898 resultados para status-quo bias
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The crisis in Ukraine has three separate but closely linked causes, which must be understood before any long-term solution is found. The three causes are unstable post-Soviet borders, Ukrainian difficulties in state- and nation- building, and Russia’s frustration with the post-Cold War status quo, believes Dr Alexander Titov, who insists that the search for a new international system is taking shape through this current crisis in Europe
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Practitioners of environmental economics sometimes use repeated trinary choice experiment surveys to estimate the value of environmental policies and programs for use in policy evaluation. These surveys have several advantages over simpler forms of non-market valuation: (1) researchers can estimate the marginal value of attributes of the good or service in question, making the results useful for benefits transfer; and (2) because respondents make several choices and choose from choice sets containing three options, efficiency of the willingness to pay estimate is improved over one-shot, binary choice formats. Despite these benefits, such surveys may have incentive properties which cause the resulting value estimates to be biased. This paper presents a theoretical demonstration that subjects often have an incentive to choose the second-best option in a repeated trinary choice survey. The model shows that due to the nature of factorial choice set design, the second-best option in the choice set will often be the status quo option. The paper reports a set of experiments designed to test these theoretical predictions in an induced-value setting. The experimental results are consistent with the theoretical predictions, demonstrating that repeated trinary choice experiment surveys can generate biased value estimates under a wide range of conditions.
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Cancer clinical trials have been one of the key foundations for significant advances in oncology. However, there is a clear recognition within the academic, care delivery and pharmaceutical/biotech communities that our current model of clinical trial discovery and development is no longer fit for purpose. Delivering transformative cancer care should increasingly be our mantra, rather than maintaining the status quo of, at best, the often miniscule incremental benefits that are observed with many current clinical trials. As we enter the era of precision medicine for personalised cancer care (precision and personalised medicine), it is important that we capture and utilise our greater understanding of the biology of disease to drive innovative approaches in clinical trial design and implementation that can lead to a step change in cancer care delivery. A number of advances have been practice changing (e.g. imatinib mesylate in chronic myeloid leukaemia, Herceptin in erb-B2-positive breast cancer), and increasingly we are seeing the promise of a number of newer approaches, particularly in diseases like lung cancer and melanoma. Targeting immune checkpoints has recently yielded some highly promising results. New algorithms that maximise the effectiveness of clinical trials, through for example a multi-stage, multi-arm type design are increasingly gaining traction. However, our enthusiasm for the undoubted advances that have been achieved are being tempered by a realisation that these new approaches may have significant cost implications. This article will address these competing issues, mainly from a European perspective, highlight the problems and challenges to healthcare systems and suggest potential solutions that will ensure that the cost/value rubicon is addressed in a way that allows stakeholders to work together to deliver optimal cost-effective cancer care, the benefits of which can be transferred directly to our patients.
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Existe um crescente reconhecimento nacional e internacional do papel da Educação Pré-Escolar (EPE) no desenvolvimento e aprendizagem das crianças dos 3 aos 6 anos. As mais recentes orientações curriculares de diversos países para este nível de educação definem linhas de orientação para as aprendizagens das crianças que contemplam uma área das ciências. Em Portugal as Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar (OCEPE) constituem-se como eixo estruturante das práticas didático-pedagógicas dos educadores. Este documento integra várias áreas de conteúdo, sendo a sensibilização às ciências considerada na área de Conhecimento do Mundo. A perspetiva que defende a educação em ciências (EC) desde os primeiros anos de escolaridade tem vindo a consolidar-se, dados os resultados alcançados em diversas investigações que demonstram que esta tem tido um impacte positivo relevante na promoção da literacia científica (LC), bem como no desenvolvimento de atitudes positivas face à ciência e à aprendizagem das ciências. Várias investigações, um pouco por todo o mundo, conferiram uma nova abrangência e profundidade à EC, tendo-se vindo a consolidar a ideia de que as crianças conseguem fazer construções cognitivas, ainda que elementares, acerca de fenómenos e conceitos alegadamente difíceis pela sua abstração e que também são muito competentes em processos de descoberta científica. O conceito de competência tem vindo a conquistar uma relevância cada vez mais acentuada nos contextos educativos, constituindo um pilar central em documentos curriculares de diversos níveis de ensino. Tem-se revelado vital na caracterização da interação dos indivíduos