329 resultados para subclasses de imunoglobulinas
Resumo:
Objetivando determinar o manejo de colostro que permitisse a melhor aquisição de imunidade passiva em cabritos e avaliar possíveis relações entre imunidade, morbidade e desempenho, amostras de sangue foram obtidas de 58 cabritos da raça Saanen antes e 30 horas após a primeira ingestão de colostro. Os cabritos foram distribuídos em cinco grupos experimentais. No Tratamento 1 (T1) o colostro foi ingerido ad libitum durante 24 horas. Nos demais tratamentos o colostro foi fornecido em mamadeira; os cabritos do T2 ingeriram 200mL de colostro após o parto; do T3, ingeriram 400mL de colostro sendo 200mL após o parto e 200mL após 8 horas; do T4, ingeriram também 400mL de colostro, sendo 200mL após o parto, 200mL após 14 horas; e os do T5 ingeriram 600mL de colostro, 200mL após o parto, 200mL as 12 e 200mL as 24 horas. Os valores séricos de gamaglobulinas foram avaliados por eletroforese. O ganho de peso diário foi utilizado para avaliação do desempenho no período de aleitamento. A ocorrência de doenças foi registrada do nascimento até 28 dias. A menor concentração de gamaglobulinas foi encontrada nos animais do Grupo 2 (1,65g/dL) e a maior concentração foi observada no Grupo 3 (2,60g/dL). Foi observado no Grupo 3 mais animais com diarréia, porém não foram encontradas diferenças estatísticas significativas ao nível de 5%. Os diferentes manejos de colostro não estiveram associados com o desempenho dos cabritos até o final do período neonatal.
Resumo:
A resposta imunológica de uma população frente a um agente infeccioso pode variar entre as raças e o manejo dessa população. Dessa maneira, torna-se relevante a pesquisa regional, visando o conhecimento da inter-relação do agente com seu hospedeiro. Partindo desses pressupostos, investigou-se a ocorrência de imunoglobulinas da classe IgG, anti-Babesia bovis e anti-B. bigemina nas raças Nelore (Bos indicus) e Holandesa (Bos taurus), em duas regiões do Estado de São Paulo, distantes a 300 km. Pelo método de ELISA indireto, foram testadas 1.161 amostras de soro de bovinos. As freqüências médias de anticorpos mostraram que ambas as regiões se encontram em situação de estabilidade enzoótica para B. bovis para ambas as raças estudadas, embora haja tendência para área marginal na região de Presidente Prudente para raça Nelore. No referente a B. bigemina ambas as regiões são de estabilidade enzoótica para a raça Holandesa e de instabilidade enzoótica para a raça Nelore. Essa constatação é um alerta sanitário, pois casos agudos da doença ou surtos específicos de B. bigemina na raça Nelore podem ocorrer nessas regiões.
Resumo:
Com o objetivo de investigar alguns aspectos relacionados à transferência de imunidade passiva em bovinos de corte, foram selecionados 90 bezerros aparentemente sadios, 45 da raça Nelore e 45 da raça Limousin, distribuídos em 3 grupos (com 15 bezerros cada) de acordo com o número de parições de suas mães: primeira cria; segunda cria; e terceira ou mais crias. Amostras de sangue foram colhidas de cada bezerro entre 24 e 36 horas de vida e com 15, 30, 60, 90 e 120 dias. Determinaram-se as concentrações de proteína total no soro (PT) e no plasma (PPT), a atividade sérica da gamaglutamiltransferase (GGT), e as concentrações séricas de albumina, alfa, beta e gamaglobulinas por eletroforese em gel de agarose e de IgG estimada por meio do método de turvação pelo sulfato de zinco. Empregou-se a análise de variância bifatorial para as variáveis mensuradas na primeira colheita. O comportamento das variáveis em função da idade foi estudado por meio da análise de variância de medidas repetidas. Correlações foram estabelecidas entre as variáveis. A transferência de imunidade passiva foi bem sucedida nos bezerros de ambas as raças e o número de parições das mães não interferiu no processo. As concentrações mais elevadas de gamaglobulinas ao término do primeiro dia de vida declinaram até valores mínimos aos 60 dias. A partir dessa idade, a elevação conseqüente à produção ativa de anticorpos foi mais precoce nos bezerros taurinos e mais lenta nos zebuínos. A gamaglobulina, ao término do primeiro dia de vida, correlacionou-se com as seguintes variáveis: IgG (r=0,859), PPT (r=0,807), PT (r=0,811) e GGT (r=0,399). O fator etário exerceu efeito sobre todas as variáveis mensuradas. As variações das proteínas séricas obedeceram a um padrão de comportamento fisiológico ao longo dos quatro primeiros meses de vida, de forma geral, não distinto em taurinos e zebuínos.
