938 resultados para vacas
Resumo:
Foram utilizadas 30 vacas gestantes da raça Canchim, mantidas em sistema de pastejo rotativo intensivo de capim-marandu, que receberam suplemento alimentar para manutenção de peso corporal durante a estação seca. Para avaliar as recomendações do Agricultural and Food Research Council, quanto ao fornecimento de substrato dietético para o crescimento da microbiota ruminal, os animais foram distribuídos em um delineamento inteiramente ao acaso (três tratamentos x dez repetições), de acordo com os seguintes tratamentos: controle (sem restrição do requerimento microbiano de proteína degradável e energia fermentável); restrição do requerimento microbiano de proteína degradável; e restrição do requerimento microbiano de energia metabolizável fermentável. Os suplementos foram compostos com silagem de milho, milho moído e soja integral, cujas quantidades predeterminadas foram fornecidas aos animais diariamente às 10 h. O período de avaliação teve duração de 192 dias, durante o qual foram efetuadas pesagens dos animais no início/término de cada um dos quatro subperíodos experimentais estabelecidos. A avaliação dos resultados indicou que não houve diferença no desempenho dos animais que receberam os diferentes suplementos com médias de ganho de peso corporal de 0,18; 0,02; e 0,12 kg/cab/dia para os respectivos tratamentos descritos. Concluiu-se que a limitação do crescimento da microbiota ruminal por meio da redução dos aportes de energia fermentável ou proteína degradável não interferiu no desempenho de vacas Canchim durante o período seco.
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Foram utilizadas 19.565 lactações vitalícias de vacas da raça Holandesa para avaliar o impacto dos motivos de descarte sobre a rentabilidade vitalícia de vacas leiteiras, mais especificamente sobre a receita líquida vitalícia (RLV), eficiência vitalícia (EF), receita do leite menos o custo de alimentação (RLMA) e receita líquida por dia de vida produtiva (RLD). A taxa geral de descarte foi igual a 31,39%, valor que pode ser considerado alto e estaria diretamente relacionado com a vida produtiva curta encontrada para estes rebanhos, 25,57 meses. A principal causa de descarte foi problema reprodutivo (21,57%), seguido por injúrias e outras causas (21,17%) e baixa produção (17,20%). Os descartes involuntários foram a grande maioria, representando 75% do total. As diferentes medidas econômicas estudadas sofreram impacto significativo do motivo de descarte, em que as vacas removidas por venda para fins leiteiros foram as mais rentáveis ao produtor.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção e composição do leite de vacas de corte das raças Charolês (C), Nelore (N), mestiças CN filhas de touros C e mestiças NC filhas de touros N, mantidas em pastagem nativa e submetidas a diferentes manejos no pré-desmame: suplementadas com farelo de arroz integral (0,7% do peso vivo) e que desmamaram aos 42 ou 63 dias pós-parto, ou não suplementadas e que desmamaram aos 63 dias. A idade das vacas variou de 3 a 12 anos, sendo agrupadas em quatro classes: primíparas, jovens, adultas e velhas. Os dados foram submetidos à análise de variância, cujo modelo estatístico incluiu os efeitos de manejo, grupo genético e idade da vaca, período e as interações entre esses fatores. Os teores de lactose e gordura não foram influenciados pelos fatores estudados. Houve interação significativa entre idade da vaca e período para a produção de leite e entre manejo e idade da vaca para o teor de proteína. Vacas suplementadas apresentaram maior produção de leite (3,85 contra 3,25 L/dia), teor de extrato seco total - EST (12,18 contra 11,83%) e teor de extrato seco desengordurado - ESD (8,75 contra 8,57%). A produção de leite decresceu com o avanço do período de lactação, sendo a queda mais acentuada nas vacas não suplementadas. Vacas CN produziram mais leite (4,17 L/dia) do que as puras, não diferindo das NC (3,76 L/dia). Vacas N apresentaram produção de leite similar (3,76 L/dia) às C (3,11 L/dia). No entanto, as primeiras apresentaram leite com melhor qualidade, incluindo proteína (3,16 contra 2,86%), EST (12,52 contra 11,46%) e ESD (8,87 contra 8,49%). Vacas adultas apresentaram maior teor de ESD, seguidas das vacas jovens, das primíparas e das velhas, com valores de 8,86; 8,62; 8,62; e 8,54%, respectivamente.
