1000 resultados para . Ensino médio


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This text offers some contributions to the debate on the changes proposed to the National Curricular Directives to reform secondary education in Brazil. In the first part, the political and economic scene is evaluated as the context which generated the last stage of reforms in the educational field in the 90s. It questions the option for a model of structural reform (in the Brazilian case more restricted to the Program for Reform of Professional Education - PROEP) and of the curriculum, whose themes find their justification in the contemporary economic, social cultural and political context. It discusses the use of a model that bases itself on experiences developed in other countries and takes the international orientation of the multilateral organizations as its theoretical methodological reference, leaving out the peculiarities and injunctions of the Brazilian political administrative system. Such a policy measure can increase the tension and distance normally existing between government programs and the possibility of their real implementation in the school network. In the second part, it discusses the Resolution of the National Education Council, the Congress on Basic Education, no.3, of 16.698 that instituted the National Curricular Directives for secondary education, as well as the Legal Bases - Part I - of the National Curricular Parameters for secondary education. The analysis of official discourse takes Bardin's (1977, p. 209) proposals as its methodological reference for the models of structural analysis, seeking to make the implicit values and the connotations of the legal texts explicit

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The purpose of this article is to develop some ideas that may contribute to the debate about the secondary education in Brazil, giving emphasis to the conditions existing in the educational institutions, the ongoing educational policies and the challenges posed by the social, economic and political reality of the country. It is also discussed the political, social and economic importance of the expansion and the compulsory character of secondary education as well as the school's culture dimension, in its relationship to the so-called knowledge society. Finally, the role of secondary education for the youth and the new demands it poses for teachers are presented, among some others aspects.

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Identidade composta pelos valores, crenas e metas com que um indivduo est comprometido. Existem quatro estados de identidade: difuso, pr-fechamento, moratria e identidade estabelecida, identificados de acordo com a presena de explorao das alternativas e com a intensidade dos compromissos. Este trabalho verificou os estados de identidade em que se encontravam 753 adolescentes de 15 a 18 anos, estudantes do Ensino Mdio de escolas pblicas de So Paulo que responderam ao EOMEIS 2, uma escala tipo Likert que avalia os estados de identidade. A maioria dos adolescentes encontrava-se em moratria. Verificou-se uma associao positiva entre o sexo feminino e os estados de moratria e identidade estabelecida; entre a primeira srie do Ensino Mdio e o estado de pr-fechamento.

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Este artigo visa discutir, luz da aprovao do Parecer n. 38/06 do Conselho Nacional de Educao que torna obrigatrio o ensino de Filosofia e Sociologia no ensino mdio, a pertinncia do ensino de Psicologia, em particular no Estado de So Paulo, onde esta disciplina vem progressivamente perdendo espao. Subsidia o debate, pesquisa de carter etnogrfico, composta por dois estudos de caso realizados em estabelecimentos de ensino, um pblico e um privado, do municpio de So Paulo, onde foram acompanhadas aulas de Psicologia mediante observao e analisadas questes relativas ao ensino dessa disciplina. Aspectos caractersticos de cada escola levaram a refletir sobre as disparidades do sistema educacional paulista, conduzindo discusso sobre o ensino de Psicologia e sua contribuio, como cincia, nesse cenrio.

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Este artigo baseia-se em dissertao de mesmo ttulo, apresentada Universidade do Sul de Santa Catarina. Tem por objetivo estimar a prevalncia da sndrome de burnout em professores do Ensino Mdio da rede pblica estadual em Tubaro (SC). Um grupo de 101 professores de sete Escolas de Ensino Mdio, com atividades em sala de aula, responderam a um questionrio de dados sociodemogrficos e funcionais e ao Maslach burnout inventory - educators survey. Verificou-se a existncia de correlao entre os escores fatoriais das trs dimenses da sndrome de burnout e as variveis independentes. A prevalncia da sndrome de burnout foi de 12,9%. Encontrou-se correlao positiva entre tempo de servio e a dimenso Despersonalizao (r=0,2101; p=0,035), bem como entre a dimenso Despersonalizao e a situao funcional (r =0,2929; p=0,003). Os resultados indicam alta chance de desenvolvimento de burnout ou burnout em curso. A adoo de medidas de promoo sade mental dos professores poderia evitar a despersonalizao entre professores observada nesse estudo

