999 resultados para 332.75
Resumo:
Introdução: Na ilha de São Miguel e Terceira (Arquipélago dos Açores) tem-se verificado nos últimos anos, uma incidência média anual da ordem de 11,1 casos de Leptospirose por 100.000 habitantes, o que representa um problema emergente de Saúde Pública, estimando-se com consequências económicas de grande dimensão. Os custos reais ou aproximados que esta doença acarreta para a sociedade e para os serviços de saúde nomeadamente ao nível hospitalar, onde se incidirá o objecto do presente estudo, são até à data desconhecidos em Portugal. O presente estudo nasce da necessidade de avaliar o peso económico da Leptospirose nos Açores, a região com mais ocorrência do País, através da estimativa dos custos da componente hospitalar. Material População e Métodos: Foi estudada uma amostra de 309 doentes seleccionados a partir de suspeita de leptospirose no momento da admissão na urgência do Hospital do Espírito Santo em Ponta Delgada, no período decorrente entre 2004 e 2008. Destes 82 tiveram confirmação de Leptospirose, 102 diagnóstico negativo e 98 diagnóstico não conclusivo. Seguiu-se uma abordagem Custo da Doença (CdD) “Cost of Illness”retrospectivo baseado na metodologia de estudos buttom-up através de métodos directos de custo por doente. Foram considerados os custos imputáveis à consulta de urgência, o internamento nos diferentes serviços, as análises clínicas, o teste de diagnóstico da Leptospirose e a consulta de seguimento. Resultados Obtidos: os custos hospitalares apurados para a Leptospirose na Ilha de São Miguel foram de 331.332,75€. O contributo mais significativo emerge dos 82 doentes com Leptospirose confirmada, que tiveram um custo global de 299.721,95€, correspondendo a um valor médio estimado por doente de 3 655,15€. A maior contribuição para este valor está relacionada com os custos de internamento (84%), seguido pelos custos das análises clínicas (12,2%), da consulta de urgência (2,70%) e por fim do seguimento (1,03%). Na globalidade, os custos relacionados com o rastreio nos restantes 201 doentes com diagnóstico final negativo ou não conclusivo foram de 31 610,80 euros, que representaram cerca de 10% do valor total apurado. Discussão e Conclusões: Os custos hospitalares globais associados ao rastreio e tratamento da Leptospirose na Ilha de São Miguel, no período entre 2004 e 2008 foram superiores a 300 mil euros, para um total de 309 doentes. O facto do presente estudo não ter contemplado os custos indirectos e inatingíveis limita consideravelmente o impacte da avaliação dos custos. Considerando que os custos do internamento foram a maior componente deste valor, a prevenção e o despiste precoce parecem ser a via para a redução do impacte económico e em termos de Saúde Pública.
Resumo:
En esta tesis se entiende la intuición y las matemáticas del modelo generalizado de la teoría de la ruina, expuesto por Li y Lu quienes se remiten a los cálculos de la probabilidad de ruina de Reinhard. Teniendo en cuenta las definiciones, la media y la varianza del proceso telegráfico con saltos encontradas en la tesis doctoral de Óscar López. Luego se simula el proceso de riesgo y finalmente con un ejemplo se calcula la probabilidad de ruina numéricamente. Todo el proceso se va a realizar teniendo en cuenta reclamaciones con distribución exponencial.
Resumo:
Introducción: El incremento de la población geriátrica es una realidad a nivel mundial y con esto los modelos de atención domiciliaria toman gran relevancia para dar respuesta a las diferentes patologías que requieran su seguimiento. Se ha evidenciado que en dicho seguimiento, el fenómeno de la polimedicación se presenta con frecuencia, con el riesgo de generar efectos cruzados y reacciones adversas que incrementan el deterioro clínico de los pacientes. Objetivo: Determinar los posibles efectos cruzados de la Polimedicación no pertinente en pacientes mayores de 75 años con hipertensión arterial más enfermedad neurodegenerativa en atención domiciliaria de una EPS del régimen contributivo en Bogotá, con base en los criterios de Beers.
Resumo:
Context: Isolated heterozygous SHOX defects are the most frequent monogenic cause of short stature, and combined therapy with recombinant human GH (rhGH) and GnRH analog (GnRHa) in pubertal patients has been suggested, but there are no data on final height. Objective: The aim of the study was to analyze adult height after rhGH and GnRHa therapy in patients with SHOX haploinsufficiency. Patients: Ten peripubertal patients with isolated SHOX defects participated in the study. Intervention: Five patients were followed without treatment, and five were treated with rhGH (50 mu g/kg/d) and depot leuprolide acetate (3.75 mg/month). Main Outcome Measures: Adult height SD score (SDS) was measured. Results: All patients followed without treatment had marked downward growth shift during puberty (height SDS, -1.2 +/- 0.7 at 11.4 +/- 1.4 yr; adult height SDS, -2.5 +/- 0.5). Conversely, four of five patients treated with rhGH for 2 to 4.9 yr associated to GnRHa for 1.4 to 5.8 yr improved their height SDS from -2.3 +/- 1.3 at 11.8 +/- 2.1 yr to a final height SDS of -1.7 +/- 1.6. The difference between the mean height SDS at the first evaluation and final height SDS was statistically significant in nontreated vs. treated patients (mean height SDS change, -1.2 +/- 0.4 vs. 0.6 +/- 0.4, respectively; P < 0.001). Conclusion: A gain in adult height of patients with isolated SHOX defects treated with combined rhGH and GnRHa therapy was demonstrated for the first time, supporting this treatment for children with SHOX defects who have just started puberty to avoid the loss of growth potential observed in these patients during puberty. (J Clin Endocrinol Metab 95: 328-332, 2010)
Resumo:
Obesity is a risk factor for GERD and a potential modulator of esophageal motility. To assess whether obese patients differ from non-obese patients in terms of esophageal motility and reflux. Patients (n = 332) were categorized in GERD and controls after clinical assessment, esophageal manometry, and pH monitoring. Non-obese (BMI 16-29.9) and obese (BMI 30-68) were compared in regard of distal esophageal amplitude (DEA), LES pressure (LESP), manometric diagnosis, and esophageal acid exposure (EAE). Obese showed higher DEA in both controls (122 +/- A 53 vs. 97 +/- A 36 mmHg, p = 0.041) and GERD patients (109 +/- A 38 vs. 94 +/- A 46 mmHg, p < 0.001), higher LESP in GERD patients (20.5 +/- A 10.6 vs. 18.2 +/- A 10.6 mmHg, p = 0.049), higher frequency of nutcracker esophagus in controls (30 vs. 0%, p = 0.001), lower frequency of ineffective motility in GERD patients (6 vs. 20%, p = 0.001), and higher EAE in both controls [total EAE: 1.6% (0.7-5.1) vs. 0.9% (0.2-2.4), p = 0.027] and GERD patients [upright EAE: 6.5% (3.8-11.1) vs. 5.2% (1.5-10.6), p = 0.048]. Multiple linear regression showed that BMI was associated either with EAE (p < 0.001), DEA (p = 0.006), or LESP (in men, p = 0.007). Obese patients differed from non-obese in terms of esophageal motility and reflux, regardless of the presence of GERD. Obese patients showed stronger peristalsis and increased acid exposure in the esophagus.