1000 resultados para zonas costeiras


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Anualmente os incêndios florestais causam prejuízos por territórios por todo o mundo. Nas últimas décadas, estudos sobre o comportamento do fogo e avanços em tecnologias SIG, deram origem a modelos matemáticos de previsão e à sua inserção em sistemas informáticos de simulação de comportamento e propagação de fogo. A utilização destes necessita da caracterização das variáveis que determinam o comportamento do fogo: variáveis topográficas, condições meteorológicas e combustível vegetal. A vegetação assume-se como a única variável que pode ser controlada através de medidas de gestão e a mais estudada por todo o mundo. A sua caracterização é geralmente efetuada através de modelos de combustível, que consiste num conjunto de propriedades quantificáveis utilizadas nos modelos de comportamento do fogo. Através da utilização do simulador FARSITE, foi efetuada a simulação de comportamento de fogo em áreas de ocorrência de incêndios florestais localizadas na região do Alentejo Central, Portugal, recorrendo a diversos conjuntos de modelos de combustível para caracterizar a vegetação. Os resultados evidenciam, no geral, um maior rigor dos modelos de combustível customizados na caracterização da vegetação da área de estudo.

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Tratando-se Portugal um país litoral e insular, os assuntos relacionados com o litoral deveriam constituir uma prioridade nacional. O litoral continental tem sido sujeito a inúmeras pressões naturais e humanas que se têm vindo a intensificar, tornando-se essencial a definição de zonas de risco face às ações do mar para fundamentar medidas que interessam à gestão urbana, ao ordenamento do território e a planos de ação para uma adequada proteção, prevenção e socorro às comunidades costeiras afetadas. Para apoiar a tomada de decisão nas opções estratégicas a adotar para prevenção de riscos é igualmente necessário fazer análises comparadas de custos para diferentes estratégias de adaptação. Este trabalho resultou de um estágio efetuado na Agência Portuguesa do Ambiente e consistiu na elaboração de uma proposta de estratégia de adaptação para os litorais artificializados em risco às ações marítimas, incluindo as estratégias combinadas de defesa, acomodação e relocalização, baseadas na modelação dos processos costeiros e na ocupação humana. A proposta consiste num modelo de identificação e classificação de zonas expostas, vulneráveis e em risco a galgamentos e à erosão costeira à escala nacional através da análise multicritério recorrendo a Sistemas de Informação Geográfica. Foi realizada uma avaliação dos custos associados a diferentes opções de adaptação considerando cenários de risco muito elevado, obtidos no modelo de identificação de zonas em risco. Os resultados dos índices foram apresentados sob a forma de mapas divididos pelas células sedimentares do litoral continental português. Para o caso de estudo que envolveu o Furadouro, aglomerado costeiro muito exposto à ação abrasiva do mar, os custos acumulados das medidas de adaptação ao fim de 50 anos estimam-se ser de 646M€ na estratégia combinada de defesa/proteção+acomodação, 164M€ na acomodação, 112M€ na defesa/proteção e 75M€ na relocalização, sendo que se prevê necessários 20, 40 e 45 anos para os custos de relocalização compensarem em relação aos custos de defesa/proteção+acomodação, defesa/proteção e acomodação, respetivamente. Os resultados evidenciam a utilidade da abordagem efetuada enquanto contributo para a identificação de vulnerabilidades e riscos costeiros e como suporte à tomada de decisão para processos que envolvam gestão urbana e ordenamento do território de espaços expostos à ação abrasiva do mar.

