955 resultados para 140202 Economic Development and Growth


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Durante a recente crise da dívida soberana europeia, os fundos soberanos demonstraram seu peso na esfera financeira global. Contribuíram para salvar o sistema financeiro dos países desenvolvidos, distribuindo créditos que as entidades financeiras tradicionais do Norte não podiam mais providenciar. Em 2012, os ativos totais desses fundos atingiram USD 4.620 bilhões, comparado aos USD 3.355 bilhões de antes da crise, no final de 2007 (Preqin, 2012). Sendo quase todos criados por economias em desenvolvimento ou subdesenvolvidas, os fundos soberanos podem então ser vistos como o símbolo de um recente reequilíbrio do poder a favor desses países (Santiso, 2008). Além disso, em um futuro próximo, espera-se que os fundos soberanos afastem-se dos países desenvolvidos para investir mais em países em desenvolvimento. Nesse contexto, os países africanos estão cada vez mais alvos de investimentos dos fundos (Triki & Faye, 2011). O estudo subjacente analisa dois fundos, o IFC ALAC e o Mubadala Development Company, para entender como, de acordo com as percepções dos seus gestores, os fundos soberanos podem ajudar no desenvolvimento dos países beneficiários. Mais precisamente, trata-se definir, através de um estudo de casos múltiplos, quais são os mecanismos pelos quais os fundos soberanos podem impactar o desenvolvimento da África ocidental. Os resultados sugerem que, segundo os gestores, os fundos soberanos podem desempenhar um papel significativo no desenvolvimento dos países beneficiários. Eles investem em alguns setores-chave da economia (bancos, infraestruturas etc.), criando condições favoráveis ao desenvolvimento local. Além disso, através de um efeito multiplicador, os investimentos dos fundos soberanos alavancam novos investimentos do setor privado local ou global, fortalecendo o tecido industrial e produtivo do país beneficiário. Porém, parece que as empresas beneficiárias não ajudam nas transferências de conhecimento e de tecnologia, embora sejam essenciais para o desenvolvimento econômico, e se limitam a programas de treinamento específico e de RSE. Além disso, apesar dos investimentos de fundos soberanos impulsionarem o crescimento da região, eles também podem agravar a dependência dessas economias à exportação de commodities. Finalmente, os impactos positivos dos fundos soberanos sobre a economia regional são muitas vezes reduzidos devido a conflitos políticos e barreiras estruturais exigindo reformas profundas e de longo prazo.

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This paper investigates the characteristics of ventures which have the potential to reach high growth and compares this with ‘everyday’ new ventures. Findings of interest in this paper include: • HP firms are characterised by higher human capital, are more likely to have a team of founders, are more likely to be product based. • HP firms are more likely to achieve more extreme levels of growth (both positive and negative). • HP ventures that make a loss are more likely to do so early in the venture process. Those that do hold on show that there can higher levels of loss made later on in firm development. HP firms have higher resource needs, in terms of seeking external finance, but are no more likely to receive external finance than regular firms.

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The productivity of the construction industry has a significant effect on national economic growth. Gains from higher construction productivity flow through the economy, as all industries rely on construction to some extent as part of their business investment. Contractions and expansions of economic activity are common phenomena in an economy. Three construction cycles occurred between the years 1970 and 2011 in Malaysia. The relationships between construction productivity and economic development are examined by the partial correlation method to establish the underlying factors driving the change in construction productivity. Construction productivity is statistically significantly correlated with gross domestic product (GDP) per capita in a positive direction for the 1985–98 and 1998–2009 cycles, but not the 1970–85 cycle. Fluctuations in construction activities and the influx of foreign workers underlie the changes of construction productivity in the 1985–98 cycle. There was less fluctuation in construction activities in the 1998–2009 cycle, with changes being mainly due to the fiscal stimulation policies of the government in attempting to stabilize the economy. The intensive construction of mega-projects resulted in resource constraints and cost pressures during the 1980s and 1990s. A better management of the ‘boom-bust’ nature of the construction business cycle is required to maintain the capability and capacity of the industry.

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In this paper we examine the effect of technology on economic growth in Zimbabwe over the period 1975–2014 whilst accounting for structural breaks. We use the extended Cobb–Douglas type Solow (Q J Econ 70(1):65–94, 1956) framework and the ARDL bounds procedure to examine cointegration and short run and long run effects. Using unit root tests, we note that structural changes in Zimbabwe are generally marked by the period 1982 onwards. We find that mobile technology has a positive short-run (0.09 %) and long-run (0.08 %) impact on the output per capita. The structural changes post-1982 periods show positive impact in the short-run (0.06) and the long-run (0.09), whereas the coefficient of trend in the short-run (−0.03) and the long-run (−0.04) is negative. The Granger non-causality test shows a unidirectional causality from capital stock (investment) per capita to output per capita and a bi-directional causality between mobile cellular technology and output per capita. The plausible reasons for estimated magnitude effects and the direction of causality are explained for policy deliberation.

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Existing literature focuses on the issue of preparation of social welfare measurements on the basis of an unadjusted Gross Domestic Product (GDP). This paper extends this method to incorporate cost-benefit analysis of economic growth in a growing economy in calculating the adjusted GDP, termed as the cost-benefit (CB)-adjusted GDP. This approach is empirically applied to Thailand. There are stark differences between GDP per capita and CB adjusted GDP per capita rates for this period.This paper concludes that GDP can be used as an indicator of social welfare if the GDP estimates are undertaken within a cost-benefit analysis framework.

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Apos uma década de rápido crescimento econômico na primeira década do século 21, Brasil e Turquia foram considerados duas das economias emergentes mais dinâmicas e promissoras. No entanto, vários sinais de dificuldades econômicas e tensões políticas reapareceram recentemente e simultaneamente nos dois países. Acreditamos que esses sinais e a sua simultaneidade podem ser entendidos melhor com um olhar retrospectivo sobre a história econômica dos dois países, que revela ser surpreendentemente paralela. Numa primeira parte, empreendemos uma comparação abrangente da história econômica brasileira e turca para mostrar as numerosas similaridades entre os desafios de política econômica que os dois países enfrentaram, assim como entre as respostas que eles lhes deram desde a virada da Grande Depressão até a primeira década do século 21. Essas escolhas de política econômica comuns dão forma a uma trajetória de desenvolvimento notavelmente análoga, caracterizada primeiro pela adoção do modelo de industrialização por substituição das importações (ISI) no contexto da recessão mundial dos anos 1930; depois pela intensificação e crise final desse modelo nos anos 1980; e finalmente por duas décadas de estabilização e transição para um modelo econômico mais liberal. Numa segunda parte, o desenvolvimento das instituições econômicas e políticas, assim como da economia política subjacente nos dois países, são analisados comparativamente a fim de prover alguns elementos de explicação do paralelo observado na primeira parte. Sustentamos que o marco institucional estabelecido nos dois países durante esse período também têm varias características fundamentais em comum e contribui a explicar as escolhas de política econômica e as performances econômicas comparáveis, detalhadas na primeira parte. Este estudo aborda elementos do contexto histórico úteis para compreender a situação econômica e política atual nos dois países. Potencialmente também constitui uma tentativa de considerar as economias emergentes numa perspectiva histórica e comparativa mais ampla para entender melhor as suas fraquezas institucionais e adotar um olhar mais equilibrado sobre seu potencial econômico.