561 resultados para Échappée belle
Resumo:
L’accouchement et ses conséquences demeurent une des principales causes d’incapacité et de décès pour les femmes dans les pays en développement et comprendre l’utilisation tardive des soins obstétricaux d’urgence au moment d’une complication obstétricale constitue un véritable défi en santé publique. La présente étude qualitative relate l’expérience d’accouchement difficile au Mali, en milieu rural. Dans un contexte de pluralité de systèmes de soins, l’objet de cette étude consiste à déterminer les raisons de l’arrivée tardive des femmes au centre de santé de 1ier ligne, à saisir la compréhension qu’elles ont de l’utilisation des services sanitaires, enfin à reconstruire les processus de prise de décisions de recourir aux soins modernes. Cette étude s’inscrit dans une démarche de type ethnographique. Des entretiens semi dirigés et l’observation des interactions entre les femmes et les professionnels de santé ont constitué le corpus de données. Nous retenons qu’une série de facteurs entrent en jeu pour comprendre le problème de l’utilisation tardive des soins obstétricaux d’urgence. Des contraintes exogènes liées à la distance et l’immédiateté de l’urgence obstétricale c'est-à-dire la mobilisation des ressources et des moyens de transport, accompagnées de contraintes endogènes telles que la subordination des femmes au consentement familial, la perception de la qualité des soins et de la compétence des soignants, influencent systématiquement le choix de recourir aux soins modernes. Le phénomène de gestion collective de la complication obstétricale s’inscrit dans un contexte d’intéractions complexes où l’opinion des femmes est totalement minimisée.
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Estudo do texto teatral O Mambembe, a partir dos contextos em que foi criado, em 1904, e depois reabilitado, para o público e para a crítica, 55 anos depois. A ótica da recepção destaca esta peça do conjunto da obra de Artur Azevedo, deixando entrever, principalmente a partir de uma possível ideologia de um teatro educador dos sentidos, as contradições do texto com o mundo da diversão teatral na entrada do século XX carioca, sua tentativa de certa forma de escapar a sua massificação, apelando ao passado e à promessa de um futuro mais artístico para o teatro. Na primeira parte se discutem as ideias inaugurais para o teatro de formação na modernidade, e como estas são catalisadas no Brasil em torno de um teatro que civiliza pela formação de almas, até a época de Artur Azevedo. Depois de explorar alguns aspectos históricos da época de O Mambembe, expõe-se um pequeno painel e algumas considerações teóricas sobre a indústria e a estrutura do teatro ligeiro da entrada para o século XX.Na segunda parte do trabalho, ligadas às questões teóricas sobre recepção teatral, são discutidas as noções de teatro e cultura de cada época, através de comentários e críticas de jornais. Depois de uma pequena exposição das mudanças ideológicas e culturais que se passaram no intervalo dos 55 anos entre uma montagem e outra, o trabalho termina com uma proposta de metaforologia do texto a partir das informações colhidas e resultados experimentados
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Investiga-se, neste trabalho, a partir de uma análise de gênero, os discursos dos movimentos espírita e anarquista acerca das mulheres, no período de 1889 a 1922, no Rio de Janeiro, especificamente no que se refere a uma possível relação entre eles. No período de análise, ambos os movimentos encontravam-se em constituição no Brasil, lutando por legitimação e reconhecimento social, sendo seus seguidores perseguidos, presos e patologizados por seus discursos questionadores da ordem vigente. Entretanto, mais que seu sucesso ou não na transformação social, o que aqui se propõe é uma investigação acerca das formas pelas quais esses movimentos podem ter se relacionado e seus discursos, especialmente no caso da mulher, podem tê-los aproximado. Ou seja, questionar a oposição religião e política, e inserir uma análise de gênero em campos nos quais essa ferramenta é, ainda, raramente utilizada. Investigar como se apresentavam as questões de gênero nas práticas desses movimentos, tentando resgatar os fios que compõem a trama histórica dos mesmos, procurando entender a legitimação do espiritismo brasileiro no circuito religioso e a desqualificação do anarquismo no circuito dos movimentos políticos. As razões que justificam a escolha do espiritismo e do anarquismo para este trabalho devem-se, sobretudo, a uma singularidade: ambos apresentavam discursos sobre a mulher destoantes dos hegemônicos. Em seus pressupostos, encontra-se uma postura diferenciada em relação à mulher, na qual a ideia da igualdade entre os sexos assume um papel relevante, não seguindo a tendência de atribuir às mulheres um lugar de submissão e silêncio. Espíritas e anarquistas se posicionaram contrários aos discursos que tentavam manter a legitimidade da submissão da mulher ao homem. Contudo, verifica-se que, no Brasil, tanto o espiritismo quanto o anarquismo construíram discursos próprios ao contexto brasileiro, indo ao encontro dos pressupostos hegemônicos naquele período, sobretudo, acerca da mulher e das relações de gênero. Através de uma análise da história dos movimentos espírita e anarquista, notadamente, de sua chegada e difusão no campo social brasileiro, constata-se que a historiografia produziu um discurso que legitimou a exclusão das mulheres desses movimentos naquele momento, produzindo uma trama ainda bastante marcada pelo silenciamento das práticas femininas. A perspectiva teórico-metodológica deste trabalho se insere no campo da historiografia, mais especificamente da nova história: história cultural, história das mulheres e das relações de gênero, com atenção às produções da historiografia contemporânea sobre o período e as implicações de suas análises para as conclusões difundidas sobre a ausência feminina nesses movimentos.
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[Pierre de Provence (français). 18..]
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Collection : French books 1601-1700 ; 103.4
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[Vente (Art). 1765-06-00. Paris]