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Restingas são ambientes constituídos de um complexo de comunidades de plantas ocorrendo sobre planícies arenosas costeiras quaternárias de influência marinha. A Amazônia brasileira é o segundo bioma de maior riqueza de Melastomataceae no país, o qual está representado por 47 gêneros e 487 espécies. O presente trabalho objetivou conhecer a diversidade de Melastomataceae nas diferentes formações vegetacionais que compõem a paisagem das restingas no Pará. Foi realizado levantamento de coleções herborizadas nos herbários IAN (Herbário da Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias) e MG (Herbário do Museu Paraense Emílio Goeldi), e coletas nos municípios de Bragança, Maracanã e Marapanim. Apresenta-se o tratamento taxonômico com descrições, ilustrações, dados de distribuição geográfica, chave de identificação para as espécies e comentários sobre particularidades morfológicas. A família está representada por 10 espécies nas restingas do Pará, a conhecer: Acisanthera bivalvis, A. crassipes, Comolia villosa, Miconia alata, Mouriri brachyantera, M. guianensis, Nepsera aquatica, Pterolepis trichotoma, Rhynchanthera serrulata e Tibouchina aspera. Tais espécies ocorrem pricipalmente em Brejos Herbáceos, Campos entre Dunas, Dunas, Campos Arbustivos Abertos e Matas de Restinga. Miconia alata representa um novo registro para o ambiente de restinga no Pará. As restingas dos municípios de Maracanã e Marapanim concentram 80% das espécies estudadas. Através deste trabalho foi possível reconhecer que nenhuma delas pode ser caracterizada como exclusiva, pois todas são encontradas em outros ecossistemas ou formações vegetacionais do país.

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As savanas da região costeira da bacia amazônica estão situadas no complexo contato entre a floresta e a costa atlântica. Nestas formações as Poaceae se destacam como um dos grupos vegetais mais importantes. O presente trabalho objetivou o levantamento da Família Poaceae nas savanas costeiras amazônicas, a elaboração de uma lista de espécies acrescida de ilustrações e chave para a identificação dos táxons confirmados. Foram registradas quatro subfamílias, 58 espécies, distribuídas em 29 gêneros, sendo Axonopus e Paspalum os mais ricos. As amostras encontram-se depositadas nos herbários do Museu Paraense Emílio Goeldi (MG) e do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (HAMAB). As savanas costeiras amazônicas apresentam espécies de Poaceae de ampla distribuição, baixo endemismo e reduzido número de espécies exóticas, com influência florística das savanas das Guianas e do Bioma Cerrado.

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Dissertação de mestrado integrado em Engenharia Civil

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Identificación y caracterización del problema objeto del estudio: La consideración de los recursos naturales en las diferentes regiones bioclimáticas, son factores fundamentales en el diseño de las envolventes de las viviendas para un uso racional de la energía. Estos aspectos tienen una incidencia directa en los presupuestos que deben afrontar los habitantes para solventar los gastos energéticos, en especial en aquellos sectores de menores recursos en la sociedad. Considerando la estructura socio-económica de la población y el déficit habitacional, surge como una de las temáticas más importantes el de la habitabilidad. La mayoría de de las viviendas de interés social en la Provincia de Córdoba no tienen la posibilidad de ser climatizadas con medios convencionales. Por tal razón, el diseño y materialización de las envolventes debiera ajustarse a las condiciones bioambientales de cada zona en particular y a la vez aprovechar los recursos naturales garantizando el confort ambiental con mayor ahorro energético. La Provincia de Córdoba abarca diferentes zonas bioambientales (II a y IIIa) de la República Argentina (Norma IRAM 11603) que presentan microclimas que deben ser determinados para la solución del tema-problema abordado. Es importante relevar la disponibilidad de materiales en cada zona y determinar la aptitud de los mismos, considerando simultáneamente los aspectos económicos de cada alternativa planteada. Hipótesis: La concreción de la investigación del tema-problema planteado permitirá que los requerimientos físicos de las envolventes para cada zona bioambiental de la Provincia de Córdoba sean incorporados en las Normativas y Reglamentaciones vigentes como así también alternativas de envolventes que cumplan con las mismas. Planteo de objetivos: Generales: Mejorar las condiciones de confort bioambiental para viviendas de interés social y disminuir el gasto energético en las viviendas de interés social de la Provincia de Córdoba; Específicos: Plantear alternativas constructivas de envolventes que mejoren los aspectos térmicos, acústicos y lumínicos en las viviendas. Materiales y métodos a utilizar: Se estudiarán los materiales de construcción disponibles en cada zona, como así también aquellos de bajo costo o para reciclar. Las metodologías a utilizar serán variadas y estarán en relación a cada desarrollo en particular: relevamientos teóricos y análisis biliográficos sobre la temática, relevamientos cuantitativos de condiciones de confort ( temperaturas de las envolventes y del aire, niveles de ruido, iluminancias medias de ambientes, velocidad del aire interior) mediante la utilización de instrumental específico, relevamientos cualitativos (encuestas) en los habitantes de viviendas de interés social ubicadas en diferentes zonas bioclimáticas, verificación de alternativas y posible modelización.

