25 resultados para AKODON MONTENSIS


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Embora a assembléia de pequenos mamíferos desempenhe diferentes e importantes papéis na dinâmica das florestas, o conhecimento sobre a riqueza e o papel ecológico desempenhado pelas espécies nas restingas do estado do Rio Grande do Sul é ainda limitado, tendo-se poucas informações ecológicas sobre quem são esses animais nos diferentes fragmentos de florestas e como é sua relação espacial em ambientes de borda. Apesar da relevância, poucos estudos buscaram verificar se a assembléia de pequenos mamíferos em fragmentos florestais é sensível aos efeitos de borda, qual a extensão da borda para esses animais e se ela varia em diferentes estações do ano. No extremo norte da planície costeira do estado do Rio Grande do Sul, em um fragmento de floresta paludosa, denominada “Faxinal”, o presente trabalho foi realizado com o objetivo de investigar qual a riqueza e sucesso de captura de pequenos mamíferos, como é sua relação com a distância da beira do fragmento e se essa relação varia entre as estações do ano. Nos meses amostrais de janeiro (verão), abril (outono) e agosto (inverno) de 2004 foram colocadas armadilhas de arame de dois tamanhos nos estratos terrestre e arbustivo, em um gradeado com seis transecções paralelas que cobriram parte de formação florestal (3,17ha) e parte de campestre (0,31ha). A distância dos postos de captura do gradeado à beira mais próxima da floresta foram agrupadas em seis classes (1: 0-30m; 2: 31-70m; 3: 71-100; 4: 101-120; 5: 121-131; 6: 131-160m, no solo e 1: 0-20m; 2: 40-71m; 3: 80-100m; 4: 101-120m; 5: 121-131m; 6: 132-160m, no estrato arbustivo) para verificar se os dados de sucesso de captura das espécies de pequenos mamíferos diferem entre os fatores distância da beira e períodos amostrais (estações do ano). Onze espécies de pequenos mamíferos foram capturadas somente na parte florestada do gradeado (sucesso de captura total de 15,49%), sendo que maior riqueza, número de indivíduos e de capturas foram de roedores e no estrato terrestre. As espécies mais capturadas foram Akodon montensis (154 indivíduos), Oligoryzomys nigripes (34 indivíduos), Brucepattersonius iheringi (19 indivíduos), Oryzomys angouya (12 indivíduos) e Micoureus cf. demerarae (8 indivíduos) e Didelphis albiventris (7 indivíduos). O mês amostral de inverno foi aquele que apresentou maior riqueza, maior sucesso de captura e maior biomassa. As análises demonstraram relação significativa entre o sucesso de captura do conjunto das espécies de pequenos mamíferos capturadas no solo e a distância da beira, cuja relação esteve fortemente associada à estação do ano. A estrutura e/ou composição da assembléia diferiram entre as duas primeiras classes de distância, que por sua vez diferiram das demais. Isso indica que a assembléia de pequenos mamíferos, capturada no solo, é sensível à beira da floresta e que a sensibilidade varia conforme a estação do ano. Por outro lado, quando avaliada individualmente a relação para a espécie dominante Akodon montensis, o sucesso de captura do roedor não evidenciou com nitidez diferença entre as classes de distância, mas houve diferença entre os períodos amostrais, sendo o mês amostral com menor média de temperatura anual aquele com maior número de indivíduos e de capturas. Além disso, por Akodon montensis ter sido a espécie mais comum e abundante em todos períodos amostrais e em todos os pontos do gradeado, coletou-se 249 amostras fecais para investigar a capacidade dessa espécie em realizar dispersão endozoocórica As amostras coletadas foram analisadas sob lupa para verificar se existiam sementes intactas e, quando colocadas em experimento de germinação, se seriam capazes de germinar. O registro de sementes inteiras nas fezes de Akodon montensis e o tratamento dado às sementes, de não comprometer a capacidade de germinação, permite que a espécie seja, ao menos em parte, considerada legítima e efetiva dispersora de Ficus organensis e de Piper cf. solmisianum

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Traditionally comparative cytogenetic studies are based mainly on banding patterns. Nevertheless, when dealing with species with highly rearranged genomes, as in Akodon species, or with other highly divergent species, cytogenetic comparisons of banding patterns prove inadequate. Hence, comparative chromosome painting has become the method of choice for genome comparisons at the cytogenetic level since it allows complete chromosome probes of a species to be hybridized in situ onto chromosomes of other species, detecting homologous genomic regions between them. In the present study, we have explored the highly rearranged complements of the Akodon species using reciprocal chromosome painting through species-specific chromosome probes obtained by chromosome sorting. The results revealed complete homology among the complements of Akodon sp. n. (ASP), 2n = 10; Akodon cursor (ACU), 2n = 15; Akodon montensis (AMO), 2n = 24; and Akodon paranaensis (APA), 2n = 44, and extensive chromosome rearrangements have been detected within the species with high precision. Robertsonian and tandem rearrangements, pericentric inversions and/or centromere repositioning, paracentric inversion, translocations, insertions, and breakpoints, where chromosomal rearrangements, seen to be favorable, were observed. Chromosome painting using the APA set of 21 autosomes plus X and Y revealed eight syntenic segments that are shared with A. montensis, A. cursor, and ASP, and one syntenic segment shared by A. montensis and A. cursor plus five exclusive chromosome associations for A. cursor and six for ASP chromosome X, except for the heterochromatin region of ASP X, and even chromosome Y shared complete homology among the species. These data indicate that all those closely related species have experienced a recent extensive process of autosomal rearrangement in which, except for ASP, there is still complete conservation of sex chromosomes homologies.