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O objetivo deste estudo foi determinar a ocorrência de anticorpos anti-Neospora caninum em 260 amostras de soro coletadas de fetos bovinos de julho de 2007 a março de 2008, em abatedouro do município de Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil. Para detecção de anticorpos anti-N. caninum, a técnica de imunofluorescência indireta foi utilizada tanto para a detecção de imunoglobulinas G e M. Amostras com títulos e" 25 foram consideradas positivas. Das 260 amostras testadas, 15% (39/260) foram positivas para anticorpos anti-N. caninum. Destas, em 38 (97,4%) foi detectada a presença de IgG anti-N. caninum e em seis (15,4%) de IgM. Em cinco amostras (12,8%) detectaram-se ambos, IgG e IgM. Os resultados reafirmam a habilidade do N. caninum em determinar infecção fetal. A pesquisa de IgM foi de limitada importância na detecção da infecção via transplacentária em soro fetal bovino.
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O presente estudo avaliou a indução da produção de anticorpos contra Leptospira spp.por dez bacterinas, sendo nove polivalentes e uma monovalente experimental para a sorovariedade Hardjo amostra Norma. A concentração celular foi controlada e utilizou-se adjuvante de emulsão óleo em água. Um ensaio imunoenzimático (ELISA) indireto foi desenvolvido utilizando-se conjugado anti-IgG total para mensurar os níveis de anticorpos da classe IgG conferido pelas bacterinas utilizando três amostras diferentes: Hardjoprajitino, Norma e Hardjo-bovis. Paralelamente foi utilizado também o Teste de Soroaglutinação Microscópica (SAM) para mensurar os níveis de anticorpos contra as mesmas amostras. Encontraram-se títulos variáveis entre as bacterinas de acordo com o teste ELISA. Os títulos no SAM foram de pouca intensidade e de curta duração indicando a necessidade de controle celular para uma posterior padronização destes produtos. Com base nos resultados encontrados no presente estudo, a bacterina monovalente foi a que apresentou melhor desempenho.
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Aspectos relacionados à transferência de imunidade passiva (TIP) foram estudados em 290 cordeiros recém-nascidos, cruzas Texel, manejados extensivamente em contato permanente com as suas mães, e criados em clima tropical. Amostras de sangue foram colhidas dos cordeiros uma única vez entre 24 e 36 horas de vida para obtenção do soro sanguíneo. Foram determinadas a atividade da gama glutamiltransferase e as concentrações de proteínas totais por refratometria e colorimetria, de albumina, alfa, beta e gamaglobulinas por eletroforese e de IgG estimada pela turvação pelo sulfato de zinco. Os cordeiros foram agrupados de acordo com o sexo, o número de partos das ovelhas, o escore de condição corporal (ECC) da ovelha, o número de cordeiros nascidos, o peso e a vitalidade ao nascimento. Os fatores de risco para a ocorrência de falha na transferência de imunidade passiva (FTIP) foram identificados e a sua associação com a mortalidade de cordeiros foi testada. Foram estabelecidas correlações entre as variáveis estudadas. A TIP não foi influenciada pelo sexo, pelo número de partos ou pelo ECC das ovelhas. Houve diferenças entre os cordeiros únicos e gêmeos e entre os que nasceram com peso >3 kg e < 3 kg. A FTIP foi pouco frequente (12,4%), mais provável em gêmeos (p=0,026) e em cordeiros leves (p<0,001) e esteve fortemente associada com a mortalidade dos cordeiros até os 60 dias de vida (p<0,001). A taxa de mortalidade geral foi de 11,3%; e 30,5% dos cordeiros com FTIP morreram, quase todos no primeiro mês de vida. A concentração de proteína total determinada por refratometria se correlacionou (p<0,001) com as concentrações de gamaglobulinas (r=0,816) e de IgG (r=0,810) e o valor crítico < 5,0g/dL para a proteína total pode ser admitido como indicador de FTIP. Sob condições de clima tropical a FTIP pode ser considerada pouco frequente em cordeiros mestiços de corte, entretanto, a vigilância e os cuidados devem ser intensificados no caso do nascimento de cordeiros gêmeos com peso reduzido.