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Los ambientes en estudio son relativamente apreciados por sus atributos naturales y estéticos, pero poco conocidos y valorados en cuanto a su rol en el funcionamiento de los ecosistemas a escala de paisaje y respecto al valor económico de la producción primaria y de la secundaria que sustentan. Las condiciones físicas dominantes limitan el uso del suelo a actividades basadas en recursos nativos considerados poco rentables. Debido a ello las zonas inundables, particularmente aquellas poco extensas, inmersas en llanuras predominantemente agrícolas, están expuestas a frecuentes propuestas de desecación sin una apropiada evaluación de su productividad y del costo ecológico y económico de su reemplazo. En tal sentido se considera necesario efectuar estudios que aporten datos concretos para valorar los recursos y servicios que ofrecen. (...) La llanura ondulada del sur de Córdoba comprende miles de hectáreas potencialmente inundables (cañadas y zonas perilacunares) bajo uso ganadero generalizado. Se estima que el dinamismo funcional propio de este tipo de ecosistemas tendría un descriptor de interés en el proceso de la producción primaria y que la dinámica del ritmo productivo de la vegetación mostraría variaciones espacio-temporales en relación a aquellas ya detectadas en el control físico a lo largo del gradiente descripto. En esta etapa se propone medir la periodicidad, tasa y calidad de la producción primaria asociada a dos sectores que difieren en su cota y riesgo de inundación. Objetivos - Analizar la variabilidad regional de zonas bajas inundables. - Estimar la tasa y calidad de la producción primaria de la vegetación nativa.

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En los últimos años, en Argentina la frontera agrícola ha venido expandiéndose, desplazando en muchos casos la ganadería a zonas marginales. Lo anterior, plantea un desafío interesante, ya que la producción en regiones generalmente áridas necesita adaptarse al suelo y al clima, para que la misma resulte eficiente. En la Universidad Católica de Córdoba se ha venido experimentando en una nueva raza ganadera, bajo el nombre "San Ignacio", que presenta buena calidad de carne y adaptación a condiciones adversas. En este proyecto, se pretende evaluar desde el punto de vista económico la producción de este ganado en una región particular de la Argentina, San José del Boquerón, en la provincia de Santiago del Estero,destacando la importancia de las variables genéticas y la aplicación de técnicas de gestión, en un entorno socio-cultural caracterizado por una casi nula aplicación de tecnología a la producción. Como uno de los objetivos fundamentales del proyecto, es contribuir a generar una alternativa para los pequeños productores de la zona, que les pueda brindar sustentabilidad económica y posibilidades para salir de la marginación social.

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El fin del proyecto apunta a analizar situaciones de variación ambiental en zonas actualmente áridas desde una perspectiva diacrónica, a partir de evidencias arqueológicas. Se pretende la consolidación de un fuerte eje metodológico e interdisciplinario enfocado en desarrollar y conjugar líneas metodológicas de los campos de la Arqueobotánica, la Zooarqueología y la Tafonomía que redunden en el conocimiento de las situaciones de fluctuación ambiental y las respuestas de las sociedades humanas. Buscamos estudiar las interacciones entre humanos, plantas y animales en las zonas áridas del país, desde fines del Pleistoceno hasta el presente, desde la perspectiva de la arqueología ambiental. El área geográfica, que incluye gran parte de la Argentina, corresponde a la subregión biogeográfica Andino-Patagónica de los Neotrópicos. Proponemos como hipótesis de trabajo que los cambios ambientales del Holoceno habrían jugado un rol relevante, aunque no determinante, en las variaciones en la relación entre los humanos y su entorno en general de maneras específicas en cada momento y lugar, pero con ciertos elementos estructurales comunes que pueden reconocerse cuando se analizan en la escala espacio-temporal amplia que se propone aquí. La metodología a emplear involucra trabajos de campo y laboratorio. Las técnicas a utilizar son las desarrolladas en los campos de la Zooarqueología y Arqueobotánica, y asimismo nos proponemos generar protocolos innovadores para el trabajo con material arqueológico y colecciones de referencia actuales. Con la realización del proyecto se espera alcanzar metas desde el incremento en el conocimiento empírico y teórico sobre una problemática particular hasta una mayor consolidación del equipo de investigación, la formación de recursos humanos, el afianzamiento de la práctica interdisciplinaria, así como la difusión de resultados por distintos medios y en diferentes ámbitos.