nas suas esferas pessoal, social e profissional. Concomitantemente, o caráter eminentemente científico e tecnológico das sociedades atuais exige cidadãos competentes e cientificamente literados, capazes de interagir com o mundo, sendo essa LC imprescindível para que as sociedades continuem a evoluir. Assumindo-se que a EC se implementa através de atividades práticas, importa conhecer formas específicas de abordar os conceitos e explorar os fenómenos com as crianças, em contexto de EPE. Os educadores devem ter acesso a estratégias didáticas (ED) especialmente concebidas para este nível de escolaridade, que suportem práticas inovadoras neste domínio e promovam a mobilização de competências científicas pelas crianças, contribuindo para a promoção da LC. A presente investigação pretende ser um contributo para a operacionalização da EC em contexto pré-escolar. O percurso de investigação desenvolvido, de natureza qualitativa, incidiu em dois focos estruturais que se consubstanciam nas suas duas grandes finalidades: (1) o desenvolvimento de ED para operacionalizar a EC, e (2) o desenvolvimento do quadro teórico referente à mobilização de competências pelas crianças e relativo ao processo de conceção de ED. Assim, o percurso investigativo suportou-se numa metodologia de Investigação Baseada em Design que integrou 15 fases multicontextuais articuladas entre si, envolvendo especialistas da área educativa e científica em processos cíclicos de design, produção, validação, revisão e avaliação das ED. A avaliação dos processos e produtos desta investigação efetuou-se tendo por base a análise dos dados recolhidos e o seu tratamento através de diversos métodos, técnicas e instrumentos, tendo possibilitado: (1) identificar as limitações das OCEPE nas suas linhas de orientação para a EC; (2) desenvolver um conjunto de ED validadas como instrumentos de inovação curricular e como instrumentos de mobilização e desenvolvimento de competências pelas crianças; (3) definir um Quadro de referência conceptual que permite clarificar as interações das crianças em termos de mobilização de capacidades e atitudes/valores e construção de conhecimento; (4) definir Princípios de conceção de estratégias didáticas que permitem replicar o seu processo de desenvolvimento, e (5) clarificar orientações para uma perspetiva integrada de EC. Assumindo-se como um contributo para impulsionar a educação em ciências em contexto pré-escolar, esta investigação fundamenta a necessidade de nela se investir de forma intencional, sistemática e contextualizada neste nível educativo.
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Freee write manifestos by taking a pencil (or a laptop) to an historical text, usually belonging to the entwined traditions of the avant-garde and political activism. Sometimes, as Tristan Tzara advised, we choose the text according to its length, while other times, such as in this instance, we selected the text according to the conditions of the invitation that triggered the writing of the manifesto. Our manifesto ‘To Hell with Herbert Read’ was written originally as a contribution to a conference held in Manchester that took its title from Herbert Read’s book ‘To Hell with Culture’. ‘To Hell with Culture’ is a book that cuts itself off from the world whereas ‘To Hell with Herbert Read’ relocates Read’s book in a world of cultural, social, economic and political actualities that are part of common experience. Read rejects culture because he thinks it is a useless, wasteful, elitist, puffed-up, decorative supplement to the functional, factual, palpable, purposeful world of things. He is a positivist kind of modernist who presents himself as the opposite, an enemy of the status quo. He is an anarchist of a particularly bourgeois hue: he wants us all to have decent pots and pans, not the inferior ones that are supplied by market forces cheaply. Rather than taking his aim precisely to target the dominant forces of his day - the industrial capitalists and their financiers - he rejects the world and all its inhabitants. He not only despises elitist culture but popular culture too.
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Freee write manifestos by taking a pencil (or a laptop) to an historical text, usually belonging to the entwined traditions of the avant-garde and political activism. Sometimes, as Tristan Tzara advised, we choose the text according to its length, while other times, such as in this instance, we selected the text according to the conditions of the invitation that triggered the writing of the manifesto. Our manifesto ‘To Hell with Herbert Read’ was written originally as a contribution to a conference held in Manchester that took its title from Herbert Read’s book ‘To Hell with Culture’. ‘To Hell with Culture’ is a book that cuts itself off from the world whereas ‘To Hell with Herbert Read’ relocates Read’s book in a world of cultural, social, economic and political actualities that are part of common experience. Read rejects culture because he thinks it is a useless, wasteful, elitist, puffed-up, decorative supplement to the functional, factual, palpable, purposeful world of things. He is a positivist kind of modernist who presents himself as the opposite, an enemy of the status quo. He is an anarchist of a particularly bourgeois hue: he wants us all to have decent pots and pans, not the inferior ones that are supplied by market forces cheaply. Rather than taking his aim precisely to target the dominant forces of his day - the industrial capitalists and their financiers - he rejects the world and all its inhabitants. He not only despises elitist culture but popular culture too.