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Neospora caninum é um agente envolvido em perdas reprodutivas em bovinos. O diagnóstico dessa infecção é de grande importância, principalmente para programas de erradicação e controle. Sendo assim, os objetivos deste estudo foram: (1) adaptar uma reação de imunofluorescência indireta (RIFI) para detecção de anticorpos anti-N. caninum no leite, a partir de uma RIFI padronizada para a detecção desses anticorpos no soro sanguíneo, (2) analisar a concordância entre a detecção desses anticorpos pela RIFI no soro sanguíneo e no leite de fêmeas bovinas, (3) avaliar a viabilidade da RIFI para a detecção de anticorpos anti-N. caninum em amostras coletivas de leite. Foram testadas amostras de soro sanguíneo e de leite, coletadas de 112 vacas em lactação, e seis amostras coletivas de leite, correspondentes a cada uma das propriedades avaliadas. Encontrou-se 78% de concordância entre a detecção de anticorpos no soro sanguíneo (com título de anticorpos >50) e no leite, com sensibilidade de 90% e especificidade de 100% para a RIFI nas amostras de leite. Entretanto, para as vacas com títulos de anticorpos >100 no soro sanguíneo, tanto a concordância como os valores de sensibilidade e especificidade da RIFI no leite foram de 100%. Todas as amostras coletivas de leite foram positivas na RIFI. Isso demonstra que, conforme a propriedade pode-se eleger com segurança qual a melhor abordagem diagnóstica a ser adotada em relação à coleta de soro sanguíneo ou de leite para a pesquisa de N. caninum pela RIFI. Além disso, a determinação da presença de anticorpos em amostras coletivas de leite pode servir para diagnóstico e triagem de rebanhos com animais infectados.
Resumo:
Após o nascimento, os cabritos são dependentes das imunoglobulinas colostrais devido às características placentárias que não permitem a passagem de macromoléculas da circulação materna. De acordo com a literatura, os cabritos possuem capacidade absortiva por até quatro dias. Muitos aspectos fisiológicos de outras espécies são aceitos e utilizados para caprinos, mas aqueles relacionados à transferência de imunidade passiva precisam de investigação. Os objetivos do presente estudo foram determinar o período de passagem de macromoléculas da mucosa intestinal para a circulação e a duração da proteção humoral transferida passivamente pela ingestão de colostro bovino e caprino. Sessenta cabritos recém-nascidos foram distribuídos em seis tratamentos: T 0 (n=25), ingestão natural de colostro caprino à vontade; T 1 (n=7), colostro bovino entre o nascimento e duas horas pós-parto; T 2 (n=7), ingestão de colostro bovino entre quatro e seis horas pós-nascimento; T 3 (n=7), leite nas primeiras oito horas e colostro bovino entre 10 e 12 horas pós-parto; T 4 (n=7), ingestão de leite até 18 horas e colostro bovino entre 22 e 24 horas pós-nascimento; T 5 (n=7), leite até 30 horas e ingestão de colostro bovino entre 34 e 36 horas pós-parto. Determinaram-se as concentrações séricas de proteína total (PT), gamaglobulina, imunoglobulina G (IgG) e a atividade sérica de gama glutamiltransferase (GGT). Ao nascimento, todos os neonatos tiveram valores mais baixos das variáveis, com aumento significativo da PT e gamaglobulina, após dois dias, nos grupos T 0, T 1 e T 2; a IgG e GGT aumentaram em todos os grupos. Os tratamentos T 3, T 4 e T 5 foram considerados como indutores de falha de transferência de imunidade passiva. A absorção de macromoléculas pelo trato intestinal dos cabritos ocorreu até 36 horas pós-parto, sendo mais efetiva até 12 horas. Os níveis de anticorpos persistiram até 75 dias após a ingestão de colostro bovino, porém, com concentrações inadequadas.