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A cincia com suas verdades passou a ser um artefato essencial nos cotidianos escolares. Esses saberes se enredam com outros saberes que despotencializados e silenciados, permanecem nos interstcios do discurso hegemnico da modernidade na escola causando tenses. Potencializar a ocorrncia dessas redes nesses cotidianos pode intensificar essas tenses e assim abalar esse domnio da cincia. Os muitos caminhos possveis de serem percorridos nas tessituras desprivilegiam quaisquer saberes e fazeres que se pretendem exclusivos. Assumindo a metfora das redes, os praticantes da escola podem potencializar as inter-relaes que ocorrem na vida. A remoo de instncias de poder hierrquico de saberes, enredando-os e o compartilhamento solidrio das prticasteoriasprticas, no significa a diluio da autoridade. Agora a autoridade cumpre um novo papel que de constituir uma rede de relaes de autoridade partilhada. Desejamos perceber esses mltiplos sentidos e problematizar o quo potentes so ou no para a vida. Participamos juntamente com os alunos e alunas das aulas e posteriormente, os convidamos para conversasentrevistas, gravando e fotografando esses momentos. Percorremos, nos turnos matutino e noturno, todos os seus espaostempos, nos conectando nas redes que se tecem. Optamos por estar nas turmas de ensino mdio de formao geral e nas turmas de ensino mdio na modalidade Educao de Jovens e Adultos. As entrevistasconversas foram feitas com trs alunos ao mesmo tempo, sempre de uma mesma turma, para que se estabelecesse uma conversa e para que a produo de sentidos dos cotidianos da escola pudesse ser mais potencializada. Dos alunos entrevistados, esto entre os seus desejos mais comuns para alm dos saberes cientficos, as atividades esportivas, artsticas, literrias, religiosas, cursos de formao profissional, dana, canto, campanhas educativas, passeios. As relaes de amizade e outros modos relacionais como entre professores e alunos, tm sido citados com grande frequncia, pelos estudantes, nas entrevistasconversas. No tem se conseguido implantar na sua totalidade os preceitos da modernidade nos escola. H, portanto, um visvel esgotamento do monoplio do comportamento cientfico nos cotidianos da escola pblica pesquisada. So nesses espaostempos escolares nos quais pode se dar a experincia. Apesar do discurso moderno na escola produzir mecanismos que impedem a experincia, esse controle acompanhado de diversos mecanismos de escapes. pela voz dos alunos que se apresentam as ausncias da escola. A voz dos estudantes a grande presena na escola e sua grande potncia. Talvez esse seja o maior desperdcio no contexto educacional escolar.

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O universo que circunda a Educao de Jovens e Adultos nos sensibiliza e nos provoca. Observar que estes alunos e alunas esto em busca de conquistas e sonhos que no puderam se concretizar quando foram gerados nos impulsiona a conduzir esta pesquisa com seriedade e esperana. Este estudo investigou que conhecimentos matemticos utilizados por professores do Curso Tcnico em Metalurgia Integrado ao Ensino Mdio na modalidade de Educao de Jovens e Adultos. Influenciam dilogos entre matemtica e outras disciplinas do curso considerando a perspectiva da formao integral dos estudantes. Assim, nos propomos a analisar conhecimentos matemticos que esto presentes em aes e materiais didticos utilizados por professores em diferentes disciplinas do Curso Tcnico em Metalurgia Integrado ao Ensino Mdio na modalidade de Educao de Jovens e Adultos. No intuito de responder a questo proposta e alcanar os objetivos expostos, este estudo torna-se mais relevante por estar diretamente envolvido no processo de consolidao do Programa Nacional de Integrao da Educao Profissional com a Educao Bsica na Modalidade de Educao de Jovens e Adultos PROEJA do Curso de Metalurgia ofertado pelo IFES/Vitria, pautado na idealizao de integrao do seu currculo. Portanto, discutir o projeto de integrao curricular que norteia o PROEJA tornou-se uma meta em movimento dessa investigao. Nesta direo, observamos o reflexo de como as prticas e materiais didticos utilizados por professores, que atuam nesta modalidade, puderam contribuir para discusses que nos ajudaram na compreenso do processo de ensino e aprendizagem dos educandos participantes, com vistas ao desenvolvimento no trabalho ou na formao profissional, como na constituio de conhecimentos cientficos, escolares/tecnolgicos e culturais. Optamos por direcionar a reflexo terica deste captulo em conceitos especficos. Assim, ao tratar da Educao de Jovens e Adultos seremos conduzidos pelos estudos e pesquisas de Paulo Freire (1996, 2000, 2005), Maria da Conceio Fonseca (2007) e Jane Paiva (2009); ao direcionarmos para a Teoria do Ensino Integrado e a Educao Profissional faremos uso dos estudos de Gaudncio Frigotto (2010) e Marise Ramos (2010); quanto s discusses que refletem acerca da Educao Matemtica Critica recorremos s ideias de Ole Skovsmose (2001, 2007).

