979 resultados para sickle cell
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Pós-graduação em Genética - IBILCE
Resumo:
O estudo ora apresentado analisa a representação biossocial de pessoas com Anemia Falciforme (AF) no Estado do Pará, agravo entendido como um fenômeno biocultural por envolver aspectos evolutivos, genéticos, ambientais, socioeconômicos e culturais da vivência cotidiana dos indivíduos acometidos pela síndrome. A investigação aborda as sociabilidades de quarenta (40) interlocutores com AF, representando cerca de 10% dos pacientes em tratamento na Fundação Hemopa (Belém), centro de referência em doenças hematológicas do Estado, englobando a sua situação de vulnerabilidade social, suas percepções de Saúde e Doença, os tratamentos complementares (folk medicine), diagnóstico, estigmas, preconceitos, tabus e dificuldades de acesso e acessibilidade aos serviços do SUS com os quais eles convivem rotineiramente. A metodologia compreensiva e a análise de conteúdo revelam as experiências próximas dos sujeitos que diariamente convivem com as instabilidades da enfermidade. A vivência da doença, elaborada através das relações sociais, conversas, percepções e enredamentos familiares e extrafamiliares do grupo em questão, que em seu conjunto organiza sua vida social de modo sui gêneris, foram os principais dados revelados, considerando a dor física e psicológica representada pelo corpo adoecido. O habitus em relação ao estilo de vida dos sujeitos é um recorte que engloba a natureza étnico-racial da AF, ainda entendida como “doença que vem do negro” e que necessita ser desmistificada pelos profissionais de saúde que os assistem no dia-a-dia em ambulatórios de todo o Estado. Concluo sugerindo que a AF é uma doença que está atrelada aos Determinantes Sociais em Saúde, incorporando as diversas suscetibilidades dos interlocutores, que necessitam de maior sensibilidade política e dos setores de atenção básica à saúde para que as pessoas que compartilham as vicissitudes da AF possam ser incluídas socialmente.
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A anemia falciforme está entre as doenças genéticas mais comuns e mais estudadas em todo o mundo. Ela é causada por mutação no gene β, produzindo alteração estrutural na molécula da hemoglobina. As moléculas de HbS, decorrentes da mutação, sofrem processo de polimerização fisiologicamente provocado pela baixa tensão de oxigênio, acidose e desidratação. Com isso, os eritrócitos passam a apresentar a forma de foice, causando vaso-oclusão e outras conseqüências. O objetivo desse estudo foi revisar a importância da hemoglobina fetal na clínica de pacientes portadores de anemia falciforme. O significado clínico da associação da elevação da hemoglobina fetal na anemia falciforme mostra-se favorável em termos hematológicos, pois, nessa interação, as células-F têm baixas concentrações de HbS e, com isso, inibem a polimerização da HbS e a alteração da morfologia dos eritrócitos. O tratamento com hidroxiuréia, em função do aumento na expressão da hemoglobina fetal que este fármaco proporciona, traz aos pacientes falcêmicos uma melhora significativa em sua clínica. Portanto, a hemoglobina fetal consiste no maior inibidor da polimerização da desoxi-HbS e, com isso, evita a falcização do eritrócito, a anemia hemolítica crônica, as crises dolorosas vaso-oclusivas, o infarto e a necrose em diversos órgãos, melhorando a clínica e a expectativa de vida dos pacientes.
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Com o objetivo de investigar a origem da mutação bS na população da região norte do Brasil, foram analisados polimorfismos de DNA no complexo de genes b da hemoglobina em 30 pacientes com anemia falciforme na população de Belém, a capital do Estado do Pará. Sessenta e sete por cento dos cromossomos bS analisados apresentaram o haplótipo Bantu, 30% o haplótipo Benin e 3% o haplótipo Senegal. A origem da mutação bS na população de Belém, estimada de acordo com a distribuição de haplótipos, não está de acordo com a esperada com base em dados históricos sobre o tráfico de escravos para a região norte, os quais indicam uma reduzida contribuição de escravos da região do Benin. Essas diferenças podem ser atribuídas ao tráfico interno de escravos, bem como ao posterior fluxo de populações imigrantes, particularmente de nordestinos. A distribuição de haplótipos em Belém não difere significativamente da observada em outras regiões brasileiras, muito embora os dados históricos sugiram que a maioria dos escravos procedentes da região do Atlântico-Oeste africano, onde predomina o haplótipo Senegal, foi trazida para o norte do Brasil, enquanto que o nordeste (Bahia, Pernambuco e Maranhão) recebeu o maior contingente de escravos oriundos da região centro-oeste africana, onde o haplótipo Benin é o mais comum. Nós sugerimos que as diferenças regionais quanto à procedência dos escravos africanos também foram modificadas pelo tráfico de escravos estabelecido entre as diferentes regiões brasileiras e posteriormente pelos movimentos migratórios.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Preparation and use of phthalimide and/or sulphonamide derivatives with nitric oxide donor properties, having activities in increasing gamma-globin gene expression and anti-inflammatory and analgesic activities, effective in the treatment of hematologic diseases which require reducing the TNF-[alpha] levels and an exogenous source of nitric oxide, such as sickle-cell disease. The functionalized phthalimide derivatives are designed from the prototypes thalidomide and hydroxyurea.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Introduction: The oxidative process plays a fundamental role in the pathophysiology of sickle cell anemia (SCA), and population and environmental characteristics may influence redox balance. The aim of this study was to evaluate lipid peroxidation and antioxidant capacity in Brazilian Hb S carriers undergoing different therapies.MethodsBlood samples from 270 individuals were analyzed (Hb SS, n=68; Hb AS, n=53, and Hb AA, n=149). Hemoglobin genotypes were assessed through cytological, electrophoretic, chromatographic, and molecular methods. Plasma lipid peroxidation and antioxidant capacity were measured by spectrophotometric methods.ResultsPatients with SCA who used iron-chelating drugs combined with hydroxyurea, associated with regular transfusions, showed lower levels of TBARS (P <= 0.05), higher levels of TEAC (P <= 0.01), and lower TBARS/TEAC ratio (R=255.8). The redox profile of Hb AS subjects was not statistically different (P>0.05) from that of Hb AA subjects.ConclusionThe data suggest that oxidative stress is lower in the patients with SCA who received regular blood transfusions associated with the combined use of HU and iron chelators than the group received only HU. The redox system of the Hb AS carriers is compatible with the control group.