Resumo:
Para avaliar as proteínas do soro lácteo durante a lactação, o soro obtido a partir de 48 amostras de leite coletadas de 12 vacas da raça Jersey antes da ordenha foi estudado. Os animais foram distribuídos em três grupos: terço inicial (30-120 dias de lactação), terço médio (121-210 dias de lactação) e terço final da lactação (mais de 211 dias de lactação). O proteinograma consistiu da concentração de proteína total do soro lácteo, determinado pelo método de biureto e da eletroforese em gel de poliacrilamida (SDS-PAGE). A diminuição gradual e significativa de algumas frações do soro de leite foi observada durante a lactação, albumina, lactoferrina, imunoglobulinas, β-lactoglobulina e α-lactoalbumina. Os valores de normalidade obtidos para as proteínas do soro do leite de vacas Jersey foram: proteína total do soro de leite 569,0-713,0mg/dL, lactoferrina 36,0-49,0mg/dL, albumina 24,0-34.0mg/dL, cadeia pesada de imunoglobulina 38,0-51,0 mg/dL; cadeia leve de imunoglobulina 59,0-95,0mg/dL, β-lactoglobulina 207,0-256,0mg/dL, α-lactoalbumina 117,0-157,0mg/dL, proteína com 226 KDa 5,80-12.0mg/dL, e proteína com 118 kDa 2,30-6.80mg/dL.
Resumo:
Para comparar dois testes sorológicos na detecção de anticorpos anti-Neospora caninum em soros sanguíneos de búfalas, foram coletados amostras de 288 búfalas entre dois a dez anos de idade. Para identificar a presença de imunoglobulina G anti-N. caninum utilizou-se à reação de imunofluorescência indireta (RIFI), tendo o título 200 como ponto de corte, e o Ensaio Imunoenzimático indireto (ELISA-indireto), considerando-se positiva as amostras que obtiveram razão S/P>0,5. Observaram-se 153 (53,12%) animais soropositivos para N. caninum, através da RIFI, enquanto que 50 (17,36%) animais foram reagentes no ELISA. A ocorrência de anticorpos anti-N. caninum demonstram que o parasito esta circulando entre búfalas criadas no estado do Pará, sendo que ambos os teste de RIFI e ELISA podem ser utilizados para diagnosticar imunoglobulinas contra este agente. No entanto observou-se uma fraca correlação (Kappa=0,36) entre ambos os testes, considerando a RIFI como padrão ouro.
Resumo:
O gênero protozoário Neospora é reconhecido como causador de desordens reprodutivas e abortos em bovinos. Entre os equinos pouco se sabe sobre os efeitos da infecção por estes protozoários. Atualmente é admitido que os efeitos da infecção por Neospora hughesi em equinos possam ocorrer no sistema nervoso central e, os efeitos provocados pela infecção por Neospora caninum recaiam sobre o sistema reprodutor de éguas. O presente trabalho verificou a presença de imunoglobulinas da classe G no soro sanguíneo de uma população de éguas de cria e, em seus respectivos potros antes da ingestão do colostro. Para execução deste trabalho foi empregada técnica de imunofluorescência indireta (RIFI), utilizando como antígeno taquizoítos de Neospora caninum, a diluição inicial dos soros das éguas foi de 1:50 e a diluição do soro dos potros empregada foi de 1:16. Foram assistidos 78 partos e todos os potros tiveram seu soro sanguíneo coletado imediatamente após o nascimento. A pesquisa de anticorpos contra Neospora spp. apontou que 50 (64%) éguas e 32 (41%) potros foram positivos. Das 50 éguas que apresentaram anticorpos contra Neospora spp. 24 geraram potros positivos. Entre as 28 éguas que não reagiram, oito deram a luz a potros positivos. De posse dos resultados encontrados podemos concluir que ocorreu a transmissão vertical de Neospora spp. nos equinos pesquisados.
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Gene vaccines represent a new and promising approach to control infectious diseases, inducing a protective immune response in the appropriate host. Several routes and methods of genetic immunization have been shown to induce antibody production as well as T helper (Th) cell and cytotoxic T lymphocyte activation. However, few studies have compared the nature of the immune responses generated by different gene vaccination delivery systems. In the present study we reviewed some aspects of immunity induced by gene immunization and compared the immune responses produced by intramuscular (im) DNA injection to gene gun-mediated DNA transfer into the skin of BALB/c mice. Using a reporter gene coding for ß-galactosidase, we have demonstrated that im injection raised a predominantly Th1 response with mostly IgG2a anti-ßgal produced, while gene gun immunization induced a mixed Th1/Th2 profile with a balanced production of IgG2a and IgG1 subclasses. Distinct types of immune responses were generated by different methods of gene delivery. These findings have important implications for genetic vaccine design. Firstly, a combination between these two systems may create optimal conditions for the induction of a broad-based immune response. Alternatively, a particular gene vaccine delivery method might be used according to the immune response required for host protection. Here, we describe the characteristics of the immune response induced by gene vaccination and the properties of DNA involved in this process.