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Esta pesquisa analisou a resistncia ao currculo de Histria para o ensino mdio prescrito pela Secretaria de Estado da Educao do Estado do Esprito Santo (Sedu) em 2009, para ser desenvolvido em sua rede de ensino pelos professores dessa etapa da educao bsica. Seu objetivo foi investigar as causas de resistncias assentadas ao documento e identificar a que os professores resistem, por que os professores resistem e como os professores esto materializando sua resistncia a ele. Por resistncia entende-se o conjunto de prticas exercidas pelos professores que se anunciam sob a forma de oposio, na tentativa de barrar a dominao, de no perder sua identidade. Uma resistncia consciente que, apesar de rejeitar, no nega o currculo. Porm, a ele no se submete passivamente, numa posio de quem reivindica sua reelaborao, sua reinveno. Para fundamentao terica, ocorreram pesquisas e estudos de produes e conceitos sobre currculo, resistncia, ensino mdio e suas relaes com a educao. O trabalho encontra-se na rea de educao, na linha de pesquisa Cultura, Currculo e Formao de Educadores. A pesquisa de cunho qualitativo e amparou-se na abordagem narrativa. Como procedimentos metodolgicos, apoiou-se na anlise documental e bibliogrfica, questionrio pr-estruturado, observaes e conversas com quatro professoras de Histria de ensino mdio no municpio de Afonso Cludio, Estado do Esprito Santo. Com o cotejamento dos dados produzidos, o pressuposto apresentado neste trabalho foi confirmado. Como dimenses geradoras de resistncias, ficaram evidenciadas a prescrio, considerando que as professoras ajuzam ser essa uma atribuio delas, junto com a escola; a organizao dos contedos apresentada pela Sedu; a ausncia de linearidade dos acontecimentos histricos; a disposio dos saberes por eixos temticos; a orientao pelo trabalho interdisciplinar; a desvinculao dos contedos de cada srie/ano do livro didtico; a exigncia burocrtica com a implantao do currculo. A contribuio do trabalho para a Rede Estadual de Ensino foi a problematizao da resistncia ao currculo, artefato educacional que pode produzir estabilidades ou tenses entre os sujeitos que o envolvem, podendo ser til para discusses posteriores. Para as educadoras, o trabalho foi relevante por ter promovido espao de debates sobre o currculo de Histria do ensino mdio no decurso das conversas na escola.

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O texto apresenta os percursos da investigao realizada numa escola pblica de ensino mdio do municpio de Santa Teresa, interior do Esprito Santo. Afirma que, nas aes e inventividades cotidianas dos sujeitos praticantes, so tecidos os processos curriculares que do movimento pesquisa, considerando esses praticantes como protagonistas das teoriasprticas curriculares. Problematiza os modos de ser jovem ao discutir os processos de singularizao que acontecem nas relaes cotidianas, defendendo uma perspectiva teoricoepistemolgica que considera os jovens como sujeitos hbridos que habitam entre-lugares culturais, impossibilitando sua localizao em identidades idealizadas ou fixas. Aposta nas relaes e criaes cotidianas, nos movimentos e tessituras dos currculos que se do em redes coletivas e compartilhadas de saberesfazessentidos, tecidas entre os jovenspraticantes, seus professores e demais habitantes dos cotidianos escolares para alm das uniformidades, padronizaes e hierarquias das polticas oficiais de currculos. Assume o processo de hibridao que acontece nessas relaes, nas discusses ligadas s teoriasprticas cotidianas e associa a educao e a produo curricular aos processos culturais mais amplos, reconhecendo os limites da criao de uma definio nica e precisa de currculo. Nesse sentido, defende o fazer curricular como produo de sentidos, argumentando a favor da criao de currculos hibridizados que se constituem em meio a prticas culturais hbridas, onde os movimentos, usos e negociaes devem ser considerados nos processos complexos que os constituem, em meio s criaes annimas que se proliferam nos cotidianos. Assume como opo teoricometodologicopoltica as pesquisas com os cotidianos, utilizando narrativastextuaisimagticas produzidas nos diferentes contextos da pesquisa pelos praticantes. Evidencia, ainda, que a criao da tese se faz no prprio movimento da escrita, num processo de fico, discutindo questes ligadas s juventudes, educao profissionalizante, ao ensino mdio, aos modos de pesquisa, s relaes cotidianas, s redes de singularidades, aos currculos, aos modelos de escola, s magensnarrativas desses processos, entre outras, sem, no entanto, definir os limites desses campos enunciativos, compondo-se, numa mistura intrigante e complexa de sons, gostos, fazeres, dizeres e calares dos percursos de conhecer, compreendendo a maior marca cotidiana do cotidiano.