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Current knowledge of the pathogenic hantavirus indicates that wild rodents are its primary natural reservoir. Specific primers to detect the presence of viral genomes were developed using an SYBR-Green-based real-time RT-PCR protocol. One hundred sixty-four rodents native to the Atlantic Forest biome were captured in So Paulo State, Brazil, and their tissues were tested. The presence of hantavirus RNA was detected in sixteen rodents: three specimens of Akodon montensis, three of Akodon cursor, two of Necromys lasiurus, one of Juliomys sp., one of Thaptomys nigrita, five of Oligoryzomys nigripes, and one of Oryzomys sp. This SYBR Green real-time RT-PCR method for detection of hantavirus may be useful for surveying hantaviruses in Brazil.

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Embora a fragmentação da paisagem seja apontada como uma das principais alterações antrópicas ao meio ambiente, sabe-se que nem todas as espécies são afetadas da mesma forma por este processo. Resultados obtidos na Reserva Florestal do Morro Grande (RFMG) encontraram ainda relação entre a vulnerabilidade diferenciada à fragmentação e a dinâmica sucessional em roedores. Estudos recentes sugerem que estas respostas diferenciais poderiam estar associadas a perfis metabólico/comportamentais, com consequências para a capacidade de exploração do habitat e utilização de recursos. Neste trabalho investigamos aspectos comportamentais e do metabolismo energético de três espécies de roedores da RFMG, já classificados como sensíveis (Euryoryzomys russatus) e tolerantes à fragmentação (Akodon montensis e Oligoryzomys nigripes), a fim de testar se estes fatores explicariam em parte suas diferentes vulnerabilidades. Analisou-se ainda a relação existente entre o metabolismo energético (expresso pela taxa metabólica basal, TMB) e o comportamento em nível de indivíduos. Por meio de testes comportamentais verificamos que não há diferença significativa entre os níveis exploratórios de espécies tolerantes e sensíveis à fragmentação. Por outro lado, a tendência de diferenciação na TMB entre as espécies foi bastante clara, com Euryoryzomys apresentando o mais alto metabolismo basal. As características de baixo metabolismo basal e plasticidade metabólica encontradas em Akodon e Oligoryzomys podem, de fato, estar contribuindo para o sucesso dessas espécies em áreas fragmentadas e alteradas. Foi encontrada ainda relação negativa entre a TMB e comportamentos custosos para duas das espécies, demonstrando predomínio do Modelo da Partilha, aparentemente adaptativo em ambientes imprevisíveis e com baixa produtividade, já que caracteriza animais com baixa demanda... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

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Estimators of home-range size require a large number of observations for estimation and sparse data typical of tropical studies often prohibit the use of such estimators. An alternative may be use of distance metrics as indexes of home range. However, tests of correlation between distance metrics and home-range estimators only exist for North American rodents. We evaluated the suitability of 3 distance metrics (mean distance between successive captures [SD], observed range length [ORL], and mean distance between all capture points [AD]) as indexes for home range for 2 Brazilian Atlantic forest rodents, Akodon montensis (montane grass mouse) and Delomys sublineatus (pallid Atlantic forest rat). Further, we investigated the robustness of distance metrics to low numbers of individuals and captures per individual. We observed a strong correlation between distance metrics and the home-range estimator. None of the metrics was influenced by the number of individuals. ORL presented a strong dependence on the number of captures per individual. Accuracy of SD and AD was not dependent on number of captures per individual, but precision of both metrics was low with numbers of captures below 10. We recommend the use of SD and AD instead of ORL and use of caution in interpretation of results based on trapping data with low captures per individual.

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To date, 21 species of the genus Angiostrongylus (Nematoda: Angiostrongylidae) have been reported around the world, 15 of which are parasites of rodents. In this study, new host, geographic records, and histopathologic studies of Angiostrongylus spp in sigmodontine rodents from Argentina, with an updated summary of records from rodent hosts and host specificity assessment, are provided. Records of Angiostrongylus costaricensis from Akodon montensis and Angiostrongylus morerai from six new hosts and geographical localities in Argentina are reported. The gross and histopathologic changes in the lungs of the host species due to angiostrongylosis are described. Published records of the genus Angiostrongylus from rodents and patterns of host specificity are presented. Individual Angiostrongylus species parasitise between one-19 different host species. The most frequent values of the specificity index (STD) were between 1-5.97. The elevated number of host species (n = 7) of A. morerai with a STD = 1.86 is a reflection of multiple systematic studies of parasites from sigmodontine rodents in the area of Cuenca del Plata, Argentina, showing that an increase in sampling effort can result in new findings. The combination of low host specificity and a wide geographic distribution of Angiostrongylus spp indicates a troubling epidemiological scenario although, as yet, no human cases have been reported.