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Guanylate cyclases (GC) serve in two different signaling pathways involving cytosolic and membrane enzymes. Membrane GCs are receptors for guanylin and atriopeptin peptides, two families of cGMP-regulating peptides. Three subclasses of guanylin peptides contain one intramolecular disulfide (lymphoguanylin), two disulfides (guanylin and uroguanylin) and three disulfides (E. coli stable toxin, ST). The peptides activate membrane receptor-GCs and regulate intestinal Cl- and HCO3- secretion via cGMP in target enterocytes. Uroguanylin and ST also elicit diuretic and natriuretic responses in the kidney. GC-C is an intestinal receptor-GC for guanylin and uroguanylin, but GC-C may not be involved in renal cGMP pathways. A novel receptor-GC expressed in the opossum kidney (OK-GC) has been identified by molecular cloning. OK-GC cDNAs encode receptor-GCs in renal tubules that are activated by guanylins. Lymphoguanylin is highly expressed in the kidney and heart where it may influence cGMP pathways. Guanylin and uroguanylin are highly expressed in intestinal mucosa to regulate intestinal salt and water transport via paracrine actions on GC-C. Uroguanylin and guanylin are also secreted from intestinal mucosa into plasma where uroguanylin serves as an intestinal natriuretic hormone to influence body Na+ homeostasis by endocrine mechanisms. Thus, guanylin peptides control salt and water transport in the kidney and intestine mediated by cGMP via membrane receptors with intrinsic guanylate cyclase activity.
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In order to obtain intravenous immunoglobulin G (iv IgG) of high quality from F-I+II+III or F-II+III pastes prepared by the Cohn method, we developed a chromatography process using ion exchange gels, Q-Sepharose FF and CM-Sepharose FF, and Sephacryl S-300 gel filtration. Viral inactivation was performed by incubating the preparation with pepsin at pH 4.0 at 35oC for 18 h. The characteristics of 28 batches produced by us were: yield 4.3 ± 0.2 g/l plasma, i.e., a recovery of 39.1 ± 1.8%; IgG subclasses distribution: IgG1 = 58.4%, IgG2 = 34.8%, IgG3 = 4.5% and IgG4 = 2.3%; IgG size distribution was 98.4% monomers, 1.2% dimers and 0.4% polymers and protein aggregates; anticomplement activity was less than 0.5 CH50/mg IgG, and prekallikrein activator activity (PKA) was less than 5 IU/ml. These characteristics satisfied the requirements of the European Pharmacopoea edition, and the regulations of the Brazilian Health Ministry (M.S. Portaria No. 2, 30/10/1998).
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We evaluated the functional activity of Haemophilus influenzae B (Hib) antibodies elicited in a group of infants immunized with the diphtheria-tetanus-pertussis vaccine combined with an Hib vaccine produced totally in Brazil after technological transfer of Hib vaccine production from Glaxo SmithKline, Belgium. Blood samples from immunized infants (N = 985) were collected for the determination of Hib antibodies. Total Ig and IgM and IgG subclasses of antibodies against polyribosyl ribitol phosphate (PRP) were analyzed by ELISA. Almost all vaccinees (97.56%, 961/985) developed a strong anti-PRP IgG antibody response (≥1.0 μg/mL), while an anti-PRP IgM response was observed in 64.24% (634/985) of them (≥0.15 μg/mL). Only 18.88% (186/985) of the infants in the group with high PRP antibody IgG concentrations (≥1.0 μg/mL) developed a high IgM antibody response. Anti-PRP IgG antibody levels were significantly higher than anti-PRP IgM. These results demonstrate the predominance of IgG antibodies over IgM antibodies in response to PRP, with a ratio of 17:1. IgG antibodies were predominantly of the IgG1 subclass. An increase in IgG avidity was also observed during the course of immunization.