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Este trabalho resultado da investigao que teve como objetivo analisar o processo de construo dos Projetos Polticos Pedaggicos dos cursos do Proeja no contexto do Ifes campus Vitria. O problema de pesquisa buscou captar os movimentos e as experincias desencadeados nesse processo. No percurso metodolgico, com nfase na pesquisa qualitativa, foi necessrio entrelaar duas abordagens: a etnografia escolar e a pesquisa-ao em funo da atuao profissional da pesquisadora no lcus de estudo. Variados instrumentos foram utilizados para levantamento e a produo dos dados, dentre os quais: questionrios, entrevistas, dirio de campo das observaes, pesquisa bibliogrfica e documental. Participaram da pesquisa aproximadamente 80 pessoas, entre docentes, alunos e gestores, abordados em contextos especficos: o grupo de formao continuada, a comisso dos projetos, o encontros dos alunos, a reunio intermediria dentre outros. O referencial terico-metodolgico pautado na perspectiva do materialismo histrico dialtico embasou toda a trajetria investigativa, em coerncia com a base da produo das pesquisas sobre trabalho e educao e por se constituir a referncia que fundamenta os princpios estruturantes do currculo integrado na perspectiva da formao humana. Por meio da metfora dos observatrios, focamos nossas lentes sobre as questes que desafiaram a construo dos projetos polticos pedaggicos e sua coerncia com os princpios epistemolgicos, polticos e pedaggicos do Proeja. Nesse movimento, diversos olhares foram captados, possibilitando-nos levantar os seguintes resultados: o percurso de construo dos projetos foi marcado por contradies que perpassam todo o processo e que constituram um debate profcuo que tenciona a gesto pedaggica, administrativa e financeira do Ifes campus Vitria. O movimento se constituiu tambm em um processo de construo, partilha de saberes e experincias, impulsionado pela busca da apreenso dos sentidos da integrao, que contraditoriamente no alcanou seus objetivos, embora no se possa negar os resultados positivos do processo no interior da Instituio. Dessa forma, os desafios para efetivao da formao integrada no Ifes persistem. Ganha centralidade nessa discusso os sujeitos a quem o programa se volta e suas demandas de formao, bem como as condies materiais de oferta dos cursos e de forma especial as condies de envolvimento dos professores com o programa e as reflexes sobre suas prticas.

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A temtica do fracasso escolar tem sido muito discutida atualmente. As taxas de evaso e de reprovao escolar so significativas, em especial quando considerado o sexo masculino. Investigar informaes sobre o fracasso escolar, seja enquanto repetncia ou enquanto abandono, possibilitou um olhar mais sensvel a esse problema em nossa sociedade e possibilitou a reflexo sobre o quanto h para ser feito em relao ao ensino mdio, pois, na medida em que se prope a universalizao do ensino fundamental, pouco tem se feito para garantir a continuao dos estudos a fim de que os alunos concluam a educao bsica. Assim, partindo de estudos e dados estatsticos que indicavam que os meninos tendem a fracassarem na escola, consideramos que seria possvel supor que os significados atribudos por esses jovens a evaso possam estar relacionados ao seu tornar-se homem. Desta forma a questo central de nossa investigao foi: Em que medida o processo de constituio da masculinidade de jovens homens influenciam ou interferem no fracasso escolar? Questionvamos como jovens do sexo masculino, que j abandonaram a escola durante a etapa do Ensino Mdio, significam a sua ou suas histria (s) de abandono escolar e em que medida os significados atribudos por esses jovens evaso escolar so relacionados ao processo de constituio de suas masculinidades. Adotamos as categorias Gnero e Juventude para compor a investigao sobre o fracasso de jovens do sexo masculino que evadiram e regressaram a escola. O objetivo de nosso estudo foi analisar a relao que jovens homens traam entre a constituio de suas masculinidades e o fracasso escolar. Utilizamos entrevistas com 12 jovens do sexo masculino, 7 que haviam evadido e retornaram a escola e 5 que esto evadidos. E realizamos um grupo focal com o grupo que regressou. A partir das informaes obtidas nas entrevistas e no grupo focal, podemos inferir que a questo da masculinidade influencia a evaso escolar destes meninos, uma vez que se relaciona, dentre outros com o aspecto da independncia, da responsabilidade e da resistncia ao modelo adotado pela escola atual, na qual se espera que os sujeitos sejam vistos apenas como aluno, sendo esquecido o fato de serem jovens.

