736 resultados para venture
Resumo:
Esta tese avalia o impacto dos principais atores recorrentes durante o processo de IPO, em particular, o venture capitalist, o underwriter, e o auditor, sobre as condições de comercialização das ações da empresa, capturado pelo bid-ask spread, a fração de investidores institucionais que investem na empresa, a dispersão de capital, entre outros. Além disso, este estudo também analisa alguns benefícios que os fundos de Venture Capital (VCs) fornecem às empresas que eles investem. Ele investiga o papel dos VCs em dificultar o gerenciamento de resultados em IPOs e quantifica o papel desempenhado por eles no desempenho operacional das empresas após sua oferta inicial de ações. No primeiro capítulo, os resultados indicam que as empresas inflam seus resultados principalmente nos períodos pré-IPO e do IPO. Quando nós controlamos para os quatro períodos diferentes do IPO, observamos que IPOs de empresas investidas por VCs apresentam significativamente menos gerenciamento de resultados no IPO e em períodos seguintes à orfeta inicial das ações, exatamente quando as empresas tendem a inflar mais seus lucros. Este resultado é robusto a diferentes métodos estatísticos e diferentes metodologias usadas para avaliar o gerenciamento de resultados. Além disso, ao dividir a amostra entre IPOs de empresas investidas e não investidas por VCs, observa-se que ambos os grupos apresentam gerenciamento de resultados. Ambas as subamostras apresentam níveis de gerenciamento de resultados de forma mais intensa em diferentes fases ao redor do IPO. Finalmente, observamos também que top underwriters apresentam menores níveis de gerenciamento de resultados na subamostra das empresas investidas por VCs. No segundo capítulo, verificou-se que a escolha do auditor, dos VCs, e underwriter pode indicar escolhas de longo prazo da empresa. Nós apresentamos evidências que as características do underwriter, auditor, e VC têm um impacto sobre as características das empresas e seu desempenho no mercado. Além disso, estes efeitos são persistentes por quase uma década. As empresas que têm um top underwriter e um auditor big-N no momento do IPO têm características de mercado que permanecem ao longo dos próximos 8 anos. Essas características são representadas por um número maior de analistas seguindo a empresa, uma grande dispersão da propriedade através de investidores institucionais, e maior liquidez através um bid-ask spread menor. Elas também são menos propensas a saírem do mercado, bem como mais propensas à emissão de uma orferta secundária. Finalmente, empresas investidas por VCs são positivamente afetadas, quando consideramos todas as medidas de liquidez de mercado, desde a abertura de capital até quase uma década depois. Tais efeitos não são devido ao viés de sobrevivência. Estes resultados não dependem da bolha dot-com, ou seja, os nossos resultados são qualitativamente similares, uma vez que excluímos o período da bolha de 1999-2000. No último capítulo foi evidenciado que empresas investidas por VCs incorrem em um nível mais elevado de saldo em tesouraria do que as empresas não investidas. Este efeito é persistente por pelo menos 8 anos após o IPO. Mostramos também que empresas investidas por VCs estão associadas a um nível menor de alavancagem e cobertura de juros ao longo dos primeiros oito anos após o IPO. Finalmente, não temos evidências estatisticamente significantes entre VCs e a razão dividendo lucro. Estes resultados também são robustos a diversos métodos estatísticos e diferentes metodologias.
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A melhora na situação econômica do Brasil, observada nos últimos anos, resultou em um aumento expressivo no número de IPOs realizados no mercado brasileiro tornando o mecanismo de desinvestimento através do mercado de capitais em uma boa opção para os fundos de Private Equity/Venture Capital, fato que não era visto no período anterior a 2004. No período de janeiro de 2004 a maio de 2007 foi possível notar um fato inédito para o mercado brasileiro, dos 61 IPOs que ocorreram, 26 foram realizados por firmas que tinham um fundo de Private Equity/Venture Capital como acionista. Devido a assimetria de informação, o preço de emissão é tipicamente inferior ao preço de mercado da ação após o IPO, sendo esse “fenômeno” conhecido na literatura como underpricing. Essa dissertação busca examinar o papel de certificação que um fundo de Private Equity/Venture Capital pode exercer nas emissões de ações no Brasil no período de 2004 a maio de 2007, reduzindo assim a assimetria de informação existente, através de uma análise do underpricing dos IPOs de empresas que tem fundos de Private Equity/Venture Capital como acionistas, e de empresas que não tem. Encontramos evidência que sugere que no mercado brasileiro apenas empresas com um bom grau de governança e transparência tem acesso ao Mercado de capitais através de IPOs, tirando, desta forma, a importância do poder de certificação exercido pelos fundos de Private Equity/Venture Capital em reduzir a assimetria de informação existente.
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In this paper, the learning intentions and outcomes for corporate venture capital are questioned. Through qualitative research in the oil and gas sector, we identified a desire to control the direction and pace of innovation as the main driver for this type of investments. A new model and framework for CVC are presented. Contrary to the traditional model of CVC, which features a dyadic relation between corporate investor and venture entrepreneur, our model shows that CVC investments create a more complex conjoint of relations between multiple stakeholders. These relations challenge the neo-Schumpeterian model of competition. Using the grounded theory approach, we created a theoretical framework explaining and predicting outcomes of corporate venture capital other than learning. At firm level, our framework conceptualizes CVC programs as dynamic capabilities, and suggests a competitive advantage for the corporate investor through its ability to faster and better integrate the new technology. At market level, we proposed that CVC investments positively affect the pace of innovation in the market through an increased speed of acceptance of technologies supported by corporate investors.