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Dulisch, Linssen und Reiter (2001) legten ein umfassendes Evaluationskonzept für die FH Bund vor. In den zehn Fachbereichen und im Zentralbereich der FH Bund erfolgt/e eine Diskussion, Modifikation und konkrete Anpassung an die Belange vor Ort. Dieser Prozess wurde in einer Evaluationtagung an der FH Bund im Juni 2003 gebündelt. Die Tagung zeigte, dass alle Fachbereiche und der Zentralbereich Fortschritte machen, wenn auch in unterschiedlichem Tempo. Dieser Band dokumentiert den Status Quo der Evaluation in den Fachbereichen und dem Zentralbereich und folgt damit § 6 Hochschulrahmengesetz (HRG), wonach die Arbeit der Hochschulen bewertet und das Ergebnis der Bewertung veröffentlicht werden soll. Inhaltsübersicht: - Evaluation an Fachhochschulen - Überblick - Empfehlungen des Benchmarking Clubs - Evaluationstagung der FH Bund 2003 - Zentralbereich - Allgemeine und Innere Verwaltung - Arbeitsverwaltung - Auswärtige Angelegenheiten - Bundesgrenzschutz - Bundeswehrverwaltung - Finanzen - Landwirtschaftliche Sozialversicherung - Öffentliche Sicherheit - Gesamtkonzept - Öffentliche Sicherheit - Abteilung Kriminalpolizei - Sozialversicherung - Wetterdienst
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This thesis explores the processes through which scarcity is constructed in informal settlements and how conditions emerging within its limits gives way to particular socio-spatial phenomena and influence the emergence of self-organisation and creative strategies from a non-expert perspective. At the same time, this thesis deconstructs these emerging tactics (reactive and transformative) in a diagrammatic way to generate a critical study of their potential for socio-spatial change that goes beyond the everyday survival. Most people associate scarcity with “not having enough” of something, most usually of a material nature. In contrast, this paper is based on the premise that scarcity is a constructed condition, therefore exploring it beyond its immediate manifestation and illustrating its discursive, distributive and socio-material components. In this line, the research uses Assemblage Theory as both an approach and a tool for analysis. This approach allows the research to depart from everyday narratives of the residents, and gradually evolve into a multi-scalar, non-linear reading of scarcity, by following leads into different realms and unpacking a series of routine events to uncover their connections to wider processes and particular elements affecting the settlement and the city as a whole. For this purpose, the research is based on a qualitative, flexible and multi-sited methodology, using different case studies as testing grounds. Collected data stems from a 11-months ethnographic fieldwork in informal settlements in Ecuador and Kenya, analysing the socio-spatial practices and strategies deployed by the different actors producing the built environment and arising from everyday and latent experiences of scarcity. The thesis examines the multi-scalar nature of these strategies, including self-building and management tactics, the mobilisation of grassroots organisations, the innovative ways of collaborating deployed by different coalitions and the reformulation of urban development policies. As outcomes of the research, the thesis will show illustrative diagrams that allow a better understanding of, firstly, the construction of scarcity in the built environment beyond its immediate manifestation and secondly, the way that emerging tactics a) improve existing conditions of scarcity, b) reinforce the status quo or c) contribute to the worsening of the original condition. Therefore, this thesis aims to offer lessons with both practical and theoretical considerations, by firstly, giving an insight into the complexity and transcalar nature of the construction of scarcity in informal settlements; secondly, by illustrating how acute conditions related to scarcity gives birth to a plethora of particular phenomena shaping the territory, social relationships and processes; and thirdly, by identifying specific characteristics within the informal that might allow for new readings of the city and possibilities for socio-spatial change under conditions of scarcity.
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Sakr challenges the notion that transnational media technologies have forced states in the Arab Middle East to cede ever more control to non-state players since the 1990s. Taking account of a long history of foreign political engineering in Arab countries, she probes the realities of Arab broadcasting privatization, intra-regional harmonization of government communication policies, and external financial support for media freedom and reform, to show how Arab governments were large successfully in harnessing forces implicated in media globalization in a way that entrenched authoritarian elements of the status quo. The findings validate an alternative to globalization theory that places a dual focus on the agency of national ruling elites and the international structures that underpin the power of those elites today, as in the past.