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Nosso objetivo foi compreender o juzo da representao da ao de plgio de estudantes do segundo e terceiro anos do ensino mdio, provenientes de escolas pblicas e particulares de Vitria, Esprito Santo. Participaram 40 discentes entre 16 a 18 anos, que frequentavam trs escolas pblicas e duas privadas da cidade de Vitria-ES, divididos igualmente quanto a sexo e tipo de instituio. Nosso instrumento de pesquisa foi a um roteiro de entrevista semiestruturado, contendo uma histria-fictcia que envolveu o comportamento de plgio. As entrevistas foram realizadas individualmente, em consonncia com o mtodo clnico piagetiano e, como procedimento de anlise dos protocolos, utilizamos a sistematizao de categorias proposta por Delval. Avaliamos os juzos dos adolescentes com relao a representao da ao de plgio do personagem da histria-fictcia contada, nos seguintes aspectos: se consideravam a ao certa ou errada, se o plagirio deve ou no ser punido e qual (is) a (s) penalidade (s) sugerida (s). Foram solicitadas as justificativas de todos os aspectos anteriormente mencionados. A partir dos dados encontrados, constatamos que a maior parte dos estudantes: 1) considerou que o plgio uma atitude errada; 2) justificou ser errado, principalmente pela negligncia do aluno no cumprimento do trabalho, pela possibilidade de consequncia negativa e pela ao ser incorreta; 3) afirmou que o personagem deve ser punido; 4) analisou, como castigo para este ato, fazer um novo trabalho, uma conversa e receber nota zero no trabalho plagiado e, por fim, 5) justificou as sanes sugeridas em virtude da oportunidade de aprendizado e/ou reflexo do aluno com a punio da adequabilidade da punio e da possibilidade de consequncia negativa para o aluno. Por outro lado, as razes dos poucos escolares que consideravam que o personagem da histria no deve ser penalizado foram a favor da ausncia de especificao e/ou proibio pelo docente e por causa do plgio ser um fato rotineiro. De maneira geral, os dados de nossa pesquisa mostram que os participantes sabem que errado plagiar, reconhecem que no se deve fazer este ato e a maioria dos estudantes penalizou a conduta investigada. Esse trabalho pode contribuir para a ampliao dos estudos na rea da moralidade e colaborar com subsdios tericos para a elaborao de projetos de educao em valores morais que contemplem, de uma forma geral, o enfrentamento da desonestidade acadmica e, especificamente, o plgio. Consideramos que a insero desse contedo nas propostas de educao em valores morais contemporneas poder enriquecer a formao moral dos estudantes. Assim, esperamos, a partir dos resultados encontrados na presente pesquisa, subsidiar e promover a realizao de outros estudos e propiciar discusses e aes sobre o referido tema, principalmente na Psicologia e na Educao.