Resumo:
Dados de 39.578 controles leiteiros de 3.766 primeiras lactações de vacas da raça Holandesa, ocorridas de 1994 a 2002, foram analisados com os objetivos de estimar parâmetros genéticos para as produções de leite no dia do controle (PLDC) e para a produção até 305 dias de lactação (P305) e comparar estes dois critérios de seleção. Os componentes de variância foram estimados pelo método da máxima verossimilhança restrita, sob modelo animal univariado ou bivariado. Para as PLDC, os modelos incluíram o efeito aleatório genético aditivo, o efeito fixo de grupo contemporâneo e, como covariáveis, a idade da vaca ao parto (efeitos linear e quadrático) e os dias em lactação (efeito linear). Para a P305, foi utilizado o mesmo modelo, substituindo dias em lactação por duração da lactação. Os grupos de contemporâneos foram formados por ano, mês do controle e rebanho (para as PLDC) e por ano, época do parto e rebanho (para a P305). As herdabilidades estimadas para a P305 foram de 0,27 e 0,25 para as análises univariadas e bivariadas, respectivamente. Para as PLDC, as herdabilidades variaram de 0,11 a 0,31. Para o modelo bivariado (pelo qual avaliaram-se simultaneamente P305 e as PLDC), as herdabilidades para os controles (PLDC) foram menores, variando de 0,08 a 0,25. As maiores estimativas ocorreram para as produções do 4º e 5º controles, correspondendo aos 2º e 3º meses de lactação. As correlações genéticas entre P305 e os controles individuais foram positivas e elevadas, variando de 0,83 a 1,00. Os resultados indicaram que a seleção direta para P305, como tradicionalmente realizada, implicaria maiores ganhos genéticos para a produção de leite (PL) na maioria dos controles quinzenais. Além disso, a seleção direta para as produções parciais poderia proporcionar ganhos correlacionados também para a P305, mas estes ganhos seriam menores que os obtidos via seleção direta.
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Avaliou-se a influência do manejo de aleitamento nos níveis de cortisol, no metabolismo e na produção de leite de vacas leiteiras. Utilizaram-se 18 vacas holandesas e seus bezerros alocados em três tratamentos: T1: as vacas foram separadas dos bezerros 6 horas após o parto, sendo mantidas com suas crias 60 minutos por dia nos três primeiros dias; T2: as vacas foram separadas dos bezerros 6 horas após o parto; T3: as vacas foram mantidas com seus bezerros durante os três primeiros dias de lactação, exceto no momento das ordenhas. Foram coletadas amostras de sangue 168 horas antes do parto, no dia do parto (0 hora) e 24, 48, 72 e 96 horas após o parto para a determinação de glicose, triglicerídeos, proteína total e cortisol. A produção leiteira foi mensurada duas vezes ao dia e a porcentagem de leite residual foi estimada nas duas ordenhas posteriores à desmama. As concentrações de cortisol foram maiores ao parto, contudo, não houve diferença significativa entre os tratamentos. Durante o período experimental, as vacas separadas dos bezerros apresentaram maior produção de leite, porém, após este período, não houve diferença entre os tratamentos. Após a desmama, a porcentagem de leite residual foi maior em T1 e T3, demonstrando que o uso de ordenha mecânica exclusiva após um período de amamentação prejudicou a ejeção do leite, mesmo em vacas especializadas. Os níveis de glicose foram menores em T2 às 72 horas e as concentrações de triglicerídeos foram menores em T3 às 72 e 96 horas. Os manejos estudados não influenciaram os níveis de cortisol e o metabolismo das vacas e nem prejudicaram a produção leiteira após o período colostral.