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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Antropologia - Culturas Visuais
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Tornou-se recorrente falar de uma mudança de paradigma da ciência colonial portuguesa ocorrida no início da segunda metade do século XX. Os estudos históricos e sociológicos da ciência, tentando avançar novas perspetivas sobre a relação entre saber e poder, conhecimento do social e políticas estatais, concluíram pela emergência de uma procura das ciências sociais aplicadas. A presente dissertação, centrada no estudo da génese e consolidação de uma organização burocrática do Estado metropolitano – o Gabinete dos Negócios Políticos do Ministério do Ultramar – recoloca a relação entre produção de conhecimento e poder, analisando um momento específico da racionalização do aparelho burocrático estatal. Recorre-se, para isso, a instrumentos conceptuais do institucionalismo histórico e da sociologia organizacional aplicados a uma análise sistemática do fundo integral do Gabinete dos Negócios Políticos à guarda do Arquivo Histórico-Diplomático do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Analisa-se a morfologia e a composição dessa organização na diacronia (1959-1974) e o grau da sua apropriação por uma elite proveniente do campo científico-académico. Uma vez instalado na administração, esse grupo mobiliza as ciências sociais enquanto constittutivas de um ethos administrativo distinto face aos técnicos e contra o que apelidava de “autoritarismo burocrático”. As condições organizacionais do Gabinete e a política de obsturção das elites coloniais ao olhar centralizado da metrópole estiveram na origem de esquemas proto-totalitários de vigilância gizados em Lisboa, que atribuíam um papel subordinante aos indivíduos formados em ciências sociais. Estes planos confundem-se com o impulso desenvolvimentista da década de 1960. Argumenta-se que não é possível interpretar as tomadas de posição de um órgão burocrático do Estado sem atender, por um lado, às pressões morfológicas exercidas pelo campo academico metropolitano, e, por outro, ao processo de modernização económica das populações africanas, que desestabilizava o status quo imperial ao nível local
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É objetivo geral deste trabalho perceber o modo como as empresas gerem as terminologias e as línguas de especialidade em contextos de comunicação multilingues, especialmente quando mediada por tradução. Com base num suporte teórico da Terminologia aplicada à tradução e, sempre que necessário, dado o teor interdisciplinar do tema, em pressupostos da Gestão e da Tradução especializada, desenvolvemos a pesquisa no âmbito de um quadro metodológico descritivo, sustentado em vários métodos qualitativos e quantitativos de recolha primária e secundária de dados. Temos, por pano de fundo, um cenário aparentemente paradoxal. Por um lado, para os clientes (empresas e consumidores), a língua é vista como um ativo e um recurso funcional e de apoio: serve como meio para atingir um objetivo, não é o objetivo em si. Do outro lado, da indústria da língua, a língua é matéria-prima e o bem final, ou seja, é o objetivo, o seu produto final, pelo que a preocupação com a qualidade linguística é muito maior. A investigação foi desenvolvida em dois ciclos de pesquisa. No primeiro, o trabalho centra-se na língua portuguesa, como língua de chegada, no mercado global da tradução especializada da CPLP, do qual apresentamos um contorno possível. No segundo ciclo, descrevemos a forma como as línguas são geridas nas empresas internacionalizadas, com destaque para a prática de tradução empresarial ad hoc – e discutimos o status quo da gestão terminológica na generalidade das empresas. Mais do que apontar falhas, apesar de termos identificado a terminologia como um dos fatores críticos do processo, tentamos perceber a causa do ciclo do satisfatório mantido nas empresas, que os melhores argumentos e estudos dos agentes da indústria da língua, nomeadamente da terminologia, não têm conseguido mudar. Numa abordagem, sempre que possível, abrangente e integradora à questão, tentamos desmistificar a clivagem entre fornecedores e clientes e a ideia tout court de más-práticas das empresas, vendo-as à luz das políticas linguísticas da Comunidade Europeia, mas também das caraterísticas da sociedade global do conhecimento. Aí identificamos algumas oportunidades, que exigem não só o investimento da cultura empresarial, mas também uma atitude mais pró-ativa dos agentes da Terminologia, de forma a agilizar o processo de mudança baseado na educação para a qualidade. Deste modo, pensamos ser mais fácil criar uma “cultura favorável” à gestão de terminologia, e à qualidade da língua de especialidade em geral, baseada na confiança e na competência, com atitudes e comportamentos cooperantes ao nível de todas as partes interessadas.
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This article addresses the work of Mizrahi women artists, i.e., Israeli-Jewish women of Asian or African ethnic origin, using the artist Vered Nissim as a case study. Nissim seeks to affirm the politics of identity and recognition, as well as feminism in order to create a paradigm shift with regards to the local regime of cultural representations in the Israeli art scene. Endeavouring to find ways of undermining the rigid imbalances between different social groups, she calls for a comprehensive reform of the status quo through artistic activism. Nissim employs a style, content, and medium that disrupts the accepted social order, using humour and irony as unique weapons with which she takes liberties with conventional moral, social, and economic values. Placing issues of race, class and gender at the centre of her work, she seeks to undermine and problematize essentialist attitudes, highlighting the political intersections of different identity categories as the critical analysis of intersectionality unfolds.
