os dois veículos representavam políticas correntes entre os operários no período (anarquismo, socialismo e anticlericalismo, por exemplo), e faziam parte da experiência comunicacional do início de século XX, na qual segmentos operários e aliados puderam atuar diretamente na produção impressa, visando à organização política de classe

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This article discusses the meanings of imagistic representations (drawings, cartoons) published in A Plebe (The Plebs), from May 1947 to May 1949, the last period of the Edgard Leuenroth’s headship. Created in 1917, the newspaper, supported by libertarian principles, set up as a public sphere suited for the proletarian world because of discussing the problems that workers were facing in their daily lives. The paper printed whipping criticisms against the country's elites and fought, without respite, the capitalist system – qualified as parasitic, violent and expropriator –, supported by mystifying and equally violent enactments from its religious arm, expressed in the actions of the Catholic Church and whose struggle against was also systematic.

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Quando se pensa nas relações entre Machado de Assis e Eça de Queirós é comum referir-se à polêmica travada em torno da repercussão de O primo Basílio no Brasil. Obviamente, vários outros aspectos podem ser considerados quando se propõe uma reflexão sobre diálogos possíveis entre os dois grandes autores das literaturas de língua portuguesa no século XIX. O nosso objetivo aqui é discutir como a presença do clero e a relação com a religião são retratadas, sobretudo, em duas obras desses escritores: Dom Casmurro e A relíquia.

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Reconhecendo, a partir da constatação empírica, a multiplicidade de escolhas de crenças no Mundo e em particular na periferia urbana paulistana, reconhecemos, também, a emergência criativa de novas possibilidades de crer e não crer. Tal amplitude não apenas aponta para o crer (segundo as ofertas de um sem número de religiões) e o não crer (ateu e agnóstico), mas para uma escolha que poderia vir a ser silenciada e esquecida, neste binômio arcaico e obsoleto, quando alguém se dá à liberdade crer sem ter religião. Reconhecer interessadamente os sem-religião nas periferias urbanas paulistanas é dar-se conta das violências a que estes indivíduos estão submetidos: violência econômica, violência da cidadania (vulnerabilidade) e proveniente da armas (grupos x Estado). Tanto quanto a violência do esquecimento e silenciamento. A concomitância espaço-temporal dos sem-religião nas periferias, levou-nos buscar referências em teorias de secularização e de laicidade, e, a partir destas, traçar uma história do poder violento, cuja pretensão é a inelutabilidade, enquanto suas fissuras são abertas em espaços de resistências. A história da legitimação do poder que se quer único, soberano, de caráter universal, enquanto fragmenta a sociedade em indivíduos atomizados, fragilizando vínculos horizontais, e a dos surgimentos de resistências não violentas questionadoras da totalidade trágica, ao reconhecer a liberdade de ser com autonomia, enquanto se volta para a produção de partilha de bens comuns. Propomos reconhecer a igual liberdade de ser (expressa na crença da filiação divina) e de partilhar o bem comum em reconhecimentos mútuos (expressa pela ação social), uma expressão de resistência não violenta ao poder que requer a igual abdicação da liberdade pela via da fragmentação individualizante e submissão inquestionável à ordem totalizante. Os sem-religião nas periferias urbanas, nossos contemporâneos, partilhariam uma tal resistência, ao longo da história, com as melissas gregas, os profetas messiânicos hebreus, os hereges cristãos e os ateus modernos, cuja pretensão não é o poder, mas a partilha igual da liberdade e dos bens comuns. Estes laicos, de fato, seriam agentes de resistências de reconhecimento mútuos, em espaços de multiplicidade crescente, ao poder violento real na história.

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