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Objetivou-se avaliar o efeito de teores crescentes de PB na MS total da dieta (11,5; 13,0; 14,5 e 16,0%) sobre os consumos e a digestibilidade total dos nutrientes e a produção e composição do leite de vacas leiteiras no terço inicial da lactação. O experimento foi constituído de quatro períodos experimentais de 15 dias, sete para adaptação dos animais à dieta e oito para coleta de dados. Foram utilizadas oito vacas, manejadas em cochos individuais, distribuídas em dois quadrados latinos balanceados 4 × 4. Utilizou-se concentrado à base de farelo de algodão e fubá de milho (40%) e, como volumoso, cana-de-açúcar corrigida com 1% de uréia + sulfato de amônio (9:1), na proporção de 60% (% MS). Os consumos médios diários de nutrientes, exceto EE e CNF, diferiram à medida que os teores de PB da dieta aumentaram. Os teores de PB na dieta não afetaram os coeficientes de digestibilidade aparente total dos nutrientes. A produção de leite corrigida ou não para 3,5% de gordura e seus componentes (gordura, PB e lactose), expressa em g/dia, e o nitrogênio uréico no leite (NUL) tiveram efeito linear crescente, enquanto a eficiência de utilização de N sofreu efeito linear negativo dos teores de PB da dieta. A dieta com 16% PB resultou em valores numericamente maiores de consumo e produção do leite e de seus componentes se comparada às dietas com menores teores de PB.
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Este estudo foi conduzido com o objetivo de avaliar a influência da frequência no fornecimento de volumoso e concentrado e/ou da categoria animal sobre o comportamento ingestivo de bovinos. Foram utilizadas 16 novilhas e 16 vacas com idade média inicial de 20 e 66 meses e peso médio inicial de 338 e 432 kg, respectivamente. Os tratamentos foram representados pelas frequências de fornecimento do volumoso e do concentrado: 2 V/C - volumoso e concentrado duas vezes ao dia; 1 V/C - volumoso e concentrado uma vez ao dia; 1 V/2 C - volumoso uma vez ao dia e concentrado duas vezes ao dia; 1 V/3 C - volumoso uma vez ao dia e concentrado três vezes ao dia, ofertadas às categorias vacas e novilhas. A dieta foi composta de 60% de silagem de milho e 40% de concentrado com base na matéria seca (MS). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em arranjo fatorial 4 × 2 (frequências × categorias). Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias, comparadas pelo teste t. A interação frequência de fornecimento e categoria animal foi significativa para as características tempo de ruminação e ócio, eficiência de ruminação da matéria seca e da fibra detergente neutro, número de bolos diário e tempo diário de mastigação. em relação às vacas, as novilhas apresentaram maiores tempos de ócio e mastigação quando receberam a alimentação uma vez ao dia. A frequência de fornecimento da dieta não influenciou o tempo de consumo. As vacas apresentaram maior tempo consumindo alimento e taxa de ingestão em comparação às novilhas (4,38 vs 4,09 horas e 2,91 vs 2,35 kg de MS/hora de consumo, respectivamente). O aumento na frequência da alimentação estimula os animais a maior ingestão de alimento no momento do fornecimento.
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Mediante exames semanais de palpação retal em 72 vacas leiteiras até o 42°dia pós-parto (p.p.) e dosagens de progesterona através do radioimunoensaio (RIE) e do enzimimunoensaio (EIE) até o 72° dia p.p., verificou-se que 9,7% dos animais portavam cistos foliculares, 6,9% tiveram aciclia completa, 6,9% tinham corpo lúteo persistente ou cisto luteínico, 22,2% foram acometidos de endometrite e 6,9% possuíam endometrite associada com cistos foliculares. Os cistos foliculares tiveram lugar, em média, no 29 ± 8,1° dia p.p., ao passo que o primeiro pico de progesterona ocorreu no 56,4 ± 7,8°dia p.p. Casos de cistos luteínicos ou corpo lúteo persistente ocorreram somente após o 42° dia p.p. Manobras obstétricas indevidas por ocasião do parto podem elevar em muito a incidência de endometrite num dado rebanho.
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The purpose of this study was to estimate the repeatability of transferable embryos in Holstein cows and to evaluate the effects of the year, season and order of the superovulation on the number of total structures, transferable embryos, non-transferable embryos and ovules. Four hundred and eighty-six superovulations were used in the analysis. The year of superovulation affected significantly all traits (P<0.01); however, we did not find effects of the season of the year. Superovulation order affected the total structures (P<0.01) and non-transferable embryos (P<0.05). The repeatability of the transferable embryo was 0.28 +/- 0.05. Positive correlations were found among total structures and transferable embryos (0.73) and total structure and ovule (0.51).