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O fim da Guerra Fria é um caso inédito de mudança pacífica da estrutura internacional, em que os Estados Unidos e a União Soviética transcendem a divisão bipolar para decidir os termos da paz no quadro das instituições que definem o modelo de ordenamento multilateral, consolidando a sua legitimidade. Nesse contexto, ao contrário dos casos precedentes de reconstrução internacional no fim de uma guerra hegemónica, o novo sistema do post-Guerra Fria, caracterizado pela unipolaridade, pela regionalização e pela homogeneização, forma-se num quadro de continuidade institucional. A ordem política do post-Guerra Fria é um sistema misto em que as tensões entre a hierarquia unipolar e a anarquia multipolar, a integração global e a fragmentação regional e a homogeneidade e a heterogeneidade política, ideológica e cultural condicionam as estratégias das potências. As crises internacionais vão pôr à prova a estabilidade da nova ordem e a sua capacidade para garantir mudanças pacíficas. A primeira década do post-Guerra Fria mostra a preponderância dos Estados Unidos e a sua confiança crescente, patente nas Guerras do Golfo Pérsico e dos Balcãs, bem como na crise dos Estreitos da Formosa. A reacção aos atentados do "11 de Setembro" revela uma tentação imperial da potência unipolar, nomeadamente com a invasão do Iraque, que provoca uma crise profunda da comunidade de segurança ocidental. A vulnerabilidade do centro da ordem internacional é confirmada pela crise constitucional europeia e pela crise financeira global. Essas crises não alteram a estrutura de poder mas aceleram a erosão da ordem multilateral e criam um novo quadro de possibilidades para a evolução internacional, que inclui uma escalada dos conflitos num quadro de multipolaridade regional, uma nova polarização entre as potências democráticas conservadoras e uma coligação revisionista autoritária, bem como a restauração de um concerto entre as principais potências internacionais.
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The thesis assesses the impact of international factors on relations between Greek and Turkish Cypriots during and after the Cold War. Through an analysis of the Cyprus problem it explores both why external actors intervene in communal conflicts and how they influence relations between ethnic groups in plural societies. The analytical framework employed throughout the study draws on contributions of International Relations theorists and students of ethnic conflict. The thesis argues that, as in the global political system, relations between ethnic groups in unranked communal systems are anarchic; that is, actors within the system do not recognize a sovereign political authority. In bipolar communal systems dominated by two relatively equal groups, the struggle for security and power often leads to appeals for assistance from external actors. The framework notes that neighboring states and Great Powers may heed calls for assistance, or intervene without a prior request, if it is in their interest to do so. The convergence of regional and global interests in communal affairs exacerbates ethnic conflicts and precludes the development of effective political institutions. The impact of external intervention in ethnic conflicts has the potential to alter the basis of communal relations. The Cyprus problem is examined both during and after the Cold War in order to gauge how global and regional actors and the structure of their respective systems have affected relations between ethnic groups in Cyprus. The thesis argues that Cyprus's descent into civil war in 1963 was due in part to the entrenchment of external interests in the Republic's constitution. The study also notes that power politics involving the United States, Soviet Union, Greece and Turkey continued to affect the development of communal relations throughout the 1960s, 70s, and, 80s. External intervention culminated in July and August 1974, after a Greek sponsored coup was answered by Turkey's invasion and partition of Cyprus. The forced expulsion of Greek Cypriots from the island's northern territories led to the establishment of ethnically homogeneous zones, thus altering the context of communal relations dramatically. The study also examines the role of the United Nations in Cyprus, noting that its failure to settle the dispute was due in large part to a lack of cooperation from Turkey, and the United States' and Soviet Union's acceptance of the status quo following the 1974 invasion and partition of the island. The thesis argues that the deterioration of Greek-Turkish relations in the post-Cold War era has made a solution to the dispute unlikely for the time being. Barring any dramatic changes in relations between communal and regional antagonists, relations between Greek and Turkish Cypriots will continue to develop along the lines established in July/August 1974. The thesis concludes by affirming the validity of its core hypotheses through a brief survey of recent works touching on international politics and ethnic conflict. Questions requiring further research are noted as are elements of the study that require further refinement.