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Este estudo buscou conhecer as representaes sociais de alunos do ensino mdio acerca da poltica afirmativa de cotas da UFES. Ao escolher realizar esta investigao cientfica, optei trabalhar com a Teoria das Representaes Sociais (TRS), justamente por se tratar de uma pesquisa de natureza qualitativa, permitindo compreender melhor esse conjunto de saberes sociais cotidianos, explicaes e afirmaes que se originam na vida diria desses alunos. Para coleta e anlise dos dados elegi trabalhar com grupos focais e anlise de contedo, por acreditar que se tratam de tcnicas mais apropriadas pelo tempo hbil destinado a tal propsito e o carter exploratrio dessa investigao. Foram eleitos como campo de pesquisa trs escolas que ofertam o ensino mdio no municpio de Cachoeiro de Itapemirim. Sendo, respectivamente, uma da rede particular, uma estadual e uma federal. Apresentei tambm de forma introdutria os principais conceitos sistematizados por Serge Moscovici que serviram de coordenadas para a formulao da TRS. Em um segundo momento, fao um debate dialogado sobre as relaes raciais no Brasil atravs de autores que tentaram interpretar a realidade de um pas de passado escravista e patriarcal. Como resultado dos dilogos com alunos do ensino mdio, percebi que as representaes sociais desses estudantes esto ancorados a um conjunto de palavras ligadas a ideia de igualdade, mrito, preconceito pelas avessas, medida tapa buraco. Entretanto, alunos favorveis s polticas de cotas utilizaram muito a palavra igualdade no sentido material da existncia (econmico e social). Percebeu-se tambm diferenas significativas no somente de instituio para instituio, como uma diversidade muito grande de concepes dentro de uma mesma instituio de ensino. Exemplo disso foi encontrado no IFES de Cachoeiro de Itapemirim, onde a viso sobre as cotas do primeiro grupo pertencente turma de informtica se aproximou mais das representaes sociais dos alunos da escola particular, enquanto que as concepes do segundo grupo do curso de eletromecnica se conectavam mais com as falas dos alunos de escola pblica.

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A evoluo das concepes alternativas em direo ao conhecimento cientfico um processo longo. Isso porque essas ideias so coerentes, universais, persistentes e consistentes (PINT, et al., 1996). Vrios autores tm destacado as contribuies da utilizao de atividades investigativas para a evoluo conceitual (AZEVEDO, 2006; CARVALHO, 2013; BORGES, 2002). Neste trabalho foi realizado um estudo sobre as contribuies dessas atividades para a evoluo do conceito de velocidade. O estudo foi realizado em novembro de 2013 com alunos do primeiro ano do ensino mdio que j haviam estudado o contedo de cinemtica. A maioria deles demonstrou concepo alternativa, o que mostra que essa forma de conhecimento pode existir mesmo aps a instruo formal. Foram realizadas trs atividades que colocaram os alunos diante de diferentes situaes com o objetivo de promover conflito cognitivo (CARVALHO, 1992). A produo escrita dos alunos foi recolhida e analisada utilizando-se como referencial a anlise de contedo (BARDIN, 1977). As atividades investigativas realizadas mostraram ser uma boa alternativa s aulas tradicionais de laboratrio e demonstraram potencial em promover evoluo das concepes alternativas.

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O presente trabalho teve como objetivo principal investigar concepes que estudantes do terceiro ano do ensino mdio possuem sobre direitos e obrigaes essenciais ao exerccio da cidadania. Para tanto, foi elaborado um questionrio composto de 20 questes fechadas e 9 questes abertas na forma de estudo de caso abordando alguns direitos e obrigaes essenciais ao exerccio pleno da vida civil. O instrumento foi submetido a 136 estudantes, entre 16 e 18 anos, de ambos os sexos, regularmente matriculados no terceiro ano de trs escolas pblicas de Ensino Mdio. Os resultados apontam que, de modo geral, as concepes dos estudantes sobre legislao esto mais prximas das disposies legislativas naqueles direitos que permeiam sua realidade prtica e, vai se distanciando medida que os direitos propostos estavam distantes de sua realidade, de modo que, aparentemente, o conhecimento que os mesmos possuem acerca dos direitos repousam mais no senso comum que no aprendizado escolar. As concluses apontam a necessidade de estratgias pedaggicas para insero de noes de Direito para os estudantes do Ensino Mdio, principalmente transversalmente aos contedos concernentes s disciplinas da rea das Cincias Humanas. Com base nessas concluses, foi elaborada uma proposta com sugestes de diretrizes para implementao da Educao em Direito no contexto das disciplinas de Histria, Geografia, Sociologia e Filosofia, partir de um entrelaamento entre os contedos presentes no Currculo Bsico da Escola Estadual do Esprito Santo e dispositivos legislativos que pudessem dialogar com as temticas, em busca de estabelecer uma proposta mnima que pudesse, sem prejuzo do desenvolvimento dos contedos, servir como instrumento para promoo da Educao em Direito, contribuindo, assim, na formao para a Cidadania.