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In a machine milking system in which calves were not present, oxytocin concentration (OT), cortisol release (CORT), milk yield and residual milk were evaluated for cows of three genetic groups: 1/2Gir x 1/2Holstein (n=6, genetic group F2), 1/4Gir x 3/4Holstein (n=6, genetic group F3) and Holstein (n=6, genetic group H). Group H had higher milk yield than groups F2 and F3, whereas OT was similar among groups. The increase in OT during milk-ing was greater for H and F3 than for F2. Residual milk for F2 was' higher than for F3 and H. The CORT for F2 was higher than for cows of the other two genetic groups. Cows from F2 and F3 were more stressed than H cows during machine milking, but the Gir x Holstein groups did release suffficient OT to induce an effective milk letdown response.
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The objective of this study was to estimate genetic parameters for body weights at weaning (PD), 12 months old (P12) and adult age (PAD), culling age (TPR, days in herd), number (ND10) and kilograms (QD10) of calves weaned up to ten years of age, total number (NDT) and total kilograms (QDT) of calves weaned during herd life, and kilograms of calves weaned per year in herd (QTPR) of Canchim (5/8 Charolais + 3/8 Zebu) females from one herd. Data consisted of 3,249, 3.111, 1,138, 1,340, 1,362, 1,362, 1,340, 1,340 and 1,340 records of PD, P12, PAD, TPR, ND10, QD10, NDT, QDT and QTPR. respectively. Variance and covariance components were estimated by bivariate analyses between PD, P12 and PAD and other production traits using Bayesian inference. The models included the additive direct, permanent environmental and residual random effects and the fixed effects year and month of birth or calving, calving age and age of the animal, depending on the trait. QD10, QDT and QTPR of each female were obtained by adjusting the weaning weights of calves for year and month of birth, sex and age of cow. Average of heritability estimates were 0.38 (PD), 0.40 (P12), 0.54 (PAD), 0.22 (TPR), 0.22 (ND10), 0.24 (QD10), 0.23 (NDT), 0.23 (QDT) and 0.32 (QTPR), indicating genetic variability to obtain response by selection. Genetic correlations between TPR (-0.02, 0.26 and -0.12), ND10 (0.04, 0.10 and -0.29), QD10 (0.37, 0.39 and -0.13), NDT (-0.03, 0.14 and -0.25), QDT (0.20, 0.33 and -0.16), QTPR (0.21, 0.28 and -0.19) and body weights (PD, P12 and PAD) suggest that selection of females based on weaning and 12-month body weights will not affect productivity. However, it may be decreased by increasing female adult body weight.
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Blood constituents of Nelore, Hosltein and buffalo cows were determined during pregnancy, at the time of calving and at post-partum. It was verified that. 1. The pregnancy and post-partum periods had no influence in the erythrocyte values, but at calving the red blood cell counts and hemoglobin levels of Holstein and buffalo cows were lower than for Nelore cattle; 2. leukocyte counts were similar among groups; 3. total protein levels of Nelore cows were lower than Holstein and buffalo. The albumin levels were rite lowest at rite time of calving compared to late pregnancy; 4. glicose levels were lower ill buffalo cows during pregnancy as compared with Holstein cows. The glicemia of Nelore cows was lower as compared to Holstein cow's irt late pregnancy; 5. urea and creatinine levels were higher in buffalo cows than cattle. The urea and creatinine levels were greater in buffalo cows with maximum values at the post-partum and at the parturition, respectively; 6. bilirrubin levels were higher in bovine than buffalo cows; 7. aspartate aminotransferase activity was greater in buffalo cows and increased at the time of calving; 8. alkaline phosphatase activity was increased during pregnancy and decreased after the time of calving; 9. gammnglutamyltransferase activity,vas the highest for buffalo cows after calving; IO. calcium levels were the highest for Holstein cows at the post-partum and the phosphorus levels were higher in buffalo cows, which had the highest magnesium levels at the parturation.