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Introduction: This study is about the training of community health agents (CHA) in the municipality of Araraquara SP about the topic of sickle cell disease which this purpose is improving the knowledge and care provided by these professionals. Method: Educational intervention with CHA for training in sickle cell disease and using as indicator qualitative and quantitative, a questionnaire to assessment before and after the intervention process. Results: The process of training increased significantly the knowledge of CHA in sickle cell disease. In the questionnaire before, 30% of participants scored above 40 points, while after 97% achieved grades above 40 points. Moreover, it was possible to assessment the development of skills through the solution of a simulated case. Processes interventionist educational are great validity in the process of Pharmaceutical Care Conclusion: The Health Education for CHA may contribute to the improvement of care and treatment of patients with sickle cell disease through humanized health care
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Sickle cell anemia (SCA) shows a pathophysiology that involves multiple changes in sickle cell erythrocytes, vaso-occlusive episodes, hemolysis, activation of inflammatory mediators, endothelial cell dysfunction, and oxidative stress. These events complicate treatment and culminate in the development of manifestations such as anemia, pain crises and multiorgan dysfunction. The aim of this study was to evaluate, in SCA patients, oxidative stress and antioxidant capacity markers, correlating them to treatment with hydroxyurea (HU), β-globin haplotypes and glutathione S-transferase polymorphisms (GSTT1, GSTM1 and GSTP1), in comparison to a control group (CG). The study groups were composed of 48 individuals without hemoglobinopathies (CG), SCA patients treated with HU [AF (+HU), N = 13] and untreated SCA patients [AF (-HU), N = 15], after informed consent. The groups were analyzed using cytological, electrophoretic, chromatographic and molecular methods and information from medical records. The GSTM1 and GSTT1 polymorphisms were determined by multiplex PCR, while the GSTP1 polymorphism by PCR-RFLP. Biochemical parameters were measured using spectrophotometric methods [TBARS, TEAC and catalase (CAT) and GST activities] and a chromatographic method [glutathione (GSH)]. The fetal Hb (Hb F) levels observed in the SCA (+HU) group (10.9%) confirmed the already well-described pharmacological effect of HU, but the SCA (-HU) group also had high Hb F levels (6.1%), which may have been influenced by genetic factors not targeted in this study. We found a higher frequency of the Bantu haplotype (48.2%), followed by the Benin (32.1%) and also Cameroon haplotypes, rare in our population, and 19.7% of atypical haplotypes. The presence of Bantu haplotype was related to higher lipid peroxidation levels in patients, but also, it conferred a differential response to HU treatment, raising Hb F levels in 52.6% (P = 0.03). The protective effect of Hb F was confirmed, because the increase in their levels resulted in a 41.3% decrease in lipid peroxidation levels (r = -0.74, P = 0.0156). The genotypic frequency of the GST polymorphisms observed was similar to that of other studies in the Brazilian population, and its association with biochemical markers revealed a significant difference only for the GSTP1 polymorphism, where patients with genotype V/V showed higher GSH and TEAC levels (P = 0.04 and P = 0.03, respectively) compared to patients with genotype I/I. The TBARS levels were about five to eight times higher in the SCA (+HU) and SCA (-HU) groups, respectively, compared to controls, and HU produced a 35.2% decrease in lipid peroxidation levels in the SCA (+HU) group (P < 0.0001). Moreover, the SCA (+HU) group showed higher TEAC levels when compared to CG (P = 0.002). We did not find any significant difference in GST activity between the groups studied (P = 0.76), but CAT activity was about 17 and 30% lower in SCA (+HU) and SCA (-HU) groups, respectively (P < 0.00001). Plasma GSH levels were ~2 times higher in SCA patients than in the control group (P = 0.0005) and showed a positive correlation with TBARS levels, confirming its antioxidant function. HU treatment contributed to higher CAT activity and TEAC levels and lower lipid peroxidation, and its pharmacological effect showed a “haplotype-dependent” response. These findings may contribute to elucidating the potential of HU in ameliorating oxidative stress in SCA subjects.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)