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As espécies de Cubozoa e Scyphozoa costeiras que ocorrem no Brasil são descritas, com base em espécimes de coleções de museus e exemplares recém-coletados. Chaves de identificação e um glossário também são apresentados. As espécies descritas são: Aurelia sp.; Cassiopea xamachana Bigelow, 1892; Chiropsalmus quadrumanus (Müller, 1859); Chrysaora lactea Eschscholtz, 1829; Drymonema dalmatinum Haeckel, 1880; Linuche unguiculata (Swartz, 1788); Lychnorhiza lucerna Haeckel, 1880; Nausithoe aurea Silveira & Morandini, 1997; Phyllorhiza punctata von Lendenfeld, 1884; Stomolophus meleagris Agassiz, 1862; Tamoya haplonema Müller, 1859 e Tripedalia cystophora Conant, 1897.

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Os rotíferos do reservatório de Tapacurá, Pernambuco, Brasil foram estudados quanto à distribuição horizontal nas zonas limnética e litorânea, nos períodos chuvoso (agosto de 2003) e seco (janeiro de 2004). Amostras quali-quantitativas foram obtidas através de coletas em ritmo nictimeral nas distintas zonas do reservatório, com intervalo de seis horas, em duas profundidades. Os parâmetros bióticos riqueza, densidade, diversidade e equitabilidade foram avaliados. Análises de similaridade e variância (ANOVA) também foram utilizadas. Vinte e oito espécies e duas subespécies de Rotifera foram encontradas, das quais cinco espécies são novas ocorrências para Pernambuco. A zona litorânea apresentou maior riqueza que a limnética em ambos ao período sazonais, com nove espécies exclusivas. As diferenças de densidade e equitabilidade entre as zonas do reservatório não foram significativas, ao contrário da diversidade, que apresentou-se mais elevada na zona litorânea no período seco (p<0,01). A análise de similaridade revelou homogeneidade horizontal da comunidade de Rotifera no período chuvoso, caracterizado por menores temperaturas e maior velocidade do vento, e tendência à estratificação horizontal no período seco, caracterizado por temperaturas mais elevadas e menor intensidade dos ventos. A presença de macrófitas propiciou características peculiares na zona litorânea.

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As observações sobre a floração, produção de néctar e abelhas visitantes foram realizadas entre outubro de 1999 e outubro de 2000, em uma população natural de Eriope blanchetii (Benth) Harley (Lamiaceae) distribuída em dunas litorâneas, Salvador (12º56'S, 38º21'W), Bahia. Entre as 15 espécies de abelhas registradas, predominaram aquelas de porte corporal médio e grande. Os polinizadores efetivos são Xylocopa cearensis Ducke, 1910 e Colletes petropolitanus Dalla Torre, 1896, considerando seu tamanho, comportamento e freqüência nas flores. A floração contínua da população de E. blanchetii e o grau de sincronia, duração e intensidade da floração entre os indivíduos estimula o movimento interplanta e o transporte de pólen pelos polinizadores com diferentes demandas energéticas e comportamento generalista. A deposição de pólen ocorre na região ventral do corpo do polinizador na região que contata as anteras e o estigma durante o forrageio, mas apenas C. petropolitanus transportou exclusivamente pólen de E. blanchetii. O pólen, removido principalmente durante a fase masculina é, posteriormente, depositado em flores com estigmas receptivos durante a fase feminina. Entre maio e outubro de 2000, o volume de néctar variou de 0,01 a 0,98 ml sendo maior na fase masculina (U=2972,5; P<0,05); a concentração registrada foi de 22% (n=10 flores). A diferença entre o volume de néctar em flores em relação à sua posição na inflorescência (ANOVA=4.478; P>0.05) e entre aquelas ensacadas e não ensacadas (U=3632; P>0.05) não foi significativa. O padrão de floração, a produção e acessibilidade do néctar tornam as flores de E. blanchetii atrativas aos seus polinizadores potenciais.