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The master thesis for the achievement of the academic status master of science in international management (MPGI) will aim to solve the research question of how institutional voids affect the entry decision-making process of foreign venture capital firms coming to Brazil. This is a timely matter since in the past years there has been a sudden eruption of foreign VC involvement in Brazil. Based on the actionable framework by Khanna and Palpeu (2010) we conducted quantitative as well as qualitative research with two sets of interview partners in a two-phase analysis. We interviewed experts from VC firms, foreign VC firms based in Brazil and perspective VC firms that are looking to come to Brazil. We started with the former, derived lessons learned and analyzed how they affect the latter in reaching a decision. As we expected we found that depending on the industry that ventures are in, institutional voids can either pose an opportunity or a threat and hence attract or push away potential VC firms entering Brazil. Opportunities exist especially when exploiting institutional voids, for example through ventures in the marketplace efficiency. Threats are posed by investments in for instance hard infrastructure, where the economic, political and judicial systems as well as corruption and bureaucracy play demanding roles.
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Professor Claudio Vilar Furtado e profissionais convidados falam sobre venture capital e private equity
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Professor Claudio Vilar Furtado e profissionais convidados falam sobre venture capital e private equity
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Professor Claudio Vilar Furtado fala sobre o Centro de Estudos em Private Equity (GVcepe)
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Neste trabalho são estudadas as características do mercado de private equity e venture capital no Brasil, particularmente no que se refere às metodologias de avaliação de investimentos, com o intuito de procurar identificar o método que se ajusta melhor à realidade brasileira para mensuração de ativos sem cotação corrente de mercado, presentes nas carteiras dos Fundos Mútuos de Investimento em Empresas Emergentes e Fundos de Investimento em Participações. Para atingir este objetivo, serão discutidos os principais mercados no exterior, ou seja, Estados Unidos e Europa, bem como as características específicas deste mercado no Brasil, além de apresentar como a Comissão de Valores Mobiliários trata o assunto, uma vez que os ativos aqui tratados não possuem marcação a mercado, como ocorre em outros fundos disciplinados por esta autarquia. Em seguida, são descritas as metodologias a partir das quais serão investigadas as formas como as organizações gestoras abordam os métodos em seus regulamentos e confrontadas as opiniões das organizações mencionadas com as dos investidores. Por fim, busca-se atingir o objetivo proposto utilizando o comportamento do valor das cotas no período de vida dos fundos como indicador do método mais apropriado.
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Includes bibliography
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Some of the factors that help to explain the Israeli success case on promoting high-tech start-ups backed by venture capital funds can be found in the risk-taking culture of the country, the vast technological know-how associated with the huge military development, the high offer of human intellectual capital due to the immigration processes, and finally also the FDI inflows, mainly from the United States. Even though, these factors would not have the same effects in the economy unless the right structures were founded by the public-private sectors partnerships for the high-tech industry development and the adaptation of the investment industry surpasses two of the deepest global financial crisis: the dot-com bubble in the 2000’s and the subprime in 2008
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This Doctoral Dissertation is triggered by an emergent trend: firms are increasingly referring to investments in corporate venture capital (CVC) as means to create new competencies and foster the search for competitive advantage through the use of external resources. CVC is generally defined as the practice by non-financial firms of placing equity investments in entrepreneurial companies. Thus, CVC can be interpreted (i) as a key component of corporate entrepreneurship - acts of organizational creation, renewal, or innovation that occur within or outside an existing organization– and (ii) as a particular form of venture capital (VC) investment where the investor is not a traditional and financial institution, but an established corporation. My Dissertation, thus, simultaneously refers to two streams of research: corporate strategy and venture capital. In particular, I directed my attention to three topics of particular relevance for better understanding the role of CVC. In the first study, I moved from the consideration that competitive environments with rapid technological changes increasingly force established corporations to access knowledge from external sources. Firms, thus, extensively engage in external business development activities through different forms of collaboration with partners. While the underlying process common to these mechanisms is one of knowledge access, they are substantially different. The aim of the first study is to figure out how corporations choose among CVC, alliance, joint venture and acquisition. I addressed this issue adopting a multi-theoretical framework where the resource-based view and real options theory are integrated. While the first study mainly looked into the use of external resources for corporate growth, in the second work, I combined an internal and an external perspective to figure out the relationship between CVC investments (exploiting external resources) and a more traditional strategy to create competitive advantage, that is, corporate diversification (based on internal resources). Adopting an explorative lens, I investigated how these different modes to renew corporate current capabilities interact to each other. More precisely, is CVC complementary or substitute to corporate diversification? Finally, the third study focused on the more general field of VC to investigate (i) how VC firms evaluate the patent portfolios of their potential investee companies and (ii) whether the ability to evaluate technology and intellectual property varies depending on the type of investors, in particular for what concern the distinction between specialized versus generalist VCs and independent versus corporate VCs. This topic is motivated by two observations. First, it is not clear yet which determinants of patent value are primarily considered by VCs in their investment decisions. Second, VCs are not all alike in terms of technological experiences and these differences need to be taken into account.